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Se você já decidiu que vai conhecer a capital do Vietnã, mas ainda não faz ideia de onde ficar em Hanói, chegou ao post certo. A essa altura, já deve ter ouvido alguém dizer que a cidade é caótica, e, sim, não é exagero.
Hanói é barulhenta e cheia de contrastes, com templos antigos, lagos tranquilos e um trânsito que parece coreografado, rs. E é por essas e outras que escolher onde dormir pode parecer tão difícil.
A vista aérea de Hanói, uma mistura de tradição e modernidade que define a capital do Vietnã.
A capital é uma das mais populosas do Sudeste Asiático, e carrega séculos de história em cada esquina. Entre uma buzina e outra, você vai ver que há sempre algo interessante acontecendo. Pelo menos foi assim comigo!
Se fosse pra resumir, eu diria que o Old Quarter é o centro de tudo, com ruas estreitas e hotéis perto das principais atrações. Logo ao lado, tem o French Quarter tem um estilo mais elegante, e fica ao lado do Old Quarter. O West Lake (Tay Ho) combina vista bonita, hospedagens modernas e boa localização.
Em Ba Dinh, a principal vantagem é estar perto dos templos e monumentos mais importantes, ótimo pra quem gosta de ir em lugares históricos. Outro lugar bacana é Truc Bach. Também fica colado ao lago e é uma região tranquila, mas ainda perto do movimento.
Mas, sem mais enrolação, vamos ao que interessa: preparei um guia completo com as melhores regiões pra se hospedar em Hanói, com dicas certeiras sobre transporte, clima, câmbio e tudo que importa antes de escolher seu hotel. Dá uma olhada:
Fiz um mapa com a localização de todas as hospedagens que valem a pena considerar. Separei tudo por região. Dessa forma, você consegue visualizar onde cada hotel está e comparar distâncias até os pontos que pretende visitar:
Onde ficar em Hanói, no Vietnã: uma seleção com 5 melhores regiões para você se hospedar
Escolher a hospedagem em Hanói pode parecer simples, mas a cidade muda completamente de um bairro pro outro.
Pra te ajudar nessa missão, selecionei as melhores regiões e hospedagens que encontrei na minha visita. Olha só:
1. Old Quarter
Ficar no Old Quarter é viver Hanói da forma mais turística e conveniente possível. As 36 ruas que compõem essa região são estreitas, cheias de motos e cheiros de comida no ar, e essa bagunça boa é o que faz tudo valer a pena. É uma região cheia de energia, onde cada esquina tem algo diferente.
Torre da Tartaruga, no lago Hoan Kiem.
Perto do Lago Hoan Kiem, dá pra ver o reflexo das luzes da cidade na água e o vai e vem tranquilo dos moradores. Inclusive, é nesse lago que está o Templo Ngoc Son, que tem vários bonsais e uma vista linda pra o próprio lago.
As hospedagens variam muito: tem hotel boutique, guesthouse charmosa e até hospedagens mais confortáveis. Sem falar que é fácil ir andando a quase todos os lugares, como a Rua da Cerveja, a Rua do Trem e a St. Joseph Cathedral.
Pode até ser barulhento à noite e ter um trânsito pra lá de intenso, mas, sinceramente, você estará tão bem localizado que até compensa.
Por isso, pra quem vai pela primeira vez a Hanói, é aqui que tudo faz sentido. Você vai estar no Old Quarter é estar perto da comida boa, da cultura, dos sons e das cenas que fazem a cidade ser o que é.
Holiday Emerald Hotel | Sabe aquele hotel que te surpreende pelo capricho nos detalhes? Esse é desse jeitinho! Os quartos são ótimos, com lençóis e toalhas bons. O café da manhã é uma fartura, e ainda tem uma localização que te deixa a poucos minutos do Lago Hoan Kiem.
Oriental Suites Hotel & Spa | Impressiona pelo atendimento, tanto que é um dos mais elogiados da região. O que eu gostei daqui é que os quartos são grandes, alguns têm até varanda e uma banheira boa, ótima pra começar o dia já no clima de Hanói.
2. French Quarter
O French Quarter é o lado mais elegante de Hanói. As ruas são largas, os prédios têm uma arquitetura bem parecida com a que a gente vê na França e o movimento é bem menos caótico do que no centro antigo.
Prédios coloniais do French Quarter.
Aqui a cidade tem outra cara, com cafés charmosos e hotéis cheios de estilo. É o tipo de lugar que te faz desacelerar sem precisar ir muito longe. Apesar de ser uma região bastante arborizada e agradável de caminhar, você não vai ver taaantos pedestres.
