Escrito por Adriana
16 de outubro de 2023
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No meio dos bairros de Roma, há um país totalmente independente que transborda história por todos os lados. Para saber o que fazer no Vaticano, você precisa mergulhar de cabeça nos séculos de tradição que fazem o lugar ser o que é.

Mesmo que você não seja religioso, o Vaticano merece estar na sua wishlist de viagens. Para além das igrejas, a cidade-estado tem maravilhas artísticas de importância inestimável e obras arquitetônicas que inspiram até os dias de hoje.

Aproveite uma viagem à Roma ou pegue um voo especialmente para o destino, mas não deixe de conhecer esse pequeno pedaço de terra de 44 km² que é gigante em história. Venha com a gente descobrir tudo sobre o Vaticano, Roma, e garanta as melhores dicas!

Vamos começar com uma dica boa? Aproveite as visitas guiadas pelo Vaticano e pela Capela Sistina para conhecer as histórias seculares da Igreja Católica e da Itália. Evite perder tempo nas filas e reserve o passeio com antecedência.

Vista para a Basílica de São Pedro a partir da movimentada Via della Conciliazione.
A Basílica de São Pedro é um dos principais cartões postais do Vaticano.

O que fazer no Vaticano: melhores passeios e atrações

O menor país do mundo e sede da igreja católica guarda inúmeras belezas atrás de seus portões. Além da importância histórica e religiosa do Vaticano, o Estado foi indiretamente responsável por transformar o mundo das artes com obras icônicas feitas sob encomenda pelos pontífices. Todo esse esplendor pode ser visto de perto em uma visita ao Vaticano.

No nosso guia completo, você irá conferir tudo o que precisa saber para aproveitar o passeio e viver a experiência de visitar o Vaticano em Roma. Você vai conhecer:

  1. Praça de São Pedro;
  2. Basílica de São Pedro;
    2.1. Cúpula da Basílica de São Pedro;
  3. Museus do Vaticano;
    3.1. Museu Pio-Clementino;
    3.2. Museu Gregoriano Etrusco;
    3.3. Museu Gregoriano Egípcio;
    3.4. Pátio da Pinha;
    3.5. Museu Chiaramonti;
    3.6. Braccio Nuovo;
    3.7. Pinacoteca do Vaticano;
    3.8. Galeria dos Candelabros;
  4. Capela Sistina;
  5. Visita ao Papa no Vaticano;
  6. Necrópole Vaticana;
  7. Jardins do Vaticano;
  8. Visita noturna ao Vaticano.

1. Praça de São Pedro

Esqueça tudo o que você imagina sobre praças. A Praça de São Pedro é uma construção arquitetônica impressionante que arranca suspiros dos visitantes. Construída entre os anos de 1656 e 1667, ela abriga até 300 mil pessoas. Rodeada por 244 colunas, 88 pilastras e 140 estátuas de santos e apóstolos, a praça, emoldurada pela Via della Conciliazione, reúne multidões de turistas todos os dias.

Praça de São Pedro vista de cima, com o Obelisco do Vaticano no centro.
Praça de São Pedro e Obelisco do Vaticano.

Além disso, há objetos históricos com importância inestimável expostos ali. No centro da praça, você encontra um obelisco egípcio levado à Roma em 37 d.C por Calígula, terceiro imperador romano. À ele, foram incorporados ao longo dos anos quatro leões de bronze e peças da cruz original de Jesus Cristo, para representar a vitória do cristianismo sob o paganismo.

2. Basílica de São Pedro

A Basílica de São Pedro é considerada um dos lugares mais santos da religião católica. A história conta que a igreja foi construída no local de sepultamento de São Pedro, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo, fundador da Igreja Católica, e o primeiro bispo de Roma. Seguindo a tradição que criou-se a partir daí, todos os Papas estão enterrados dentro da basílica.

Vista para a Basílica de São Pedro a partir da Via della Conciliazione, no Vaticano.
A Basílica de São Pedro ostenta o título de maior igreja do mundo.

Além da importância religiosa, a igreja também se tornou símbolo da arquitetura renascentista. Ela foi projetada por grandes mestres da arte italiana, como Donatello, Michelangelo, Carlo Maderno e Gian Lorenzo Bernini. 

Localizada bem em frente à Praça de São Pedro, a construção é um deleite aos olhos de todos, e dizer que ela impressiona seria pouco para resumir o sentimento que os visitantes experimentam ao entrar na basílica.

