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Pensando em ir para o Japão, mas ainda não sabe o que fazer em Osaka? Relaxa que eu vou te ajudar! A cidade tem tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que a sensação é de não saber por onde começar. No meio do barulho, das luzes e dos letreiros gigantes, ela vai mostrando, aos poucos, que tem personalidade própria.
E quando dizem que essa é a cozinha do Japão, não é exagero. No bairro de Dotonbori, o barulho das chapas, o cheiro do takoyaki e o movimento dos mercados fazem parte do cotidiano. Comer por lá é uma experiência super marcante. E o mais legal é que ninguém te julga: pode ser em pé, no balcão, ou na rua, com guardanapo de papel e sorriso no rosto. Você se sente em casa!
O bom humor também é marca registrada desse cantinho do país. Osaka é a capital da comédia japonesa. A cidade tem aquele jeito direto que quebra qualquer formalidade, com moradores que, na maior parte do tempo, são muito divertidos.

O mais interessante é que toda essa energia vem de uma cidade gigantesca. Osaka é a terceira maior cidade do país, mas ainda assim consegue misturar o moderno e o tradicional com naturalidade. Em um só dia você vê templos, mirantes e mercados cheios de vida – tudo num raio de poucos quilômetros!
E justamente por ter tantas atrações próximas e interessantes, procurei logo uma forma de não precisar ficar pagando ingresso separado em todo lugar que eu fosse. A saída foi seguir a dica de alguns amigos que já foram e adquirir o Osaka Amazing Pass. Comprei o de 1 dia, entrei nas principais atrações e ainda usei o transporte público à vontade. Foi a solução perfeita pra evitar dor de cabeça e aproveitar Osaka com tudo. Então, se aceita uma dica, recomendo fortemente!
Depois de resolver essa parte prática e entender um pouco do clima da cidade, chegou a hora mais legal: montar o roteiro. Então vem comigo conhecer as atrações que fazem tanta gente se encantar por aqui!
- Castelo de Osaka
- Dotonbori
- Universal Studios Japan
- Umeda Sky Building
- Shinsekai e Torre Tsutenkaku
- Namba Yasaka Shrine
- Shitenno-ji Temple
- Abeno Harukas
- Kuromon Market
- Museu de História de Osaka
- National Art Museum
- teamLab Botanical Garden Osaka
Direto ao Ponto: o que fazer em Osaka
- Comece resolvendo garantindo o seu Osaka Amazing Pass Osaka Amazing Pass. Comigo funcionou porque me fez economizar tempo e dinheiro, e ainda liberou transporte público ilimitado no dia que eu usei.
- Inclua no seu roteiro o Castelo de Osaka, uma passadinha em Dotonbori, no Umeda Sky Building, em Shinsekai e na Torre Tsutenkaku. São os principais dos principais, mas você também pode ir à Universal Studios Japan se estiver com pique pra pegar algumas filas.
- Considere ficar em Namba ou Umeda, as duas melhores regiões pra turistas. O APA Namba Ekimae Tower foi o meu escolhi pra os primeiros dias, tem metrô pertinho e camas boas. Também me permiti ficar no Swissotel Nankai Osaka, ele entrega mais conforto e faz jus às cinco estrelas.
- Quando bater a fome, experimente o okonomiyaki do Okonomiyaki Chitose e os combinados Sushi Fukushima. São dois lugares que eu gostei bastante do cardápio.
- Viaje entre março e maio ou entre setembro e novembro para ver Osaka no auge. As cerejeiras da primavera e os tons quentes do outono deixam qualquer caminhada mais gostosa.
- Reserve quatro dias para encaixar tudo no ritmo certo. Três ainda quebram o galho, mas com quatro você curte a cidade sem tanta correria.
O que fazer em Osaka: veja os 12 pontos turísticos que têm tudo para estar no seu roteiro
Antes de sair marcando tudo no mapa, vale conhecer melhor o que realmente faz Osaka ser tão comentada entre viajantes. Abaixo, reuni os lugares que mais representam a cidade, daqueles que ajudam a entender a cultura local, rendem fotos incríveis e encaixam bem em roteiros curtos ou longos. Escolha seus favoritos e comece a montar o dia:
1. Castelo de Osaka
O Castelo de Osaka impressiona logo de cara. Ele começou a ser construído em 1583 por ordem de Toyotomi Hideyoshi, apelidado de “Napoleão do Japão”. O castelo foi palco de guerras importantes e símbolo da unificação do país. Hoje é um dos pontos mais marcantes de Kansai, com um visual que prende o olhar de quem passa por ali.

