Escrito por Adriana
11 de dezembro de 2017
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Posso me considerar uma pessoa de sorte por ter conseguido realizar minha segunda viagem para Siem Reap, um lugar mais que especial para mim. Há alguns anos atrás, quando estive na cidade pela primeira vez, dediquei meu tempo apenas a conhecer os principais templos de Angkor e a fazer um trabalho voluntário com crianças em uma escola. Minha estadia na época foi maravilhosa, mas eu sabia que precisava ter conhecido Siem Reap além do básico.

Dessa vez eu queria fazer algo diferente e ir além do roteiro tradicional entre os templos e ruínas – o que obviamente deve estar no roteiro de todos que estão indo pela primeira vez.

Pois agora eu tive a oportunidade de retornar a esse lugar especial, e dessa vez resolvi conhecer Siem Reap além das ruínas e dos templos de Angkor. É uma pena que a maioria dos viajantes passa por aqui com os dias contados e acaba perdendo a chance de conhecer mais sobre esse povo e essa cultura tão especiais.

Se você pretende incluir o Camboja no seu roteiro pelo sudeste asiático, não perca a oportunidade de dedicar um tempinho para explorar melhor o que Siem Reap tem pra oferecer. Vem comigo:

Passo 1: Conheça os templos de Angkor

Esse certamente é o motivo principal de você vir até Siem Reap, então programe-se para pelo menos dois dias de exploração entre templos e ruínas inesquecíveis!

Escrevemos um post super completo com todas as informações sobre Angkor Wat e os templos de Siem Reap. Lá você encontra todos os principais templos, os que valem à pena conhecer, quanto custa, como chegar e várias outras dicas. É só conferir aqui.

Passo 2: saia do básico – o que fazer em Siem Reap além dos templos de Angkor

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A vontade de conhecer mais sobre Siem Reap era grande, mas o tempo era curto. Na verdade, tinha apenas um dia livre pra aproveitar e “sair do convencional”. Sou adepta de fazer minhas andanças por conta própria, mas sabia que dessa vez não ia dar conta de conhecer o que queria em tão pouco tempo.

Foi aí que busquei algumas opções de passeios que oferecessem um tour por Siem Reap e que não se limitassem aos templos. Descobri que o Vespa Adventures tinha exatamente o que eu queria: um “Countryside Tour”, para conhecer o lado menos turístico de Siem Reap. E o melhor de tudo: em cima de uma Vespa!

1. Countryside Tour: visitando um outro lado de Siem Reap

Ainda estava tomando meu café no hall do hotel quando vejo dois capacetes laranja e duas Vespas (tão lindas!) se aproximando. Fui recebida pelo meu guia e pela minha motorista, ambos com um mega sorriso no rosto dando um gostinho de que o dia prometia. Aliás, Cambojanos estão sempre distribuindo sorrisos, mais um motivo para eu amar tanto esse lugar! 

Subi na garupa e, em poucos minutos, já comecei a perceber o cenário mudando. As ruas cheias de hotéis e comércio foram ficando pra trás. Casas mais simples e ruas não pavimentadas já me levaram à primeira parada.

Sugar Palm Juice Harvester

Deixando minha ignorância de lado pra primeira lição do dia: o açúcar não sai só da cana. Aqui eles extraem o açúcar de uma palmeira. Pude provar tanto o caldo como o açúcar, que parece um caramelo. Muito bom!

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A lição seguinte não é nada doce: saber das condições de pobreza em que vivem os cambojanos (principalmente fora da indústria do turismo) é uma realidade bem amarga na verdade. Como eu viajo em busca de aprendizado e não apenas de lugares bonitos, esse contato com a realidade, ainda que distante, fez a diferença no meu dia.

Mercado local: produtos frescos (e vivos)

Pra quem já está no sudeste asiático há um tempo como eu, os mercados de rua não são uma novidade. Já mostramos aqui o mercado do trem na Tailândia, que sem dúvidas é um dos mais legais que conheci. Mas em Siem Reap há alguns mercados que valem uma visita.

Nós paramos em um mercado repleto de frutas e verduras fresquinhas, bichos expostos, peixes pulando do cesto e mais um tanto de produtos irreconhecíveis. O bom desse mercado foi ter um guia pra ir me explicando e tirando todas as dúvidas durante o passeio. Na verdade não foi tão bom assim saber do que se tratavam algumas coisas esquisitas…

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Parada em um Templo: recebendo a benção de um monge

Saindo do mercado, seguimos mais um tempo até chegar em um templo. Na verdade era um pagode e um monastério mais simples e modernos, que nem dá pra comparar com os templos de Angkor em termo de beleza.

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Mas a parada aqui tem uma ótima e abençoada justificativa: tive a oportunidade de conversar com um monge, que ainda me deu uma benção e soltou algumas “previsões” seguidas de conselhos, depois de me perguntar sobre a data do meu nascimento.

Sou um pouco cética em relação a essas questões, mas meu interesse pelo budismo é bem grande. e essa foi uma ótima oportunidade pra algumas análises. Além disso, uma benção nunca é demais né?

