Escrito por Adriana
04 de março de 2025
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Com ruas charmosas, castelos de tirar o fôlego e aquele ar medieval mágico, Edimburgo é um prato cheio pra quem ama história e paisagens incríveis. O Castelo de Edimburgo e o Arthur’s Seat são só a ponta do iceberg! Depois de duas viagens por lá, já me sinto quase íntima da capital escocesa e, o mais importante, já sei onde vale a pena se hospedar.

Edifícios históricos de pedra ao lado de um rio em um cenário verde, no bairro Dean Village, em Edimburgo, Escócia.
Um bom lugar para se hospedar na cidade é o West End, onde está a charmosa Dean Village. Foto: Bjoern / CC BY-NC 2.0

Se você quer ficar pertinho de tudo, Old Town e New Town são escolhas certeiras. Agora, se prefere algo mais tranquilo e com cara de local, Leith e Stockbridge são a pedida dos sonhos. E olha, dá pra economizar bastante ficando em Haymarket ou Newington, que são super práticos e oferecem um ótimo custo-benefício.

Fala sério, só por essa prévia já ficou claro que cada pedacinho de Edimburgo tem sua personalidade, né? E  é isso que deixa tudo mais interessante. Reunindo desde pubs animados até parques incríveis pra uma pausa no dia, Edimburgo tem opções pra todos os estilos. 

Pra você não ter dúvidas de onde ficar,  depois de muita pesquisa, fiz este guia com as minhas melhores dicas, tenho certeza de que você vai encontrar a região que é a sua cara e aproveitar essa cidade incrível ao máximo!

Caso queira ir direto ao texto de cada região, é só clicar no nome de cada uma no índice abaixo:

Regiões no centro da cidade

  1. Old Town
  2. New Town
  3. West End
  4. Haymarket

Regiões nos arredores do centro

  1. Stockbridge
  2. Broughton
  3. Newington
  4. Leith

Separei um mapa com todos os hotéis mencionados neste texto, assim fica mais fácil visualizar as localizações e escolher onde ficar. Dá uma olhada e veja qual combina mais com a sua viagem!

Onde ficar em Edimburgo: no centro da cidade

Se você quer estar no coração de Edimburgo, as regiões centrais são uma escolha difícil de bater, porque você terá acesso rápido às atrações mais conhecidas, bons restaurantes e ao transporte público. Para mim, é sempre a opção mais prática, especialmente se você quer evitar deslocamentos longos.

Cada uma dessas áreas tem um perfil único. Old Town é perfeita para quem quer mergulhar na história; já New Town equilibra modernidade e conforto. Se o foco for algo mais cultural, West End é uma ótima pedida, enquanto o Haymarket te oferece mais economia. 

Confira agora as regiões que eu mais recomendo no centro de Edimburgo:

1. Old Town

Não é exagero dizer que Old Town é um dos bairros mais místicos de Edimburgo. As ruas de pedra, os becos estreitos e os prédios antigos dão aquele ar medieval pelo qual a cidade é tão conhecida. É aqui que estão as atrações mais icônicas da cidade, e pra quem tá indo pela primeira vez, é um dos melhores lugares para ficar.

Vista encantadora do Castelo de Edimburgo sobre uma alta colina, e uma fonte colorida e detalhada em primeiro plano.
O Castelo de Edimburgo é uma das atrações de Edimburgo que não passam despercebidas. Foto: Winged Jedi / Unsplash

Muitos dos hotéis daqui ficam nesses prédios históricos, e só de se hospedar neles você já dá um mergulho na essência da cidade. E o melhor, você sai do quarto e já está a poucos passos de atrações como o Castelo de Edimburgo. É o tipo de lugar que te faz esquecer do transporte público.

Mas eu vou ser bem sincera, aqui pode ser um tanto caótico, principalmente na alta temporada. As ruas da Royal Mile ficam lotadas de turistas e, sim, os preços das hospedagens sobem junto. Só que tem um segredo que ninguém te conta: desvie das rotas óbvias e você vai encontrar pubs e restaurantes incríveis que passam despercebidos!