Por dentro, é cheio de armaduras, maquetes e objetos antigos. Também tem o Museu da Muralha de Pedra de Toyotomi, que mostra como essa fortaleza monumental foi construída.
O museu costuma encher rápido, então se não tiver o Osaka Amazing Pass, é melhor comprar o ingresso separado com antecedência. Falando nisso, quando cheguei, vi duas filas: uma pra o elevador e outra pra escada. Minha dica é simples: sobe de elevador e desce de escada, apreciando andar por andar. É tranquilo porque, como dizem, pra descer, todo santo ajuda, rs. Lembrando que o contrário também funciona, tá?
Lá em cima, o mirante entrega uma vista linda de Osaka e do parque do castelo. Dá pra entender a dimensão do complexo e sentir um pouquinho da imponência que ele teve no passado.
Na primavera, fica ainda mais especial. A floração das cerejeiras enche o ponto turístico de cor e o clima é de piquenique o dia inteiro. Sentei um tempo só pra ver as pétalas caindo e te digo que é mesmo mágico. Fora dessa época, o passeio continua gostoso e o parque é ótimo pra caminhar. Então, pode incluir esse nome no seu roteiro que é sucesso!
Incluído no Osaka Amazing Pass | SIM. Tanto o museu quanto o parque estão incluídos no passe.
2. Dotonbori
Dotonbori é um bairro que nasceu lá por 1600, quando o comerciante Doton resolveu investir na região e abriu o canal que hoje leva seu nome.
À noite, o reflexo dos letreiros de néon no canal é hipnotizante, você se sente em uma versão japonesa da icônica Times Square. O ar cheira a takoyaki, e o barulho das chapas se mistura às conversas e à música dos telões.

Aliás, Dotonbori deixa nítido por que a gastronomia de Osaka é tão famosa no Japão. A verdade é que comer ali já é uma experiência: há barracas de lamen, restaurantes de okonomiyaki e vendedores disputando quem prepara o melhor bolinho de polvo.
O bairro também é um paraíso pra boas fotos. O letreiro do Glico Man continua sendo a grande estrela, todo mundo quer fazer um clique ali, mas o mais divertido é ver o pessoal na maior animação, rindo alto e tentando repetir a pose do corredor.
No geral, a minha dica é ir no meio de semana, quando o fluxo de turistas é menor. Ainda assim, não vá esperando encontrar calmaria porque a região é caótica mesmo e está tudo bem!
Incluído no Osaka Amazing Pass | Não é necessário ter ingresso ou utilizar o passe para visitar o bairro, mas se quiser aproveitar um passeio diferente, pode fazer um cruzeiro pelo rio Dotonbori com vista para os letreiros. Eu fiz depois das 18h e achei bem legal!
3. Universal Studios Japan
O Universal Studios Japan é um dos parques mais famosos do país, e também um dos mais cheios. As áreas temáticas são incríveis: Super Nintendo World, o vilarejo de Harry Potter e o universo dos Minions parecem saídos direto dos filmes.

Por outro lado, o parque perde pontos em um aspecto: as filas gigantescas. Pra você ter uma noção, de manhã cedo já tem uma multidão na entrada, e até pra comprar água demora, viu?
O parque geralmente abre às 9h, então o segredo é simples: chegue antes das 7h. Mesmo assim, é comum passar mais de duas horas (sim!) na fila de um brinquedo. As filas são tão grandes que às vezes é frustrante perceber que o tempo de espera foi maior que o tempo curtindo a atração. O do Mario Kart, por exemplo, é legal, mas curto demais pra tanta espera.
As comidas são gostosas, mas bem caras, e os banheiros são poucos pro número de visitantes. Em certos trechos, fica até difícil de andar de tanta gente. O calor também pesa, já que quase não há sombra.
Eu diria que o parque é bonito, mas o de Orlando ainda ganha em organização e conforto, pelo menos na minha opinião.
A melhor escolha é comprar o Express Pass, que dá acesso mais rápido à maioria dos brinquedos e ajuda a salvar o dia. Assim dá pra aproveitar sem perder tanto tempo nas filas.