Uma das principais vantagens é que o Museu da Mulher Vietnamita fica aqui, um dos lugares que eu considero essenciais na hora de montar um roteiro. Também dá pra caminhar até o Templo da Literatura (Van Mieu) e chegar ao Mausoléu de Ho Chi Minh em poucos minutos de carro.
As hospedagens seguem o mesmo padrão: elegantes, bem cuidadas e com serviço impecável. Eu gostei especialmente de como tudo é organizado, o trânsito mais calmo e o silêncio que reina à noite. Então se você quer um descanso sem sair da área central, o French Quarter é uma boa pedida.
Eu voltaria fácil pra cá numa próxima viagem, principalmente depois de ver o pôr do sol perto do Lago Hoan Kiem, quando as luzes dos prédios coloniais começam a acender.
Hotel de l’Opera Hanoi – MGallery| Dentro dele parece que você entrou num teatro chique. O bar é ótimo pra um drink no fim do dia, tem academia e a Ópera de Hanói tá logo ali perto.
Conifer Boutique Hotel| O atendimento é caloroso e os quartos são bem arrumados, pertinho do Museu da Mulher Vietnamita e das ruas arborizadas do French Quarter. Um charme!
3. West Lake (Tay Ho)
Quando falo do West Lake (Tay Ho), me refiro aos arredores do maior lago da cidade, uma das áreas mais amplas e agradáveis de Hanói.
Fim de tarde no West Lake.
Aqui o barulho passa longe, e a vista pra água domina tudo. Foi ali que entendi por que tantos estrangeiros escolhem viver nessa região, que é tão arborizada quanto French Quarter, por sinal.
Fora o lago e a Pagoda Tran Quoc, não há grandes pontos turísticos ali, mas sim nos arredores, tipo o Museu de Etnologia do Vietnã e o Mausoléu de Ho Chi Minh, por exemplo, que ficam a cerca de 15 minutos de carro.
Os preços das diárias seguem o padrão da cidade, nem caros demais, nem distantes do que se paga nas áreas centrais. Quanto ao perfil das hospedagens, a maioria é apartamento e estúdios, muitos com quartos que têm vista para o lago.
A única coisa que pesa mesmo é a distância até os principais pontos turísticos, que embora não fiquem tão distantes, não permitem que você vá andando. Então é bom já fazer o orçamento incluindo uma grana para gastar com transporte.
Elegant Suites Westlake | Também oferece apartamentos amplos, com varanda e cozinha equipada. A estrutura é ótima, tem até piscina, spa e academia.
InterContinental Hanoi Westlake | Um dos hotéis mais bonitos da cidade, com bangalôs construídos sobre a água e um visual incrível pra o lago. Quanto às comodidades, a lista é boa: três restaurantes, spa e piscina.
4. Ba Dinh
Ba Dinh é o lar oficial de atrações como o Mausoléu de Ho Chi Minh, a One Pillar Pagoda e o Templo da Literatura (Van Mieu). Considerado o coração político do destino, é uma boa alternativa ao Old Quarter, com menos movimento e uma excelente localização: perto do West Lake e de tudo que importa se você estiver indo pra turistar.
O paisagismo do Templo da Literatura.
A sensação é de estar em um lugar que também tem muita história, mas sem a confusão do centro antigo, mesmo tendo ruas mais comerciais.
Ficando aqui, você pode sair do Mausoléu de Ho Chi Minh e seguir até a Cidadela Imperial de Thang Long em poucos minutos, um dos passeios que eu mais curti fazer por lá.
As hospedagens são espaçosas, algumas com jardins internos e classificação cinco estrelas. Apesar de ter várias com diárias mais altas, é possível encontrar opções econômicas.
Resumidamente, o bairro é ótimo pra acordar cedo, fazer os passeios culturais e descansar num ambiente mais calmo depois. Sem falar que o trânsito é bem mais organizado e, à noite, o silêncio é um presente.
Super Candle Hotel| Moderno, espaçoso e com uma piscina coberta deliciosa pra relaxar depois de visitar o Mausoléu de Ho Chi Minh, que fica ali pertinho. A cama também é elogiada, e o cuidado é nítido nos mínimos detalhes: incluindo no cheiro agradável das toalhas.
Peridot Grand Luxury Boutique Hotel| Esse é pra quem prioriza luxo, mas sem exagero. Os quartos são impecáveis e, pra melhorar, o cinco estrelas tem uma piscina com vista panorâmica da cidade.
