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Quando soube que viajaria para o Camboja pela segunda vez, arrumei um jeito de estender a estadia no país pra curtir um pouquinho do turismo em Phnom Penh. Na primeira viagem, fiz como muita gente e fui direto pra Siem Reap, focando apenas nos templos de Angkor. Mas depois, percebi que tinha deixado uma grande oportunidade de lado. Não queria cometer o mesmo erro duas vezes.

A dúvida inicial era clássica: o que fazer na capital, e será que vale mesmo o tempo e o deslocamento? Foram só dois dias por lá, mas suficientes pra entender o quanto turistar em Phnom Penh ajuda a enriquecer uma viagem pelo Camboja.
A cidade guarda parte do passado mais difícil do país, com museus e memoriais que explicam o período do Khmer Vermelho, mas também tem um lado atual, com restaurantes, cafés e bairros modernos.
E pra aproveitar cada lado dessa cidade, nada melhor do que ter as dicas certas. Quer saber o que visitar, quando ir, como se locomover e onde comer bem? Segue comigo, porque preparei um guia com tudo o que aprendi na prática e que pode fazer diferença na sua experiência por lá. Confira:
- Killing Fields of Choeung Ek
- Tuol Sleng Genocide Museum (S-21)
- Palácio Real
- Wat Phnom
- Museu Nacional do Camboja
- Sisowath Quay
- Wat Ounalom
- Independence Monument
- Wat Botum Park
- Mercados de Phnom Penh
- O que fazer à noite em Phnom Penh
Direto ao Ponto: o que fazer em Phnom Penh
- Pra mim, a melhor época de visitar Phnom Penh vai de novembro a maio (estação seca). E dois dias inteiros foram suficientes pra conhecer tudo o que eu queria, sem correria.
- Comece pelos dois lugares mais impactantes da cidade: os Killing Fields of Choeung Ek e o Tuol Sleng Genocide Museum, onde funcionava a prisão S-21. Eles vão te ajudar a entender a relação do país com o regime do Khmer Vermelho. Fui com um guia local que fala inglês e isso fez toda a diferença pra absorver o que vi.
- O Palácio Real, o Museu Nacional do Camboja e o Wat Phnom mostram outro lado da capital, com templos, arte e arquitetura que representam a cultura khmer até hoje.
- No fim do dia, caminhe pelo Sisowath Quay, e quem sabe, curtir o pôr do sol em um cruzeiro. Do rio Mekong, a gente tem vista pra diversos pontos turísticos que vão ficando iluminados nesse horário.
- O Eleven One Kitchen foi o restaurante mais legal da viagem, com pratos locais bons e baratos. Já o Bistrot Langka é mais arrumado, ótimo pra fechar a noite com vinho e carne boa.
- Ficar no Home Chic Hotel me salvou pelo custo-benefício e localização central do bairro BKK1. Já o Aquarius Hotel and Urban Resort é maior e tem até piscina.
O que fazer em Phnom Penh, capital do Camboja: 11 atrações que você precisa visitar
Com dois dias inteiros na cidade, minha ideia era aproveitar o tempo ao máximo e conhecer o que Phnom Penh tem de mais marcante. Entre templos, museus e mercados, selecionei 11 atrações que, na minha opinião, são as mais imperdíveis e representam bem o contraste entre o passado intenso e o presente vibrante da capital cambojana.
Tenha em mente que os Killing Fields of Choeung Ek e o Tuol Sleng Genocide Museum são os principais destinos de Phnom Penh, mas podem ser lugares difíceis de visitar por causa da carga emocional. Se você for mais sensível a esses temas e não tiver interesse nesse tipo de atração, recomendo que siga direto para o tópico do Palácio Real.
Agora sim, vamos às atrações que fizeram Phnom Penh valer a pena na minha viagem:
1. Killing Fields of Choeung Ek
No Camboja, quase todo mundo acima dos 40 anos tem alguma lembrança direta ou indireta dos anos do Khmer Vermelho. Foram apenas quatro anos de regime, entre 1975 e 1979, mas o impacto foi devastador e duradouro. Famílias inteiras foram destruídas, profissionais foram assassinados, e o país inteiro ficou marcado por um trauma coletivo.

