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Quem vai à Tailândia sonha com ilhas paradisíacas, mas nem todo mundo encontra o equilíbrio entre beleza e autenticidade. A boa notícia é que Ko Lanta foi esse lugar pra mim, e eu vou te contar todos os detalhes neste post!
Entre idas e vindas no tempo que morei no país, esse destino foi um dos lugares que mais gostei de conhecer. Não só pelo litoral bonito (até porque há muitas praias incríveis na Tailândia), mas porque ela ainda mantém o charme do cotidiano local e nem tudo parece “montado” só pra turista ver.
Mais reservada que outras ilhas famosas, Ko Lanta oferece praias largas, boas estradas pra passear de moto e a presença marcante da comunidade muçulmana, que dá um toque único à cultura de lá. É verdade que as praias daqui não apresentam aquelas formações rochosas tão características do país, mas vai por mim: a vibe aqui é uma delícia e vale cada minuto da sua visita.
Apesar do ritmo tranquilo, a estrutura turística também não deixa a desejar: há bons resorts, restaurantes charmosos e opções pé na areia por toda a costa. Do lado mais “intocado”, surgem manguezais e, na costa leste, está a histórica vila de Lanta Old Town.
E ainda dá pra encaixar atrações de vários tipos em poucos dias, como passeios de barco, trilhas leves, mergulhos e comida boa. E aí, se animou pra conhecer esse paraíso? Então continue lendo para descobrir tudo que você pode fazer em Ko Lanta:
- Parque Nacional Mu Ko Lanta
- Parque Nacional Marinho Hat Chao Mai
- Praias de Ko Lanta
- Lanta Old Town
- Manguezais de Tung Yee Peng
- Caverna Khao Mai Kaew
- Cachoeira e Caverna de Khlong Chak
- Santuário de Elefantes Following Giants
- Aula de culinária tailandesa
- Lanta Animal Welfare
- Mercados de rua
Direto ao Ponto: o que fazer em San Telmo
- O mergulho em Koh Rok e Koh Haa foi um dos melhores que já fiz na vida: vi corais lindões, tartarugas e aquele azul esverdeado que a gente sonha quando pensa em mar tailandês.
- Se tem um passeio que eu recomendo fazer é o tour das 4 ilhas. A Emerald Cave rouba a cena. Você atravessa um túnel nadando no escuro e sai numa praia escondida. É surreal, sério!
- Se liga nas praias do sul: Kantiang Bay e Bamboo Beach são desertas, limpas e rodeadas por floresta.
- O Verona Lanta Resort, em Lanta Old Town, é afastado das principais praias, mas perfeito pra quem quer tranquilidade de verdade. Já o Long Beach Chalet fica colado na areia, com bangalôs charmosos, café da manhã caprichado e um pôr do sol que dispensa filtros.
- Os restaurantes Yang Garden e Malina’s Kitchen foram meus queridinhos. O primeiro é mais sofisticado, e o segundo é simples, barato e com comida caseira.
Conheça os principais atrativos da ilha de Ko Lanta
1. Parque Nacional Mu Ko Lanta
O Parque Nacional Mu Ko Lanta ocupa a ponta sul da ilha e se estende por mais de 134 km² de áreas protegidas, entre florestas tropicais, manguezais e orlas quase desertas. Criado em 1990, ele inclui mais de 25 ilhas e é habitado pela comunidade tradicional dos Chao Ley, que são conhecidos por serem nômades fortemente ligados ao mar.
A parte terrestre do parque reserva caminhadas curtas e mirantes de cair o queixo. O ponto mais famoso é o farol, e o caminho até lá é de terra batida, com algumas pedras soltas, então é bom ir de tênis. Chegando lá, tem o encontro entre duas praias, mas atenção, só a praia de areia larga é segura para nadar, ok? E fique de olho nas cores das bandeiras.
Para entrar no local, você paga uma taxa simbólica e tem direito a uma estrutura simples, mas funcional: tem estacionamento para carros e motos, um escritório com informações e banheiros limpos. Inclusive, se você acampar dentro do parque, não se preocupe, há duchas!