No fim de tudo, o parque é mesmo um dos destaques do turismo da cidade, mas exige muuuita paciência e disposição. É divertido? Sim, mas também é um daqueles passeios que colocam o autocontrole da gente à prova.
Incluído no Osaka Amazing Pass | NÃO. Dá pra comprar o ingresso normal pelo site oficial e ainda optar pelo Express Pass, os ingressos especiais que prometem menos filas.
4. Umeda Sky Building
O Umeda Sky Building parece uma nave prestes a decolar no meio da cidade. Construído em 1993, o prédio é formado por duas torres espelhadas ligadas no topo por uma espécie de anel suspenso que parece desafiar a gravidade.

De longe já chama atenção, e de perto é impossível não parar uns bons minutos tentando entender como aquilo se sustenta.
O acesso é fácil, já que fica pertinho da estação de Osaka. Lá dentro, as escadas rolantes panorâmicas roubam a cena. Elas atravessam o vão entre as torres e dão uma vista incrível da cidade antes mesmo de você chegar ao topo. Eu subi no fim da tarde e recomendo fazer o mesmo: o pôr do sol visto dali é magnífico!
O elevador panorâmico sobe colado à fachada e deixa o coração bater mais rápido. Lá em cima, você vai ver Osaka em 360 graus: de um lado o rio Yodo, do outro as avenidas sem fim e, lá no fundo, o horizonte da região de Kansai. Mesmo em dias nublados ou chuvosos, o prédio abre e a vista continua bonita.
No térreo, visite a Takimi Koji Alley, uma vila retrô cheia de restaurantes decorados como nos anos 1920. O cheiro de ramen toma conta e é quase impossível não dar uma parada por ali.
A visita é curta, mas marcante. Dá pra comprar alguns souvenirs, tomar um café e seguir o dia com a sensação de ter visto Osaka de um jeito diferente. Recomendo!
Incluído no Osaka Amazing Pass | SIM, mas se quiser pode garantir o ingresso para o Umeda Sky Building separado numa boa.
5. Shinsekai e Torre Tsutenkaku
Shinsekai é um bairro que parece congelado no tempo. Criado em 1912 como área turística, ficou conhecido como o “Novo Mundo”. A ideia era se inspirar em Paris e Nova York, mas o resultado é a cara de Osaka: letreiros chamativos, bares pequenos, música dos anos 80 e muita cor por todos os lados.

Caminhando por ali, parece que voltamos algumas décadas. As vitrines são cheias de brinquedos antigos e os atendentes gritam os pedidos com entusiasmo.
A JanJan Yokocho, uma rua cheia de lojinhas e restaurantes simples, é o coração do bairro e esbanja autenticidade.
No centro de tudo, surge a Torre Tsutenkaku, erguida há mais de um século. O nome quer dizer “torre que conecta o céu e o mundo”, e é exatamente essa a sensação de subir até o mirante. Lá de cima, o vento é forte e a vista é i-nes-que-cí-vel.
Aliás, a torre é um dos pontos mais antigos e simbólicos de Osaka. Subir é rápido, e a paisagem é linda demais. À noite, o letreiro iluminado vira farol do bairro, marcando presença entre os prédios baixos e o vai e vem da galera pelas ruas.
Se fosse pra definir, eu diria que Shinsekai é acolhedor e até nostálgico. Dá pra comer bem, gastar pouco e sair com a sensação de ter visto uma Osaka autêntica, que não tenta ser perfeita, mas que é muito cativante.
Incluído no Osaka Amazing Pass | SIM. Há também a opção de reservar o ingresso somente para a torre.
6. Namba Yasaka Shrine
O Namba Yasaka Shrine fica ali no meio do agito de Namba, famoso por causa da estátua gigante de leão, a Shishiden. Ela tem mais de dez metros, com uma boca enorme que dizem servir para “engolir” todos os espíritos ruins.

A tradição local garante que essa cabeça de leão protege a galera que busca sucesso ou uma sorte extra, principalmente nos estudos. A estrutura é usada como palco para apresentações de danças e músicas típicas ao longo do ano.
Pode ser pequeno, mas o santuário é carregadíssimo de simbolismo. O templo foi reerguido em 1974, mas ainda guarda detalhes do período Edo, que foi quando tudo começou por ali.