O regime do Khmer Vermelho assumiu o poder logo após uma guerra civil interna e o colapso da monarquia. O grupo tentou transformar o Camboja em uma sociedade rural agrária, eliminando qualquer traço de intelectualidade, religião ou influência ocidental. Tudo era centralizado em torno do trabalho forçado no campo.
Só que essa tentativa de “purificação social” acabou virando um massacre: qualquer pessoa com escolaridade, profissão, opinião ou até aparência considerada “urbana” virava alvo.
Esse genocídio atrapalhou profundamente o desenvolvimento do Camboja. Faltou gente, estrutura e tempo pra recomeçar. Por isso, mesmo com tantas paisagens lindas e templos incríveis, voltar ao que aconteceu nesse período é parte do entendimento de qualquer viagem por aqui.
Os Killing Fields of Choeung Ek são um dos principais memoriais para as vítimas desse período. Durante o regime, esse campo funcionou como centro de execução de prisioneiros levados da prisão S-21. Estima-se que mais de 17 mil pessoas tenham morrido ali, a maioria delas de forma cruel e silenciosa.
Nós passamos por valas coletivas abertas, onde vítimas do regime eram enterradas logo após serem executadas. A árvore no centro do terreno é uma das paradas mais difíceis, pois era usada na execução das crianças. Hoje, está cercada por fitas coloridas, flores e mensagens, numa tentativa de devolver dignidade à dor.
A parte mais chocante do trajeto é a estupa. Dentro dela, mais de 8 mil crânios reais foram organizados por idade e tipo de trauma. Saí de lá esgotada, tanto que precisei de um tempo pra parar e respirar antes de seguir viagem.

Durante minha visita, fui acompanhada por um guia local excelente. Ele falava inglês com clareza e me ajudou não só a compreender os fatos, mas também a fazer perguntas com sensibilidade. Ele esteve com a gente tanto aqui quanto no destino do próximo tópico, o Tuol Sleng Genocide Museum.
2. Tuol Sleng Genocide Museum
O Tuol Sleng Genocide Museum, antes conhecido como prisão S-21, funcionou como um dos centros mais brutais de detenção, interrogatório e execução durante o regime do Khmer Vermelho, entre 1975 e 1979.
O local era uma escola antes de ser transformado em prisão, onde mais de 18 mil pessoas foram detidas antes de serem enviadas aos campos de extermínio.

Hoje, o museu preserva o prédio como prova dos crimes cometidos e recebe visitantes que querem entender esse capítulo tão triste da história do Camboja. Há uma exposição permanente muito bem organizada, com documentos, fotografias, celas e objetos dos prisioneiros. Eventualmente, há outras exposições temporárias que completam a experiência.
Pra mim, alguns trechos foram extremamente impactantes, começando pelo mural de retratos das vítimas. Me peguei pensando em quem poderia ser cada uma, por trás das mesmas roupas e mesmos cortes de cabelo. Depois, os piores são as vitrines de crânios e as ilustrações das torturas.
A visita é pesada. Não sei dizer se foi mais difícil por eu já estar abalada com os Killing Fields, ou por ter entrado em contato direto com tantos registros pessoais ali. Acabei não conseguindo ver tudo, e meu guia foi compreensivo.

É difícil processar que tudo o que vemos no museu já foi a realidade de outro ser humano, e sinceramente, você sai com de lá com a vontade de respirar novos ares da cidade, estar entre o gentil povo cambojano, e também deseja que esses crimes terríveis nunca se repitam em nenhum outro lugar.
O acesso ao museu é controlado, e por causa do conteúdo, não é recomendado pra crianças e pré-adolescentes. Algumas áreas são acessíveis por cadeira de rodas, mas os andares superiores só têm acesso por escadas.
3. Palácio Real
Depois de mergulhar em capítulos tão pesados da história recente do Camboja, faz bem dar uma pausa e visitar lugares que mostram outros lados do país.

O Palácio Real, por exemplo, é um dos edifícios mais bonitos de Phnom Penh, e foi construído em 1866, quando o rei Norodom transferiu a capital de Oudong pra cá, durante o protetorado francês.
Desde então, o palácio virou residência oficial da monarquia cambojana, e continua sendo usado em cerimônias importantes.
A entrada do complexo é belíssima, com telhados dourados no estilo clássico khmer e jardins grandes. Tem até um laguinho atrás do palácio, onde duas pontes completam o charme.
Entre os prédios, um dos mais imponentes é a Sala do Trono, usada pra coroações e recepções oficiais. Como eu disse, é um espaço em funcionamento, então não podemos entrar.
Dica | O Palácio Real fica em Daun Penh, uma das regiões mais centrais da cidade. Vai andar bastante por aqui? Então se hospedar nessa área é uma boa. Alguns amigos meus curtiram muito o Aquarius Hotel and Urban Resort. Acharam o hotel ótimo, principalmente a piscina no terraço.
Agora, atenção com a roupa! Eles pedem pra cobrirmos os ombros e pernas, então o ideal é ir com roupas soltinhas e, se preferir, ande com um sarong.

Já que o acesso ao palácio e seus arredores é compartilhado com outras estruturas marcantes, vale olhar com calma duas delas:
1.1 Silver Pagoda
A Silver Pagoda, construída originalmente em 1892, é onde ficam os tesouros religiosos mais preciosos do país. O nome vem do piso coberto com mais de 5 mil ladrilhos de prata, e sim, uma parte deles fica visível.

