Escrito por Adriana
30 de dezembro de 2025
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O transporte no Japão é tão eficiente que pode te levar de Tokyo a Kyoto em pouco mais de duas horas, mas ainda assim é fácil gastar o dobro do necessário quando não se entende como ele funciona. Eu aprendi isso na prática. Na primeira ida, perdi dinheiro por pura falta de planejamento. Na segunda, economizei quase metade e ainda viajei com mais conforto.

Vista noturna da Estação de Tokyo iluminada com prédios modernos ao fundo.
Você encontra vários trens da JP Railways na Tokyo Station.

Neste guia, mostro como aproveitar o melhor do sistema de transporte japonês, economizar nos trajetos e usar a tecnologia a seu favor. Do trem-bala aos ônibus noturnos, dos cartões IC aos voos, aqui está o caminho pra circular pelo Japão com confiança. Boa leitura!

Veja as melhores dicas sobre o transporte japonês!

Viajar pelo Japão é mais simples do que parece quando você entende como o transporte funciona. A combinação de trens, metrôs, ônibus e voos conecta o país inteiro com eficiência. 

A seguir, vem o passo a passo pra escolher o meio certo em cada trecho da viagem e circular com segurança e praticidade:

Como funciona o transporte no Japão

Antes de pensar em passes ou rotas, é bom entender a base de tudo. O Japão tem uma rede de transporte que cobre o país inteiro. Trens, metrôs, ônibus e balsas sempre estão disponíveis.

O primeiro impacto que tive foi ver a pontualidade em ação. A linha que passa às 9h03 realmente sai às 9h03, nada de atrasos. Os japoneses tratam o horário como compromisso seríssimo, e não dá pra ter descuido na partida do trem, por exemplo.

Painel eletrônico de estação japonesa mostrando horários de trens com destino a Tóquio.
A sinalização das estações ferroviárias japonesas é ótima.

O transporte é operado por uma mistura de empresas públicas e privadas, e isso inclui desde a JR (Japan Railways), que atende as principais rotas férreas do país, até companhias regionais que cuidam dos metrôs, trens locais e ônibus urbanos. 

Mesmo com tanta divisão, tudo conversa entre si. Os cartões IC funcionam em várias redes, as conexões são bem indicadas e, mesmo em cidades pequenas, o sistema segue confiável.

Saiba como usar os cartões IC no Japão

Os cartões IC são recarregáveis e servem pra pagar metrô, trem, ônibus e até compras rápidas em lojas de conveniência. São aceitos em praticamente todo o país e deixam a viagem muito mais prática.

Cartão Suica sendo segurado por uma mão em ambiente claro.
O mascote do cartão SUICA é um pinguim.

O Japão tem 10 principais cartões IC, cada um administrado por uma empresa ou região. Apesar dos nomes diferentes, todos seguem a mesma lógica, e estes são os mais usados:

  • Suica: da JR East, usado em Tokyo e arredores. A versão Welcome Suica é feita pra turistas, não tem taxa de depósito, mas expira em quatro semanas.
  • Pasmo: usado em Tokyo por companhias que não são da JR (metrôs, ônibus e trens privados).
  • Icoca: da JR West, é emitido em Kyoto e Osaka.

Existem outros cartões regionais (Kitaca em Hokkaido, Sugoca em Kyushu, Toica em Nagoya), mas todos são interoperáveis, ou seja, qualquer um funciona em qualquer lugar do país. Na prática, compre o que estiver disponível na sua primeira estação e use sem preocupação.

A única limitação está nas viagens contínuas entre regiões muito distantes, que precisam ser pagas em partes separadas. Por exemplo, em um trajeto de trem-bala entre Tokyo e Osaka.

Eles estão disponíveis nas máquinas das estações e podem ser recarregados com notas. Basta encostar no leitor e seguir viagem. E se o celular tiver Apple Pay, dá pra adicionar o cartão na carteira digital e usar direto na catraca.

Em celulares Android, o problema pode estar no suporte à tecnologia FeliCa, usada nos chips japoneses. Modelos vendidos no Japão geralmente têm o chip FeliCa embutido e funcionam sem erro, e alguns celulares globais mais avançados (como determinados Google Pixel ou Samsung Galaxy) também são compatíveis. 

Mesmo assim, a versão física continua sendo a forma mais segura e prática de usar nas estações e nos ônibus.

