Escrito por Adriana
27 de dezembro de 2025
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Não existe viagem pro norte do Japão sem bater aquele questionamento clássico sobre o que fazer em Sapporo, a capital de Hokkaido. A cidade fica a mais de 800 km de Tokyo, no extremo norte, onde o inverno é rigoroso por causa dos ventos gelados vindos da Sibéria. É esse frio todo que garante a neve firme do Sapporo Snow Festival, o evento gigante que vira cartão de visitas.

Mas eu estive em Sapporo na primavera, quando os casacões já tinham ido para o fundo do armário e a cidade começava a ganhar cor de novo. Essa é uma fase deliciosa, porque tudo parece se reacender com a chegada das flores e os dias mais longos.

Vista panorâmica de Sapporo no inverno, com teleférico do Monte Moiwa e a cidade coberta de neve ao fundo.
Bem-vindo a Sapporo! Foto: redlegsfan21 / CC BY-SA 2.0

A graça de Sapporo é como tudo gira em torno de comer bem e sair pra curtir. A cidade é forte na gastronomia, com miso ramen, soup curry e o churrasco jingisukan disputando espaço nas esquinas, e ainda tem a vida noturna animadíssima nos bares de Susukino.

O destino ainda serve como ponto de partida para uma das rotas mais especiais do norte: o Parque Shikotsu-Toya. É nessa direção que você encontra lagos turquesa gigantes, vilarejos com onsen, áreas vulcânicas e mirantes com vistas monumentais.

Então vamos direto ao que interessa: aqui está tudo que você precisa saber para montar um roteiro redondinho, com as melhores atrações, os pontos que realmente valem a visita e minhas opiniões sinceras sobre o que fazer em Sapporo. Bora começar?

  1. Sapporo TV Tower
  2. Odori Park
  3. Excursão ao Parque Shikotsu-Toya
  4. Maruyama Park e Hokkaido Jingu
  5. Monte Moiwa
  6. Susukino
  7. Sapporo Beer Museum
  8. Nijo Market
  9. Hokkaido Shrine Tongu
  10. Antiga Sede do Governo de Hokkaido
Direto ao Ponto: o que fazer em Sapporo

  • No centrinho, senti que tudo se encaixava fácil: a Sapporo TV Tower, o Odori Park, o Nijo Market e a Antiga Sede do Governo são aqueles pontos que já entregam a essência da cidade em poucas horas. Depois, encaixei o Maruyama Park, Hokkaido Jingu e, claro, o Monte Moiwa no fim da tarde, que fecha o dia com um pôr do sol daqueles.
  • A natureza de Hokkaido tem um jeito bruto e lindo ao mesmo tempo, com paisagens montanhosas. No meio desse cenário, fazer uma excursão ao Parque Shikotsu-Toya deixou meu dia mais marcante, com a visita ao vulcão Shōwa-shinzan sendo o melhor exemplo da vida extrema no norte.
  • No JR Inn Sapporo, adorei a praticidade de na estação rapidinho. Já o Hotel WBF Sapporo Chuo funcionou como base certeira perto do Odori Park pra resolver o roteiro inteiro andando por boa parte do centro.
  • O Sapporo Beer Garden e o Soup Curry Garaku viraram meus queridinhos de viagem. Saí dos dois lugares com aquela impressão boa de ter provado comidas que só fazem sentido por aqui.
  • A primavera (fim de abril a maio) encaixa Sapporo direitinho depois de Tokyo, Kyoto e Osaka, porque você pega a segunda fase da estação no norte e ainda curte dias longos e floridos.
  • Acabei achando um custo-benefício muito melhor indo de trem, porque eu já estava usando o Japan Rail Pass na viagem. O Hokkaido Shinkansen saiu de Tokyo voando e fiz a conexão lá em Shin-Hakodate-Hokuto. Foi uma viagem longa, mas com vistas incríveis pela janela, e encaixou certinho no meu roteiro por Sapporo.

O que fazer em Sapporo: guia prático com os lugares que realmente valem a visita

Aqui começa a parte boa, com os lugares que fazem Sapporo valer cada dia do roteiro, desde mirantes e parques até templos, mercados e restaurantes que mostram a cara da cidade. Confira:

1. Sapporo TV Tower

Sabe qual é a cara de Sapporo? A Sapporo TV Tower. Ela está ali desde os anos 50, e com seus 90 metros, já serviu para rádio e TV, mas o que ela faz de melhor hoje é ser o início de qualquer roteiro na cidade.

Sapporo TV Tower no inverno, com neve nas ruas e prédios ao redor.
A Sapporo TV Tower é um dos símbolos mais conhecidos da cidade.

A fila para subir ao mirante da torre pode ser um pouco cansativa, então minha dica de amiga é sempre garantir o ingresso antes. Com o voucher comprado online, você praticamente fura a fila e vai direto para o elevador, o que simplifica muito a vida e te ajudar a economizar um tempo precioso.