Ali perto, há no pátio uma miniatura de Angkor Wat, o templo mais famoso de Siem Reap, e murais enormes que contam trechos do Ramayana, o épico indiano que também faz parte da cultura cambojana.
1.2 Moonlight Pavilion
O Moonlight Pavilion fica logo na frente do palácio e serve como palco pra danças reais e recepções públicas.

O nome é bonito, e o visual também: o prédio é todo aberto, com colunas elegantes e vista privilegiada pro rio Mekong.
4. Wat Phnom
O Wat Phnom é um templo budista que fica no topo de uma colina de 27 metros e, por isso, já ganhou o título de ponto mais alto da cidade. Ele marca o lugar onde Phnom Penh começou, literalmente. A lenda mais conhecida diz que, por volta de 1372, uma senhora chamada Daun Penh encontrou quatro estátuas de Buda dentro de um tronco que flutuava no rio Mekong.

A partir desse achado, ela mandou construir a colina (isso mesmo!) e o santuário, e dali surgiu o nome da capital: Phnom (colina) Penh (o sobrenome dela). A cidade cresceu aos poucos e virou capital oficialmente em 1434, mas perdeu esse posto durante um longo período. Só em 1865, sob domínio francês, Phnom Penh foi reinstaurada como capital.
Na arquitetura, tem a estupa, escadarias ornamentadas com serpentes nagas (as serpentes sagradas do budismo) e um salão de orações cheio de murais e estátuas douradas.
Ao lado do templo, o relógio gigante na grama chama atenção e rende fotos diferentes. Se quiser dar uma olhada em produtos de artesanato, você encontra o Wat Phnom Cambodia Arts and Crafts Center ali também.
Eu gostei mesmo foi do bosque que tem em volta. As árvores fazem uma sombra legal, nelas vivem muitos macaquinhos e pássaros, assim como muitos morcegos, que vão aparecendo mais no fim da tarde. Pra quem tem medo deles, o ideal é evitar esse horário, porque eles saem em bando e fazem barulho.
5. Museu Nacional do Camboja
O Museu Nacional do Camboja fica do ladinho do Palácio Real, então a dica é encaixar os dois no mesmo dia. Ele já começa chamando atenção por fora, com aquela arquitetura clássica de telhado pontudo, terracota e madeira escura. Dá vontade de parar só pra olhar o prédio antes de entrar.

Lá dentro, o acervo é enorme: mais de 14 mil peças da cultura khmer. Tem estátuas de Buda, deuses hindus tipo Vishnu, objetos do período pré-angkoriano (antes do século 10), peças de cerâmica… É tanta coisa que, em alguns momentos, parece que o museu tá quase sem espaço pra guardar tudo.
Usei o audioguia, mas reparei que os guias locais estavam por ali e explicavam tudo com calma também.
O lugar tem uma vibe tranquila. O ar circula bem, a iluminação é suave e o barulhinho do pátio central ajuda a dar uma pausa. Tinha uma estátua de elefante feita em pedra numa área aberta que, de tão perfeitinha, parecia de verdade.
Dependendo do seu ritmo, você leva de uma até três horas lá dentro. E sim, tem uma regra de que não se pode tirar fotos dentro das galerias, mas na prática ninguém respeita. E se por acaso, você for uma dessas pessoas… por favor, não use flash! O problema é que a luz danifica as peças antigas.
6. Sisowath Quay
O Sisowath Quay é o calçadão mais gostoso de Phnom Penh, e também um ótimo ponto de referência. Fica à beira do rio, bem onde os rios Tonlé Sap, Mekong e Bassac se encontram. Não é todo dia que dá pra ver três rios importantes cruzando no mesmo lugar. O Mekong, aliás, é o maior do Sudeste Asiático.

Durante o dia, o movimento é mais tranquilo, mas no fim da tarde a coisa ganha vida. Famílias passeando, jovens jogando vôlei no Sisowath Riverside Park, senhores meditando, crianças correndo e vendedores de rua por toda parte. E quando bate aquela luz dourada do pôr do sol, a paisagem muda completamente.
É aqui que rola o Bon Om Touk, o maior festival de água do país. Acontece entre outubro e novembro, quando os rios mudam de direção, e lota tudo de barcos coloridos e gente comemorando nas margens.
Dica | Uma forma super legal de curtir o final do dia por ali é fazer um cruzeiro ao pôr do sol. Os barcos partem do cais e passam por vários pontos da cidade, com direito a cerveja liberada e prato de frutas. Um jeito leve e tranquilo de fechar o dia com uma vista bem bonita da cidade.
7. Wat Ounalom
O Wat Ounalom fica pertinho do Sisowath Quay e é um dos templos budistas mais importantes da cidade. Ele é considerado a sede do budismo no Camboja, e abriga um relicário que, segundo a tradição, guarda um fio da sobrancelha de Buda.