Pra mim, o mais legal do bairro são justamente essas surpresas que aparecem em cada esquina. A Victoria Street, cheia de lojinhas charmosas, é um exemplo disso. E a área do Grassmarket, com seus pubs animados, é perfeita pra dar uma volta depois de passar nos pontos turísticos.

Principais atrações:

  • Castelo de Edimburgo
  • Royal Mile (rua famosa)
  • St. Giles’ Cathedral (Catedral de Santo Egídio)
  • Victoria Street (comércio)
  • Grassmarket (pubs e prédios bonitos)

Dicas de hotéis em Old Town:

Wilde Aparthotels Edinburgh Grassmarket
Wilde Aparthotels Edinburgh Grassmarket

Esse aqui é perfeito pra quem gosta de se sentir em casa nas viagens. Os apartamentos são modernos, com cozinha completa e janelas enormes que deixam os ambientes bem iluminados – e a vista pra Old Town é simplesmente incrível. Quando fiquei lá, adorei poder descer e já estar no burburinho do Grassmarket, cercado de pubs e restaurantes.

2. New Town

A elegante New Town divide o pódio com Old Town quando o assunto é ter a melhor rede hoteleira de Edimburgo. Apesar do nome, o bairro surgiu lá no século 18 como solução pra superlotação de Old Town. O resultado? Uma arquitetura neoclássica impecável, cheia de simetria e elegância, bem diferente do estilo medieval da vizinha.

Vista do Scott Monument em Edimburgo, uma impressionante estrutura gótica.
O Scott Monument visto do Princes Street Gardens. Foto: Gary Campbell-Hall / CC BY 2.0

Os hotéis por aqui costumam ter preços “um pouco” mais amigáveis do que em Old Town, especialmente longe das ruas principais, o que já é um ponto a favor se você quer um hotel o mais central possível.

E a vida noturna não decepciona: bares descolados, pubs animados e até algumas baladinhas dão um toque especial à região, especialmente nos arredores de George Street. Pra completar, tem uma ótima seleção de restaurantes e cafés que agradam qualquer paladar.

Já durante o dia, você sente o burburinho das lojas da Princes Street e dos turistas que passam para fotografar o Scott Monument, mas basta dar alguns passos pra encontrar áreas tranquilas, como o Princes Street Gardens. É aquele equilíbrio que deixa tudo mais leve, sabe?

Outro ponto que faz New Town brilhar é a praticidade. Dá pra fazer tudo a pé, e mesmo os hotéis mais afastados estão pertinho de restaurantes e ruas principais. E, se você gosta de caminhar, em 10 minutos dá pra chegar em Old Town sem precisar encarar transporte público. Uma facilidade que sempre faz diferença!

Principais atrações:

  • Princes Street e George Street (ruas comerciais)
  • Princes Street Gardens
  • Scott Monument
  • Calton Hill (colina)
  • National Galleries of Scotland (galeria de arte)

Dicas de hotéis em New Town:

ibis Styles Edinburgh St Andrew Square
ibis Styles Edinburgh St Andrew Square

O hotel tem aquele jeitão descontraído e funcional que eu adoro, e a localização é imbatível: você tá no meio de tudo, a poucos passos de Princes Street. Os quartos são coloridos e confortáveis, com decoração moderninha que dá um ar mais alegre ao espaço. Me lembro bem do café da manhã, tinha tudo o que eu precisava antes de sair pra explorar a cidade. Ótimo custo-benefício pra quem quer muito conforto!

  • The Balmoral Hotel | Sofisticação pura, com sauna e um restaurante de primeira que é um show à parte, e tudo isso bem na Princes Street.
  • Elder York Guest House | Uma pousada simples, mas super aconchegante, com um café da manhã caseiro que faz você começar o dia bem pertinho da Calton Hill.

3. West End

Se você quer ficar num lugar tranquilo, mas sem perder a praticidade de estar pertinho do centro, o West End é tudo de bom. Essa região tem uma vibe mais residencial e um toque cultural, com teatros, galerias e aquela preciosidade de vila chamada Dean Village.

