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Antes mesmo de chegar ao Vietnã, eu já tinha planejado o que fazer em Halong Bay. Essa baía é um dos lugares mais amados do país, tão marcante quanto os campos de arroz e os tradicionais chapéus cônicos que todo mundo associa à cultura do país. Desde então, cada dia virou uma grande contagem regressiva até desembarcar nas terras vietnamitas.
É importante explicar que estamos falando de quase 2 mil ilhotas de calcário espalhadas por 120 km de costa, a maioria inabitada, criando uma paisagem que parece cenário de cinema.

É tudo tão fascinante que desde 1994 a região é Patrimônio Mundial da UNESCO. E eu nem preciso dizer o quanto amei essa viagem, né? Navegar naquele mar verde e ver tantas paisagens lindas me renovou, sério!
E tem mais: há várias histórias por trás da baía. O próprio nome vem da lenda do dragão que desceu dos céus para proteger a região, deixando para trás essas formações gigantes que hoje são verdadeiros cartões-postais. Não dá pra negar que isso dá um toque místico ao passeio, você não acha?
Com esse cenário envolto em lendas, você já percebeu que a baía é especial só pelo o que eu te contei. Mas o que faz a diferença é saber como aproveitá-la do jeito certo. E é exatamente isso que você vai ver aqui: as atrações mais imperdíveis, junto com dicas práticas de transporte, como chegar, hospedagem e muito mais. Dá uma olhada:
- Sung Sot Cave
- Tuan Chau Island
- Luon Cave
- Luom Bo Area
- Vilas Flutuantes (Cua Van e Vung Vieng)
- Lan Ha Bay
- Caverna Tien Ong
- Ti Top Island
Direto ao Ponto: o que fazer em Halong Bay
- Fazer um bate-volta de Hanói é corrido demais, então o ideal é passar três dias e duas noites. Assim você aproveita o essencial, descansa no barco e ainda descobre cantinhos mais tranquilos da baía.
- O Paradise Sails Cruise é um 5 estrelas que segue um roteiro com paradas em Tuan Chau Island, Sung Sot Cave e Ti Top Island. A cabine tem varanda e o café da manhã de frente pras ilhotas é inesquecível. Já o Rosa Cruise entrega uma experiência boa com preço mais em conta, ideal se você não quer gastar tanto mas ainda assim dormir sobre o mar de Halong Bay.
- Saindo de Hanói, a viagem leva umas três horas e meia. O jeito mais fácil é fechar o traslado dos cruzeiros, que já te pega no Old Quarter e deixa direto no porto.
- A Sung Sot Cave é enorme e cheia de estalactites que parecem esculturas, além de carregar a lenda do pequeno herói Thang Giong. Já a Ti Top Island é famosa pelo mirante com vista panorâmica da baía, e as vilas flutuantes de Cua Van e Vung Vieng mostram parte da riqueza cultural das comunidades que vivem da pesca.
- Na Luon Cave, você entra de caiaque ou barquinho por um túnel baixinho e descobre um lago escondido lindo. Já a Luom Bo Area é quase uma pintura viva, com águas calmas refletindo as montanhas. A Lan Ha Bay é uma alternativa tão linda quanto Halong, só que com menos barcos e mais silêncio.
- A época mais garantida é entre setembro e novembro ou de março a maio, quando o tempo ajuda e o mar fica calmo. E se sua viagem bater no fim de abril, o Halong Carnival entra como um extra divertido, cheio de desfiles e apresentações.
Descubra o que fazer em Halong Bay além dos roteiros dos cruzeiros
Uma coisa que amei na viagem pelo Sudeste Asiático foi ver o mar da Tailândia cheio de rochas e ilhas diferentes. Então, quando segui para o Vietnã, já estava na expectativa de encontrar algo ainda mais grandioso em Halong Bay, que fica a cerca de 170 km de Hanói.
Chegando na baía, me deparei com milhares de ilhotas de calcário saindo da água ao longo da costa, um espetáculo da natureza.