Quando passei, fiz questão de pegar o meu goshuin, um carimbo sagrado que os monges escrevem à mão em um caderninho feito só pra isso. É um gesto simples, mas muito bonito, e vira uma recordação genuína de Osaka.
Enfim, entre uma correria e outra por Dotonbori e Shinsaibashi, é bom demais dar uma paradinha por aqui para respirar, espairecer e tirar umas fotos. Ele mostra que mesmo no centro da cidade ainda sobra lugar para a fé e uma boa dose de surpresa.
Incluído no Osaka Amazing Pass | NÃO. Não é necessário ter ingresso, pois a entrada é gratuita.
7. Shitenno-ji Temple
Considerado um dos primeiros templos budistas do Japão, o Shitenno-ji Temple nasceu em 593 d.C., construído após as ordens do príncipe Shotoku Taishi e é um dos mais respeitados do país.

Assim que o portão se abre, você vê um pátio sereno, com muitos detalhes vermelhos, uma pagoda de cinco andares e aquele cheirinho de incenso que já acalma a gente de longe.
O melhor de tudo é que você não vai precisar se preocupar com filas ou multidões, e isso só me fez gostar mais ainda de lá. Eu curti tanto o clima que acabei ficando mais tempo do que tinha planejado, e recomendo que faça o mesmo. Inclusive, essa paz toda é típica da região de Tennoji.
E quando você acha que já viu tudo, surge o Gokuraku-jodo, o jardim do templo. O jardim é tão bonito que a gente perde a noção do tempo. As cores, o espelho d’água, as pedras… tudo prende o nosso olhar sem esforço.
Ah, só mais um aviso: a entrada no complexo é gratuita, mas é preciso pagar algumas taxas pra visitar o templo principal, o jardim e a Casa do Tesouro. Então já separe alguns ienes para custear a visita.
Incluído no Osaka Amazing Pass | SIM. Caso não tenha o passe, você pode comprar o ingresso na hora.
8. Abeno Harukas
O Abeno Harukas é impossível de ignorar. Com 300 metros, ele domina a paisagem e já foi considerado o arranha-céu mais alto do país. Mesmo tendo perdido o título pra Mori JP Tower em 2023, ele continua impressionante.

Lá dentro tem de tudo: hotel, lojas de departamento e o mirante Harukas 300, onde é preciso comprar o ingresso, mas a vista compensa de imediato.
O elevador sobe tão rápido que a gente nem percebe, e quando as portas abrem… pronto: a cidade inteira aparece como se tivesse sido desenhada ali na hora.
Eu fui no fim da tarde e admito que ver o sol batendo nos prédios de Osaka é uma memória que eu ainda guardo com carinho. Aliás, dá pra apontar o Castelo de Osaka, o Tsutenkaku e outros pontos conhecidos sem esforço.
E deixa eu te contar: o prédio ainda abriga o Abeno Harukas Kintetsu, uma loja de departamento enorme onde sempre tem algo chamando atenção, além do Museu de Arte Abeno Harukas, que vive recebendo exposições diferentes de tempos em tempos. É um passeio que puxa a gente naturalmente, e quando percebe, já passou horas por lá rs.
Ah, ainda tem os cafés e restaurantes espalhados pelos andares, eles são ótimos pra fazer uma pausa e olhar Osaka lá de cima enquanto toma um bom café.
Incluído no Osaka Amazing Pass | NÃO. Como eu disse, para ter acesso ao mirante, é só reservar o ingresso para o Abeno Harukas 300 online.
9. Kuromon Market
O Kuromon Market é praticamente uma feira coberta, daquelas que te conquistam pelo estômago antes mesmo de você perceber. São mais de 150 bancas com espetinhos de frutos do mar, peixe fresco sendo cortado na hora e, claro, vendedores simpáticos que puxam conversa enquanto servem as porções.

O passeio vira uma degustação ambulante bem rápido. Tem sushi e sashimi feitos ali na sua frente. Inclusive, até hoje me lembro do sashimi de atum que eu comi lá, estava bem gostoso. Em outra barraca, o king crab chamava atenção, e ver o preparo de pertinho só aumentava a minha fome, viu?
E não acaba aí. O sorvete de matcha aparece em vários cantos, bastante cremoso, mas não nego que o de melão ganhou meu paladar sem esforço. Outra coisa que tem aos montes é barracas de flores, sério! E ainda bem, já que elas dão um respiro visual no meio de tantos produtos.