O vilarejo Dean Village em Edimburgo, com casas coloridas e tradicionais à beira de um rio tranquilo, em um dia claro e ensolarado.
A Dean Village é uma das áreas mais bonitas do West End. Foto: Imran Perwez / Unsplash

No West End, você encontra desde hotéis mais intimistas e exclusivos até opções mais acessíveis perto da estação de Haymarket. E olha, o transporte público por aqui não deixa a desejar, o que facilita muito a vida de quem quer bater perna não só por Edimburgo, mas também por outras cidades da Escócia.

Pra quem ama cultura, esse bairro é um prato cheio. O Usher Hall é fantástico pra assistir a um concerto, e o Traverse Theatre sempre tem algo interessante pra quem gosta de espetáculos mais alternativos. E se der sorte de estar aqui em agosto, a West End Fair é uma parada imperdível pra conferir arte e design local.

E não dá pra ficar sem falar mais um pouco da Dean Village, que é uma autêntica vila medieval cortada pelo rio Leith. É um lugar lindo e ótimo pra tirar fotos incríveis ou só curtir um momento de paz no meio da correria.


Eu sempre recomendo o West End pra quem quer uma experiência mais leve em Edimburgo, mas sem se isolar do centro. Você está a poucos passos de Old Town e ainda tem a sensação de estar em um pedacinho exclusivo da cidade. Então se você busca sossego com praticidade, não tem erro!

Principais atrações:

  • Dean Village
  • Usher Hall (casa de concertos)
  • National Galleries of Scotland: Modern One (galeria de arte moderna)
  • Traverse Theatre

Dicas de hotéis no West End:

Destiny Scotland -The Malt House Apartments
Destiny Scotland -The Malt House Apartments

Pra quem gosta de viajar com um toque de exclusividade, esses apartamentos são incríveis. Fiquei uma vez e adorei a cozinha super bem equipada e o espaço enorme, perfeito pra relaxar depois de um dia cheio. A localização no West End é ótima, perto do Dean Village e com acesso fácil ao resto da cidade.

4. Haymarket

O Haymarket é perfeito pra quem quer juntar praticidade e economia em Edimburgo sem pensar muito. A localização é muito bem conectada: fácil acesso ao aeroporto, trens para outras cidades e ônibus e trams te levando direto ao centro. 

Fachada histórica da estação ferroviária de Haymarket em Edimburgo, com táxis estacionados e pessoas caminhando em frente ao edifício.
A estação ferroviária de Haymarket. Foto: kim traynor / CC BY-SA 2.0

O que eu curto por aqui é a variedade de restaurantes e bares perto da estação. Dá pra comer bem sem gastar uma fortuna e, melhor ainda, sem precisar andar muito. Só não vá esperando atrações turísticas na porta do hotel. É uma área mais prática do que bonita, mas se você quer evitar a correria do centro, vale muito a pena.

Falando neles, os hotéis têm preços que fazem um bem danado pro bolso e ainda entregam conforto de sobra. Você encontra de tudo, desde hotéis modernos até apartamentos que mais parecem uma casa pra chamar de sua.

Outro ponto positivo é que, apesar de toda essa praticidade, as ruas de Haymarket são tranquilas. É ótimo pra você relaxar depois de um dia cheio de passeios. E se der vontade de passear mais, é rapidinho pra chegar no West End ou na charmosa Dean Village.

Eu sempre indico pra amigos que vão pra Edimburgo, especialmente se o plano for uma viagem mais curta ou com orçamento apertado. Não tem erro!

Mas apesar de toda essa facilidade da região, eu sei que planejar sozinho um passeio no transporte público de outro país não é lá tão simples. Se você estiver com vontade de conhecer o Lago Ness e as Highlands, recomendo muito fazer uma excursão partindo de Edimburgo. Já fiz uma dessas e foi super tranquilo. Eles te levam cedinho pra lugares incríveis, como Glencoe e o famoso lago, e você só precisa relaxar e curtir a paisagem.