Quando usar cada meio de transporte no Japão

Até agora, você sabe que o sistema de transporte é super abrangente e com opções de sobra. Mas quais são elas? Vou te apresentar uma por uma, com vantagens e desvantagens.

Antes, quero te dar uma dica sobre compras de passagens. Quando estou organizando a viagem, dou uma boa olhada no 12GoAsia para botar na balança horários e custos. Ele mostra o que funciona melhor nas datas desejadas e permite garantir o bilhete antes mesmo de pisar lá. Para mim, é fundamental para estas situações no Japão:

  • Trem-bala (Shinkansen): para ter assento garantido na alta temporada.
  • Ônibus de longas distâncias (incluindo noturnos): uma boa maneira de economizar no tempo de viagem e na hospedagem.
  • Voos domésticos: caso você precise ir de ponta a ponta do arquipélago.
  • Serviços de aeroporto (transfers): para ter a chegada bem tranquila e sem preocupações logo de cara.

Já para os deslocamentos dentro das cidades, como metrô, trens locais e ônibus urbanos, os cartões IC são muuuito mais práticos. Eles simplificam quase tudo na hora e você não precisa se estressar com compras antecipadas.

Agora vamos ao que interessa, vou te falar sobre cada meio de transporte em detalhes:

Quando usar o trem-bala (Shinkansen)

O trem-bala, oficialmente chamado de Shinkansen, liga as principais cidades do país com conforto e uma pontualidade que impressiona até os mais céticos.

Trem-bala Shinkansen parado em plataforma de estação japonesa.
O Shinkansen tem uma aparência distinta de outros trens.

Ele faz mais sentido nos trechos médios e longos, como Tokyo–Kyoto, Osaka–Hiroshima ou Nagoya–Sendai, quando o tempo de viagem conta. Nessas distâncias, o Shinkansen costuma ser mais rápido que o avião, já que as estações ficam no centro das cidades e o embarque é simples.

Quando o assunto é custo, a dúvida mais comum é entre o passe ilimitado Japan Rail Pass e os bilhetes avulsos. O passe costuma compensar em roteiros com várias viagens longas, enquanto quem faz apenas um ou dois trajetos maiores tende a economizar comprando cada passagem separadamente.

Vouchers do Japan Rail Pass sobre superfície de madeira.
Vouchers do Japan Rail Pass.

Pra mergulhar nesse tema e ver muito mais informações, dê uma olhada nas minhas dicas sobre como viajar de trem-bala no Japão. Lá explico direitinho como o sistema funciona, quais passes existem e em quais situações cada um vale mais a pena.

Quando usar trens convencionais do Japão

Nem toda viagem pelo Japão pede um trem-bala. A rede ferroviária do país é enorme e liga praticamente todas as cidades médias e pequenas. São esses trens convencionais que ligam os trajetos menores, e entender como eles se dividem ajuda bastante na hora de montar o roteiro.

Trem convencional da JR parado em estação local no Japão.
Trens locais da JR atendem cidades e bairros fora das rotas do Shinkansen.

De forma simples, quanto mais rápido o trem, menos paradas ele faz. As categorias vão do Limited Express, o mais veloz, até o Local, que para em todas as estações:

  • Limited Express (Tokkyu): os mais rápidos. Param só nas estações principais e cobram uma taxa adicional além da tarifa comum. A maioria tem assentos reservados e não reservados, mas alguns exigem reserva antecipada. Esses trens não funcionam apenas com cartão IC, ok.
  • Express (Kyuko): um pouco mais lentos, fazem mais paradas que o Limited Express e também cobram taxa extra. Assim como no anterior, o cartão IC não cobre o trajeto completo, então é necessário emitir o bilhete adicional.
  • Rapid (Kaisoku): pulam várias estações menores, custam o mesmo que o trem local e são ótimos pra se mover rápido dentro das regiões. Esses aceitam cartões IC normalmente.
  • Semi-Express (Junkyu): fazem mais paradas que os Rapid e são comuns nas áreas suburbanas. Também aceitam cartões IC.
  • Local (Futsuu): param em todas as estações e são os mais usados no dia a dia. Dá pra pagar com IC card e são perfeitos pra ver um lado mais cotidiano do Japão.