Também tem uma loja de souvenirs, vendendo desde ímãs até bonés e chaveiros, e um restaurante com pratos locais e algumas bebidas geladas.
Depois dessa descrição, vou te apresentar o passeio que é carro-chefe do parque:
1.1 Ilhas Koh Rok e Koh Haa
Os arquipélagos Koh Rok e Koh Haa fazem parte da área marítima do Parque Nacional Mu Ko Lanta e são, sem exagero, dois dos lugares mais bonitos que já visitei na Tailândia. O passeio sai de lancha e leva cerca de uma hora, cruzando o mar azul-turquesa.
Koh Haa é formada por cinco ilhotas em volta de uma lagoa natural. É o paraíso do snorkel: dá pra ver corais, cardumes, e até tartarugas marinhas – se der sorte, claro. Já em Koh Rok, esse visual se transforma em praias paradisíacas que nem parecem de verdade de tão lindas.
O tour inclui várias paradas pra mergulho e almoço servido na praia mesmo. Só lembra que o passeio acontece apenas de 15 de outubro a 15 de maio, fora isso o parque fecha por causa da temporada chuvosa.
2. Parque Nacional Marinho Hat Chao Mai
Do lado da província de Trang, o Parque Nacional Marinho Hat Chao Mai abriga algumas das ilhas mais visitadas da região, como Koh Muk, Koh Kradan, Koh Ngai e Koh Chuek. De Ko Lanta até elas, você vai de barco.
Hat Chao Mai é protegido por causa da sua rica vida marinha e costeira. Durante os passeios, você vê paredões de pedra calcárias e uma fauna que inclui até morcegos gigantes e cardumes que nadam do seu lado.
E assim como o parque anterior, este aqui também funciona só entre outubro e maio, então organize bem o roteiro se quiser encaixar esse tour:
2.1 Tour das 4 ilhas
O Tour das 4 Ilhas é um dos clássicos de Ko Lanta e só ele já vale a viagem toda. Se você tiver pouco tempo no destino e só puder fazer um passeio de barco, escolha esse sem pensar duas vezes. Ele passa por ilhas pequenas com praias lindíssimas, água cristalina e paradas para mergulhos que rivalizam fácil, fácil com os de Koh Rok e Koh Haa.
O grande destaque do passeio é a Emerald Cave, uma caverna marinha em Koh Muk que você só acessa nadando por um túnel escuro. A primeira vez que entrei lá, fiquei meio tenso (é escuro de verdade!) mas a recompensa é surreal: você sai do outro lado numa praia escondida, rodeada por paredões de pedra.
As outras paradas incluem Koh Kradan, que tem água azulzinha, e Koh Ngai, com uma faixa de areia ótima para você relaxar e almoçar. Já Koh Chueak é o melhor lugar para mergulhar, com recifes cheios de peixes coloridos.
É um passeio de dia inteiro, e a maioria dos barcos inclui equipamento de snorkel e almoço tailandês. Leve protetor solar e uma camisa UV, porque o sol bate forte o dia todo. Aprendi isso na pele, literalmente.
As saídas desse passeio são feitas principalmente a partir do pier de Lanta Old Town, no lado leste da ilha. Então, se você se hospedar por lá, já ganha tempo e evita deslocamentos longos. Fiquei no Verona Lanta Resort da última vez e achei super prático, o lugar é bonito, tem piscina, estacionamento gratuito e fica pertinho do pier.
3. Principais praias de Ko Lanta
De norte a sul, Ko Lanta é um desfile de praias que mudam de cara a cada curva da estrada. Por isso, separei as principais pra você conhecer:
3.1 Praias do norte
Se você tá procurando o que fazer em Ko Lanta, começar pelas praias do norte é acertar em cheio. A região é colada no pier de Ban Sala Dan, onde tem o vai e vem de barcos. Ali é ótimo pra caminhar, relaxar e curtir o mar numa boa.
A Khlong Dao Beach é uma das mais próximas do porto e também a mais turística daqui. É espaçosa, com areia fininha e um mar tranquilo, ótimo pra banho e pra quem tá com criança. Passar o fim da tarde por lá tomando um drink é uma delícia!