Lá dentro, é totalmente o Japão turístico, de lojinhas de souvenirs aos lanches rápidos pra enganar o estômago e uma quantidade inacreditável de máquinas de bichos de pelúcia. Juro, é um batalhão delas! Mas o que realmente vale a pena é a subida. O elevador é rapidinho e te deixa no ponto mais aguardado, o mirante.

Eu dei sorte de pegar o céu limpo, e consegui ver as montanhas lá no fundo da cidade, o que foi o que mais me impressionou. Não consegui avistar o mar no horizonte, apesar de ter lido em alguns lugares que dá sim. 

É claro que, se o tempo estiver fechado, a paisagem perde um pouco o impacto e restam só os prédios, mas isso não diminui a importância da torre como uma parada obrigatória na sua viagem em Sapporo.

2. Odori Park

O Odori Park é uma espécie de rua-parque gigantesca que corta o centro da cidade no meio. Ele começa exatamente onde a Sapporo TV Tower está, o que já garante uma composição bonita para fotos. 

Placa de Sapporo no Odori Park, com canteiros floridos e a Sapporo TV Tower ao fundo.
Canteiros floridos no Odori Park. Foto: t-konno / CC BY-SA 3.0

Em fevereiro, o parque fica lindo com o Sapporo Snow Festival e, sério, o povo é bem criativo com as esculturas de gelo. Algumas são fofas, como os gatinhos e personagens, enquanto outras são impressionantes, que nem um urso gigante caçando um peixe que vi. 

Fato é que a energia do festival esquenta qualquer um: música, luzes, gente feliz, barraquinhas, patinação… é o tipo de festa que deixa você animado sem muito esforço, sabe?

Já quando o assunto é o que fazer em Sapporo na primavera, a certeza é que essa estação dá um show. Havia vários canteiros de flores coloridos espalhados pelo Odori Park, dando um charme a mais.

O verão também é animado, porque tem o YOSAKOI Soran Festival, com danças tradicionais, e depois chega o beer garden, que vira ponto de encontro dos moradores. E aviso que provar a cerveja daqui, a famosa Sapporo Beer, é essencial!

3. Excursão ao Parque Shikotsu-Toya

Logo que cheguei em Hokkaido, decidi fazer a excursão ao Parque Shikotsu-Toya e, sinceramente, essa escolha entrou direto no meu top 3 da viagem. 

Área geotérmica do Parque Shikotsu-Toya, com solo esbranquiçado, vapor saindo do chão e vegetação ao redor.
O Jigokudani, uma das atrações que você verá no passeio.

O passeio ocupa o dia inteiro e leva você de Sapporo até o sul da ilha, rumo ao parque nacional onde ficam algumas das paisagens mais impressionantes da região.

Ali dentro, o cenário muda o tempo todo: primeiro aparecem os lagos gigantes com aquela água azulada típica da região, depois surgem as áreas de atividade vulcânica que lembram como essa parte da ilha nasceu. 

Estas são as atrações na rota do passeio:

  • Lago Shikotsu
  • Jigokudani (Vale do Inferno)
  • Lago Toya
  • Shōwa-shinzan

A alimentação não está inclusa, então você pode levar lanches ou comer nos restaurantes das paradas. Todos esses pontos turísticos têm pelo menos uma opção de lugar pra comer e um banheiro público, então a viagem segue tranquila.

São atrações muito diferentes umas das outras, por isso faz sentido contar cada parada com calma. Vamos passar pela lista e entender o que cada lugar tem de especial. Confira:

3.1 Lago Shikotsu

O caminho ao Lago Shikotsu é uma aventura de duas horas saindo de Sapporo e, quando o lago surge completamente enquadrado pelas montanhas, bate aquele “uau” instantâneo. Difícil imaginar que esse visual inteiro nasceu da cratera de um vulcão adormecido.

Lago Shikotsu próximo a Sapporo, com águas calmas, montanhas verdes e cerca de madeira à beira do caminho.
O Lago Shikotsu.

No vilarejo em si, o cenário muda para uma cidadezinha onde há resorts com os famosos banhos de água termal, os onsen. E mesmo com o vento gelado, me empolguei e aluguei um pedalinho ali na margem, só tomando cuidado pra não parar longe nesse lago gigante rs.

Também na margem, ficam as barraquinhas que vendem bolinhos de batata no palito com um molho doce. Ah, olha que as batatas de Hokkaido não são qualquer coisa — são as batatas do Japão — então foi um privilégio provar esses bolinhos, que estavam uma delícia. Logo atrás, a rua comercial completa o clima de cidade pequena, com lojinhas e cafeterias que salvam quando o tal vento aperta.