A entrada é gratuita, o portão costuma ficar aberto até mais tarde e vários monges ficam a serviço, cuidando do pátio ou aconselhando fiéis.
Caminhar entre os prédios coloridos, com flores caídas no chão e os sinos leves tocando com o vento, é quase terapêutico. Fora que sempre tem um gato dormindo nos cantos e, cá entre nós, isso só melhora tudo.
No interior do templo, dá pra ver várias estátuas de Buda, um tambor enorme e muitos detalhes bonitos na arquitetura. Não é o mais turístico, mas essa autenticidade é o que deixa a visita ainda mais especial.
8. Independence Monument
O Independence Monument fica no centro de uma grande rotatória na Preah Sihanouk Boulevard, rodeado por gramados bem cuidados e bandeiras. Ele foi erguido em 1955, dois anos depois do fim do domínio francês no país. Representa o início da era moderna no país, e concentra as comemorações do Dia da Independência, em 9 de novembro.

A estrutura tem o formato de uma flor de lótus, símbolo nacional do Camboja. Os detalhes lembram as estupas de Angkor e a arquitetura religiosa do país. À noite, ele ganha uma iluminação suave que deixa o conjunto ainda mais bonito.
Ali perto, dá pra visitar o discreto Cambodian Constitution Monument, que mistura o estilo khmer com linhas mais clássicas, quase uma fusão de templo com colunas greco-romanas. E na mesma quadra fica o Wat Langka, um dos templos mais antigos da cidade, conhecido por manter uma comunidade ativa de monges.
A visita ao monumento é rapidinha e sem custo. É só dar uma volta no entorno, observar os detalhes e tirar umas fotos. Tome cuidado ao atravessar a avenida, ok?
9. Wat Botum Park
O Wat Botum Park é um parque amplo e agradável, colado no Palácio Real. O nome vem do templo ao lado, o Wat Botum (ou Botumvadey Pagoda), que é um dos mais antigos e importantes de Phnom Penh. O lugar vive cheio de vida local — senhorinhas caminhando, adolescentes sentados no chão, crianças brincando no parquinho e um monte de pombos disputando espaço.

No meio da praça, fica o Cambodia–Vietnam Friendship Monument, construído em 1979, logo após o fim do regime do Khmer Rouge. Ele marca a aliança entre os dois países depois da guerra, quando o novo governo cambojano foi instalado com apoio do Vietnã. É um daqueles monumentos que fazem mais sentido quando se conhece um pouco da história recente.
Durante o dia, o parque é bom pra fazer uma pausa, principalmente depois de visitar o Palácio Real ou o Museu Nacional, que ficam ali por perto. Tem sombra, banquinhos e até um espaço onde a criançada corre solta.
Não é exatamente um ponto turístico, mas é ótimo pra observar o ritmo da cidade. E quem curte fotografia vai gostar da luz no fim da tarde — sem falar nas surpresas que podem surgir entre as árvores ou no chão… tipo uns 30 pombos querendo participar da sua foto.
10. Mercados de Phnom Penh
Phnom Penh tem muitos mercados espalhados pela cidade, e visitar pelo menos um é quase inevitável. Seja pra comprar lembrancinhas, almoçar num canto local ou só dar uma volta e observar o vai e vem.
Cada um tem seu charme, sua faixa de preço e sua função, então escolha de acordo com o que você procura (ou o que der vontade na hora mesmo):
11.1 Central Market (Phsar Thmei)
Inaugurado em 1937, o Central Market, chamado localmente de Phsar Thmei, tem uma arquitetura bem diferente do que se vê no resto de Phnom Penh. Enquanto muitos prédios têm traços coloniais ou templos com estilo khmer, aqui o destaque é um domo amarelo em estilo Art Déco. É o tipo de lugar que você entra tanto pela curiosidade quanto pela praticidade.