Seguindo pra Long Beach, você vê uma longa faixa de areia que se transforma conforme você caminha. Tem trechos cheios de restaurantes e outros bem vazios, tanto que às vezes parece que a areia é só sua. E se decidir ficar por ali, o Long Beach Chalet é um resort pé na areia e com aquele jeitinho tranquilo que combina demais com Lanta.
Pra fechar o tour pela área norte, você pode ir até praias menores como a Relax Bay, que tem menos gente ainda, e a Beautiful Beach, que fica dentro de uma propriedade privada.
3.2 Praias do centro da ilha
Na região central, Khlong Khong Beach é bem democrática. Ali você vai ver tailandeses passando o tempo em família e casais estrangeiros de férias, aproveitando a sombra das árvores. Isso não tem em todas as praias daqui não, tá bom? Por ser tão agradável, ela é beeem concorrida, mas o bom é que tem uma variedade de bares e restaurantes para você escolher.
Já a Lanta Klong Nin é ótima pra alternar entre um mergulho e o almoço. A areia é fininha, o mar é limpo e, diferente da região mais ao norte, a água costuma estar mais clarinha. Vi bastante gente caminhando e relaxando nos bares de frente pro mar, e sim, o lugar rende boas fotos no fim da tarde.
Descendo um pouco, aparecem os lugares mais selvagens, como a Klong Hin Beach. Ela é um desses lugares que você acaba descobrindo de moto. Tem zero estrutura, mas o visual com pedras na parte norte é lindo. Parei aqui por acaso e fiquei um tempo só curtindo o som das ondas.
3.3 Praias do sul da ilha
Agora, o sul é muito conhecido por suas praias intocadas e vazias. O que explica isso são as distâncias, já que essa região está há quase 20 km de locais como Khlong Dao, por exemplo.
A primeira orla do sul é Kantiang Bay, que tem mar transparente, areia fofa e espaço de sobra, mesmo na alta temporada. Vi vários caranguejos correndo na beira da água enquanto eu tomava uma água de coco num dos bares da orla. Tranquilidade total!
Seguindo o caminho, a Nui Bay é cercada por falésias impressionantes, e é bem silenciosa. O mar aqui também é clarinho, mas se for entrar, tome cuidado com os macaquinhos curiosos da floresta — eu quase dei tchau pra minha mochila. Ainda assim, é um ótimo lugar pra relaxar longe da galera.
Mais escondida, a Khlong Chak Beach é simples, vazia e cheia de sombras naturais. Não é a melhor para tomar banho por causa das pedras, mas tem uns bares pé na areia e aquele clima de praia “secreta”.
Por fim, tem a Bamboo Beach, que é um dos lugares mais bonitos e limpos que vi na ilha. Só tem uma barraquinha, mas é tudo o que você precisa. E sim, os macacos aparecem, então guarde bem suas coisas e relaxe.
4. Lanta Old Town
Antigamente, a região de Lanta Old Town era o porto principal da ilha, onde navios árabes, chineses e até de Singapura paravam para negociar. Hoje, virou uma vila pacata, com casas de madeira sobre palafitas, lojinhas, restaurantes e moradores que mantêm vivas as tradições da etnia Chao Ley.
O lugar guarda traços da arquitetura chinesa, com construções em madeira e placas escritas em mandarim. Lá também tem um pequeno museu comunitário, que mostra a história da vila, incluindo o período posterior ao tsunami de 2004, e até uma réplica das casas antigas.
Se bater a fome de doce, recomendo parar numa das barracas pra comer um roti com banana, ou comprar uma lembrancinha diferente. E se você der sorte de estar lá no dia certo, ainda pode explorar o Old Town Lanta Street Market, que ocorre aos fins de semana com pratos típicos, artesanato local e aquele agito gostoso de feirinha de bairro.
Um ponto curioso ali perto é o Wat Ko Lanta, um dos poucos templos budistas da região, já que a maioria da população local é muçulmana. Essa herança vem dos povos malaios-muçulmanos que estão presentes no sul da Tailândia, que faz fronteira com a Malásia.