E, fechando o circuito, o Centro de Visitantes do Lago Shikotsu foi uma surpresa boa. Tem um mini-museu com animais empalhados, mapas, painéis sobre a formação geológica do lago e até informações do Mount Tarumae, o vulcão ativo ali perto. Alguns textos estão bem traduzidos para o inglês, outros nem tanto, mas no geral dá pra aprender bastante. Saí de lá com a impressão de que o dia tinha começado com o pé direito.


3.2 Jigokudani (Vale do Inferno)

O Jigokudani, que é traduzido como Vale do Inferno, fica ali na região de Noboribetsu e te recebe com uma atmosfera totalmente fora do comum. Estamos falando de um imenso terreno vulcânico com crateras abertas, fumaça subindo do chão e aquele inconfundível cheiro forte de enxofre que é a prova viva da atividade geotérmica. 

Jigokudani, o Vale do Inferno, com trilha de madeira, vapor geotérmico e encostas claras.
O Jigokudani impressiona pela paisagem vulcânica e o vapor constante.

A água borbulhando nas lagoas é algo impressionante, ainda mais quando me dei conta de que é muito provável que essa água que abastece os onsens do vilarejo.

A gente percorre a área por umas passarelas de madeira que passam por rochas brancas e laranjas. Foi surreal ver uma força da natureza tão intensa concentrada em um espaço relativamente pequeno, a prova viva que Hokkaido tem um lado selvagem e bruto, mesmo estando super acessível.

E o que eu achei mais legal é que tem todo um folclore por trás: a lenda conta que o vale é casa dos oni, demônios que causavam o terror na antiguidade, mas que foram forçados pelos deuses a proteger as águas medicinais de Hokkaido. 

Essa história é levada a sério, tanto que é o tema do Jigokudani Demon Fireworks, um festival que celebra justamente essa mitologia local com fogos de artifício.

3.3 Lago Toya

O Lago Toya fica ao lado de uma cidade bem tranquila, ótima para caminhar sem compromisso. O lago é enorme, azulzinho e ainda tem uma ilha no meio, a Nakajima, que só dá mais pontos de beleza pra atração.

Lago Toya visto do alto, em Hokkaido, com ilhas ao centro e píer à beira da água.
Vista do Lago Toya.

Assim como o Shikotsu, o Toya nasceu da caldeira de um vulcão, e isso explica um lago ser tããão grande e ter nascido em um relevo alto.

A região tem passeios de barco e um centrinho com restaurantes, lojinhas e uma orla bem agradável de caminhar. Em um dos prédios, vi um grafite do lago com um dragão e perguntei ao guia se existia alguma lenda ligada a isso. Ele contou sobre o deus-dragão Hoyau, do folclore Ainu, que seria o guardião das águas do Toya, e faz sentido um lago tão diferentão ter essa mística.

Outro ponto legal é o Toyako Visitor Center, dividido entre uma área gratuita e um museu pago. Visitamos as duas: a parte livre tem informações básicas e mapas, enquanto o museu explica a geologia, os animais, as árvores e o Monte Usu, o vulcão ativo ali perto. 

3.4 Shōwa-shinzan

O Shōwa-shinzan é um dos vulcões mais jovens do Japão e está praticamente colado no Lago Toya. Ele surgiu entre 1943 e 1945, depois de uma série de erupções que simplesmente fizeram a terra se levantar até formar uma montanha totalmente nova.

Monte Showa Shinzan, com encosta rochosa, vegetação verde e trilhas ao redor.
O Shōwa-shinzan. Foto: 663highland / CC BY-SA 3.0

A pessoa que acompanhou de perto esse nascimento foi Masao Mimatsu, o então gerente do correio, que registrou o crescimento do vulcão dia após dia. O cara virou uma referência histórica e até ganhou uma estátua na base do teleférico para o mirante.

Na hora de comprar o ingresso do teleférico, só preste atenção porque existe uma opção que inclui o Shōwa-Shinzan Bear Ranch. Eu pulei essa parte, já que os ursos ficam num cercado de concreto pequeno e não apoio esse tipo de atração, mas isso não interfere no passeio principal. O foco real está no vulcão e nas vistas ao redor, então segui direto para o teleférico e comprei o ingresso por fora.

A subida pelo Usuzan Ropeway é rápida, e o mirante lá em cima tem uma estrutura bem gostosa. A cafeteria ocupa um espaço com poltronas e mesas viradas para o lago e para as montanhas, então sentei ali com minha bebida e fiquei só admirando a cidade diante de mim com o lago ao fundo.

Como ainda me sobrou tempo, resolvi encarar a trilha pavimentada até o outro mirante. Depois de subir uma escadaria, cheguei ao ponto onde finalmente se tem uma visão direta do Monte Usu. Era o que eu mais esperava da visita e, sinceramente, valeu muito a pena ter ido até o finalzinho.

4. Maruyama Park e Hokkaido Jingu

Voltando à cidade de Sapporo, uma ótima parada é o Maruyama Park. Chegar lá é muito simples através da linha Tozai no metrô, saindo de Odori, até a Maruyama-Koen Station. A partir dali, é só caminhar alguns minutos até a entrada do parque.