5. Truc Bach
Pra fechar a lista, Truc Bach é uma área que costuma passar batido, mas que entrega uma das experiências mais agradáveis da cidade. Faz parte de Ba Dinh, fica coladinho no Old Quarter, lado a lado com o Truc Bach Lake e com o West Lake.
Passear de pedalinho no Lago Truc Bach é um programa divertido pra fazer em Hanói.
É uma região pequena, organizada e com um ritmo mais leve que o centro antigo, mas sem os preços do French Quarter.
O dia ali começa devagar, com moradores caminhando ao redor do lago e cafés servindo o tradicional egg coffee. É um lugar ótimo pra quem quer vivenciar Hanói de forma mais cotidiana, mas ainda ter os principais pontos turísticos a poucos minutos.
As hospedagens também têm esse perfil equilibrado. E os preços ficam na mesma média de Ba Dinh, o que torna Truc Bach uma escolha interessante pra quem busca conforto sem exageros.
Pra completar, Truc Bach está a um pulo da Pagoda Tran Quoc e do Mausoléu de Ho Chi Minh, perfeito pra você montar um roteiro redondinho.
Hanoi Le Jardin Hotel & Spa | Dispõe de quartos aconchegantes e um atendimento que faz você se sentir em casa. Dá pra ir andando até a Pagoda Tran Quoc e ainda voltar pro hotel para aproveitar o spa.
Le Santé Hotel & Spa | Tem um jeitinho intimista e acolhedor, com camas deliciosas, spa e serviço de quarto. Fica a poucos minutos do Lago Truc Bach, um dos cantinhos mais calmos de Hanói.
Onde não ficar em Hanói
Nem todas as partes de Hanói valem a estadia, especialmente se for a sua primeira vez na cidade. Dong Da é um bom exemplo disso: fica longe das atrações mais conhecidas e o trânsito ali é uma novela à parte. É um lugar mais voltado pra quem vive na cidade, não pra quem quer aproveitar os dias de viagem.
Outra área que eu não recomendo é Hai Ba Trung. Tem bons cafés e algumas ruas simpáticas, mas a distância até o Lago Hoan Kiem e o Old Quarter complica bastante o deslocamento. À primeira vista, parece promissora, mas quando você percebe o tempo gasto no trânsito, já começa a repensar. Eu ficaria em outro ponto, sem pensar duas vezes.
Long Bien também costuma entrar nas pesquisas de hospedagem, mas o visual industrial e a falta de estrutura turística pesam. Atravessar o Rio Vermelho até lá é interessante como passeio, mas não pra dormir por aquelas bandas.
E por fim, evite Cau Giay, Kim Ma e Giang Vo. São áreas pouco convenientes, principalmente porque faltam atrações turísticas por perto. Até os táxis ficam mais caros por causa da distância. Por isso, se a prioridade for conhecer a cidade de um jeito mais descomplicado, recomendo muito mais escolher uma das regiões centrais.
Dicas importantes antes de escolher seu hotel em Hanói
Antes de decidir onde se hospedar, vale conhecer alguns detalhes práticos sobre a cidade. Reuni aqui as dicas mais importantes pra você escolher seu hotel em Hanói com segurança e aproveitar cada minuto da viagem. Confira:
Como se locomover em Hanói
Os deslocamentos em Hanói são uma experiência à parte. As ruas são um caos organizado, e atravessar exige mais coragem do que sorte. Eu aprendi rápido que o segredo é manter o passo firme e seguir o ritmo dos locais, não pare no meio do caminho e nem corra, os motoristas se ajustam a você. Parece inusitado, mas funciona!
Nos trajetos curtos, caminhar é o melhor jeito de sentir o ritmo da cidade. Mas quando o destino é mais longe, o Xe ôm (mototáxi do Vietnã)e o Grab quebram um galho enorme. Só um aviso: se o motorista tentar cancelar a corrida pra combinar o pagamento por fora, recusa na hora. Isso é mais comum do que parece, e é melhor evitar dor de cabeça.
Os táxis são fáceis de encontrar e cobram preços parecidos, mas leve dinheiro trocado porque nem todos têm troco. E se quiser entender melhor a cidade logo de cara, umpasseio de ônibus turístico hop on hop off é uma boa. Ele faz um giro completo pelos principais pontos e ajuda a montar o mapa mental antes de sair batendo perna.
Testei ônibus também, mas sinceramente? Só compensa se você não tiver compromisso com horário. No mais, caminhar ainda é a forma mais gostosa de explorar Hanói de verdade.
Melhor época para visitar Hanói
Entre dezembro e fevereiro, o tempo fica seco e mais fresquinho, e a cidade costuma lotar. É alta temporada, os preços sobem e os pontos turísticos ficam cheios. É alta temporada completa, então se você curte um ritmo mais tranquilo, talvez não seja o ideal.