O acesso de Saladan até a vila é feito pela rodovia 4245, cruzando pro lado leste. Se estiver de moto, o trajeto é tranquilo e ainda rende cenários bonitos no caminho.
5. Manguezais de Tung Yee Peng
No leste de Ko Lanta, longe do marzão azul e das praias de areia fofa, os manguezais de Tung Yee Peng são um ótimo ponto de partida para você conhecer outras paisagens do sul da Tailândia.
A região abriga uma comunidade muçulmana tradicional, estabelecida há mais de cem anos, e que vive entre o mar e a floresta. O nome vem de Toh Yee Peng, o ancestral que fundou a vila, e até hoje os moradores mantêm uma relação forte com a natureza e com práticas sustentáveis, como pesca artesanal e cultivo de seringueiras.
Foi daqui que eu saí para um dos passeios mais interessantes que fiz em Lanta, um dia inteiro de aventura passando por canais, cavernas e pequenas ilhas.
O roteiro começou no Baan Loh Yai Pier e seguiu de barco até a enigmática Koh Phee, também conhecida como Ilha Fantasma, por causa do formato que lembra um crânio. Ali tem uma trilha bem intensa até uma formação rochosa com estalactites e uma vista surreal lá de cima. Mas se você preferir não escalar, pode ficar na parte de baixo.
Depois disso, começou o trecho de caiaque pelos manguezais e canais da costa de Ko Talabeng. A paisagem é bruta: raízes saindo da água, árvores gigantes e o silêncio só quebrado pelos sons da floresta. Vi vários animais de perto, como pássaros e caranguejos.
O tour ainda inclui uma parada com piquenique numa praia isolada de Ko Talabeng, com direito a mergulho em águas cristalinas e uma pausa com sombra e pé na areia. O melhor é que essa região é bem acessível pelas rodovias, tanto por Old Town quanto pelo porto de Sala Dan.
6. Caverna Khao Mai Kaew
Explorar a Caverna Khao Mai Kaew é um passeio que começa tranquilo e vai ficando cada vez mais intenso. Apesar do ar de aventura, o acesso é fácil: a entrada fica num desvio da Rodovia 4245, e tem restaurantes e pousadas à beira da estrada. Nada de mato fechado ou lugar escondido demais.
Depois da estrada, a trilha até a entrada da caverna é tranquila, cercada por mata fechada e com bastante sombra. Por lá, não é raro cruzar com macaquinhos te espiando do alto das árvores.
Já dentro da atração, o clima muda: o ar fica úmido, escuro e silencioso, quebrado só pelo som das gotas d’água e pelos moradores do lugar. É comum ver morcegos pendurados no teto, lagartos passando pelas pedras e até umas aranhas grandonas, mas que ficam na delas e não representam perigo.
Eu entrei na companhia de um guia local que contratei na hora e recomendo. Mesmo que o inglês seja limitado, eles sabem cada canto desse lugar e suas passagens e salões, mostram detalhes que passariam batido e ainda ajudam nos trechos chatinhos. A entrada é gratuita, mas o guia cobra um valor baixo por pessoa.
7. Cachoeira e Caverna de Khlong Chak
O caminho até a Cachoeira e Caverna de Khlong Chak começa numa estrada concretada não muito longe da praia Khlong Chak (que você já viu por aqui), e que também leva para o santuário de elefantes Following Giants.
Já na trilha, a primeira parada é uma caverna. Lá dentro, há principalmente morcegos, que ficam como pontinhos pretos nos tetos. É escuro, mas dá pra ir de boa com lanterna ou com um guia local. O lado bom de ir com o guia é que a sensação de segurança é maior, e ele te mostra animais que, por conta própria, você nem repararia.
Seguindo pelo trajeto, você chega na cachoeira. Era janeiro quando estive lá, época seca, então tinha beeem menos água do que ouvi dizer que tem na temporada de chuvas, entre junho e outubro.
Ainda assim, o caminho até lá já é uma experiência bacana, com todo o clima da floresta e, se der sorte, uns macaquinhos dando o ar da graça no alto das árvores.