Eu indico principalmente porque o mercado existe há mais de dois séculos, ou seja: além de observar o cotidiano da cidade, você estará fazendo um passeio histórico. Apesar de viver lotado hoje em dia, ainda mantém a essência da identidade antiga.
Incluído no Osaka Amazing Pass | NÃO. Como é um mercado aberto ao público, não precisa comprar ingresso.
10. Museu de História de Osaka
O Museu de História de Osaka existe desde 2003, fica pertinho do Osaka Castle e ajuda bastante na hora de entender o quanto a cidade evoluiu ao longo dos séculos.

No total, as exposições estão distribuídas por quatro andares. A visita começa no último (décimo), com uma vista panorâmica do castelo e do parque ao redor. Depois, você vai descendo andar por andar, passando por exposições que recriam o Japão antigo, com figurinos e maquetes super realistas.
É um museu organizado, mas é bom ter em mente que nem tudo é traduzido pra o inglês, e o audioguia vendido por lá também não é dos melhores. Apesar disso, eu gostei da exposição sobre as ruas do período Edo, que mostra como a cidade cresceu em torno dos canais e se tornou o centro comercial da região de Kansai.
Separe aí umas duas ou três horas pra o passeio, até porque você vai acabar precisando de algum aplicativo pra traduzir várias plaquinhas em japonês. As explicações em inglês ajudam, mas não são suficientes, então esse apoio extra é essencial na visita.
Incluído no Osaka Amazing Pass | SIM. Se quiser, você pode optar por comprar o ingresso na hora, basta ir até o primeiro andar do edifício.
11. National Art Museum
O National Art Museum de Osaka fica em uma área elegante entre os distritos de Umeda e Namba. O prédio chama atenção já do lado de fora: uma estrutura metálica prateada que respira modernidade.

E, sim, o design futurista combina com o conteúdo: o acervo é dedicado à arte moderna e contemporânea, com obras de artistas japoneses e internacionais.
A entrada é no térreo, mas o museu fica no subsolo. As exposições variam ao longo do ano, com instalações, esculturas e pinturas que provocam reflexão. Algumas obras são até hipnotizantes de tão interessantes.
A cafeteria no térreo é um achado. Serve doces delicados e cafés especiais, perfeitos pra dar uma pausa antes de continuar o passeio por Nakanoshima, que também abriga parques e outros museus importantes, como o Science Museum logo ao lado.
Mesmo quem não é fã de arte costuma sair impressionado. O National Art Museum mostra o lado criativo de Osaka, que não vive só de comida e diversão, mas também respira cultura e inovação.
Incluído no Osaka Amazing Pass | SIM. Este é outro museu que você pode conhecer com o passe. No site oficial também há mais informações sobre como adquirir os ingressos para cada exposição separadamente.
12. teamLab Botanical Garden Osaka
O teamLab Botanical Garden Osaka fica no Nagai Park e cria uma experiência artística ao ar livre que chama atenção logo de cara. O projeto existe desde 2001 e reúne instalações de vários acervos pelo mundo, misturando natureza, luz e tecnologia de um jeito bem curioso.
As obras reagem ao movimento, e o jardim inteiro parece entrar no ritmo das músicas, que combinam perfeitamente com o ambiente. Aliás, algumas instalações lembram até traços de Van Gogh, o que deixou o passeio ainda mais interessante.
Eu não achei tããão interativo quanto imaginava, mas rende fotos ótimas. A parte boa é que não encontrei filas pra comprar o ingresso e quase todas as explicações estão em inglês, então a visita flui sem muito mistério.
No fim das contas, não considero o passeio mais indispensável da lista. Por isso deixo ele no final, mas faz sentido pra você encaixar no roteiro quando você já viu o essencial da cidade.
Incluído no Osaka Amazing Pass | NÃO. Pra conhecer, é só reservar o ingresso antecipadamente pela internet ou comprar na entrada.