2.1. Cúpula da Basílica de São Pedro

Dentro da Basílica de São Pedro, há outra surpresa maravilhosa: a cúpula da basílica. Com mais de 130 metros de altura, ela proporciona uma vista inesquecível de Roma. Para acessar o espaço, os visitantes precisam pagar uma taxa que varia de acordo com a forma de subida escolhida.

Cúpula da Basílica de São Pedro, com várias cúpulas menores nas laterais.
Cúpula da Basílica de São Pedro.

São duas opções: a subida parcial de elevador ou totalmente à pé. No segundo caso, prepare as pernas! São mais de 500 degraus. O valor entre os tipos de subida não varia tanto, mas a espera na fila do elevador pode ser longa, a depender do dia.

Vale ressaltar que o passeio, apesar de maravilhoso, não é fácil. As subidas e descidas são apertadas, muito curvas e íngremes em alguns pontos. 

Também não é possível parar para descansar devido à quantidade de pessoas caminhando logo atrás. Portanto, prepare-se para um caminho difícil e não leve crianças pequenas. Elas não conseguirão subir e não há espaço para carregá-las.

3. Museus do Vaticano

A Cidade do Vaticano guarda um conjunto de museus surpreendente chamado de Museus do Vaticano. Reunidos, eles formam um dos maiores e mais importantes complexos de museus do mundo e abrigam uma coleção de valor inestimável para o universo das artes, arqueologia e história.

Escultura Grupo de Laocoonte, com a representação de três homens e algumas cobras.
A escultura Grupo de Laocoonte é uma das mais famosas dos Museus do Vaticano. Foto: Luis Candela / CC BY-NC 2.0

O acervo tem mais de 70 mil peças, sendo que apenas 20 mil são abertas ao público. Nas exposições, os visitantes vislumbram obras de Leonardo da Vinci, Michelangello, Rafael, Carravagio, entre tantos outros nomes do Renascimento. Além disso, há peças arqueológicas de civilizações extintas e de povos antigos.

São 54 galerias, divididas entre dois andares e subsolo, com peças que variam desde pinturas, esculturas e estátuas, até múmias e sarcófagos.Já deu para perceber que há muito o que conhecer nos museus do Vaticano, não é mesmo? Para não perder a visita às principais obras, vale a pena fazer um tour guiado pelo Vaticano que inclui a visita aos museus. Assim, você pode conhecer a história do país em detalhes e ainda evitar as filas que se formam todos os dias nas portas das principais atrações.

Dica | No último domingo do mês, a entrada dos Museus do Vaticano é gratuita. Aproveite!

A seguir, vamos contar um pouco sobre os principais museus:

3.1. Museu Pio-Clementino

O primeiro museu da lista de o que fazer no Vaticano não poderia deixar de ser um dos mais renomados. Fundado pelos papas Clemente XIV e Pio VI, o Museu Pio-Clementino é dedicado principalmente à escultura antiga e abriga uma vasta coleção de peças da Grécia e Roma antigas.

Exposição da banheira do Imperador Nero, com vários visitantes ao redor, no interior do Museu Pio-Clementino.
Banheira do Imperador Nero, no Museu Pio-Clementino. Foto: Marcello Baschieri / CC BY-NC 2.0

3.2. Museu Gregoriano Etrusco

Esse museu do Vaticano homenageia a civilização etrusca, que antecedeu Roma na península itálica. São centenas de artefatos como cerâmicas, joias, esculturas, urnas funerárias e objetos para rituais que estabelecem um panorama sobre a vida e a cultura do povo etrusco.

Recipiente antigo de cerâmica, em uma vitrine do Museu Gregoriano Etrusco, no Vaticano.
Peça antiga feita com cerâmica e exposta no Museu Gregoriano Etrusco. Foto: Egisto Sani / CC BY-SA 2.0

3.3. Museu Gregoriano Egípcio

Como o nome antecede, o Museu Gregoriano Egípcio expõe relíquias do Antigo Egito. Ele foi fundado após o Museu Gregoriano Etrusco e conta com vários objetos no acervo, incluindo múmias, sarcófagos, papiros, estátuas, amuletos e outros itens funerários e religiosos.

