Escrito por Adriana
20 de dezembro de 2025
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Quando cheguei em Tokyo, no Japão, uma das primeiras coisas que me veio à cabeça foi o Monte Fuji. Todo mundo fala dele, todo mundo quer ver. Só que no meio das minhas pesquisas, percebi que muita gente achava complicado chegar lá, como se fosse uma aventura só pra escaladores e montanhistas. E olha, não é nada disso.

O Fuji é enorme e impressiona mesmo, mas está longe de ser inacessível. Ele faz parte da rotina do Japão, está nos desenhos, nos produtos e até nas conversas sobre o clima. 

Monte Fuji visto à distância com lago em primeiro plano e galhos floridos
Aqui você vai conhecer os melhores ângulos do Monte Fuji! Foto: skyseeker / CC BY 2.0

Sim, até quando for falar do clima, o monte é relevante! O que as pessoas mais procuram antes de viajar até ele são os dias de céu limpinho e sem nuvens, que significam “boa visibilidade”. Em outras palavras, quase um evento pra gente que é turista.

Outro mito é que chegar perto da montanha dá trabalho. O fato é que existem formas simples até demais, como as excursões ao Monte Fuji que saem da capital e passam pelos melhores pontos pra avistar o gigante, do telhado do mercadinho Lawson ao lago do Oishi Park.

Está mais do que entendido que vale a pena chegar pertinho do Fuji, né? E continuando este post, eu te conto tudo o que precisa pra montar o trajeto do melhor jeito: os lugares onde essa atração rouba a cena, o passeio que recomendo e a melhor época pra vê-la. Vem comigo:

Veja tudo o que você precisa saber antes de fazer um passeio ao Monte Fuji!

Daqui pra frente, eu conto como é o fazer o passeio, o que você vai encontrar nas paradas e por que essa é a melhor rota para tirar fotos. Veja:

Por que visitar o Monte Fuji

Ver o Monte Fuji de perto é uma daquelas coisas da vida que a gente entende só quando tá lá na hora. Eu lembro que o tempo estava meio fechado e meus colegas do passeio, decepcionados, não queriam muito papo. Aí, no meio do caminho, o céu abriu de repente e a galera começou a gritar “Fuji! Fuji!”. Todo mundo sacou o celular ao mesmo tempo. Quem diria que uma montanha pode despertar tantas emoções, hein?!

E mesmo nesses dias em que a visibilidade não está lá essas coisas, o entorno continua bonito. As cidades e os vilarejos ali perto são cheios de cantinhos fotogênicos e comida boa.

Então é, o Fuji tem esse poder de surpreender. Some, aparece, muda de cor, e mesmo assim nunca vai deixar de hipnotizar a gente.

Tem uns pontos na região que são muito próximos a ele, e não encontrei forma mais fácil de chegar neles do que entrando em um passeio organizado. Vou te explicar tudinho no tópico abaixo. 

Como ver o Monte Fuji: faça um passeio de 1 dia saindo de Tokyo

O jeito mais prático e seguro de avistar o Monte Fuji de perto é fazendo um passeio de um 1 dia a partir de Tokyo. A excursão que escolhi tem dois pontos de encontro: um na Estação de Tokyo e outro em Shinjuku, que é aquele distrito cheio de letreiros e prédios espelhados. A saída é de manhã, cedinho, e o trajeto até a região do Fuji leva um pouco mais de duas horas.

A estrada começa movimentada, com os prédios passando rápido pela janela. Conforme a cidade vai ficando pra trás, os arranha-céus somem, e começam os subúrbios, túneis e então os trechos de floresta, principalmente na província de Yamanashi.

O roteiro da excursão tem cinco paradas principais, cada uma com uma vista diferente da montanha. Veja o que esperar de cada um:

Como ver o Monte Fuji no Arakurayama Sengen Park

Na cidade de Fujiyoshida, o Arakurayama Sengen Park é o primeiro lugar do passeio, e começa com uma parada no Santuário Arakura Fuji Sengen. Fundado no século 8, é nesse templo onde os moradores de Fujiyoshida costumam ir pra pedir proteção e boas colheitas. 