Os trens operados pela Japan Railways — os que usam a sigla “JR”, incluindo Limited Express, Rapid e Local — são cobertos pelo Japan Rail Pass, o que pode representar uma boa economia em roteiros com vários deslocamentos. Por exemplo, o passe é aceito nos trens do JR Nara Line, que conecta as cidades de Kyoto e Nara.


E pra não errar, o Google Maps indica o tipo de trem e avisa quando há taxa adicional. No geral, os Rapid, Semi-Express e Local são simples: basta encostar o cartão IC na catraca na entrada e na saída. Já os Limited Express e Express exigem o bilhete complementar.

Mesmo quando o caminho leva um pouco mais de tempo, esses trens costumam render ótimos momentos: a vista dos vilarejos pequenos, montanhas e campos de arroz que aparecem pela janela. É o tipo de paisagem que dificilmente entra num roteiro apressado.

Quando usar o metrô do Japão

Nas grandes cidades do Japão, o metrô é o transporte que mais faz sentido na rotina. Em Tokyo e Osaka, ele conecta praticamente todos os bairros e tem integração com linhas de trem urbano, o que deixa o deslocamento super prático.

Entrada da estação Hibiya do metrô de Tokyo em área urbana.
Entrada da estação Hibiya, um dos principais pontos do metrô de Tokyo.

Cada cidade tem seu sistema próprio, mas o jeito de usar é o mesmo: cartões IC (Suica, Pasmo, Icoca etc.) são aceitos em todas as catracas. As máquinas automáticas têm opção em inglês, e o Google Maps mostra qual linha pegar, a cor dela e até o número da saída certa, já que as estações podem ser gigantes!

Aliás, se a sua viagem for focada em Tokyo, existe um bilhete ilimitado de metrô com validade de 24h, 48h ou 72h. Ele funciona em todas as linhas da Tokyo Metro e Toei Subway, e dá total liberdade pra circular o dia inteiro sem se preocupar com o saldo do cartão IC.

Só que tem um detalhe importante. Em Kyoto, o metrô é bem mais limitado (apenas duas linhas). Por lá, os ônibus acabam sendo o meio de transporte principal, e esse é um ótimo gancho para o próximo tópico.

Quando andar de ônibus no Japão

Os ônibus são a melhor opção em cidades onde o metrô não cobre tudo, e Kyoto é um exemplo clássico. Quase todas as atrações turísticas estão espalhadas e o ônibus conecta bem a templos, bairros históricos e hotéis. No começo parece um sistema complicado, mas as rotas são bem sinalizadas e os motoristas estão acostumados com turistas.

Ônibus urbano circulando por rua comercial no Japão.
Ônibus em Kyoto.

A lógica muda um pouco em relação ao metrô. Normalmente você entra pela porta de trás e sai pela frente, pagando na saída pelo trajeto percorrido. Dá pra usar o cartão IC direto no leitor ou pagar em dinheiro. As máquinas dentro do ônibus dão troco, mas só em moedas.

Já nos trajetos intermunicipais, o conforto impressiona. Os assentos são reclináveis, há Wi-Fi, cortinas individuais e silêncio absoluto. É comum usar ônibus noturnos pra longas distâncias, e as passagens podem ser compradas com antecedência pelo 12GoAsia, o que ajuda a garantir um bom horário em alta temporada.

Quando viajar de avião no Japão

Se o seu plano é cruzar o Japão de ponta a ponta, o avião, na prática, é o jeito mais rápido de fazer isso. As distâncias geográficas entre as ilhas do norte e do sul são enormes, e itinerários como Tokyo até Naha (Okinawa) ou Sapporo (Hokkaido) raramente fazem sentido de trem, mesmo usando o rápido Shinkansen, que é excelente, mas não para essas distâncias continentais.

Avião da Peach Aviation taxiando em aeroporto costeiro do Japão.
Avião da Peach Aviation em Naha, Okinawa.

A boa notícia é que companhias low cost japonesas, tipo a Peach Aviation e Jetstar Japan, têm preços competitivos, especialmente se a sua viagem não cair nos feriados. 

Geralmente elas operam em aeroportos secundários, como Narita ou Kansai, mas o acesso deles por trem é fácil, então não é um problema. Para simplificar o seu planejamento, recomendo novamente o site 12GoAsia, que será ótimo para colocar lado a lado as opções de voo.