Vitrine com pequenas esculturas e fundo escuro, no Museu Gregoriano Egípcio.
Vitrine com relíquias do Museu Gregoriano Egípcio. Foto: Gary Todd

3.4. Pátio da Pinha

Entre os museus, há o Pátio da Pinha, um dos espaços mais emblemáticos dos Museus do Vaticano. Ao chegar nele, os visitantes passam por um corredor com estátuas e bustos que antecede o maior atrativo do local: uma gigantesca escultura de bronze em formato de pinha.

Escultura de Esfera Dentro da Esfera, no Pátio da Pinha.
Escultura “Sphere Within Sphere”, do escultor italiano Arnaldo Pomodoro. Foto: fdecomite / CC BY 2.0

3.5. Museu Chiaramonti

Se você gosta de estátuas e bustos romanos, não deixe de passar no Museu Chiaramonti. A coleção pertencia à família Chiaramonti, do Papa Pio VII, que, inclusive, criou as leis que até hoje protegem as relíquias italianas. Isso porque, na época de Napoleão, muitas delas foram confiscadas dos museus para os acervos da França.

Corredor dentro do Museu Chiaramonti, com várias esculturas nas laterais e um teto curvado.
Corredor do Museu Chiaramonti decorado com esculturas antigas. Foto: Sergey Sosnovskiy / CC BY-SA 2.0

3.6. Braccio Nuovo

A galeria Braccio Nuovo conta com uma coleção grande de esculturas antigas e artefatos romanos, incluindo estátuas, sarcófagos e relevos. A mais conhecida delas é a estátua do Imperador Augusto, inteiramente talhada em mármore.


Salão interno da Galeria Braccio Nuovo com esculturas nas laterais e alguns visitantes no local.
Esculturas no interior da Braccio Nuovo. Foto: Jori Avlis / CC BY-NC 2.0

3.7. Pinacoteca do Vaticano

Na Pinacoteca do Vaticano, você encontrará obras de arte de vários períodos e estilos artísticos. Dentro da galeria estão expostas peças de nomes importantíssimos, como Rafael, Leonardo da Vinci, Caravaggio, Ticiano, Perugino, entre outros. 

Escultura de Anjo, do artista Gian Lorenzo Bernini, no interior da Pinacoteca do Vaticano.
Escultura de Gian Lorenzo Bernini, na Pinacoteca do Vaticano. Foto: Kent Wang / CC BY-SA 2.0

Uma coisa interessante é que as obras estão dispostas em ordem cronológica para facilitar a compreensão dos visitantes. Bacana, não é?

3.8. Galeria dos Candelabros

Por fim, o último dos Museus do Vaticano, na verdade, se divide em três. A Galeria dos Candelabros possui a Sala dos Candelabros, um espaço repleto de colunas de mármore adornadas por candelabros, o Arrazi, um ambiente com dezenas de tapetes decorados com cenas da vida de Cristo, e a Galeria dos Mapas, com 40 mapas pintados nas paredes pelo cartógrafo Ignazio Danti, no século 16.

Interior da Galeria dos Candelabros, com várias esculturas, pinturas no teto e algumas pessoas.
Visitantes apreciando a riqueza artística da Galeria dos Candelabros. Foto: Mauro / CC BY-NC-SA 2.0

4. Capela Sistina

É difícil encontrar palavras que descrevam a beleza da Capela Sistina. Obras de arte de Sandro Botticelli, Cosimo Rosselli, Domenico Ghirlandaio, Pietro Perugino, Pinturicchio e Luca Signorelli estão por todos os lados enfeitando a capela e transformando-a em um belíssimo museu.

Pinturas de Michelangelo no Teto da Capela Sistina, no Vaticano.
Pinturas de Michelangelo, no teto da Capela Sistina. Foto: Bely Medved / CC BY-SA 2.0

Os artistas produziram duas séries de painéis de afrescos. Uma, representando a vida de Moisés e, a outra, a de Jesus Cristo. O local é um verdadeiro tesouro do Vaticano e tira o fôlego dos visitantes diante da magnitude das pinturas.

Apesar disso, as grandes estrelas da construção são frutos das mãos talentosas de Michellangelo. No centro da abóbada da igreja está a imagem mais conhecida da Capela Sistina: A Criação de Adão, que transformou a história da arte. No altar, há ainda uma retratação do Juízo Final, também feita pelo artista.

Ela pertence ao Palácio Apostólico da Cidade do Vaticano, residência do Papa, e, atualmente, sedia o conclave, a reunião do Colégio dos Cardeais que elege um novo pontífice.