Pagoda vermelha do Arakurayama Sengen Park com o Monte Fuji ao fundo e cerejeiras floridas
O Arakurayama Sengen Park é um dos cenários mais fotografados do Monte Fuji. Foto: Olivier Bruchez / CC BY-SA 2.0

Depois do santuário, vem a parte que põe as pernas pra trabalhar. São 398 degraus até o mirante principal, e é bom fazer umas pausas. No caminho, há placas que alertam sobre ursos, mas relaxa, é só precaução. Conforme a subida avança, a cidade de Fujiyoshida se espalha lá embaixo.

Lá em cima, está a Pagoda de Chureito, um memorial construído nos anos 1960 em homenagem aos cidadãos de Fujiyoshida mortos em guerras. É o ponto mais famoso do parque, e a combinação da pagoda vermelha com o Fuji ao fundo é uma imagem que fica na memória de qualquer viagem.

Como ver o Monte Fuji na Street Shimoyoshida

Ainda na cidade de Fujiyoshida, a Street Shimoyoshida pode parecer simples até demais: é uma rua comum com casinhas e postes de fiação. Mas de repente, você anda um pouquinho e percebe o monte ocupando todo o horizonte.

Rua de Shimoyoshida com postes, lojas e o Monte Fuji ao fundo
Street Shimoyoshida com o Fuji ao fundo.

Na minha opinião, é um dos lugares mais “reais” pra tirar fotos dele. Não tem mirante, escadaria ou templo, apenas a vida acontecendo normalmente. 

Só tem um detalhe importante, ali passam carros o tempo todo, então fique de olho e não pare no meio da pista por muito tempo. A rua é charmosa, mas continua sendo uma rua de verdade, usada pelos moradores da cidade.

Como ver o Monte Fuji em Oshino Hakkai

Oshino Hakkai parece um vilarejo antigo perdido entre montanhas, mas na real é um dos lugares mais turísticos da região. As excursões chegam o tempo todo, e mesmo com tanta gente andando pra lá e pra cá, continua sendo muito bonito.

Casas tradicionais de Oshino Hakkai com o Monte Fuji ao fundo
A vila de Oshino Hakkai. Foto: Gilbert Sopakuwa / CC BY-NC-ND 2.0

A água das conhecidas lagoas de Oshino vem direto do degelo da montanha e é tão limpa que cada pedrinha no fundo é visível. Os poços são cheios de peixes coloridos, e o brilho azul da água muda conforme o sol bate. É fácil perder uns bons minutos só observando.

Já o centrinho é cheio de restaurantes e lojas, e o cheiro de comida no ar deixa claro que ninguém sai de lá de estômago vazio. Tem peixe na brasa, espetinho, bolinho doce e o tal sorvete de uva moscatel, que é delicioso. Mesmo com o vai e vem de turistas, o vilarejo ainda tem um clima interessante.

Como ver o Monte Fuji na konbini Lawson

A famosa konbini Lawson em Kawaguchiko é, basicamente, uma loja de conveniência (ou konbini, para os japoneses) com status de atração turística. E o motivo é fácil de entender: a vista. O cume do Fuji fica posicionado exatamente em cima do telhado dela.

Loja Lawson com o Monte Fuji ao fundo em um dia de céu azul
Até uma konbini vira ponto turístico por causa do Monte Fuji.

Nos últimos anos, o lugar virou assunto nas redes e rendeu uma certa polêmica. Muita gente vai só pra tirar foto, mas a loja continua sendo um comércio de bairro, com clientes entrando e saindo o tempo todo. 

O que te aconselho é que pode fotografar, sim, mas é importante ter noção — nada de bloquear a entrada, atrapalhar o trânsito ou registrar quem tá trabalhando lá dentro. O governo japonês, inclusive, já pediu que os visitantes respeitem o espaço e mantenham a área organizada. Fotografar é permitido, mas com bom senso, né?

Como ver o Monte Fuji no Oishi Park

O Parque Oishi fica colado no Lago Kawaguchiko e fecha o passeio com chave de ouro. O Fuji fica enorme lá no fundo, o lago o reflete e, dependendo da época, as flores deixam tudo ainda mais bonito. No verão tem lavandas, no outono o chão fica coberto de folhas vermelhas. É um cenário que muda o tempo todo e nunca cansa.