Alameda do Maruyama Park, em Sapporo, cercada por cerejeiras floridas.
Caminhar pelo Maruyama Park na primavera é um programa clássico em Sapporo.

O nome pode lembrar o Maruyama Park de Kyoto, que é gigante e super famoso na época da florada das cerejeiras no Japão. Aqui é parecido, porque o parque de Sapporo também é grandão e entra na lista dos principais lugares do país para ver as cerejeiras em Hokkaido.

Por causa do frio da ilha, a primavera chega só no final de abril e início de maio. Eu peguei essa fase e achei lindo como as árvores ganham tons rosados enquanto as trilhas vão ficando mais movimentadas. Tem barraquinhas de comida espalhadas, famílias fazendo piquenique e um clima de passeio de domingo que deixa qualquer um leve.

Quando comprar algo pra comer, fique de olho nos corvos que chegarem perto. Eles circulam pelo parque o tempo inteiro e tentam roubar comida quando alguém dá bobeira. É pra nossa segurança, mas também não é legal alimentar eles, sem falar que os japoneses vão te olhar torto.

Hokkaido Jingu em Sapporo durante o inverno, com neve no chão e fachada de madeira.
O Hokkaido Jingu fica ainda mais bonito no inverno, coberto de neve.

Além disso, dentro do complexo existe um zoológico, mas não frequento esse tipo de atração com animais, então fui direto ao Hokkaido Jingu, o grande santuário xintoísta do parque. A entrada é livre, e depois dos portões, tem um templo de madeira escura que é o retrato da elegância.

5. Monte Moiwa

A Sapporo TV Tower que me perdoe, mas o Monte Moiwa, sim, que é o mirante número um de Sapporo! Ele fica um pouco longe do centro, mas o transporte até ele é nada demais. Pegue o bonde (o tram local), desça na Ropeway Iriguchi Station e, antes de encarar o teleférico, pode dar uma parada nas cafeterias que ficam no caminho.

Vista noturna de Sapporo a partir do Monte Moiwa, com a cidade iluminada.
Do alto do Monte Moiwa, Sapporo parece não ter fim.

O monte tem 531 metros e a subida, que é paga, acontece em duas etapas. Primeiro vem o teleférico maior, e confesso que adorei ver a cidade ficando pequenininha enquanto subia. No segundo trecho da subida, um bondinho menor te leva ainda mais alto, e aí sim tudo começa a ganhar outra dimensão. 

O pôr do sol é o melhor horário para estar aqui, com a cidade acendendo as luzes e o horizonte colorido. Quando o céu abriu e o horizonte ficou laranja, eu finalmente consegui ver o mar lá longe — finalmente encontrei um lugar onde dá pra ver esse tal mar!

Há outros detalhes bonitinhos aqui no topo. Os casais compram cadeados em formato de coração e prendem nas grades, e existe um sino que atrai felicidade quando tocado. Eu toquei o sino, claro, e saí de lá com a sensação de que o Monte Moiwa tem mesmo uma energia gostosa. É um ótimo jeito de começar a noite antes de ir para Susukino.

6. Susukino

Montanha pra lá, parque pra cá… Sapporo também tem sua dose de vida noturna, e ela atende pelo nome de Susukino. O bairro é um dos maiores distritos de entretenimento do Japão, no mesmo nível de Kabukicho, em Tokyo, com aquela energia que só aparece quando a cidade resolve acordar de noite.

Avenida de Susukino à noite, em Sapporo, com letreiros iluminados e tráfego intenso.
Susukino concentra a vida noturna mais animada de Hokkaido.

A preparação para o agito começa antes de você chegar lá, na Tanukikoji Shopping Street, que é a rua comercial mais antiga da cidade. É ali que eu senti que entrei de vez na área mais animada de Sapporo.

Quando você entra em Susukino, a mistura vem completa: izakayas, motéis, letreiros gigantes, casas de karaokê, restaurantes servindo aquele ramen quentinho e lojas que ficam abertas até altas horas. Lá no topo do shopping NORBESA, a roda-gigante NORIA brilha no céu e funciona como um farol para o bairro.

A região também é forte no comércio, com shoppings como o Pole Town, que se espalha no subterrâneo e liga várias partes do centro. Em época do Sapporo Snow Festival, as comemorações se estendem até aqui e deixam Susukino ainda mais cheia, com esculturas de gelo nas calçadas e um movimento constante de curiosos.

E no meio disso tudo, surge o Toyokawa Inari Sapporo Betsuin, um templo pequenininho que fica encaixado entre os prédios modernos. É quase irônico ver um lugar de tanta calmaria bem no coração do bairro mais aceso da cidade.