Na minha opinião, os meses entre fevereiro e abril são os melhores. O clima continua firme, as filas são menores e ainda dá pra ver os preparativos do Tet, o Ano Novo Vietnamita. É uma época incrível pra ver a cidade mais colorida e animada, com comida típica e decorações por todos os lados.
O Tet rola entre meados de janeiro e fevereiro, seguindo o calendário lunar. Dura uns 7 dias, mas tem um detalhe: muita coisa fecha logo depois da festa. Se estiver por lá nesse período, prove o Banh Tet, prato tradicional da data. Só se organize porque comércio e restaurante podem fechar de uma hora pra outra.
Eletricidade em Hanói
Um detalhe que muita gente esquece é que em Hanói as tomadas seguem padrões diferentes dos do Brasil. Lá, o mais comum é encontrar os tipos A, C e F, e a voltagem é 220V. Eu levei um adaptador universal e foi a melhor coisa que fiz, já que não precisei com a sorte do hotel ter um sobrando.
Outra coisa que vale saber: durante a estação chuvosa, podem acontecer quedas rápidas de energia. Não chega a ser o fim do mundo, mas no calor úmido da cidade, até alguns minutos sem ar-condicionado já fazem diferença. Quando reservei meu hotel, perguntei se havia gerador, e foi uma boa escolha.
E tem mais: se você trabalha remoto ou pretende carregar equipamentos fotográficos, verifique se o hotel tem tomadas extras ou adaptadores disponíveis. Em Hanói, alguns quartos têm poucas tomadas e às vezes ficam longe da cama, o que parece detalhe, mas incomoda depois de um dia inteiro batendo perna.
Mais dicas de viagem ao Vietnã
Moeda e câmbio | A moeda local é o Dong Vietnamita (VND), e a quantidade de zeros nas notas confunde até os mais preparados. A melhor estratégia é levar dólares americanos e trocar o dinheiro já no Vietnã, onde as taxas costumam ser mais vantajosas. Pra garantir a moeda, eu costumo trocar reais por dólar na Confidence Câmbio, que é segura, tem as melhores cotações e ainda evita dor de cabeça com notas falsas.
Seguro viagem | No Vietnã, o seguro viagem não é obrigatório, mas eu não indico viajar sem. Ele cobre desde emergências médicas e extravio de bagagem até imprevistos com voos e documentos. O trânsito em Hanói pode ser caótico e o idioma, um desafio, então é bom ter esse respaldo. Eu costumo usar o buscador de seguros do blog, que compara várias seguradoras e ainda garante até 10% de desconto.
Idioma | O vietnamita parece complicado, mas é escrito com o alfabeto latino, o que já ajuda na hora de reconhecer palavras. Fora das áreas turísticas, o inglês ainda é limitado, então um tradutor no celular é o melhor amigo de qualquer viajante. Gestos e sorrisos resolvem o resto, e vamos combinar que a simpatia do pessoal faz tudo ficar mais fácil.
O que levar na mala | O calor e a umidade pedem roupas leves, calçados confortáveis e um bom chapéu. O protetor solar e o repelente também não podem faltar, especialmente pra quem vai encarar as trilhas ou mercados a céu aberto. Uma capa de chuva compacta é sempre uma boa ideia. E se ainda não fez as malas, aproveita e dá uma lida no nosso post sobreo que levar pra Tailândia e Sudeste Asiático, contei minhas melhores dicas lá!
Roteiro pelo Sudeste Asiático | Muita gente aproveita o Vietnã pra conhecer países vizinhos, como Tailândia e Camboja. O bacana é que dá pra montar roteiros de 20 a 30 dias sem complicação. Por falar nisso, aqui no blog tem um post com sugestões de roteiro pelo Sudeste Asiático prontinhas pra você combinar os melhores destinos e aproveitar cada país.
Transporte entre cidades | Pra planejar deslocamentos, o site 12GoAsia é uma mão na roda. Dá pra comparar horários, preços e reservar bilhetes de trem, ônibus ou barco com antecedência. Eu já usei várias vezes e nunca tive problema, você economiza tempo e evita surpresas no caminho.
Depois de conhecer melhor cada região, já deu pra entender que Hanói é uma cidade intensa, cheia de contrastes e com hospedagens bem variadas, né? De bairros históricos a cantinhos mais calmos à beira do lago, tem espaço pra todo mundo.
E quando voltar de lá, me conta aqui nos comentários: em qual região você decidiu ficar e o que achou da experiência? Vou adorar saber! Boa viagem!
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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