Monte Fuji visto do Oishi Park com lago e vegetação dourada em primeiro plano
O Oishi Park e o Lago Kawaguchiko.

No fim, o parque tem um clima super leve. Sente-se em um banco e curta a vista.

Melhor época para ver o Monte Fuji

Escolher a época certa faz toda a diferença na viagem, porque a forma que a montanha vai ser vista muda completamente conforme a estação. 

Tem meses em que o céu fica limpinho e o topo aparece inteiro, e outros em que ele se esconde atrás das nuvens o dia todo. Mas o lado bom é que cada fase tem um visual diferente, e não existe um único “momento perfeito” — só estilos de viagem diferentes.

Monte Fuji visto através de folhas de outono à beira de um lago
O visual do Monte Fuji muda bastante ao longo das estações.

Pra quem curte planejar tudo com calma, preparei um resumo das quatro estações e o que dá pra esperar em cada uma. Assim fica mais fácil decidir quando ir e o que priorizar no passeio. E se quiser entender o clima do país como um todo, recomendo dar uma olhada no meu guia completo sobre a melhor época para viajar ao Japão.


Monte Fuji na primavera (março a maio)

A primavera é o momento das cerejeiras no Japão, e o Fuji entra no clima. Os parques ficam floridos e a paisagem ganha aquele ar charmosíssimo. Março e abril são os meses mais bonitos, mas também os mais disputados.

O clima começa a esquentar e a visibilidade varia: alguns dias são perfeitos, outros completamente nublados. Mesmo assim, você vai gostar dessa época se quer pegar um Japão colorido e ainda com temperaturas amenas.

Monte Fuji no verão (junho a setembro)

O verão é a época oficial de escalada, com trilhas abertas e muita gente nas montanhas. O clima é quente e úmido, e o topo costuma ficar sem neve. O lado chato é que as nuvens são frequentes e a visibilidade nem sempre colabora.

O lado bom é que os campos ficam ainda mais verdes por causa das chuvas e as flores tomam conta do Parque Oishi. Só vale levar capa de chuva e lembrar que o calor pode deixar a viagem mais cansativa.

Monte Fuji no Outono (setembro a novembro)

Por outro lado, o outono é quando o monte fica fotogênico de verdade. O céu tende a ficar limpo, o ar mais fresco e as folhas vermelhas e alaranjadas criam um contraste surreal com o branco da montanha. E ainda tem um detalhe ótimo: tudo isso com muito menos turistas do que no verão.

Monte Fuji no Inverno (dezembro a fevereiro)

O inverno é gelado, neva muito, mas é justamente quando o céu está quase sempre limpo e a visibilidade está perfeita. Quer coisa melhor?

As estradas e mirantes costumam estar abertos, mas faz sentido checar a previsão antes, porque algumas estradas podem ter gelo. Os dias são curtos, então o ideal é sair bem cedo de Tokyo pra aproveitar a luz do dia.

FAQ: dúvidas frequentes sobre conhecer o Monte Fuji

Dá pra visitar o Monte Fuji por conta própria?

Sim, mas é bem mais trabalhoso. Os trajetos de trem e ônibus exigem atenção e o tempo de deslocamento pode complicar um bate-volta. Os passeios organizados resolvem tudo, já incluem transporte e param nos pontos certos.

Posso me hospedar perto do Monte Fuji?

Pode sim, e pode até ser uma escolha melhor caso você ache as viagens de um dia corridas. As três cidades mais práticas são Fujikawaguchiko, Fujiyoshida e Hakone. Cada uma tem suas atrações, mas o que elas têm em comum é a montanha no horizonte.

Em Fujikawaguchiko, o Guesthouse Fujinokura Kawaguchiko Ekimaeten é uma pousada bem localizada. Fica ao lado da estação de trem e a poucos minutos do Lago Kawaguchi, de onde saem várias fotos clássicas.

Já Fujiyoshida tem o Megu Fuji 2021, que é mais moderno e tem um terraço com vista do horizonte. Poderia até entrar na lista de lugares pra ver o Fuji, rs. O hotel fica perto da estação Mt. Fuji, e pegando as bicicletas da própria hospedagem, você chega em templos menos conhecidos tranquilamente.