Turismo em Osaka
Pra deixar tudo mais simples, reuni abaixo as informações essenciais pra planejar seu roteiro por Osaka, sem perder tempo nem passar por poucas e boas na sua primeira viagem ao destino:
- Onde se hospedar
- Onde fazer compras
- Onde comer
- Quando ir
- Como se locomover
- Quantos dias ficar
- Dicas extras
- Mapa
Onde ficar em Osaka
Se tem algo que aprendi em Osaka é que Namba e Umeda são as regiões mais certeiras pra se hospedar. Em Namba, você pisa na rua e já encontra Dotonbori, lojas e comida por todo canto. Umeda, por outro lado, entrega várias linhas de trem e acesso fácil aos pontos turísticos do norte da cidade.
O APA Hotel & Resort Osaka Namba Ekimae Tower me surpreendeu pela praticidade. Fiquei lá quando queria fazer tudo caminhando: dez minutos até Dotonbori, metrô na porta, piscina e aqueles quartos compactos que facilitam a vida de quem só precisa de um bom banho e uma cama gostosa depois de bater perna o dia inteiro.
Já o APA Hotel & Resort Osaka Umeda Eki Tower foi outro que eu escolhi pra dividir a estadia. De lá, cheguei rápido no Umeda Sky Building. É parecido com o outro: direto ao ponto, sem frescura, e entrega exatamente o que um viajante agitado precisa, com direito a sauna e academia.
Por último, mas não menos importante, tem o Swissotel Nankai Osaka, que foi meu “mimo” da viagem. As diárias são mais altas, claro, mas faz sentido: é um cinco estrelas colado na estação Namba, com quartos maiores com vistas de dar inveja, piscina coberta, spa e aquela sensação boa de estar sendo abraçada pelo hotel depois de um dia corrido. Me permiti esse presente e não me arrependi, valeu cada centavo!
Onde fazer compras em Osaka
Osaka é uma delícia pra quem gosta de bater perna olhando vitrine. A cidade reúne ruas comerciais caóticas, shoppings gigantes e espaços moderninhos que misturam lojas, cafés e restaurantes. Já adianto: dá vontade de comprar coisa que você nem sabia que queria.
A Shinsaibashi-suji Shopping Street, em Namba, é aquele corredor infinito de compras. São cerca de 600 metros lotados de lojas e restaurantes baratinhos. O lado bom é a variedade absurda; o lado ruim é que vive muito, muito cheia. Ainda assim, rende boas horas de passeio.
O Namba Parks, também em Namba, é um complexo com várias lojas e um visual diferente, cheio de corredores curvados e áreas ao ar livre. Acho ótimo pra quem quer fugir um pouco do aperto das ruas comerciais e fazer compras com mais calma. Tem opções pra todos os bolsos.
Já o Grand Front Osaka, em Umeda, é modernão e dividido em dois edifícios enormes, o Norte e o Sul. Lá dentro tem roupas, cosméticos, cafeterias e restaurantes. É organizado, bonito e ótimo pra quem prefere um ambiente mais tranquilo. Fica do ladinho da estação, o que ajuda muito no roteiro.
Onde comer em Osaka
Comer em Osaka era uma das coisas que eu estava animada pra fazer na cidade, afinal ela leva a fama de cozinha do Japão bem a sério.
Lá, a comida de rua é parte do dia a dia, e o okonomiyaki aparece em toda esquina. Pense numa panqueca salgada feita na chapa, cheia de repolho, massa levinha, carne ou frutos do mar e aquele molho espesso que dá vontade de repetir… Pensou? É exatamente isso! Juro que foi um dos sabores que mais me ganharam por aqui.

Entre uma barraca e outra, surgem os clássicos mitarashi-dango no palito, com calda levemente caramelizada, os daifuku mochi recheados com pasta de feijão doce ou frutas, e o torikara, que nada mais é do que frango crocante servido em porções individuais – mais Japão que isso impossível!
E como nós brasileiro sempre perguntamos sobre sushi, já adianto: é bem diferente do que encontramos no Brasil. Aqui não tem cream cheese, não tem tantos empanados e as peças são menores, com peixe fresco e cortes mais tradicionais. Pode bater saudade de um hot roll, claro, mas é legal encarar isso como outro estilo: nem melhor, nem pior, só diferente mesmo.
Dito isso, deixo a seguir quatro lugares que visitei e recomendo sem pensar duas vezes.
- Okonomiyaki Chitose | Aqui você vai comer um dos melhores okonomiyaki da cidade. É um restaurante pequenininho perto de Shinsekai. O de frutos do mar é o que mais rende elogios, é uma delícia mesmo.