7. Sapporo Beer Museum

O Sapporo Beer Museum serve para te explicar por que a centenária cerveja Sapporo virou marca registrada da cidade. Lá dentro tem duas opções: a visita gratuita, focada na parte histórica, e a paga, que termina com uma degustação caprichada.

Sapporo Beer Museum, com prédio histórico de tijolos coberto por heras verdes.
O Sapporo Beer Museum mistura história, arquitetura e cerveja local.

A história da cervejaria é contada com rótulos antigos, máquinas, fotos e um monte de detalhes que mostram como a marca nasceu ali no frio de Hokkaido. Adoro esse tipo de conteúdo, então fui lendo tudo e tomei um tempo pra ver os pôsteres de propagandas antigas.

Na saída, o caminho natural é o Sapporo Beer Garden, o restaurante oficial. Ele funciona como um rodízio de churrasco, com grelhas na mesa para ajustar o ponto da carne do jeito que você curte. Recomendo fazer uma reserva, ok? Eu passei lá de manhã e garanti uma mesa para a tarde, mas tem gente que marca para o dia seguinte sem problema.

8. Nijo Market

O Nijo Market é o mercado de peixe clássico de Sapporo, só que daquele jeito organizado e limpinho que o Japão domina. Nos corredores, você encontra de tudo: caranguejo gigante, salmão em mil formas e peixes enormes, todos brilhando sob o gelo.

O mais legal é que os restaurantes ficam literalmente grudados nas bancas, então você vê o produto fresco em uma vitrine e, em pouquíssimos passos, ele já está na sua tigela de donburi

Os pratos são servidos com uma generosidade de frutos do mar, vegetais e ovas super frescas, e estava tão saboroso que fiquei com aquele desejo de repetir imediatamente! E digo mais: se quer uma aula prática sobre o que comer em Sapporo, é só vir aqui.

9. Hokkaido Shrine Tongu

O Hokkaido Shrine Tongu fica no centro de Sapporo e lembra uma versão menor do Hokkaido Jingu, o que faz sentido, já que foi construído em 1871 para ser um templo auxiliar. É um santuário simples, discreto e super querido pelo pessoal da cidade.

Hokkaido Shrine Tongu em Sapporo, com estrutura de madeira e omikuji amarrados em suporte.
Detalhes do Hokkaido Shrine Tongu, um santuário discreto em Sapporo. Foto: Dariusz Jemielniak (“Pundit”) / CC BY-SA 4.0

Como ele é muito ativo, ir andando devagar e em silêncio é o ideal. Quando cheguei, tinha gente orando, e isso muda a nossa postura na hora. Você acaba entrando no ritmo, sabe? É algo que todos esses templos religiosos têm em comum.

O Tongu é conhecido por atrair sorte no amor e um parto saudável, e é por isso que os visitantes fazem carinho nas estátuas dos cães guardiões logo na entrada. É um gesto muito fofo, e te deixa com uma sensação boa depois da visita.

10. Antiga Sede do Governo de Hokkaido

A Antiga Sede do Governo de Hokkaido é conhecida por vários nomes — Former Hokkaido Government Office Building, Akarenga, o “prédio de tijolos vermelhos” — mas, no fim, é aquela construção inesperada no centro de Sapporo. 

Antiga Sede do Governo de Hokkaido em Sapporo, com fachada de tijolos vermelhos e jardim frontal.
A Antiga Sede do Governo de Hokkaido.

Ela foi erguida no fim do século 19 e tem uma fortíssima influência americana, já que o governo japonês convidou especialistas dos EUA para ajudar no planejamento urbano e agrícola da então nova Hokkaido.

Lá dentro, o museu faz um relato da colonização japonesa e americana de Hokkaido com documentos, mapas da época, fotos e salas mantidas como eram antes. É uma imersão rápida, mas muito informativa, para a gente entender como essa área se transformou em parte fundamental da identidade do norte do Japão.

Mesmo que você não entre, só o prédio em si justifica a vinda. A fachada de tijolos vermelhos fica linda nas fotos, e o jardim fica lindo em qualquer época.

Turismo em Sapporo

A gente só entende a verdadeira graça de Sapporo quando consegue encaixar no mesmo roteiro o verde dos parques, a paz dos templos, o agito dos mercados, as vistas dos mirantes, a energia da noite e, claro, aquela gastronomia que não sai da memória. 

Depois de percorrer a cidade de ponta a ponta, organizei aqui o que é essencial para o seu planejamento. Confira dicas que vão deixar a sua viagem completa:

Onde ficar em Sapporo

O centro de Sapporo é a melhor região pra se hospedar, simples assim. É onde tudo acontece, onde o metrô se conecta com as principais linhas e onde você resolve boa parte do roteiro caminhando do parque ao restaurante, do museu ao mercado.

O JR Inn Sapporo fica praticamente grudado na Sapporo Station, o que é uma grande vantagem pra quem chega de trem. O hotel é moderno, organizado e tem café da manhã incluso na diária. Você sai do lobby e já cai no coração da cidade, com shoppings, cafeterias e várias linhas de metrô a poucos passos.