Lá, também são realizadas as coroações papais, como as do Papa João Paulo II, e do Papa Francisco, atual representante supremo da Igreja Católica.

Dica | As filas no Vaticano costumam ser quilométricas, especialmente nos Museus do Vaticano e Capela Sistina. Para conhecer tudo nos mínimos detalhes e ainda evitar o tempo de espera, você pode reservar com antecedência uma Visita Guiada pelo Vaticano.

5. Visita ao Papa no Vaticano

Como diria o ditado, não há como ir a Roma e não ver o Papa. Quem visita o Vaticano espera ver o pontífice, nem que seja de longe. E existem algumas formas de conseguir presenciar uma aparição do líder da igreja católica em exercício. A seguir, vamos te contar as principais:

Papa Francisco acenando para os fiéis, em seu Papamóvel.
Papa Francisco acenando para os fiéis. Foto: Jeffrey Bruno / CC BY-SA 2.0

Audiência Geral Papal

Realizada regularmente às quartas-feiras, na Praça de São Pedro, a Audiência Geral Papal é o momento onde o Papa se dirige aos fiéis de todo o mundo ali reunidos. Para assistir ao momento emocionante, você deve solicitar um ingresso por meio do site oficial dos Museus do Vaticano ou por meio da Nunciatura Apostólica do Brasil.

Missa na Basílica de São Pedro

Em ocasiões especiais, como a quinta-feira Santa, Páscoa ou Natal, por exemplo, o Papa celebra missas na Basílica de São Pedro. Os horários e detalhes sobre a programação são divulgados com antecedência e os fiéis podem se programar para participarem.

Angelus e Benção Papal

Todos os domingos, ao meio dia, o Papa realiza a oração de Angelus e dá a benção papal aos fiéis presentes na Praça de São Pedro. A solenidade acontece quando ele está no Vaticano, fora de viagens oficiais, e não requer ingressos para participar.

Papa Francisco realizando a oração de Angelus em uma janela da Biblioteca do Vaticano, na Praça São Pedro.
Papa realizando a oração de Angelus, na janela da biblioteca do Vaticano. Foto: Bradley Weber / CC BY 2.0

6. Necrópole Vaticana

A Necrópole do Vaticano é um tesouro que ficou, literalmente, enterrado durante séculos. O conjunto de túmulos e mausoléus subterrâneos atualmente fica localizado abaixo da Basílica de São Pedro. No entanto, o espaço foi um cemitério a céu aberto até o século 4, quando foi aterrado para a construção da basílica.

Centenas de anos depois, escavações feitas na década de 1940 revelaram o espaço com diversos túmulos e ossadas. Apesar de parecer um passeio um tanto quanto mórbido, a rede de mausoléus tem uma importância histórica gigantesca e vale a visita. É super bacana!

Túmulo de São Pedro

Na Necrópole do Vaticano também está o Túmulo de São Pedro, monumento importantíssimo para os fiéis católicos e principal atração do local, que atrai visitantes do mundo inteiro. 

Apesar de terem algumas divergências históricas acerca da veracidade do mausoléu do apóstolo, a Igreja Católica e dezenas de arqueólogos e historiadores consideram que São Pedro foi, de fato, enterrado ali.

Como visitar a Necrópole do Vaticano

A atração é uma das mais disputadas do Vaticano, pois as visitas ao subterrâneo são guiadas em grupos de doze pessoas, respeitando o limite de apenas 250 visitantes por dia. Portanto, quando você começar a planejar o roteiro da sua viagem ao país, priorize a reserva do passeio, que deve ser feita pelo site Ufficio Scavi.

Na hora da reserva, indique o número de pessoas, o idioma de preferência para a visita e os dias possíveis. Quanto mais dias você informar, melhor. Quem definirá a data e o horário do passeio será o próprio Vaticano, em um contato via e-mail. Caso você esteja de acordo, poderá pagar a taxa e finalizar o processo.

Vá preparado para um ambiente pouco confortável, mas surpreendente. O interior da necrópole é abafado, úmido e com chão bastante irregular, portanto, vale pontuar que não é um passeio apropriado para pessoas com mobilidade reduzida. Também não é permitida a entrada de menores de 15 anos.

Dica | É proibido entrar com bolsas grandes e mochilas. Há um guarda volumes no local, mas ele é dividido com os visitantes da Basílica de São Pedro e pode ter filas. Também não é permitido filmar ou fotografar, mesmo sem flash.