Ali dentro, o movimento é intenso e a variedade de produtos, grande. Tem muita bijuteria, eletrônicos, perfumes, relógios, maquiagem, e por aí vai. Nem tudo é original, então tem que refletir o que compensa ou não comprar.
Como fui nos outros mercados da lista, foi inevitável comparar os preços, e achei eles mais altos aqui. A minha dica é negociar com os vendedores, pra ver se consegue um desconto nos produtos. Em volta do prédio, ficam as barracas de frutas, roupas e outros itens mais cotidianos.
Num dos cantos do mercado, quase já saindo da área coberta, encontrei uma praça de alimentação com comida fresca e bem-feita. Pedi um prato de macarrão com camarão e ovo que me deixou feliz da vida. Reparei que o mesmo prato servido a um local vinha com muito mais pimenta do lado — acho que pegaram leve comigo rs.
11.2 Russian Market (Phsar Tuol Tompoung)
Apesar do nome, não vi nada de russo no Russian Market, ou Phsar Tuol Tompoung — nem vodka, nem chapéu de inverno. Na verdade, é um mercado super cambojano, com corredores estreitos, teto baixo e uma mistura de cheiros, vozes e produtos por todos os lados. O apelido veio porque, nos anos 80, muitos estrangeiros da embaixada soviética compravam por lá.
É aquele lugar onde você encontra de tudo: roupas, lembrancinhas, utensílios domésticos, tecidos, temperos e comida feita na hora. Nós aproveitamos um lanche rápido de rolinhos primavera e até que gostamos. Os preços são mais em conta que no Central Market e dá pra negociar numa boa.
Não é o mercado mais bonito nem o mais organizado, mas tem personalidade. Faça uma visita especialmente se você estiver na região, que é próxima ao Tuol Sleng Genocide Museum.
11.3 Phnom Penh Night Market
Talvez por ter me acostumado com tantos mercados noturnos na Tailândia, acabei tendo o Phnom Penh Night Market como o meu favorito da cidade.
Ele fica bem na beira do rio, tem um clima gostoso no fim do dia e é mais tranquilo do que eu imaginava. Roupas, acessórios, lembrancinhas e muita comida — o destaque aqui, sem dúvida, é sentar nos tapetes no chão e comer algo local enquanto rola uma musiquinha ao vivo.
As barracas de comida tem um cardápio muito parecido (todos os pratos tem foto, felizmente), então escolhi a que tinha a melhor cara. Pedi um “khor ko bread”, e veio uma carne de porco cozida com legumes e acompanhada de pão. Recomendo muito!
O mercado funciona todo dia e junta famílias, casais e grupos de amigos. Nada sofisticado, só um desses tesouros locais que a gente descobre por acaso e acaba se encantando.
11. O que fazer à noite em Phnom Penh
Muita gente acha que a noite em Phnom Penh se resume ao Night Market, mas a verdade é que a cidade vai muito além disso. A parte boa é que não falta lugar legal pra jantar, tomar um drink e ver a cidade ganhar outro ritmo. Escolhe uma área, segue seu instinto e deixa a noite te levar:
11.1 Boeung Keng Kang 1 (BKK1)
Boeng Keng Kang 1, também conhecido como BKK1, é um bairro jovem, onde parece que cada prédio tem um restaurante diferente no térreo. Saindo do Independence Monument e atravessando a rua, já dá pra perceber que chegou ali, basta olhar pros letreiros com palavras chinesas ou vendendo pizza.
O bairro tem um ar moderno, com várias opções pra jantar ou fazer um lanche no fim do dia. Não faltam redes famosas: vi quatro Starbucks diferentes em uma só caminhada, além de Burguer King.
Uma dica certeira por ali é o Eleven One Kitchen, que serve comida cambojana num ambiente leve e com preço justo. Além do hambúrguer de lok lak, que estava ótimo, vi curry, sopas, pratos vegetarianos e até sobremesas únicas, que nem o bolo de matcha.
11.2 Bassac Street e Bassac Lane
Também chamada de Street 308, a Bassac Street é uma ruazinha estreita que ganha vida quando escurece. O clima aqui é mais de bar do que restaurante, ideal pra sentar, pedir uma bebida e ficar vendo o movimento.
No meio do caminho, aparecem alguns restaurantes gregos, indianos e árabes, além de uns bares com música ao vivo que vão lotando ao longo da noite. A rua é curta, mas cheia de opções.
O ponto mais famoso é a viela chamada Bassac Lane, onde ficam vários bares coladinhos. É turístico e os preços refletem isso, mas o ambiente é bastante animado. Confesso que foi até difícil escolher onde parar, o som de um bar já emenda no do outro e tudo parece interessante.
11.3 Street 136
A Street 136 é conhecida como o distrito da luz vermelha de Phnom Penh. Fica entre o Wat Ounalom e o Phnom Penh Night Market, então você pode acabar passando por ali sem querer.
É uma rua cheia de bares chamados “hostess bars”, que funcionam com o modelo de mulheres contratadas pra sentar com os clientes, conversar e incentivar o consumo de bebidas (o que é ótimo pro bar).
Esse tipo de ambiente não é pra todo mundo. É comum ver turistas sendo chamados pelas funcionárias nas calçadas, e o clima ali é bem diferente de outras áreas da cidade. Também tem os estabelecimentos com dançarinas, e se quiser saber quais bares evitar, é só não ir nos que têm nomes engraçados ou com “girl” no meio.
Confesso que está longe de ser a minha praia. Maaas, se a curiosidade bater, passe na rua só pra dar uma olhada. Se não curtir, é só seguir andando que tem muita Phnom Penh ainda pra conhecer.
Turismo em Phnom Penh
Phnom Penh surpreende muito mais do que a maioria imagina. Tem história, tem clima de cidade grande misturado com cantinhos tranquilos e, olha… sempre sobra alguma descoberta no meio do caminho. Anota aí umas dicas finais que fazem diferença no planejamento:
- Onde ficar
- Onde comer
- Como se locomover
- Quando ir
- Quantos dias ficar + roteiro
- Como chegar
- Dicas extras
- Mapa
Onde ficar em Phnom Penh
Phnom Penh não é uma cidade grande, então a melhor pedida é se hospedar na parte central. A região pode ser dividida em dois pedaços principais: o norte (Daun Penh), onde ficam os pontos turísticos mais famosos (como o Palácio Real), e o sul (BBK1 e Sangkat Tonle Basak), com bairros mais modernos e cheios de restaurantes, cafés e hotéis novos.
Minha dica? Escolher algum lugar que fique relativamente perto da rotatória do Independence Monument. Ela marca bem o meio da cidade, como se fosse uma linha reta dividindo norte e sul. Ficar ali facilita bastante na hora de andar a pé ou chamar um tuk-tuk.
No meu caso, fiquei no Home Chic Hotel, que achei ótimo. Ele é novinho, tem piscina, e a localização ajudou muito. A gente conseguia fazer bastante coisa a pé. O café da manhã não estava incluído, o que achei até bom, porque deu pra conhecer vários cafés nas redondezas, inclusive uma das maiores Starbucks que já vi!
Se quiser se hospedar mais ao norte da cidade, alguns viajantes que conhecemos recomendaram o Aquarius Hotel and Urban Resort. Ele tem uma piscina de borda infinita com vista linda pro centro, restaurante no rooftop e quartos super confortáveis. E a localização ajuda bastante, já que dá pra ir andando até atrações como o Wat Phnom, o Palácio Real e o Sisowath Quay.
Onde comer em Phnom Penh
A comida no Camboja tem aquele toque delicado que mistura especiarias locais com influências tailandesas e vietnamitas. O amok, curry de peixe cozido no vapor com leite de coco e temperos locais, é o prato mais famoso, e vale cada colherada.