Em Hakone, o GuestHouse Azito fica em Yumoto, a parte mais animada da cidade, cercada por lojinhas e onsens. Você dorme bem, toma um café com calma e segue para o gigante Lago Ashi.

É possível escalar o Monte Fuji?

Sim, mas só entre julho e início de setembro, durante a temporada oficial. Fora desse período, as trilhas fecham por causa da neve e do risco de acidentes. Mesmo no verão, a subida exige preparo físico e roupas adequadas pro frio do topo.

O passeio é cansativo?

Nem tanto. A excursão é leve, feita de ônibus, com várias paradas curtas pra fotos e caminhadas. A única subida mais puxada é no Parque Arakurayama Sengen, onde tem uma escadaria grande, mas dá pra ir no seu ritmo.

O que vestir pra esse passeio?

O clima muda rápido, então o ideal é ir em camadas. Leva um casaco leve, tênis confortável e, se for na primavera ou outono, algo pra se proteger do vento. No verão o calor é úmido, então roupas leves e boné ajudam bastante. 

É perigoso visitar o Monte Fuji?

Nem um pouco. Os pontos turísticos são seguros, com sinalização, transporte organizado e estrutura boa pra visitantes. O máximo de risco é cansar nas escadarias do Parque Arakurayama ou esquecer de olhar pros carros em ruas como a Shimoyoshida. 

Agora, escalar o Fuji é algo bem mais sério. A subida exige preparo físico, roupa certa e respeito às condições do clima, já que a trilha chega a mais de 3.700 metros de altitude. Fora da temporada de escalada, é proibido e perigoso tentar subir.

Dicas práticas para sua viagem ao Japão

Idioma | O idioma oficial do Japão é o japonês, e é um pouco difícil encontrar gente falando inglês fora das cidades grandes. Mas não se preocupe, os japoneses são super prestativos e vão tentar te ajudar de algum jeito.

Eles valorizam demais gestos educados, então sempre tenha essas palavras na ponta da língua:

  • Arigatou” é obrigado; 
  • Sumimasen” serve pra pedir desculpa ou chamar atenção;
  • e “Konnichiwa” é o básico pra cumprimentar alguém.

Dinheiro e câmbio | No Japão, o iene (¥) é a moeda oficial e o dinheiro vivo faz parte do dia a dia, principalmente em lojas menores. Cartões internacionais, como os da Wise, funcionam bem em grandes redes, mas não dá pra contar só com eles. Pra viajar sem dor de cabeça, costumo usar a Confidence Câmbio, seja pra trocar reais direto por ienes ou pra comprar dólares e decidir a conversão depois. Tudo é feito online, de forma prática e segura.

Seguro viagem | O Japão não exige seguro pra entrada, mas viajar sem um é arriscar o bolso. A saúde por lá é eficiente, só que o atendimento médico pra estrangeiros custa caro, mesmo em casos simples. Por isso, é melhor garantir uma boa cobertura antes de embarcar. No comparador de seguros que temos no blog, você vê planos, preços e coberturas em uma simulação rápida, e ainda consegue até 10% de desconto.

Transporte | Entender o sistema de transporte japonês muda completamente a experiência. Dentro das cidades, o metrô e os trens urbanos funcionam com uma precisão absurda, e basta pegar o jeito dos cartões IC pra tudo fluir. No meu post sobre transporte no Japão, eu explico como usar esses passes e planejar os trajetos do dia com a maior facilidade possível.

Mala | O clima muda muito de norte a sul do Japão, mas perto do Fuji o tempo pode variar até no mesmo dia. Um tênis confortável, casaco leve, boné e capa de chuva salvam qualquer passeio. E se a ideia for visitar outras cidades, dê uma olhada no meu post sobre o que levar para o Japão, que detalha tudo o que realmente faz falta por lá.

Bora ver o Monte Fuji de perto?

Não tem foto que traduza o impacto de estar diante do Monte Fuji. É um passeio simples de fazer, mas se trata de um dos lugares mais bonitos do mundo.

Então prepara o casaco, carrega o celular e se joga nessa viagem incrível saindo de Tokyo, muito além da correria das grandes cidades. Boa viagem!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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