- Teppanyaki Ousaka | Sabe aquele lugar onde o chef cozinha na sua frente e transforma a refeição num mini espetáculo? É aqui. O ambiente é mais intimista, ótimo pra um jantar a dois, especialmente se você nunca provou algum corte de wagyu, uma carne bovina de altíssima qualidade.
- Sushi Fukushima | Se você quer provar sushi no estilo japonês de verdade, coloca esse restaurante na lista. Ele fica a cerca de vinte minutos do Umeda Sky Building. A experiência omakase é o destaque, você apenas deixa o chef te surpreender e saboreia peças de sushi feitas com a maior delicadeza.
- Gyozaoh! Dotonbori | Aqui é impossível parar na primeira porção. Os guiozas grelhados chegam rápidos e crocantes. Combina direitinho com uma cerveja gelada. Vai por mim: quando for, peça o guioza de porco.
- Gokan Kitaham Honkan | Essa cafeteria é um carinho na alma. Fica pertinho do rio, em Kitahama, e o rocambole é o doce que todo mundo comenta. Aproveite e peça o café orgânico deles, aposto que vai curtir!
Melhor época para conhecer Osaka
A temporada entre março e maio costuma ser a queridinha de quem visita Osaka. As cerejeiras deixam os parques lindos e o clima fica naquele ponto perfeito de caminhar sem pensar duas vezes. Volta e meia eu lembro do Osaka Castle Park nessa época… Tudo fica florido e com um astral leve.

De setembro a novembro, o cenário troca de figurino e entra o outono. As árvores ganham tons quentes, o calor dá uma trégua e a cidade fica ótima pra andar de bairro em bairro. Aliás, a luz do fim da tarde nessa época deixa até Umeda com cara de cartão-postal.
Agora, caso a viagem caia no verão, julho tem um bônus que compensa o calor: o Tenjin Matsuri. Os barcos iluminados passando pelos canais deixam a noite animada de um jeito único. É cheio, é quente, mas também é uma chance rara de ver Osaka no auge das tradições.
E falando em festa, setembro chega com o Kishiwada Danjiri Matsuri, que impressiona qualquer um. Os enormes carros de madeira sendo puxados pelas ruas mostram a força da cultura local. No fim das contas, cada estação entrega uma Osaka diferente e, sinceramente, todas têm seu charme próprio.
Como se locomover em Osaka
Osaka tem um sistema de transporte que deixa tudo simples de entender depois do primeiro dia. O metrô cobre praticamente toda a cidade e aceita qualquer um dos cartões id: Suica, Pasmo, Icoca… então basta encostar e seguir viagem. É rápido, direto e, sinceramente, a opção que mais recomendo pra quem quer evitar dor de cabeça.
O trem também entra bem no jogo, principalmente pra quem está com o Japan Rail Pass ativo. Ele conecta vários bairros através dos trens da empresa JR (Japan Rail) e ainda ajuda nos trajetos até Kyoto, Nara ou Kobe. Usei bastante e achei prático, sobretudo quando o deslocamento é mais longo.
Ônibus existem aos montes e também aceitam os cartões de transporte, mas acabei deixando de lado porque o metrô vence no quesito agilidade. Táxi e aplicativos aparecem como alternativa, só que o preço assusta um pouco. Curiosamente, o táxi costuma ter tarifas melhores que o Uber, mas ainda pesa no bolso.
A bicicleta é outra opção e combina com os bairros mais planos. É gostoso circular assim, mas ainda acho que metrô e o trem formam a dupla que mais faz sentido para quem está indo pela primeira vez.
Quantos dias ficar em Osaka
No meu ponto de vista, três dias é o mínimo do mínimo em Osaka. Porém, o ideal mesmo é ficar quatro dias, porque você consegue encaixar as atrações sem aquela sensação de estar correndo de um lado pra o outro.
A cidade tem muita coisa pra ver e viver — castelos, bairros históricos, mercados, mirantes, comida de rua, parques, templos… tudo muito interessante. Com quatro dias, dá pra incluir o Universal Studios Japan, curtir o fim de tarde no Abeno Harukas e ainda considerar uma escapadinha pra Kobe ou Nara, que ficam pertinho de trem.