Mas a gastronomia não se limita a ele: o comum é comer sopas, e elas podem levar carne de boi, porco ou frango. A diferença em relação aos países próximos é que aqui a comida é menos apimentada, e quase tudo leva a pasta de peixe fermentado.
E sobre o que você encontra em Phnom Penh, tem de tudo: restaurantes de rua, casinhas familiares, cafés moderninhos e cozinhas internacionais. A cidade abraça quem quer comer bem e sem complicação.
Esses foram alguns dos lugares que mais curti por lá:
- Eleven One Kitchen | Um restaurante de comida cambojana com um ambiente super bonitinho, cheio de arranjos de plantas. O menu tem pratos clássicos, e uns mais inovadores, como o hambúrguer de lok lak que a gente pediu. Veio com pedaços de carne generosos e acompanhado de uma porção de batata frita. Dando aquela olhadinha no cardápio, descobrimos que eles fazem até milkshake de durian, a infame fruta asiática.
- Kabbas Restaurant | Pequeno, caseiro e querido. Fica perto do Palácio Real e serve um delicioso khmer curry, um caldo com leite de coco, frango e vegetais, tipo berinjela e cenoura. Pra acompanhar, pedi uma água de coco. O charme do restaurante vem muito do muro com desenhos dos clientes, e pra pendurar o seu, é só pedir papel e lápis de cor.
- Bistrot Langka | Mais elegante, esse restaurante é outro bem elogiado no BKK1. Pedi costelinha de porco, e dividi o angus e o purê de batata trufado com o Caio. Pra fechar, fui de taça de vinho tinto e fiquei ali curtindo o clima mais tranquilo da casa.
- Bassac Lane | Um dos cantinhos mais animados da cidade pra tomar uns bons drinks. Fica numa viela escondida da Bassac Street e só aqui você pode escolher entre uns 10 bares.
Como se locomover em Phnom Penh
Andar a pé dá certo na área central de Phnom Penh, principalmente no comecinho da manhã ou no fim da tarde, quando o sol dá uma trégua. As atrações principais, como o Royal Palace, o Wat Ounalom e o Museu Nacional do Camboja, estão todas relativamente próximas umas das outras.
As calçadas da cidade são um pouco irregulares e nem sempre bem cuidadas, então atenção redobrada! Já fiz alguns trechos a pé, mas só quando sabia que o trajeto era curto e sem muito sol batendo na cabeça.
Por isso, dependendo do calor, é melhor pegar um tuk-tuk. O trânsito pode ser caótico em alguns horários, mas nada que atrapalhe muito. Pra facilitar a vida, o aplicativo PassApp funciona super bem: barato, rápido e sem precisar negociar na rua.
Quando visitar Phnom Penh
Entre novembro e maio, o clima fica mais seco e agradável. As temperaturas continuam altas, mas sem aquela umidade que pesa. Claro, é alta temporada e os preços sobem um pouco, mas, ao meu ver, é a melhor época pra viajar. Afinal, só de não ter que encarar uma chuva surpresa no fim da tarde, já é uma preocupação a menos.
Já a partir de junho e setembro, o volume de chuva aumenta bastante. A cidade segue a vida, mas é bom ter guarda-chuva na mochila e paciência pra mudar os planos na hora.
Outubro pode ser uma boa saída: menos gente, preços mais baixos e o clima começando a dar uma virada. E em novembro acontece o Bon Om Touk, o Festival das Águas, que marca a mudança do fluxo do rio Tonlé Sap. É um dos maiores eventos do país, com barcos, celebrações e muita gente na rua.
Quantos dias ficar em Phnom Penh + roteiro
Depois de poder conhecer a cidade a fundo, conclui que dois dias inteiros são suficientes pra conhecer o que Phnom Penh tem de mais importante, sem correria.
Ficar mais que isso não é tão comum entre os viajantes, e a não ser que você queira ter aquela experiência super imersiva, pode começar a achar os dias mais parados. Abaixo, deixei uma sugestão de roteiro equilibrado pra aproveitar bem esse tempo:
Roteiro de dois dias em Phnom Penh
Dia 1 | Comece o dia com uma visita aos Killing Fields of Choeung Ek. Na volta, siga direto pro Tuol Sleng Genocide Museum (S-21). Depois de duas visitas pesadas, almoce algo leve e dê uma passada rápida no Central Market. À tarde, siga pra o Wat Ounalom e o Wat Phnom. Pra fechar o dia, caminhe pelo Sisowath Quay no fim da tarde. O jantar pode ser no Phnom Penh Night Market ou em algum restaurante da região do BBK1.
Dia 2 | Pela manhã, visite o Palácio Real e a Silver Pagoda, e continue até o Museu Nacional do Camboja. Almoce no Kabbas Restaurant, ali perto. Em seguida, caminhe até o Wat Botum Park, descanse lá, vá em direção ao Independence Monument e aproveite pra ver também o Wat Langka e o Cambodian Constitution Monument. Pra fechar o dia com chave de ouro, minha sugestão é fazer um cruzeiro ao pôr do sol pelo rio Mekong.