Agora, um detalhe crucial para não ter surpresas é a bagagem. As low cost daqui são bem rigorosas com as regras de peso e tamanho, e o limite gratuito para a mala de mão costuma ser apertado, na faixa dos 7 kg. 

Posso dizer por experiência: qualquer quilinho a mais é cobrado na hora, e os valores disparam rápido. Então, se o seu trecho de voo for mais curto e você estiver carregando uma mala grande, talvez valha mais a pena despachá-la pelo serviço interno deles, o takuhaibin, que entrega direto no seu próximo hotel em um ou dois dias.

Aplicativos essenciais para se locomover no Japão

Depois de passar alguns dias no Japão, a gente percebe que organizar a locomoção por lá é quase uma ciência. As estações de trem parecem cidades, os nomes são complicados e os horários são tão exatos que é impossível confiar na sorte. 

A parte boa é que ter os aplicativos certos na mão simplifica a vida, salvando a gente inclusive quando precisamos mudar o plano rapidinho. Eu recomendo estes dois:

  • Google Maps: é o curinga para o dia a dia. Ele detalha o tipo de trem, o número e cor da linha, qual plataforma usar e até avisa o melhor vagão para ficar perto da saída no seu destino.
  • Japan Travel (Navitime): foi pensado para quem está visitando o país. Ele mostra rotas super detalhadas, horários que batem e como se locomover entre pontos turísticos. Tem pra Android e iOS.

Com essas ferramentas no celular, o transporte simplesmente deixa de ser aquele estresse todo e vira algo que flui na viagem. Depois de um tempinho, a gente nem se preocupa: apenas checa o horário, encosta o cartão na catraca e vai.

Mais dicas para a sua viagem ao Japão

Depois de entender como se locomover pelo Japão, é hora de ajustar os últimos detalhes que fazem diferença na prática. Aqui entram as dicas que vão desde o idioma e o câmbio até o seguro viagem e a melhor época pra embarcar. Confira:

Idioma | Mesmo com tanta tecnologia, o idioma ainda é uma das principais barreiras no Japão. Aprender o básico do japonês faz diferença e mostra respeito: “Arigatou” é obrigado, “Sumimasen” serve tanto pra pedir licença quanto desculpa, e “Konnichiwa” é o clássico oi. Os japoneses valorizam quem tenta, mesmo com sotaque forte, e isso muda o clima de qualquer interação.

Melhor época para ir ao Japão | Para escolher o momento da viagem, é bom lembrar que cada estação tem sua beleza e sua complexidade na hora de planejar. Eu detalhei no post da melhor época para ir ao Japão como cada estação realmente afeta o seu roteiro, o que esperar do clima em cada mês e como isso pode mudar totalmente o jeito que você se locomove por lá.

Dinheiro e câmbio | O iene (¥) é a base de todos os pagamentos no Japão e, na prática, o dinheiro vivo ainda é mais usado do que muita gente imagina. Cartões internacionais, como os da Wise, costumam funcionar em hotéis e lojas maiores, mas não dá pra depender só deles. Eu resolvo isso usando a Confidence Câmbio, seja trocando reais por ienes ou levando dólares pra converter depois. Seguro, simples e 100% online.

Seguro viagem | O sistema de saúde japonês é excelente, mas caro pra turistas. Ter um bom seguro é o tipo de coisa que a gente espera não usar, mas que traz paz de espírito. No comparador de seguros do blog, dá pra ver planos com coberturas pra qualquer lugar do mundo e ainda garantir até 10% de desconto no valor final.

Mala | O clima japonês pode mudar rápido, então levar um tênis confortável, um casaco leve e uma capa de chuva salvam qualquer viagem. No post com dicas de o que levar pro Japão, tem uma lista simples e testada na prática, sem exageros, feita pra quem quer montar a mala certa e não passar perrengue.

Agora você já sabe como se locomover pelo Japão!

Viajar pelo Japão mostra que o transporte é parte do dia a dia tanto quanto a comida ou a cultura. Tudo é pensado pra funcionar de forma simples e eficiente, e depois de um tempo a gente se adapta sem nem perceber.

Como você viu, saber como se locomover deixa a viagem muito mais leve e evita surpresas. E quando tudo flui, sobra tempo pra curtir o que realmente importa. 

Espero que esse post tenha te ajudado a entender como circular pelo país. Caso tenha alguma dúvida, deixa aí nos comentários! Boa viagem!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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