Principais atrações:

  • Estação de Haymarket
  • Restaurantes variados

Dicas de hotéis no Haymarket:

Onde ficar em Edimburgo: nos arredores do centro

Edimburgo é uma cidade pequena, então as áreas próximas ao centro não são tão distantes assim, com exceção de Leith. No geral, elas são perfeitas se você quer um lugar um pouco mais tranquilo e com preços acessíveis, mas sem abrir mão da conveniência. 

Eu gosto muito dessas áreas porque elas têm um ar mais local, especialmente Stockbridge, onde você encontra restaurantes e bares frequentados por quem mora na cidade. E se você prefere economizar, Newington e Broughton são alternativas que entregam conforto sem gastar tanto. 

Veja agora o que essas regiões têm a oferecer:

5. Stockbridge

Stockbridge é um daqueles lugares que você chega e pensa: “quero morar aqui!”. É tranquilo, cheio de ruas arborizadas e tem uma vibe residencial que te faz se sentir parte da cidade. Particularmente, eu amo esse lado mais autêntico de Edimburgo, perfeito pra quem não se importa de ficar um pouquinho afastado do burburinho do centro.

A Circus Lane, uma charmosa rua de paralelepípedos em Stockbridge, Edimburgo, vista durante o dia.
A Circus Lane é uma das ruas mais meigas de Stockbridge. Foto: Juan Sáez / CC BY-SA 2.0

Os cafés e restaurantes daqui são um evento à parte. Tudo parece feito com aquele cuidado especial, sabe? Não consigo passar por Stockbridge sem dar uma parada em uma confeitaria pra pegar um café com bolinho (meu ponto fraco, confesso). E se você estiver na área num domingo, o Stockbridge Market é obrigatório. Comida boa, gente legal e um clima incrível… Melhor combinação impossível!

O que mais me ganha nessa região é a proximidade com áreas verdes maravilhosas, como o Royal Botanic Garden e o Inverleith Park. Dá pra fazer uma pausa no meio do dia e respirar um pouco de ar puro. Só tem um porém: as hospedagens são mais limitadas e, normalmente, menores, mas nada que tire o encanto do lugar.

Se o que você quer é relaxar e curtir um Edimburgo menos turístico a dois ou em família, Stockbridge é pra você. Dá pra fazer tudo no seu ritmo, descobrir ruas fofas, lojinhas escondidas e ainda chegar ao centro com uma caminhada rápida. É aquela combinação que não tem como dar errado.

Principais atrações:

  • Royal Botanic Garden Edinburgh
  • Inverleith Park
  • Stockbridge Market (mercado local)
  • Circus Lane (é uma das ruas mais fotografadas do bairro)

Dicas de hotéis em Stockbridge:

  • The Raeburn | Um charme de hotel boutique, com quartos elegantes e um restaurante no térreo que é perfeito pra curtir sem pressa em Stockbridge.
  • New Town Guest House (Adults Only) | Uma pousada aconchegante e intimista só para adultos, com quartos privativos em um prédio clássico.

6. Broughton

Broughton tem uma energia gostosa, meio boêmia, que combina muito com quem gosta de um bairro cheio de vida. A Broughton Street é o centro de tudo, com pubs animados, restaurantes descolados e cafeterias que agradam todos os gostos. O que eu adoro aqui é a diversidade: dá pra comer um fish and chips incrível ou experimentar algo mais ousado em um restaurante internacional.

A movimentada Broughton Street, com prédios históricos de pedra e lojas coloridas no Broughton, em Edimburgo, Escócia.
A Broughton Street. Foto: Nevit Dilmen / CC BY-SA 3.0

A localização também é ótima. Como o bairro fica ao lado de New Town, você tá pertinho do Calton Hill, que tem uma das vistas mais lindas da cidade (vale a subida, juro!) e do Edinburgh Playhouse, que é perfeito pra quem ama teatro. É aquele tipo de bairro que mistura cultura e social sem esforço, e eu não nego acho isso fantástico.

As hospedagens aqui são mais limitadas, mas cada uma tem seu charme. Já fiquei na Antler Guest House e a decoração vintage era uma graça, bem a cara de Broughton.