E pra te ajudar a escolher o que conhecer, preparei uma lista que mistura horas de pesquisa somadas às minhas próprias impressões sobre Halong Bay. Confira:
Como funcionam os cruzeiros por Halong Bay
A forma mais comum de conhecer esse paraíso é fazendo um cruzeiro por Halong Bay. Você pode ir em passeios de um dia, mas a verdade é que fica corrido demais, já que só o trajeto até o porto costuma levar algumas horas. O que vale a pena mesmo é dormir a bordo por uma ou mais noites, porque aí sim você consegue aproveitar o cenário e as paradas com calma.

Geralmente, os pacotes incluem translado de ida e volta a Hanói, refeições e atividades variadas, como caiaque e visita a cavernas. Só fique atento porque as bebidas quase sempre são cobradas à parte. Também não espere por quartos grandes, mas saiba que parte deles tem banheiro privativo e o conforto suficiente pra descansar bem.
O único ponto é que o wi-fi não funciona bem, mas isso acaba sendo até um bom motivo pra esquecer um pouco o celular.
Na minha vez, fiquei no Paradise Sails Cruise. A diária é mais cara, mas senti que valeu bastante pelo atendimento, pela comida e pela vista do quarto de frente pras ilhotas. Outra opção que vive recebendo elogios é o Rosa Cruise, que entrega uma boa experiência sem pesar tanto no bolso.

Ainda tem a alternativa de fazer um cruzeiro de dois dias por Halong e Lan Ha Bay partindo de Hanói. Além de dormir em uma cabine 5 estrelas com varanda e banheira, você ainda curte um passeio de caiaque, nado na Caverna Escura, aula de culinária, tai chi ao amanhecer e até pesca de lulas.
1. Sung Sot Cave
Descoberta no início do século 20, a Sung Sot Cave (ou Amazing Cave, pra os gringos) significa “caverna das surpresas” e tem esse nome por um motivo. No começo, parece só uma caverna como qualquer outra, mas quando entra… bum! Vem aquele salão imenso, com teto alto, luzes artificiais que jogam sombra nas pedras e criam uma atmosfera mágica.
Na teoria, os degraus podem assustar, mas juro que é tranquilo. A subida é bem distribuída e o caminho tem várias paradas. Fui subindo devagar, curtindo a vista da Baía de Halong lá de cima, que é linda.
Lá dentro, o destaque são as estalactites e estalagmites, que formam figuras aleatórias — uma galera dizia que viu um leão, outro viu uma tartaruga. É engraçado perceber como todo mundo tenta encontrar formas nas pedras.
Uma coisa que gostei de saber foi a lenda por trás da caverna. Dizem que o pequeno herói vietnamita Thang Giong, com apenas três anos, montou um cavalo gigante para defender o reino de Van Lang de uma invasão chinesa. Depois da vitória, teria voado ao céu, deixando marcas em Sung Sot Cave e dando ainda mais significado ao lugar.
No fim da trilha, tem uma abertura com uma das vistas mais bonitas que já vi no Vietnã. Deu até vontade de sentar ali e ficar vendo os barcos passando. E mesmo sendo uma atração super popular que tem até filas, ela não perde o encanto. Merece o hype!
2. Tuan Chau Island
Tuan Chau Island é uma ilha que parece cidade cenográfica, mas é bem funcional. Tudo ali foi construído pra receber turistas: marina organizada, hotéis estruturados, lojinhas e restaurantes. Não tem muito mistério.
É um lugar que a galera que vem de Hanói tende a dormir antes de fazer o cruzeiro, porque você evita correria e já acorda do lado da marina. Inclusive, o nosso barco também partiu daqui.
Na lista do que fazer por lá, você pode dar uma volta pelo calçadão, que é bem agradável, ir até a prainha Bãi Tam pra molhar os pés antes de embarcar ou curtir um passeio de jet ski.
Confesso que é impossível ignorar que é tudo meio artificial, tá? Não espere encontrar aquele clima raiz de outras áreas da baía ou as paisagens cruas de Quan Lan. Em troca, tudo funciona direitinho e isso já vale ouro.
3. Luon Cave
Localizada na Bo Hon Island, a Luon Cave é diferente das cavernas que você vê por aí. Aqui, o lance não é caminhar, mas remar. Ela tem essa entrada baixinha, tipo um túnel, por onde só dá pra passar de caiaque ou de barquinho guiado por locais.