7. Jardins do Vaticano

Se você quer dar um respiro entre as igrejas e museus, que tal incluir um espaço repleto de belezas naturais e arquitetônicas no roteiro? A área dos Jardins do Vaticano forma uma paisagem de bosques, monumentos medievais, esculturas e arranjos florais, que ocupa grande parte das colinas do Vaticano.

Panorama aéreo dos Jardins do Vaticano, com alguns prédios claros, gramados e árvores.
Vista encantadora para os Jardins do Vaticano. Foto: Erik Törner / CC BY-NC-SA 2.0

Nesse passeio, você poderá conhecer o Jardim Quadrado, a Fonte da Águia, a Gruta de Lourdes, o monumento à tentativa de assassinato do Papa João Paulo II, o edifício da Rádio Vaticano, entre outras atrações rápidas. Ah, só é possível visitar o local na companhia de um guia oficial credenciado.

8. Visita noturna ao Vaticano

O último passeio da nossa lista do que fazer no Vaticano é sazonal. Durante alguns meses do ano, o país abre as portas após o horário comercial para receber visitantes de noite, às sextas-feiras e aos sábados.

Via della Conciliazione à noite, com alguns pedestres e a Basílica de São Pedro no centro.
Via della Conciliazione à noite.

Ao contrário das visitas regulares, durante o período noturno é cobrado ingresso para entrar no Vaticano. Mesmo assim, é uma oportunidade incrível para ver a cidade-estado com outros olhos e apreciar cada detalhe sem as multidões rotineiras.

Visita ao Vaticano: dicas extras 

Agora que você recheou o bloco de notas com as principais atrações do país, que tal conferir as melhores dicas para visitar o Vaticano? Reunimos tudo o que você precisa saber antes de embarcar no voo rumo à Itália.

Melhor época para ir ao Vaticano

A maioria das atrações do Vaticano é fechada, sendo assim, fatores climáticos, como frio e chuva, não atrapalham tanto a viagem. Caso você queira evitar aglomerações, não vá ao país nos períodos de festas cristãs, como Páscoa e Natal.

Como mencionamos acima, o melhor dia para visitar o Vaticano é aos domingos. Ao meio dia, o Papa aparece na janela em frente à Praça de São Pedro para uma Benção Papal. O pontífice reza o Angelus por cerca de 10 minutos para uma multidão de fiéis. Às quartas-feiras também são bons dias por causa da Audiência Geral Papal.


Quanto tempo ficar no Vaticano

Mesmo que tenha vários pontos turísticos para conhecer no Vaticano, um dia é tempo suficiente para vê-los.

De forma geral, as visitas básicas podem ser feitas em até 5 horas e, as mais detalhadas, em um dia inteiro. Caso você queira fazer a visita com mais calma, também pode dividir as atrações em dois dias.

Como chegar e circular no Vaticano

Para chegar ao enclave, os turistas devem ir até Roma e, de lá, partir para o Vaticano. O caminho é curtíssimo, visto que a Cidade do Vaticano sobrepõe geograficamente Roma e pertencia à capital italiana até os anos 1920.

A melhor forma de fazer o trajeto entre os locais é de metrô, através da Linha A de Roma. A parada Ottaviano é a mais próxima à Praça de São Pedro e aos Museus do Vaticano. Você também pode ir de ônibus, bonde (tram) e trem.

Ônibus | Linhas 64 (Termini San Pietro) e 40 (Termini San Pietro), com pontos finais na estação de trem San Pietro e Borgo Sant’Angelo, respectivamente.

Tram – 19 | Liga a periferia da zona nordeste de Roma ao Vaticano e passa por inúmeros bairros da capital. Ponto final na Piazza Risorgimento, a 5 minutos de caminhada da Cidade do Vaticano.

Trem | Algumas linhas de trem passam pela estação San Pietro. Caso você esteja hospedado próximo a Estação Travestere ou no bairro Monteverde, a ida de trem vale a pena.

Hospedagens no Vaticano

Não existem hospedagens dentro do perímetro do Vaticano, onde ficam localizadas as igrejas, museus e a sede da Igreja Católica. As acomodações mais próximas ficam do lado de fora dos portões, nos bairros vizinhos de Roma.

Apesar do acesso à cidade-estado ser bem fácil de todos os lugares da capital italiana, o melhor ponto para se hospedar se o objetivo é conhecer o Vaticano é no bairro Prati

Fizemos uma seleção de hotéis próximos ao Vaticano neste post: Onde ficar em Roma.