Para você ter uma ideia, gosto tanto daqui que eu sempre volto pra Broughton quando quero um clima mais local e descontraído. É perfeito pra terminar o dia com uma boa comida e um drink num pub animado. E o melhor, você tá perto do centro, mas sem aquela correria toda.

Se você gosta de cultura e de lugares com personalidade, Broughton é uma escolha certeira. Dá pra curtir muito, tanto de dia quanto à noite, sem precisar de grandes planejamentos. Um bairro que tem tudo pra ser um dos seus favoritos!

Principais atrações:

  • Edinburgh Playhouse
  • Calton Hill (colina)
  • Broughton Street (pubs e gastronomia)

Dicas de hotéis no Broughton:

Antler Guest House
Antler Guest House

Essa pousada é um charme só! O prédio vitoriano é lindo, e os quartos têm aquela vibe acolhedora com ares vintage que fazem toda a diferença. Quando fiquei lá, me senti super bem tratada, o pessoal realmente faz de tudo pra sua estadia ser especial. Sem contar que fica em uma área tranquila, mas bem conectada ao centro, então você tem o melhor dos dois mundos.

7. Newington

O Newington é aquele lugar que sabe equilibrar o bolso e a localização sem esforço. A região fica grudada no centro e tem de tudo um pouco, como restaurantes legais, bares com clima descontraído e um transporte público que funciona sem drama. 

Vista do Holyrood Park em Edimburgo, com penhascos e trilhas, e a cidade ao fundo em um dia ensolarado.
O Holyrood Park, parque ao lado do Newington, é onde está o ponto mais alto de Edimburgo. Foto: fkwiatkowski / CC BY-NC 2.0

Eu sou fã de carteirinha da pegada mais local e descontraída daqui, cheia do pessoal da Universidade de Edimburgo e um monte de opções gostosas pra comer sem pesar no orçamento.


As hospedagens aqui são bem democráticas e com preços que fazem sentido. Os quartos tendem a ser espaçosos, o que é ótimo pra quem viaja com malas grandes ou está com a família.

Se você gosta de natureza, pode incluir Newington na sua lista. O Holyrood Park e o The Meadows são praticamente do lado e perfeitos pra fazer uma caminhada ou só sentar na grama e curtir o dia. Já subi até o Arthur’s Seat saindo daqui e foi uma das trilhas mais legais que fiz! Só aviso que o bairro fica meio paradão à noite, então não espere grandes festas ou badalação.

Outra coisa que me conquistou foi como é fácil explorar a cidade a partir de Newington. Você está a uns 10 minutinhos do centro e tem ônibus passando toda hora. As ruas, com aquele jeitão residencial, deixam tudo mais autêntico, sabe? É como viver um pouco o lado cotidiano de Edimburgo.

Principais atrações:

  • Holyrood Park e Arthur’s Seat
  • The Meadows (parque)
  • Universidade de Edimburgo

Dicas de hotéis no Newington:

Hotel Ceilidh-Donia
Hotel Ceilidh-Donia

Esse hotel é uma verdadeira joia escondida. Os donos são super atenciosos, e o café da manhã caseiro é daqueles que te deixam pronto pra qualquer trilha, até mesmo subir o Arthur’s Seat, que fica pertinho. Os quartos são simples, mas aconchegantes, com um jardim fofíssimo nos fundos. Fiquei aqui uma vez e saí com vontade de voltar!

  • The Scholar | Confortável e econômico, com quartos espaçosos e pertinho do Holyrood Park pra quem ama caminhar.
  • The Salisbury Hotel | Um 4 estrelas acolhedor com lareiras nos quartos e aquele ar de casarão vitoriano que é difícil de resistir.

8. Leith

Se você está buscando uma região alternativa para sair do fervo turístico de Edimburgo, é bom ficar de olho nas hospedagens do Leith.