Dica | A cachoeira está dentro da área do Parque Nacional Mu Ko Lanta, então eles cobram a mesma taxa. Mas se você já tiver visitado o parque no mesmo dia, insista por um comprovante no momento em que pagar o ticket dele, para apresentar na trilha, depois. Com ele, você evita pagar duas vezes. Vale lembrar que o ticket é válido por um dia só.
8. Following Giants (santuário ético de elefantes)
Escolher um santuário de elefantes na Tailândia vai muito além de escolher uma atividade no roteiro — é uma decisão que carrega responsabilidade. Foi por isso que, após muita pesquisa, optei pelo Following Giants, um santuário que se mostrou verdadeiramente comprometido com o bem-estar dos animais.
Diferente de atrações que ainda tratam elefantes como entretenimento, aqui a proposta é simples e respeitosa: nada de montaria, truques ou contato forçado. O visitante caminha pelas trilhas da floresta, a uma certa distância dos elefantes, observando sua rotina natural enquanto aprende sobre o ecossistema local com os guias.
E essa escolha importa demais. Muitos elefantes usados em passeios turísticos passam por um processo cruel chamado Phajaan, ou The Crush (“quebra do espírito”). Trata-se de um método de domesticação que envolve isolamento, acorrentamento, privação de alimento e violência, tudo para que o animal perca a vontade própria e se torne obediente.
Saber disso muda completamente a forma como nos relacionamos com esse tipo de turismo. No Following Giants, o que me chamou atenção foi justamente o cuidado em não forçar interações, respeitar o tempo dos elefantes e manter um ambiente mais próximo do natural possível.
Seja numa visita rápida ou numa experiência de voluntariado mais longa, o foco aqui não é o turista, mas a liberdade dos elefantes. E é assim que deveria ser.
Para quem deseja viver experiências mais conscientes, recomendo consultar sites confiáveis como o Responsible Thailand e o Responsible Travel. Escolher com responsabilidade é a melhor forma de viajar com propósito.
9. Aula de culinária tailandesa
Fazer uma aula de culinária na Tailândia é um baita programa: simples, divertido, que rende história pra contar e, no final, ainda rola um banquete feito por você. Em Ko Lanta, uma das melhores opções é o curso noturno de culinária tailandesa, realizado na charmosa casa de madeira da Lanta Thai Cookery School, com ingredientes frescos colhidos na horta do próprio local.
A experiência dura cerca de 4 horas e se inicia com um transfer entre o seu hotel e o local de realização. Já no curso, o grupo escolhe quatro pratos pra preparar juntos, entre sopas, saladas, curries e até a sobremesa mango sticky rice. Tudo com orientação de um chef experiente, num clima leve e sem pressão.
No fim da aula, você senta com a galera e prova tudo que preparou — uma refeição completa e bem merecida! O curso também oferece opções vegetarianas, e o clima descontraído é ótimo pra conhecer outros viajantes. Só tenha em mente que se quiser garantir seu lugar, é bom reservar com antecedência, porque as vagas são limitadas.
10. Lanta Animal Welfare
O Lanta Animal Welfare é uma ONG que cuida de cães e gatos resgatados das ruas, e, sim, esse abrigo é uma parada que vale entrar no seu roteiro.
Os tours são guiados, precisam ser agendados com antecedência e mostram todo o trabalho incrível que rola ali, desde o centro de recuperação até a área dos gatinhos, onde você pode passar um tempinho fazendo carinho nos mais receptivos (e fofos!) moradores da casa.
O passeio dura cerca de uma hora, e você aprende sobre alimentação, cuidados, reabilitação e adoção dos bichos, tudo de um jeito bem acessível e tocante. É tudo levado com muita leveza, mesmo com histórias que mexem com a gente.
Além das áreas de cuidados, o abrigo tem uma loja com lembrancinhas, como camisas, bolsas, entre outras coisas, e todo valor arrecadado serve para ajudar a causa.
11. Mercados de rua
A vila de Saladan é o centrinho do destino, e de onde saem e chegam os barcos. Nele, começa no fim da tarde a movimentada Ko Lanta Walking Street, que funciona como um grande mercado noturno com clima tranquilo e tudo que turista e moradores curtem. É um verdadeiro parque de diversões pra quem ama comer bem e não gastar muito.