Um pouco mais ao sul, perto do Odori Park, está o Hotel WBF Sapporo Chuo, perfeito pra iniciar o passeio andando. Os quartos são menores, algo comum no Japão, mas as camas são confortáveis e há drinks grátis no lobby.

Os dois hotéis são escolhas certeiras para se acomodar em Sapporo, cada um com um estilo próprio, mas igualmente práticos e bem posicionados.

Onde comer em Sapporo

A gastronomia da região de Hokkaido foi criada através de uma agricultura forte, laticínios excelentes e ingredientes que fazem qualquer receita parecer mais reconfortante. É de Sapporo que vêm o famoso miso ramen, o soup curry, o churrasco jingisukan (ou “Genghis Khan Barbecue”), além dos sorvetes cremosos que todo mundo insiste em provar.

O mais interessante é como tudo isso nasceu de uma mistura gigante de culturas. Além de influências antigas dos indígenas Ainu, o governo japonês chamou agricultores europeus e americanos pra ajudarem a desenvolver a ilha lá no fim do século 19. Por isso, até hoje você encontra cervejarias e preparos com muita carne bovina.

Basicamente, comer em Sapporo vira quase um mini-roteiro à parte. Aqui estão os lugares que eu mais gostei e que me deixaram com aquela lembrança gostosa de viagem:

Sapporo Beer Garden | Com a ambientação de uma fábrica alemã, o que reina ali é o jingisukan, a carne de cordeiro grelhada na chapa. Comi direto da grelha, acompanhado da clássica cerveja Sapporo, e a combinação bateu perfeitamente depois de um dia rodando a cidade.

Soup Curry Garaku | O soup curry é o prato temático deste restaurante. O caldo vem super perfumado, cheio de legumes e com o nível de pimenta que você escolhe (eu fui na versão moderada e ficou ótimo). É acolhedor, quentinho e com aquela sensação de refeição caseira que a gente nem sabia que precisava.

Sapporo Ramen Haruka | Pra provar um miso ramen de respeito, pode ir sem pensar. O caldo é encorpado na medida, os noodles são firmes e o aroma de miso toma conta da mesa antes mesmo de você pegar o hashi.

Ikina Izakaya Aiyo | Perto da Sapporo Station, esse izakaya é aquele achado que salva qualquer noite. Ambiente descontraído, pratos compartilháveis e um menu cheio de pequenas surpresas. O frango grelhado com molho cítrico e algumas porções foram recomendados pela equipe, e estava tudo simples, gostoso e com um clima local delicioso.

Snow Brand Parlor | A sorveteria mais clássica da cidade, famosa pelos laticínios de Hokkaido que são um espetáculo à parte. Pedi um sundae gigante por pura curiosidade e fiquei impressionada com a cremosidade, parece até um sorvete amanteigado. É doce, é exagerado, é totalmente turístico… mas eu adorei cada colherada.

Como se locomover em Sapporo

Sapporo é uma cidade fácil de circular e, depois de um ou dois dias, você já sente que tudo se encaixa de um jeito natural. O centro é organizado, cheio de cruzamentos largos, e muitas atrações ficam tão próximas que caminhar vira quase automático. É o tipo de cidade em que andar a pé faz parte do charme do roteiro.

Quando a perna cansar, o metrô é a próxima solução. Ele conecta o centro a bairros importantes, passa por Susukino e ainda chega em áreas como Maruyama e a região universitária. As linhas são intuitivas e as estações têm placas claras, então quem está visitando pela primeira vez não sofre pra entender o sistema.

Outro jeito de circular é com o bondinho, o tram de Sapporo, que faz uma rota circular pelo centro e arredores. O trajeto passa por cafés, lojas, e ainda te deixa na estação do teleférico do Monte Moiwa.

Os ônibus acabam ficando como alternativa final. Eles cobrem áreas que o metrô não alcança, mas exigem mais atenção, já que algumas rotas são menos intuitivas para quem está chegando agora.


Onde fazer compras em Sapporo

Sapporo tem um jeitão ótimo pra quem gosta de bater perna entre lojas, porque tudo se concentra ali no centro, no entorno da Sapporo Station e da Odori Station. Você anda alguns metros e já cai em uma galeria, shopping ou loja diferente.

Logo de cara, você encontra o Pole Town, um shopping subterrâneo gigantesco que liga vários pontos do centro. Tem muita loja local, então é ótimo pra achar coisas que não aparecem em Tokyo.

Seguindo para o lado mais animado, a Tanukikoji Shopping Street é mais turística. É coberta, as lojas vão de souvenirs a eletrônicos. O charme dessa rua é sempre encontrar algo que você nem sabia que queria, sem contar que ela já te introduz à área de Susukino.