É tudo cercado por um paredão de calcário e vegetação densa, com a água num tom de verde que parece filtro do Instagram.
O mais curioso é que do outro lado do túnel, você chega num lago cercado por rochas gigantes, completamente isolado. Parece um mundo à parte, silencioso e protegido.
Nós fomos de barquinho mesmo, porque nos contaram que a área tem águas-vivas grandes em certas épocas e preferi não arriscar cair na água remando. Mas quem foi de caiaque saiu encantado, e como o trajeto é curtinho, dá pra aproveitar tranquilo.
Vale lembrar que a visita costuma rolar no primeiro dia dos cruzeiros, então o lugar pode ficar um pouco cheio. Mesmo assim, continua sendo um dos pedaços mais bonitos de lá.
4. Luom Bo Area
Logo que o barco chegou em Luom Bo Area, eu senti que ali era diferente. Tudo mais calmo. É uma parada que aparece só em cruzeiros mais longos, então tem bem menos turista por perto.

A paisagem é aquela clássica, mas com um toque mais selvagem. Rochas enormes, cheias de vegetação, e uma água tão parada que refletia as montanhas como espelho. Parecia pintura! Até o guia comentou que é uma das áreas preferidas dos capitães por causa do sossego.
Fiquei um bom tempo na varanda da cabine, só olhando o cenário, tomando uma Bia Ho Long, que é uma cerveja local, e pensando como poderia existir um lugar tão bonito. Foi quando eu entendi de verdade por que Halong Bay é tombada como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Se estiver fazendo um cruzeiro de duas ou três noites, torce pra incluir essa área no roteiro. No nosso, a gente até aprendeu a fazer rolinhos vietnamitas. A sensação é de estar flutuando num Vietnã que ainda não entrou no Google Maps, literalmente. Ah, e a luz do entardecer ali… meu amigo, é perfeita.
5. Vilas Flutuantes (Cua Van e Vung Vieng)
As vilas flutuantes de Vung Vieng e Cua Van são comunidades tradicionais localizadas, literalmente, sobre a água, em casinhas coloridas. É curioso pensar que, por gerações, famílias inteiras fizeram dali o seu lar, construindo escolas, espaço pra pesca e até criadouros de pérolas.

Pra visitar, o mais comum é ir em barquinhos guiados pelos próprios moradores. É nessa hora que você entende como funciona a rotina sobre a água, com direito a criação de peixes e histórias sobre a pesca. Alguns cruzeiros ainda incluem uma passada em pequenos museus locais, mostrando barcos antigos que já foram usados na região.
A Cua Van é a maior e mais conhecida. Fica em Hung Thang, dentro de Halong City, e já chegou a abrigar centenas de famílias que viviam da pesca. Os barcos de bambu são uma marca registrada dali, e andar pelo vilarejo dá a sensação de voltar no tempo.
Já a Vung Vieng, localizada em Tu Long, é bem menor e mais tranquila. Existe desde o século 19 e mantém vivas as tradições de pesca artesanal. Ali você pode até tentar pescar com os moradores.
Depois de 2012, por pressão do conselho administrativo, muitos moradores de ambas as vilas se mudaram para a terra firme, principalmente pela questão da poluição e para dar melhores condições de estudo às crianças. Ainda assim, as comunidades seguem ativas e imperdíveis.
6. Lan Ha Bay
A Lan Ha Bay fica coladinha à famosa Halong Bay e faz parte do mesmo complexo de formações de calcário. Tecnicamente, são áreas diferentes, mas na prática os passeios vendem as duas como se fossem irmãs. O visual é parecido, cheio de ilhotas verdes que parecem flutuar no mar.

O grande diferencial é que Lan Ha tem menos barcos circulando, o que deixa o passeio muito mais tranquilo. Quando estive lá, remar de caiaque em silêncio, sem outro barco por perto, foi bom demais. Dá até a impressão de estar sozinho no meio do paraíso.
Outro ponto positivo é que as águas costumam ser mais limpas e preservadas do que em Halong, então a sensação é de contato puro com a natureza. Fora isso, Lan Ha tem cantinhos escondidos com praias pequenas e ainda trilhas gostosas pra quem curte um pouco de trekking.