Além dela, acontecem outros mercados ao longo da semana que valem a visita, principalmente se quer ver como vivem os moradores de Lanta. O Monday Market, perto de Saladan, tem pouca gente turista, muito cheiro de comida boa e bancas de frutas, temperos e carnes frescas. Já o Wednesday Market e o Saturday Market, também em Saladan, misturam comida de rua, roupas e utensílios variados.
Cada um desses mercados é de um jeito, então se tiver tempo e os dias certos da semana, vale ir alternando. E como são todos próximos da região norte, quem se hospeda perto da Khlong Dao Beach sai em vantagem.
Turismo em Ko Lanta: mais dicas de viagem
Tem coisa que a gente só aprende indo, mas outras dá pra facilitar com umas boas dicas. Como chegar, onde trocar dinheiro, o que levar na mala… Juntei aqui umas informações que me ajudaram demais a aproveitar Lanta sem perrengue:
- Onde ficar
- Quando ir e quantos dias ficar + roteiro
- Onde comer
- Como se locomover
- Seguro viagem
- Dicas extras
- Mapa
Onde ficar em Ko Lanta
Se você quer começar a viagem no clima praiano, ficar na costa oeste de Ko Lanta é uma ótima decisão. O Oasis Yoga Bungalows fica perto de Saladan, no norte da ilha, então o acesso é muito fácil pra quem chega de barco e quer ir nos mercados e restaurantes da região logo de cara. Os bangalôs são confortáveis e o lugar tem uma pegada zen, com aulas de yoga e um ambiente super tranquilo.
Na parte central do destino, Long Beach continua sendo a minha região favorita. É bem servida de restaurantes, tem praia boa pra nadar e dá pra circular fácil pra qualquer lado. Já me hospedei no Long Beach Chalet e recomendo muito! Os bangalôs são lindos, a piscina tem vista pro mar e o café da manhã é tão gostoso que dá vontade de repetir.
Lá pro sul, o Anda Lanta Resort é uma escolha certeira pra quem busca tranquilidade e contato com a natureza. Ele fica pertinho da Kantiang Bay e da Bamboo Beach, numa área isolada de Lanta.
Quer fugir “comum” e viver dias inesquecíveis? Fique na Lanta Old Town. É mais afastado das praias, mas tem sua beleza. O Verona Lanta Resort foi uma surpresa positiva: super silencioso, com quartos espaçosos e um visual diferente do que a gente vê nas hospedagens de beira-mar.
Quando ir e quantos dias ficar em Ko Lanta
A melhor época pra visitar Ko Lanta é entre novembro e abril — estação seca, mar calminho e céu azul praticamente garantido. Estive aqui em janeiro e peguei só dias lindos.
Se preferir algo tranquilo e barato, maio e começo de junho são ótimos: clima ainda firme, preços baixos e menos turistas. Mas fuja de agosto a outubro, quando chove bastante e o mar fica agitado demais pra fazer passeios de barco ou curtir trilhas.
Pra conhecer o arquipélago com calma, o ideal é ficar pelo menos 3 dias. Menos que isso, você vai precisar cortar atrações, e olha que tem muita coisa boa por lá. Na minha opinião, 6 dias são o suficiente para fazer de tudo e ir embora com a sensação de viagem bem aproveitada. Veja a minha sugestão de roteiro para esses dias:
Roteiro sugerido para até 6 dias em Ko Lanta
Dia 1 | Chegou na ilha? Nem perde tempo, já começa na lancha rumo a Koh Rok e Koh Haa, dois paraísos do Parque Nacional Mu Ko Lanta. Prepare o snorkel (ou use o que eles emprestam), porque a água é transparente e os corais são coisa de outro mundo. O passeio inclui almoço na praia e várias paradas pra mergulho.
Dia 2 | Aproveita que o embalo é de mar e embarca no clássico tour das 4 Ilhas, com direito à icônica Emerald Cave. Depois, dá tempo de conhecer Lanta Old Town, com suas palafitas, lojinhas e o pôr do sol à beira-mar.