Como chegar em Phnom Penh
Phnom Penh é uma das portas de entrada mais acessíveis do Camboja, com boas conexões terrestres e aéreas a partir de países vizinhos. A capital recebe viajantes vindos de Bangkok (Tailândia), Ho Chi Minh (Vietnã), Siem Reap e Sihanoukville, além de outras cidades do Sudeste Asiático.
Abaixo, estão as formas mais comuns de chegar à capital:
Ônibus | É uma das opções mais populares e econômicas pra quem vem de Siem Reap, Ho Chi Minh ou Bangkok. As viagens duram entre 6 e 10 horas, dependendo do trajeto e das condições da estrada.
Van | As vans são mais rápidas que os ônibus, com menos paradas e tempo de estrada menor, especialmente em rotas como Siem Reap-Phnom Penh. O conforto pode variar, e o espaço costuma ser mais apertado, então não é ideal pra quem viaja com muita bagagem.
Avião | A opção mais rápida e confortável. O Techo International Airport (KTI) recebe voos diretos de capitais como Bangkok, Kuala Lumpur, Singapura, Hanói e Ho Chi Minh. As companhias low cost asiáticas — como AirAsia, VietJet e Cambodia Airways — geralmente têm boas tarifas se você comprar com antecedência.
A boa notícia é que você pode adquirir passagens desses transportes em um único lugar: o site 12GoAsia. Usei durante toda a minha viagem pelo Sudeste Asiático e achei super prático, tem variedade de horários, tipos de veículo e as avaliações de outros viajantes que ajudam muito na hora de decidir.
Dica | Se você estiver cruzando a fronteira terrestre entre Tailândia e Camboja, cheque a situação do posto antes de viajar. Em alguns períodos, por motivos políticos ou reforço no controle migratório, o fluxo de turistas pode ser limitado. Melhor garantir que está tudo certo com seu trajeto pra não ter surpresas no caminho.
Mais dicas de viagem para o Camboja
Pra te ajudar a organizar melhor a viagem, deixei abaixo algumas dicas práticas que vão te ajudar:
Idioma | O idioma oficial do Camboja é o khmer, e na zona turística de Phnom Penh (museu, mercados, templos), você consegue usar algumas palavras simples do inglês. Mas não tem jeito, o fator simpatia abre portas, e por isso, sempre é bom aprender um pouco do idioma local:
- Olá (formal): Chhum reap suo (junte as mãos e faça uma reverência com a cabeça)
- Olá (informal): Sou sdei (não precisa de reverência)
- Obrigado: Or kun, ou or kun chrem (que significa “muito obrigado”)
- Por favor: Som (geralmente usado como um “com licença”)
Seguro viagem | Embora o Camboja não exija seguro pra entrar no país, é sempre bom ter. Pode ser por causa de um mal-estar repentino, um voo cancelado ou um item perdido. Ter esse suporte dá mais tranquilidade pra viajar, e usando o comparador de seguros aqui do blog, você encontra a cobertura ideal e pega um desconto de até 10% com o cupom EMALGUMLUGAR5.
Dinheiro e câmbio | A moeda local é o riel cambojano (KHR), mas o dólar americano é aceito em praticamente todos os lugares, desde restaurantes até tuk-tuks. Notas rasgadas ou velhas demais costumam ser recusadas, então olhe bem antes de sair gastando. Pra comprar dólares no Brasil, recomendo a Confidence Câmbio, que permite fazer tudo online, com segurança e boa cotação.
Mala | Phnom Penh é quente na maior parte do ano. Aposte em roupas leves e confortáveis, mas lembre que templos e atrações religiosas pedem ombros e pernas cobertos. Itens indispensáveis: capa de chuva, calçado firme, protetor solar, repelente e uma garrafa d’água. Pra mais dicas, tem um post aqui no blog com dicas de mala pra o Sudeste Asiático que é útil demais antes de fechar a mala.
Roteiro | Vai montar uma viagem maior pelo Sudeste Asiático? Então aproveita pra dar uma olhada no post com sugestões de roteiro entre 20 e 30 dias. Tem Tailândia, Vietnã, Laos e Indonésia, tudo pensado pra encaixar Phnom Penh e outras cidades cambojanas com praticidade no seu trajeto.
Mapa de atrações de Phnom Penh
Pra facilitar sua vida, aqui embaixo tem um mapa com todas as atrações citadas no post:
Agora que você já tá por dentro do que fazer em Phnom Penh!
Organizar a viagem ficou bem mais tranquilo, né? Tem história, cultura, mercados, comida boa e aquele pôr do sol no Mekong que fecha o dia com chave de ouro.
Quando passar por lá, volta aqui e me conta como foi! Vou adorar saber o que te marcou na capital cambojana. Boa viagem!
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.