Para as lembrancinhas com aquela vibe de “trouxe de Hokkaido”, as lojinhas da Sapporo TV Tower resolvem fácil. Tem chocolates, cosméticos, doces em embalagens diferentes, chaveiros e toda aquela variedade que faz a gente enfiar coisa na cestinha sem pensar muito.

Já o Sapporo Factory entra mais como um lugar prático para circular em ambiente fechado, com várias lojas compactas, cafés e um galpão bonito com telhado de vidro. Não é nada super especial, mas quebra um galho gigante no meio do roteiro, principalmente quando você só quer andar um pouco, olhar vitrines e seguir o dia sem pressa.

Quando ir para Sapporo

As estações em Sapporo são tão marcadas quanto no resto do Japão, mas aqui faz muito mais frio. O inverno domina por meses e as temperaturas negativas rendem o Sapporo Snow Festival, mas quem chega na cidade pensando em conforto e paisagens floridas acaba se apaixonando pela primavera, que só dá as caras no fim de abril e começo de maio.

Esse atraso é perfeito para quem começa a viagem por Tokyo, Kyoto, Osaka e Hiroshima, acompanha a florada das cerejeiras no tempo “normal” e depois sobe para Sapporo para viver uma segunda primavera. Por isso, digo sempre que Sapporo combina com roteiros longos no Japão.

Por outro lado, o verão chega com temperaturas suaves e dias cheios de festivais, enquanto o outono pinta parques como o Maruyama e deixa o Monte Moiwa ainda mais fotogênico.

Então, o resumo é simples: a primavera é a melhor época para visitar Sapporo, especialmente para quem está montando um roteiro maior pelo Japão. Você aproveita o clima agradável, vê cerejeiras no auge “tardio” e ainda pega a cidade em um dos momentos mais felizes do ano.

Dica | Já que o assunto é quando ir, aproveita e dá uma lida no post que eu fiz sobre a melhor época pra conhecer o Japão. Nele, comentei sobre o clima dos principais destinos e expliquei tudo que você precisa saber antes de planejar uma viagem ao país durante cada estação.

Como chegar em Sapporo

Sapporo fica no norte do Japão, então é normal que o trajeto seja um pouco mais longo em relação aos outros centros urbanos do país. Para chegar até aqui, não tem mistério: você vai usar trem-bala ou avião

E mesmo quando a viagem começa pelo ar, os trechos finais sempre envolvem um trem, já que não existe um trajeto direto à cidade. Se ainda bate aquela dúvida sobre como usar o sistema ferroviário japonês (além de metrô e ônibus…), meu guia do transporte no Japão explica as categorias de trem e as formas de pagamento que você pode usar. 

A seguir, você encontra as duas formas mais usadas para chegar em Sapporo.

Trem-bala (Shinkansen)

Usar o trem-bala faz muito sentido quando o Japan Rail Pass entra no roteiro, porque você aproveita uma viagem longa com custo-benefício ótimo e ainda encaixa Sapporo da mesma forma que outras cidades conectadas pelo shinkansen, como Tokyo e Osaka.

A primeira parte do trajeto começa na Tokyo Station. O shinkansen Hayabusa ou Hayate segue rumo ao norte por quase quatro horas até chegar à Shin-Hakodate-Hokuto Station, já na ponta sul de Hokkaido. A viagem dura 4 horas, o que é rápido para a distância percorrida e entrega todas aquelas comodidades típicas do trem-bala japonês.

Daqui em diante, a rota continua com o Limited Express Hokuto, que leva em torno de 3h30 até a Sapporo Station. No total, a viagem inteira passa das sete horas, o que pode assustar um pouco, mas tem o detalhe dos trens serem muito confortáveis.

As reservas de assento são obrigatórias nos dois trens, porém gratuitas com o JR Pass. Minha dica é emitir tudo pessoalmente em qualquer bilheteria JR ou nas máquinas de reserva. Quem não tem o JR Pass pode reservar pelo site da JR East, lembrando que o ticket físico precisa ser retirado depois.

Avião

Chegar em Sapporo de avião é simples e rápido, coisa de 1h30 saindo dos aeroportos de Tokyo, apesar de sair mais caro. Só fica ligado na bagagem, porque as companhias japonesas costumam liberar só uns 7 kg na mala de mão e qualquer coisa além disso já entra na conta do despacho.

No New Chitose Airport, a continuação da viagem é tranquila. Você segue até a Minami Chitose Station e pega o trem que leva direto para Sapporo. O Japan Rail Pass cobre apenas o Rapid Airport, então nos outros trens é preciso comprar bilhete ou usar cartão IC. Nada complicado, só bom saber antes para não ser pego de surpresa.

As passagens aéreas costumam variar de preço e às vezes aparecem um pouco mais altas, mas dá para achar promoções boas. Eu sempre confiro no 12GoAsia, que funciona no Japão e em vários países da Ásia, e já me salvou muuuitas vezes.