Dia 3 | Dia bom pra pegar a moto e desbravar o sul da ilha. Comece pela Bamboo Beach, passe por Kantiang Bay, e, se quiser um toque de adrenalina, encara a Caverna Khao Mai Kaew. Fecha o dia com um drink vendo o pôr do sol em alguma praia menos movimentada.
Dia 4 | Esse dia pode seguir dois caminhos, e aí vai do seu estilo. Se quiser um contato direto com a floresta e com o trabalho de preservação animal, visita o Following Giants, lá no sul da ilha. Agora, se estiver no clima de aventura, o rolê é pelos manguezais de Tung Yee Peng, na costa leste.
Dia 5 | O quinto dia é de leveza. Visite o Lanta Animal Welfare, aprenda sobre o trabalho da ONG e brinque com os gatos ou passeie com um dos cachorros resgatados. À noite, hora de se jogar na cozinha com uma aula de culinária tailandesa.
Dia 6 | No último dia, volte naquela praia que você mais curtiu, seja Long Beach, Klong Nin, Kantiang… só você sabe. Aproveita pra dar aquele mergulho de despedida e, no fim do dia, dá uma passada na Saladan Walking Street.
Onde comer em Ko Lanta
A gastronomia de Ko Lanta tem um tempero especial que a diferencia de outras regiões da Tailândia. Por causa da forte presença da comunidade muçulmana, muitos restaurantes da ilha não servem carne de porco e as receitas locais acabam ganhando mais destaque para o frango, frutos do mar e o uso de especiarias indianas.
O resultado? Curries mais encorpados, pratos com aroma marcante e uma combinação de sabores que surpreende mesmo quem já rodou bastante pela Tailândia. Eu comi muito bem por lá — de barraquinha de rua a restaurante com menu mais sofisticado.
Conheça alguns dos restaurantes em que fui muito bem servido:
- Yang Garden Restaurant | Localizado em Long Beach, é um dos mais elogiados do destino, e com razão. O ambiente é todo cercado de verde, com luz baixa e clima acolhedor, ótimo pra um jantar mais tranquilo. Os pratos são bem apresentados e o cardápio mistura receitas tailandesas com toques contemporâneos.
- Pinto Restaurant | “Pinto”, em tailandês, é como eles chamam as marmitas de metal. E o restaurante, que fica em Lanta Old Town, serve uma comida caseira maravilhosa. O peixe grelhado com molho de tamarindo foi um dos melhores preparos que comi na viagem, e o preço é super justo.
- Malina’s Kitchen | Também em Long Beach, é um restaurante bem casual, com mesinhas ao ar livre e uma cozinha aberta que deixa tudo ainda mais acolhedor. O pad thai e os rolinhos primavera são incríveis e feitos na hora. Foi meu “porto seguro” em várias noites quando só queria comer bem e gastar pouco.
- Yawee Restaurant | A conclusão a que eu cheguei é que não faltam bons restaurantes na Long Beach. Esse daqui mesmo tem uma proposta mais moderna, perfeita pra variar sem sair da comida tailandesa. O cardápio tem pratos locais e ocidentais, então dá pra agradar geral.
Como se locomover em Ko Lanta
A melhor forma de circular por Ko Lanta é com uma moto ou scooter, sem dúvida. As estradas são boas, o trânsito é leve, e mesmo quem nunca pilotou se sente mais confiante depois dos primeiros minutos.
Mas atenção: oficialmente, é necessário ter Permissão Internacional para Dirigir (PID) para poder pilotar motos na Tailândia. Na prática, muitas locadoras não pedem, mas se você for parado pela polícia, pode levar multa se estiver sem a PID.
No caso de você não dirigir, ainda rola se virar com táxis locais e tuk-tuks, mas eles cobram por trecho e não são nada baratos. No fim das contas, o custo-benefício da scooter compensa muito mais, e ainda dá pra curtir as paisagens da estrada.
Só fica ligado se estiver chovendo. As pistas, principalmente no sul, ficam escorregadias e têm mais curvas e descidas.