Fachada de edifícios históricos refletida na água ao longo da rua Shore, no bairro de Leith, em Edimburgo, Escócia.
Prédios históricos na Rua Shore, no Leith. Foto: Stuart Hay / Unsplash

O antigo porto se transformou em um bairro descolado, com bares aconchegantes, cafés charmosos e restaurantes premiados, como o The Kitchin. Tudo isso você encontra na The Shore, um calçadão às margens do Rio Leith.

Se você é fã de comida boa, Leith não vai te decepcionar. Os restaurantes à beira do rio são ideais pra um almoço demorado com vista , e olha que a comida é tão boa quanto o cenário. Só vou ser honesta, o Leith não tem tantas atrações turísticas quanto o centro, e algumas pessoas podem sentir falta de uma localização mais tradicional. 

Mas quando o assunto é hospedagem, dá pra encontrar de tudo. Já vi hotéis boutique charmosos e até opções mais simples, como pousadas. Uma vez fiquei em um hotel flutuante – sim, um barco – e foi uma experiência diferente demais!

E não pense que as distâncias vão te atrapalhar, tá? Em menos de 15 minutos de tram ou ônibus, você está no centro da cidade. Já para chegar no Leith, você pode ir direto do Aeroporto de Edimburgo através do bonde elétrico da linha 44 e descer na Leith Walk, ou pegar o transporte público em Old Town. Fica a seu critério!

Principais atrações:

  • The Shore
  • Royal Yacht Britannia (antigo iate da Rainha Elizabeth II)
  • Leith Walk (gastronomia)

Dicas de hotéis no Leith:

Onde não ficar em Edimburgo

Embora Edimburgo seja segura e acolhedora, algumas áreas têm mais desvantagens do que vantagens. Regiões como Niddrie, Granton, Muirhouse e Pilton são mais afastadas do centro e possuem uma infraestrutura limitada, além de não serem tão bem conectadas ao transporte público. Eu acho que, para quem quer aproveitar a cidade sem contratempos, essas áreas podem complicar um pouco a experiência.

Outra região que não recomendo é a área portuária ao redor de Leith Docks, que, embora esteja passando por revitalização, ainda tem algumas partes mais isoladas e sem muito a oferecer para turistas. Eu já passei por lá e senti que falta aquela energia que você encontra em outros bairros, além de opções de hospedagem que realmente valham a pena.

Se você está pensando em economizar, talvez fique tentado a escolher algo em Craigmillar, mas saiba que é uma região que ainda está em processo de reestruturação. A falta de restaurantes, atrações ou qualquer coisa turística por perto faz com que a economia não compense. Eu realmente acho que, nesses casos, gastar um pouco mais e ficar no centro é a melhor escolha.

Por fim, as partes mais afastadas de Sighthill e Wester Hailes não são indicadas para quem quer aproveitar Edimburgo ao máximo. Essas áreas residenciais não têm aquele clima acolhedor para turistas e o acesso às principais atrações pode ser demorado. Se eu fosse você, escolheria regiões mais centrais e bem servidas de transporte.

Dicas importantes antes de escolher um hotel em Edimburgo

Edimburgo é incrível, mas acertar na escolha do hotel pode fazer toda a diferença na sua experiência por lá. Para te ajudar a evitar qualquer imprevisto, separei algumas dicas práticas que vão deixar seu planejamento muito mais tranquilo. Bora conferir?

Como se locomover em Edimburgo

Edimburgo é prática e feita para ser explorada a pé, com muitas atrações próximas umas das outras. Ter um hotel bem localizado já facilita, mas se o cansaço bater, os ônibus e trams são uma mão na roda. Eles funcionam bem e têm preços acessíveis, principalmente com passes diários.

Se o plano for visitar outras partes da Escócia, a estação Waverley conecta você a cidades como Glasgow e Aberdeen. Já usei essa rota e achei super tranquila. Outra dica é considerar hospedagens próximas às linhas de tram, principalmente se você chegar pelo aeroporto.

Táxis e aplicativos como Uber são outra opção, mas podem pesar no bolso. Alguns hotéis oferecem transfers para o aeroporto ou até tours guiados, o que pode ser uma boa pedida. Pesquise isso antes de reservar, porque às vezes o custo-benefício compensa.