E já que as duas baías são vendidas juntas, considere Lan Ha como um presente extra no seu cruzeiro. Entre um pôr do sol silencioso e a chance de se perder entre grutas e ilhas isoladas, a região mostra um lado mais calmo e especial do Vietnã.
7. Caverna Tien Ong
A Caverna Tien Ong é especial porque junta natureza e história. Ali foram encontrados fósseis e vestígios de civilizações de milhares de anos, sinal de que antigas comunidades humanas já habitavam a região.
Logo ao entrar, o que me chamou atenção foi o tamanho do salão principal. É amplo, com estalactites e estalagmites que parecem pilares de uma catedral natural. Essa grandiosidade causa um impacto na gente de imediato.
Depois de alguns passos, percebi como a visita é interessante, especialmente porque há uma exposição arqueológica bacana na própria caverna.
O caminho é simples, bem iluminado, e isso facilita pra observar cada detalhe da formação rochosa com calma, sem atropelo ou muitas subidas e descidas.
No geral, achei a experiência bem mais tranquila que a Sung Sot Cave, que costuma estar lotada. Aqui tive tempo pra andar devagar e até ficar sozinho em certos trechos, o que tornou o passeio ainda mais marcante.
8. Ti Top Island
A Ti Top Island tem até um detalhe histórico interessante. Em 1962, o então presidente Ho Chi Minh decidiu homenagear o cosmonauta soviético Gherman Titov, que visitou a região, e deu o nome da ilha em sua memória. Desde então, ela se tornou uma das paradas mais famosas dos cruzeiros em Halong Bay.

Chegando lá, a primeira impressão é de movimento. Não é uma ilha deserta, muito pelo contrário. A praia costuma estar cheia, sempre com turistas, vendedores circulando e até uma galera jogando vôlei na areia. Pelo menos, os preços de comida e bebida são razoáveis e não pesam tanto no bolso.
O destaque mesmo é o mirante. A subida é feita por uma escadaria íngreme, com centenas de degraus que cansam um pouco. A cada pausa, porém, o visual já começa a aparecer e dá aquele empurrãozinho pra continuar. Quando você chega no topo, a recompensa é incrível: o mar verde com as ilhotas de calcário se espalhando no horizonte.

Já a parte da praia não empolga tanto. A faixa de areia é curta, tem barcos ancorados bem perto e ainda encontrei um pouco de lixo. Isso acabou tirando a vontade de mergulhar, mas caminhar pela orla e observar o cenário de outro ângulo ainda vale a parada.
No fim, Ti Top compensa mais pelo mirante do que pela praia. Ah, e uma dica prática: leve repelente. Os mosquitos aparecem em peso no fim da tarde e podem incomodar bastante.
Turismo em Halong Bay: dicas extras
Depois de ver tanta beleza natural, ainda tem uns detalhes que você precisa saber antes da sua viagem. Pensando nisso, reuni aqui as dicas mais úteis, aquelas que ajudam a aproveitar ao máximo e evitam perrengue no meio do caminho:
Como chegar em Halong Bay
Saindo de Hanói, o trajeto até a Baía de Halong leva em média três horas e meia. O jeito mais simples é contratar o traslado oferecido pelos cruzeiros, que normalmente já inclui ida e volta. Eles passam direto no seu hotel no Old Quarter e te deixam no porto.

Esses transfers são feitos em vans confortáveis ou ônibus turísticos, então a viagem já começa de forma tranquila. Além disso, evita a preocupação com paradas ou trocas de transporte no caminho. É por isso que a maioria dos viajantes escolhe essa opção.
Agora, quem prefere ir por conta própria tem alternativas. Uma delas é pegar um ônibus na estação Gia Lam, em Hanói, até a parada Mien Tay, em Bai Chay (Halong City). Outra é embarcar no trem na estação Gia Lam e descer na estação de Halong, que fica a 4 km de Bai Chay. De lá, ainda é preciso seguir até o porto para pegar o barco.
O ponto é que, nesses trajetos independentes, quase ninguém fala inglês para dar informações. Isso pode complicar, principalmente na hora de comprar passagem ou pedir orientação. Então, além de levar a moeda local, é bom já ter tudo anotado em vietnamita para mostrar.