Dica | Pra facilitar seus deslocamentos pela Tailândia, dê uma olhada o site 12GoAsia: ele mostra todas as opções de deslocamento disponíveis entre os destinos que você selecionar. Esse site nos ajudou muito na nossa viagem pela Tailândia, fechamos praticamente todas as passagens com ele.
Seguro viagem na Tailândia
Viajar pela Tailândia é incrível, mas não dá pra ignorar os imprevistos. Desde uma intoxicação alimentar até uma queimadura de sol mal resolvida, o seguro viagem é aquele item que a gente espera não usar, mas que salva o nosso bolso quando precisamos. E em uma ilha como Ko Lanta, onde o hospital mais estruturado pode ficar longe da sua hospedagem, melhor garantir a tranquilidade desde o início.
Aqui no blog, você encontra um comparador de seguros viagem super prático, onde dá pra conferir várias seguradoras confiáveis, comparar os planos e ainda economizar. E usando o cupom EMALGUMLUGAR5, você garante até 10% de desconto direto no site. Vale muito a pena fazer essa parte com calma — é rápido, e você já viaja protegido.
O que fazer em Ko Lanta: dicas extras
Dinheiro e câmbio | A moeda da Tailândia é o baht tailandês (THB), e a melhor estratégia é chegar ao país com dólares para trocar nas agências de lá. Antes, aqui no Brasil, recomendo comprar seus dólares com antecedência na Confidence Câmbio, que tem boas taxas e segurança nas operações.
Como chegar em Ko Lanta | Ko Lanta não tem aeroporto, mas chegar lá é mais simples do que parece. O jeito mais comum é voar até Krabi, pegar um transfer até o píer e seguir de ferry ou van, que já inclui as balsas. Também dá pra chegar por Phuket ou Trang, com mais tempo de estrada. Se você estiver em Phi Phi, tem barcos diretos que conectam as ilhas. A melhor dica é usar a plataforma 12GoAsia pra conferir horários, preços e já garantir seus bilhetes com antecedência.
Regras e documentos exigidos | Mesmo sem precisar de visto, o país pede alguns documentos importantes: passaporte válido, certificado internacional da vacina de febre amarela, formulário TDAC e passagem de saída. Já deixa tudo organizado antes de embarcar. Pra te ajudar, fiz um post só sobre o que precisa pra entrar na Tailândia.
Dicas de viagem para a Tailândia | Cada parte da Tailândia tem seu charme, mas também suas particularidades. Saber o que levar, como lidar com o dinheiro local ou evitar gafes culturais é só o começo para ter uma ótima experiência. Entenda mais no nosso post recheado de dicas para quem vai pra Tailândia.
O que levar na mala | Tá em dúvida sobre o que levar pra Tailândia? Eu fiz um post completíssimo com tudo que você precisa saber. Dá uma olhada no guia o que levar para a Tailândia e Sudeste Asiático, que vai te ajudar muito a montar uma mala leve e inteligente.
Mapa de Ko Lanta
Pra facilitar sua vida na hora de montar o roteiro, preparei um mapa com todas as atrações que cito no post:
Já sabe tudo o que fazer em Ko Lanta, né?
Depois desse post, montar seu roteiro em Ko Lanta deixou de ser aquele quebra-cabeça complicado. Praia, trilha, comida boa, natureza e passeios diferentes — tá tudo aqui, na medida perfeita pra você ter a viagem dos sonhos.
Curtiu as dicas? Então comenta aí o que você mais quer conhecer ou me conta como foi a sua experiência por lá! Quero muito saber! Boa viagem!
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.
Oi estamos em dúvida sobre as belezas das praias entre koh lanta e h
Koh phi phi. Alguns sites dizem que koh lanta as praia não são tão bonitas confere essa info?
Obrigado
Olá Pietro, cada ilha tem uma beleza diferente. Na nossa opinião Phi Phi realmente tem praias mais bonitas, mas por ser uma ilha bem menor, as praias costumam receber muita gente. Já em Lanta, uma ilha bem maior, é possível curtir praias mais vazias e tranquilas e olha que passamos o Reveillon lá.