Hora do almoço

Eu me acabei de comer. Estava esperando nem conseguir almoçar direito quando vi que o prometido pelo tour era uma refeição no estilo local. Já lembrava logo das coisas esquisitas que tinha visto na feira.

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Mas veio um banquete e eu me fartei. Tinha frango, carne, porco, legumes, panquecas, noodles e mais coisas que eu devo estar esquecendo. Ainda aprendi a fazer fresh spring rolls, uns rolinhos feitos com folha de arroz.

O almoço foi em uma casinha “perdida” no meio da estrada e a comida preparada por uma moça super simpática. (Olha eu sendo redundante ao falar que cambojanos são simpáticos!). Acho que o previsto devia ser uma hora de almoço, mas tenho certeza que meu papo com o guia rolou por mais tempo. A conversa tava tão boa que eu esqueci de tirar fotos da comida 🙁

Deitei numa rede pra fazer a digestão e continuei me perdendo nas histórias que ele tinha pra contar. Estaria mais do que satisfeita se o tour encerrasse ali mesmo, mas seguimos em frente.

Produção local: snacks de arroz e medicina cambojana

Antes de retornar ao hotel, tínhamos mais duas paradas. A primeira era pra ver a produção de um snack de arroz muito comum por aqui, mas não tava rolando naquele momento. Ah! É bom saber que acompanhar a “produção” não significa visitar uma fábrica: é apenas parar na beira da estrada, na casa de uma senhorinha que já faz isso há um bom tempo da sua vida.

A segunda parada foi um pouco mais adiante. Dessa vez, na casa de um senhor que me apresentou ervas e madeiras capazes de curar mais de trinta doenças (isso é o que eu lembro por alto). É assim que a grande maioria dos cambojanos se trata quando fica doente.

Passear de Vespa foi muito legal e bem diferente dos tradicionais tuk-tuks. O bom é que você tem um motorista, então pode ir na garupa curtindo tudo. Além disso, ter um guia pra esse passeio faz toda a diferença. Eu fiquei tão satisfeita com esse Countryside Life Tour que resolvi revisitar os templos de Angkor na garupa de uma Vespa também.  

2. Aula de culinária local: uma diversão gastronômica

Quer se aventurar na cozinha e aprender mais sobre a culinária do Camboja? Experimente fazer uma cooking class. Várias agências e restaurantes oferecem essas aulas de culinária, que podem ser realizadas em meio período do seu dia.

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Você pode escolher previamente os pratos que quer preparar, dentro de um cardápio pré estabelecido. Geralmente as aulas começam com uma visita a um mercado local, onde aprendemos mais sobre os alimentos que vamos usar na cozinha.

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Depois do mercado seguimos pra aula, onde há um ou mais instrutores pra nos ensinar as receitas e auxiliar os mais desajeitados. A segunda melhor parte da aula foi justamente ficar observando as habilidades culinárias dos mais inexperientes, no mínimo divertido. A melhor parte mesmo fica por conta da degustação. Nós provamos não apenas os pratos que nós mesmos preparamos, como também a criação dos outros aprendizes.

Já provei comidas mais gostosas, mas a experiência é sem dúvida divertida!

3. Landmine Museum: a triste realidade do Camboja

Visitar os templos de Angkor podem te mostrar muito sobre antigas civilizações, reinos e religiões do Camboja. Mas a crueldade da história mais recente do país não está em seus templos.


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Pra quem quer saber mais sobre a brutalidade do poder do Khmer Vermelho que dizimou milhões de cambojanos há poucas décadas atrás, eu recomendo fortemente passar pelo menos um dia em Phnom Penh para mergulhar na história triste do país.

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Mas se sua estadia se resumir em Siem Reap, não deixe de visitar o Landmine Museum. Aqui o destaque vai para Aki Ra, um cambojano que durante sua infância foi obrigado pelo regime do Khmer Vermelho a espalhar minas terrestres pelo Camboja. Anos depois, passou a dedicar sua vida a limpar o solo dos explosivos. 

Uma visita ao Landmine Museum pode ser incluída no dia em que fizer o Grande Circuito dos Templos de Angkor, já que ele fica no caminho para o templo Banteay Srei.

4. Pub Street & Night Market

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A Pub Street está na lista dos lugares óbvios para turistas em Siem Reap, logo depois dos templos de Angkor. Dificilmente você vai escapar de passar pelo menos uma noite por lá.

Essa rua fica na região central de Siem Reap e é uma das mais movimentadas da região. Lotada de bares, restaurantes e boates. Tem também casas de massagem, barracas espalhadas pela rua, muita luz e som nas alturas.

Conclusão: terminou de explorar os templos, hora de ir pra Pub Street. E se quiser comprar lembrancinhas e artesanato, é só chegar no Night Market, um mercado cheio de barraquinhas que fica a poucos metros dali.

Onde se hospedar em Siem Reap

Não importa muito se você quer conhecer apenas os templos de Angkor ou fazer um roteiro mais alternativo em Siem Reap. Andar por Siem Reap é fácil e muitos hotéis ficam próximos à Pub Street. 