E aqui vai um conselho importante: evite o bate-volta de Hanói. Você vai passar mais tempo na estrada do que dentro da baía, e o passeio acaba ficando corrido demais. O ideal é dormir pelo menos uma noite no barco para curtir tudo sem pressa.
Onde ficar em Halong Bay
Dormir no mar é uma das experiências mais marcantes da viagem, e o Paradise Sails Cruise leva isso a outro nível. As cabines têm varanda, a comida é caprichada e o café da manhã com vista pras ilhotas é tudo de bom. O roteiro ainda inclui paradas em lugares como a Ilha Tuan Chau, a Sung Sot Cave e a Ti Top Island. À noite, ainda rola música ao vivo, que deixa o clima ainda mais especial.
Uma opção menos cara, mas que entrega uma ótima qualidade, é o Rosa Cruise. Os quartos são confortáveis, o atendimento é atencioso e, pra melhorar, tem academia e duas piscinas.
Outro barco que merece destaque é o Scarlet Pearl Cruise, que navega por Lan Ha Bay. O design moderno contrasta com o cenário selvagem, e o atendimento é daqueles que fazem você se sentir mimado do início ao fim. O mais legal é navegar por trechos quase desertos, com a sensação de que aquele paraíso inteiro é só seu. Em algumas diárias, estão incluídas massagens e até uma garrafa de vinho, o que deixa a estadia ainda mais gostosa.
Já em terra firme, a melhor pedida é ficar em Hong Hai, área prática e bem localizada. Ali está o FLC Halong Bay Golf Club & Luxury Resort, um resort bem completo. Quartos enormes, piscina infinita e uma vista panorâmica da baía deixam o lugar impressionante.
Onde comer em Halong Bay
Comer em Halong Bay é uma delícia, ainda mais se você curte frutos do mar. O prato que todo mundo comenta é o bun cu ky, uma sopa de mariscos encorpada que lembra os caldos que a gente toma no Brasil, mas com temperos vietnamitas que dão um sabor novo e viciante.
Outra pedida clássica são as ostras cultivadas nas vilas flutuantes. Vêm direto do mar, abertas na sua frente e servidas só com limão e pimenta. Simples, sem frescura, mas com um sabor tão intenso que até me lembrou a primeira vez que eu provei marisco na praia.
E como ninguém viaja sem pensar em comida, aqui vão mais alguns lugares que gostei do cardápio:
- Papa’s BBQ | Em Hong Hai, salva quando bate a saudade de um churrasco. O schnitzel de frango é gostoso, mas o hambúrguer caseiro foi o prato que ficou na memória: suculento e servido com batata crocante.
- A Dong Restaurant | O cardápio é cheio de pratos típicos do Vietnã, mas o que conquista mesmo são os frutos do mar fresquinhos. Também rola algumas delícias da culinária europeia. O clima é simples, direto, e lembra até uma refeição caseira. Ótimo custo-benefício.
- Chill Beach Bar | Nada como terminar o dia com os pés na areia, um drink gelado na mão e música tocando ao fundo. Esse bar tem mesas de frente pro mar e fica ainda mais especial no pôr do sol. É ideal pra você tomar um coquetel, uma água de coco e experimentar pratos bem coloridos.
Como se locomover em Halong Bay
Em Halong Bay, o deslocamento principal acaba sendo mesmo o cruzeiro, já que ele concentra as principais atrações no roteiro. Mas não é só assim que você circula por ali.
Existem os ferries, que conectam pontos como a Ilha de Cat Ba e Halong City, além das lanchas rápidas, que cortam caminho quando o tempo é curto. Já os barcos tradicionais, os famosos junk boats, têm aquele ar clássico da região e são perfeitos pra passeios curtos.
Pra fechar, os caiaques dão uma liberdade diferente. Com eles, você chega a grutas e lagoas escondidas onde os barcos maiores não entram. É cansativo, mas vale muito a pena pela sensação de remar em meio às ilhotas.
Onde fazer compras em Halong Bay
Depois de alguns dias navegando entre as ilhotas, sempre bate aquela vontade de garimpar lembranças. Em Halong Bay, existem alguns lugares que funcionam bem pra isso, cada um com seu próprio estilo.