Onde comer no Vaticano

Por ser uma área relativamente pequena, o Vaticano não oferece uma variedade tão grande de restaurantes aos visitantes. A maior parte deles fica próximo à Praça de São Pedro e aos Museus do Vaticano, locais de maior movimento. Nessa região, você encontra cafés, lanchonetes e vendedores que oferecem comidas de rua.

Caso você não se importe em andar um pouco mais durante os passeios, você pode ir até Roma e comer em uma trattoria. Os bairros Prati e Borgo são os mais próximos ao Vaticano.

Taxa de turismo

O país não cobra nenhum valor ou solicita ingressos para visitar o Vaticano. Entretanto, como te contamos logo acima, não há nenhum hotel lá dentro e aí que está a pegadinha. Os visitantes precisam se hospedar em Roma, que cobra uma taxa de turismo, além do valor da acomodação. 

O extra é cobrado por, no máximo, 10 dias de hospedagem em um mesmo hotel. Geralmente, crianças de até 10 anos e idosos acima de 65 não pagam a taxa, que é cobrada por pessoa, e não por quarto.

Dress Code

A Cidade do Vaticano é a sede da Igreja Católica e, por esse motivo, há regras de vestimenta que devem ser seguidas durante a visita ao país. A seguir, veja o que você não deve utilizar para o passeio. Lembre-se que os guardas podem barrar a sua entrada caso você esteja em vestes inapropriadas.

  • Mantenha os ombros sempre cobertos;
  • Roupas que exponham os joelhos, como shorts, saias e vestidos não são permitidas (nem homens de bermuda!);
  • Tatuagens ofensivas (com palavrões, pessoas nuas, etc.) ou símbolos religiosos não devem ficar visíveis;
  • Retire bonés ou chapéus ao entrar;
  • Calças e camisetas rasgadas, ou peças transparentes, também não são permitidas.

Guias credenciados

Atenção a esse tópico! Na Itália, a profissão de Guia de Turismo é regulamentada e levada muito a sério. Por esse motivo, algumas atrações do país, como os Jardins do Vaticano, não podem ser acessadas sem a companhia de um guia oficial autorizado.

Idioma e moeda

Assim como nos demais países que fazem parte da União Européia, a moeda vigente no Vaticano é o euro. Para economizar no câmbio, nossa dica é comprar euro aos poucos em uma casa de câmbio confiável no Brasil mesmo.

Com relação ao idioma, a cidade-estado adota dois oficiais: o Italiano e o Latim. O primeiro é utilizado no dia a dia e, o segundo, reservado a ocasiões religiosas especiais.

Seguro viagem

Esse tópico pode causar bastante confusão aos viajantes. Embora o Vaticano em si não seja parte do Tratado de Schengen, que estabelece regras específicas aos turistas que visitam os países signatários, ele fica dentro do território da Itália, que assinou o acordo.

Portanto, quem visita a Cidade do Vaticano precisa ter um seguro viagem que atenda aos critérios do tratado. O principal deles é a cobertura mínima de €30.000 para despesas médicas em caso de doença ou acidente durante a viagem.

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Segurança

O Vaticano oferece muita segurança aos turistas. Por ser um símbolo religioso importantíssimo e casa do maior líder católico, há um esquema especial de proteção dentro dos muros da cidade-estado. Todos os visitantes precisam passar por detectores de metal nos portões antes entrar no país para evitar a entrada de armas e outros itens perigosos.

A maior preocupação por lá são os famosos “pickpockets”, ou, em bom português, batedores de carteiras. Eles são comuns em grandes centros turísticos e agem bem rápido. Então, fique de olho nos seus pertences.

Agora você já sabe tudo o que fazer no Vaticano!

Foram tantas dicas boas que você com certeza está preparado para curtir o Vaticano da melhor forma possível! Agora, é só pegar o voo e embarcar em direção a esse destino incrível.

Aproveite esse guia para escolher o que fazer no Vaticano e preparar todos os detalhes do roteiro. Lembre-se de considerar os pontos mencionados nas dicas extras, eles são muito importantes para uma super viagem.

Quando você voltar da sua trip, não esqueça de vir aqui nos comentários nos contar como foi o passeio. E se você tiver alguma dúvida, estamos por aqui para te ajudar.

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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