Se seu plano inclui conhecer outras partes da Escócia, alugar um carro é ótimo, mas em Edimburgo não vale a pena. O trânsito é complicado, e estacionar é caro. Deixe para pegar o carro quando sair da cidade.

Melhor época do ano para conhecer Edimburgo

De junho a agosto, a cidade fica mais movimentada por conta dos festivais e do clima agradável do verão. É incrível, mas prepare-se para preços altos e muita gente. Já fui nessa época e amei o Fringe, mas confesso que foi difícil achar algo barato, até mesmo para comer.

Maio e setembro (primavera e outono, respectivamente) são ótimas alternativas, com um clima gostoso e preços mais amigáveis. Gosto especialmente de setembro, quando as folhas começam a mudar de cor, e Edimburgo fica ainda mais bonita. Sem contar que as ruas estão mais tranquilas, o que deixa tudo mais confortável.

Se frio e dias curtos não forem problema, o inverno também é mágico. O mercado de Natal e o Hogmanay (Ano Novo) são espetáculos à parte. Passei um fim de ano lá e, mesmo congelando, foi uma experiência inesquecível.

Seguro viagem na Escócia

Seguro viagem não é obrigatório na Escócia, mas viajar sem ele é um risco. O sistema de saúde britânico não cobre turistas, e uma simples consulta pode custar uma fortuna. Sempre contrato o meu antes de embarcar e recomendo que você faça o mesmo.

Você pode usar o buscador de seguros do blog para comparar as melhores opções. Ele te ajuda a escolher o plano ideal sem complicação, e o investimento vale a tranquilidade. Já precisei acionar o seguro por causa de uma emergência médica, e foi um alívio não ter que me preocupar com a conta.

Outra coisa importante é checar se o seguro cobre extravio de bagagem e atrasos de voo. Já passei por isso, e ter essa cobertura salvou a viagem. Não subestime esses imprevistos, porque eles podem acontecer.

Câmbio em libras esterlinas

A Escócia usa a libra esterlina, então levar euros não vai adiantar muito. Antes de viajar, troque seu dinheiro em uma agência da sua confiança. Eu sempre faço isso porque as taxas costumam ser melhores, e você já chega preparado.


Uma dica que sempre dou é dividir o dinheiro entre um cartão pré-pago e espécie. Isso ajuda a evitar grandes perdas em caso de imprevistos e ainda facilita o controle do orçamento. Já usei essa estratégia em várias viagens, e ela nunca falhou.

Evite trocar dinheiro no aeroporto, porque as taxas de câmbio são bem menos vantajosas. Planeje com antecedência, e isso já elimina um dos possíveis estresses da viagem. Sempre funciona para mim.

Documentação necessária para entrar no país

Brasileiros não precisam de visto para turismo de até seis meses no Reino Unido, mas o passaporte é obrigatório. Certifique-se de que ele está válido por pelo menos seis meses após a data da sua volta. Isso evita qualquer dor de cabeça na imigração.

Os oficiais podem pedir comprovantes de hospedagem e passagens de retorno, então leve tudo organizado, de preferência impresso. Já vi gente demorando na fila por não ter isso em mãos, e ninguém quer começar a viagem com atraso, né?

Outro documento muito importante é o ETA (Electronic Travel Authorization), que o Reino Unido exige para turistas brasileiros. O processo é online, simples e com aprovação rápida, mas sem ele a entrada não será permitida. Então, antes de embarcar, não esqueça de solicitar o seu! Para mais informações, confira o post que eu fiz tirando todas as dúvidas sobre como solicitar o ETA para o Reino Unido.

Já sabe onde ficar em Edimburgo?

Como você viu, Edimburgo tem uma diversidade incrível de regiões, cada uma com seu estilo e atrativos. Espero que este guia te ajude a encontrar a hospedagem perfeita para a sua viagem e aproveitar tudo o que essa cidade fascinante tem a oferecer!

Agora é com você! Escolha sua região favorita e prepare-se para uma viagem inesquecível. Depois, volta aqui e comenta como foi sua experiência!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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