O Vincom Plaza Ha Long, em Bai Chay, é o mais moderno. Tem lojas de marca, praça de alimentação e até cinema, um contraste curioso com a vida simples das vilas flutuantes. Não é autêntico no sentido cultural, mas quebra um galho quando a ideia é passear sem se preocupar com calor ou chuva.
Já o Halong Market é outra história. Fica na parte antiga da cidade e é conhecido há décadas como ponto central do comércio local. O barulho, a mistura de cheiros e o vai e vem de gente fazem parte do pacote. Vale pela experiência e pelo frescor dos frutos do mar, que são a grande estrela ali.
Pra fechar, o Halong Night Market, também em Bai Chay, é o mais turístico dos três. As barracas iluminadas vendem artesanatos, roupas e lembrancinhas, e o movimento à noite deixa o passeio agradável.
Melhor época para conhecer Halong Bay
De setembro a novembro e de março a maio, o tempo costuma estar firme e o mar calmo. Mas prepare o bolso: os preços sobem e os barcos enchem. É a época em que Halong fica mais disputada.
De julho a agosto, o calor é forte, mas também é temporada de tufões e chuvas. Apesar dos descontos, os cruzeiros podem ser cancelados de uma hora pra outra, e aí sobra encarar os dias em Halong City sem poder curtir a melhor parte da viagem, que é navegar pela baía.
Dica | Um evento bacana que eu acho válido participar é o Halong Carnival, que rola todo ano no fim de abril ou começo de maio. É uma festa com desfiles, shows de música, dança e apresentações de luzes refletindo no mar. Criado em 2007, virou tradição e atrai visitantes de várias partes do mundo. Então se sua viagem cair nessa época, não perca!
Quantos dias ficar em Halong Bay
Tentar fazer um bate-volta de Hanói não vale o esforço. Você passa mais tempo na estrada do que na Baía de Halong, e quando finalmente chega já é hora de voltar.
Com 2 dias e 1 noite, você conhece os pontos mais famosos como Ti Top Island, Luon Cave e a Sung Sot Cave. Funciona, mas é corrido, e sobra pouco tempo pra relaxar a bordo.
Pra mim, um roteiro de 3 dias e 2 noites é o que realmente compensa. Além dos clássicos, você ainda conhece lugares mais tranquilos como Lan Ha Bay, e consegue curtir a varanda da cabine sem olhar pra o relógio o tempo inteiro.
Sugestão de roteiro em Halong Bay
Cada cruzeiro tem seu próprio roteiro, com paradas já definidas, mas eu montei uma sugestão como se a viagem fosse feita por conta própria. A ideia é priorizar o que realmente vale a pena conhecer, sem encaixar coisas demais e respeitando o ritmo da baía:
Dia 1 | Embarque no cruzeiro em Tuan Chau Island, passe pela grandiosa Sung Sot Cave e termine o dia no mirante da Ti Top Island, com o pôr do sol visto do barco.
Dia 2 | De manhã, entre de caiaque ou barquinho na Luon Cave e descubra o lago escondido. Depois, relaxe na tranquilidade da Luom Bo Area, onde as montanhas se refletem nas águas paradas.
Dia 3 | Conheça as comunidades flutuantes de Cua Van e Vung Vieng, siga para a calma de Lan Ha Bay e, se der tempo, feche o passeio na Caverna Tien Ong, cheia de fósseis e muita história.
Mais dicas de viagem para o Vietnã
Moeda e Câmbio | A moeda oficial é o Dong Vietnamita (VND). As notas têm valores altos e isso confunde no começo, mas logo você pega o jeito. Nem todo lugar aceita cartão, então leve dólares em espécie, que funcionam bem, mas saem mais vantajosos quando trocados por dong. Costumo trocar reais por dólar na Confidence Câmbio e nunca tive problema.
Seguro Viagem | Estar sob a cobertura de um bom seguro viagem é indispensável em qualquer viagem internacional, porque imprevistos acontecem e ninguém quer dor de cabeça fora de casa. Por isso, indico usar o buscador de seguros do blog, que além de prático pode garantir até 10% de desconto.