Pra você ter uma noção, um chinês que eu conheci estava morando em Osaka há um ano e brincou dizendo que ainda não era suficiente. Foi aí que percebi que quanto mais tempo por lá, melhor! Então, fique o máximo que puder.
Pra deixar tudo redondinho, montei um roteiro de quatro dias que encaixa bem o que Osaka tem de melhor:
Roteiro de quatro dias em Osaka
- Dia 1 | Comece pelo Castelo de Osaka com calma, já que o museu e o parque pedem algumas horinhas. Depois, atravesse para o Museu de História, que fica ali do lado e combina muito bem com o clima da manhã. Termine o dia em Dotonbori, jantando e curtindo as luzes.
- Dia 2 | Vá cedo para Umeda e suba no Umeda Sky Building antes do movimento aumentar. Desça e siga para o National Art Museum, depois é bom fazer uma pausa em algum café da região. Antes das 20h, explore Shinsekai e suba a Torre Tsutenkaku iluminada.
- Dia 3 | Reserve a manhã para o Shitenno-ji Temple, que costuma ser bem tranquilo. Depois das 10h, siga para o Abeno Harukas, suba no mirante e aproveite para apreciar a vista lá de cima. Feche a tarde no Namba Yasaka Shrine e depois jante em Namba.
- Dia 4 | Pela manhã, passeie pelo Kuromon Market sem pressa, provando um pouco de tudo. De lá, siga para o teamLab Botanical Garden no Nagai Park, que funciona só à noite e fecha o roteiro com um clima diferente. Deixe a tarde livre para compras em Shinsaibashi-suji ou Namba Parks.
Mais dicas de viagem a Osaka
Idioma | Como você já deve imaginar, o japonês é o idioma local, e mesmo que muita gente em Osaka fale um pouco de inglês, usar expressões básicas como “Arigatou” (obrigado), “Sumimasen” (que, na maioria dos contextos, significa desculpe) e o clássico “Konnichiwa” (uma saudação bastante usada pra dizer “Olá”) sempre gera sorrisos.
Dinheiro e câmbio | O iene (¥) é a base de todos os pagamentos e, em muitos casos, o dinheiro em espécie ainda fala mais alto no Japão. Cartões internacionais, como o Wise, funcionam bem, mas ainda perde a vez pra o dinheiro vivo. Por isso, resolvo o câmbio com a Confidence Câmbio, seja trocando reais por ienes ou comprando dólares pra converter depois por lá. Dá pra fazer tudo online e viajar bem mais tranquila. Fica a dica!
Seguro viagem | Em Osaka, as caminhadas longas e o clima imprevisível são parte do roteiro, então um bom seguro é indispensável. Como eu não recomendo sair do Brasil sem se planejar da melhor forma possível, indico dar uma olhada no buscador de seguros do blog, dá pra comparar planos e ainda garantir até 10% de desconto antes de embarcar.
Transporte | Andar por Osaka é simples quando se entende o sistema de metrô e trens. No post sobre transporte no Japão, explico como usar passes, aplicativos e cartões IC pra rodar pela cidade sem gastar mais do que precisa.
Mala | A cidade é imprevisível no clima. Um tênis confortável, uma jaqueta leve e uma capa de chuva são essenciais. No post o que levar pra o Japão, tem uma lista prática com tudo que realmente importa pra encarar o país de ponta a ponta.
Melhor época para ir ao Japão | A primavera e o outono são as mais bonitas, mas cada estação tem seu encanto. No post com dicas sobre melhor época pra ir ao Japão, explico o clima mês a mês, com as datas das cerejeiras e os períodos de neve pra ajudar a montar o roteiro ideal.
Mapa das atrações de Osaka
Fiz um mapa completinho com todas as atrações, restaurantes e hospedagens recomendadas. Assim, você se organiza rapidinho e já entende onde cada coisa fica:
Curtiu nossas dicas do que fazer em Osaka?
Depois de tantas atrações, comidas incríveis e histórias curiosas, montar o roteiro ficou bem mais simples, né? Ao longo do post, você viu que Osaka é intensa, divertida e cheia de vida. Tudo isso só me leva a pensar que é impossível não se apaixonar pelo jeito descontraído da cidade.
Agora, me conta aqui nos comentários qual parte do seu roteiro mais te animou. Tô curiosa pra saber o que você quer conhecer primeiro! Boa viagem!
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.