Quantos dias ficar em Sapporo

Sapporo tem muita coisa boa distribuída pela cidade e pelos arredores, então faz sentido montar um roteiro que abrace tanto o lado urbano quanto a natureza que cerca a capital de Hokkaido. É aí que entram três dias como o tempo ideal, suficientes para ver o essencial sem correr e ainda encaixar a famosa excursão pelos lagos e vulcões.

Quem não quiser fazer a excursão consegue encaixar tudo em dois dias, mas, sendo sincera, o passeio é tão especial que vira quase um capítulo obrigatório da viagem. A região dos lagos e dos vulcões é um dos pontos altos de Hokkaido, então vale muito considerar manter esse terceiro dia.

Agora, se a ideia é montar um roteiro claro e prático, aqui vai a minha sugestão de três dias perfeitos em Sapporo, começando pelo centro, passando pela natureza e fechando com aquele clima gostoso da cidade

Roteiro de três dias em Sapporo

Dia 1 | Comece pela Sapporo TV Tower para ter aquele panorama inicial da cidade e siga caminhando pelo Odori Park. Almoce no centrinho, e depois passe a tarde no Maruyama Park, conhecendo o Hokkaido Jingu e templos menores. Aproveite que até abril o pôr do sol é cedo, e o veja no Monte Moiwa. Termine o dia em Susukino, que à noite vira outro mundo, cheio de luzes, restaurantes e izakayas.

Dia 2 | É o dia inteiro na excursão ao Parque Nacional Shikotsu-Toya, entre lagos gigantes, vilarejos, áreas vulcânicas e mirantes absurdos de bonitos. A rota inclui o Lago Shikotsu, o Vale do Inferno (Jigokudani), o Lago Toya e o Shōwa-shinzan. Volte para Sapporo à noite com a sensação de ter vivido um dos dias mais especiais da viagem.

Dia 3 | Comece pela Antiga Sede do Governo de Hokkaido para ver o famoso prédio de tijolos vermelhos e seus jardins. Andando poucos minutos, você chega ao Hokkaido Shrine Tongu. Depois, caminhe até o Nijo Market para almoçar um donburi fresquíssimo. À tarde, vá no museu gratuito do Sapporo Beer Garden, faça compras em Susukino e dê uma voltinha na roda-gigante NORIA para fechar a viagem com uma vista bonita da cidade.

Mapa de Sapporo

Antes de começar o roteiro, ter um mapa ajuda demais a entender onde cada atração fica e como a cidade se organiza. Veja:

Mais dicas de viagem para o Japão

Idioma | O japonês é a língua oficial, e em Sapporo isso pesa ainda mais porque muitos atendentes não dominam o inglês. Nada impossível: um arigatou (obrigado), um sumimasen (com licença ou desculpas) ou um konnichiwa (um “olá” educado) já mudam a energia da conversa e deixam tudo mais leve.

Dinheiro e câmbio | Mesmo sendo uma cidade moderna, Sapporo ainda tem cantinhos que só aceitam dinheiro vivo, como pequenas lojinhas e barraquinhas de comida nos festivais. Inclusive, muitas máquinas só aceitam moedas. A melhor jogada é já sair do Brasil com dólares comprados pelo serviço online da Confidence Câmbio, e ir sacando ienes conforme a necessidade. 


Seguro viagem | Com tantas mudanças bruscas de temperatura em Hokkaido, um bom seguro dá aquela tranquilidade pra aproveitar a viagem sem preocupação. No comparador de seguros do blog, você vê os planos, compara coberturas e ainda garante até 10% de desconto usando cupom EMALGUMLUGAR5.

Mala | Sapporo e o resto de Hokkaido têm esse jeito imprevisível que pega todo viajante de surpresa. No fim de abril e começo de maio, a primavera chega, mas o vento gelado insiste em aparecer, então leve um tênis confortável e um casaco coringa. Para não errar, deixei no guia sobre o que levar para o Japão uma lista prática, testada e zero exagerada, perfeita para quem vai encarar o clima dessa região.

Melhor época para ir ao Japão | O país muda tanto de estação que a viagem parece outra a cada mês. Lá no post sobre a melhor época para ir ao Japão, expliquei mês a mês como o clima se comporta em cada região, de Okinawa ao norte gelado de Hokkaido, para você decidir quando embarcar sem dúvida nenhuma.

Agora você já sabe tudo o que fazer em Sapporo!

Depois desse guia, organizar a viagem pela cidade ficou bem mais simples, né? Agora é só definir quantos dias você quer ficar, ajustar o clima da época e embarcar pra descobrir esse cantinho delicioso do norte do Japão no seu próprio ritmo.

Quando voltar, compartilhe nos comentários como foi sua viagem e quais lugares te marcaram, vou adorar acompanhar suas descobertas por Sapporo e Hokkaido. Boa viagem!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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