Idioma | O idioma do Vietnã é o vietnamita e, diferente de outras línguas da Ásia, ele usa o alfabeto latino. Isso facilita reconhecer nomes de lugares, mas não se engane, a pronúncia é bem diferente.
Mala | Na hora de montar a sua mala pra o Vietnã, não deixe de conferir nosso post sobre o que levar para a Tailândia e Sudeste Asiático. As dicas batem certinho e ajudam a evitar exagero ou esquecer o essencial.
Roteiro pelo Sudeste Asiático | Se a sua viagem for mais longa, vale encaixar o Vietnã em um plano maior. Esse guia de como montar um roteiro de 20 a 30 dias pelo Sudeste Asiático é bem certeiro, combina vários países e ainda mostra como incluir Halong Bay sem correria.
Transporte | Além dos transfers e ônibus locais, uma dica que eu sempre dou é usar o site 12GoAsia. É simples de reservar e já garante passagens de ônibus, trem e até ferry por lá, tudo confirmado na hora. Facilita muito pra não perder tempo em bilheteira.
Mapa de Halong Bay
Aqui vai um mapa com os principais pontos que eu indiquei ao longo do post:
Já sabe o que fazer em Halong Bay?
Com tantas ilhotas, cavernas e vilas, ficou fácil entender a fama desse pedacinho do Vietnã. Agora você tem na mão tudo o que precisa pra organizar sua viagem e curtir a baía do jeito certo.
E aí, qual atração não vai ficar de fora do seu roteiro? Me conta nos comentários que vou adorar saber como ficou a sua viagem por Halong Bay! Boa viagem!
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.








Gente, que post maravilhoso! Jamais imaginaria que o Vietnã tem tantos lugares fantásticos. Amei a caverna. E esse cruzeiro parece ser demaaais! Já quero!
Esse lugar é fantástico, e está na minha lista pra conhecer quando eu for ao Vietnã, se der tudo certo até o final do ano terei essa vista pra apreciar!
Parabéns pelo post super completo e pelas fotos incríveis. A baía é qualquer coisa de extraordinário, mesmo. Deve ser daqueles lugares que parecem uma bênção dos céus, tão lindo que parece irreal. Tenho muita curiosidade em relação a aldeias flutuantes.
Votos de boas aventuras
Ruthia, um dos lugares mais diferentes que já visitamos! Boa viagens pra vc tb!
Muita linda tuas fotos. Vietnã não estava na minha lista, mas irei começar a considerà-la!
Eu sempre opto por ir por conta pròpria, mas os cruzeiros me pareceram super interessantes!
Oi… vejo constantemente imagens sobre Halong Bay, mas acho que nunca tinha lido tantos detalhes assim. A beleza da região é mesmo indiscutível e as fotos que vocês usaram para ilustrar o texto só comprovam isso. Saber da história do dragão elevou ainda mais este lugar para mim: eu adoro uma lenda e uma fantasia! rsrs
Saber das opiniões, percepções e avaliações de outros viajantes, sem dúvida nenhuma ajuda muito quando pensamos em um destino! 🙂 Quanto mais detalhes, melhor! 🙂
Fiquei completamente apaixonada pelas fotos e pelo post. Halong Bay parece ser um destino incrível. Lendo seu post fiquei doida para conhecer. Ótimas dicas.
É difícil definir a beleza de Halong Bay em palavras o lugar é realmente um paraíso, mas apesar de toda a mordomia do Cruzeiro eu optaria por me hospedar em terra e fazer os passeios separados , passeios muito engessados me deixam ansiosa hahahaha.
Oieee
Quero muito conhecer esse lado do mundo que deve ser lindo ne!!!
Valeu pelas dicas.
Abraçoos
Thais
eu gostei muito desse lugar, mas dificilmente vejo fotos com ceu azul, a localização e tempo em si nunca ajuda muito ne…mas de qualquer forma eu quero voltar ao vietna, eh um dos meus paises favoritos!
Excelentes informações.
Que bom que você gostou das informações! Se tiver alguma dúvida ou quiser compartilhar sua experiência em Halong Bay, fique à vontade para comentar. Aproveite sua viagem!