Ficamos hospedados no Angkor Pearl Hotel e recomendamos. Um preço bem justo para um café da manhã bem gostoso no estilo ocidental (incluindo croissants, nutella e um omelete delícia), a uns 10 minutos andando da Pub Street e com um staff super simpático que nos ajudou a reservar tours e transportes. 

Nós escrevemos um post super explicativo para te ajudar a decidir onde ficar em Siem Reap, é só conferir!

Viagem protegida

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Aproveite sua viagem para Siem Reap para conhecer além do básico e aprender mais sobre esse lugar incrível!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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52 comentários em “O que fazer em Siem Reap além dos Templos e Ruínas”

  1. Amei esse post, amei mesmo. Siem Reap tem um lugar bem especial no meu coração, não fiz tudo isso que você fez. Mas visitei algumas coisas fora do angkor e fiz um grande amigo, os cambojanos realmente são incríveis.
    Muito bom você incentivar aqui que as pessoas conheçam o país além da atração principal

    Responder
    • Matheus, essa é a nossa maior busca! Conhecer lugares além dos pontos turísticos, ver como as pessoas vivem além da indústria do turismo. É claro que não deixamos de visitar os lugares mais conhecidos, mas sempre queremos ir além! Realmente os cambojanos são pessoas incríveis!

      Responder
    • Que bom que curtiu Mariana! Isso é o que mais buscamos nas nossas viagens. É claro visitar os pontos turísticos é importante mas viver o lugar além disso é incrível!

      Responder
  2. Que demais, quanta coisa para fazer além do convencional. Achei interessante o cooking class. Sobre o mercado, confesso que fiquei até triste quando você mencionou de ver os peixinhos pulando, estou aqui na tentativa de virar vegetariana, e confesso que,se ver animais sendo expostos para venda em um mercado, já é um lugar do qual não visitaria (algo pessoal, pois tenho uma paixão por animais, até mesmo peixinhos rs).

    Abraços

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    • Que bom que gostou Carla, quando se viaja com um pouco mais de tempo é possível entrar um pouco mais na vida das pessoas que moram nos locais que visitamos e assim aprender mais sobre a cultura que é uma das coisas mais legais de uma viagem. Abraço

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  3. Ah Siem Reap … como não se apaixonar por esse lugar, não é?! E que "sorte" a sua poder voltar para reviver momentos legais e fazer novas coisas…
    Adorei essa experiência da lambreta… já coloquei aqui na listinha para quando eu voltar! E como dizem por aí… a Asia Vicia! bjks

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  4. O Camboja é um dos países que eu mais gosto. Tanta história, lugares bonitos e esses sorrisos encantam, né? Principalmente depois de saber o passado recente tão triste e difícil que eles tiveram.
    Fiquei morrendo de vontade de fazer esse countryside tour, não tive tempo quando fui para lá. Gostei tanto do khmer curry que fiz uma aula de culinária tbm!

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    • A alegria do povo realmente impressiona e mostra que de alguma forma eles superaram o passado. É muito bom quando a gente gosta de um prato típico e leva com a gente a receita pra fazer em casa né? Não é sempre que encontramos todos os ingredientes, mas dá pra chegar perto! 🙂

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    • Oi Sónia! Que bom que gostou do relato! Realmente foi muito especial fazer essa viagem novamente e poder conhecer outro lado de Siem Reap. E o trabalho voluntário foi uma das experiências mais incríveis e enriquecedoras da minha vida! Um abraço!

      Responder
  5. Tá aí um lugar que me fez ficar encantado pelo Camboja. Pena que eu passei menos tempo ainda do que você (apenas um único dia). Vale a pena voltar e ficar por um tempo maior, aproveitando melhor tudo que dá pra fazer fora do roteiro turístico dos templos de Angor. Abraços

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  6. Oi Adriana
    Adorei o post especialmente a parte do cooking class. Ano passado fiz um no Marrocos e amei. Prometi que todos os países que eu visitar vou tentar fazer um.
    Nessas aulas de aprende muito sobre a cultura local.

    Bjs
    Dani Bispo

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  7. Bah! Nunca me passou pela cabeça alugar uma Vespa para turistar com pouco tempo. Usei Moto Taxi nesses tempos, mas foi por conta de uma emergência, rsrs. Se tiver pouco tempo em Siem Reap ou em outras cidades, já sei como otimizar o tempo 🙂

    PS: nunca dirigi uma Vespa, é fácil?

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    • Olá Naiara, o passeio que fizemos foi um tour guiado com a Vespa Adventures. É muito legal e os guias que dirigem são ótimos. Já alugamos scooters em vários outros destinos, não é difícil, mas é sempre bom ter habilitação, mesmo conhecendo várias pessoas que alugam sem.

      Responder
    • Oi Dani! Foi realmente bom poder voltar a esse lugar. Apesar de estar bem mais cheio do que na primeira vez, pude conhecer outro lado que eu não conhecia. Foi fantástico! Um beijo!

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