Excelente artigo, as fotos ficaram demais, abraço e boas viagens em 2017!
Que bom que gostou Lua! Boas viagens e um ótimo 2017 pra você também!
Estou de queixo caído. Sensacional!
Não é à toa que esse destino está tão em evidência ultimamente!! Benza Deus que lindeza!! Bjs
Com certeza Márcia. O Camboja tem recebido cada vez mais visitantes, inclusive brasileiros! O lugar é realmente incrível, e além das belezas do lugar as pessoas são demais!
Muito legal, adorei o roteiro do segundo dia!
Que bom que gostou Tatiana! Abs
Amei o Camboja!!
P/ ser sincera achei as pessoas mais simpáticas do que na Tailândia.
Tenho uma história de viagem lá. Dá uma olhada http://meusroteiros.com/celebridade-por-um-dia-no-camboja/
Abs, Marlise
As pessoas no Camboja realmente são muito receptivas. Sempre com sorriso no rosto é um dos pontos altos da visita ao país! Hahuahauhua muito legal o seu relato! Em Phnom Penh dois caras no Palácio Real também pediram para tirar foto comigo como lembrança da viagem, acho que foi pela barba!
Relato fascinante, obrigada por compartilhar. O Camboja tá com força na minha wishlist. E que DOLORIDO o passeio no Killing Fields e o Museu. Abraço!
É, Maria, a historia recente do país é muito triste! E é incrível ver como as pessoas superaram tudo isso mostrando sorriso no rosto e vontade de ajudar! Vale muito a pena visitar o país!
Parabéns! Seu post está completissimo. Arrasou!
Obrigado Ana! Que bom que gostou! Feliz 2017! Muitas viagens pra você!
que delícia, tô doida pra ir pra Ásia e o Camboja é uma das razões. Só não estou conseguindo convencer o maridão que morre de preguiça do voo, hehehehe. As suas fotos são lindas, adorei.
É Camilla, o vôo é realmente longo, mas vale cada hora! O Camboja é incrível principalmente pelas pessoas. É impressionante ver a alegria do povo mesmo depois do triste passado recente com o regime Khmer Vermelho. Insista! Vale muito!
Obrigado, abraços!
Excelente guia de viagem para Phnom Penh, a capital do Cambjoda, espero que um dia consiga a consiga visitar! Um bom ano de 2017!
Obrigado, Pedro! Phnom Penh talvez tenha sido a cidade que mais mexer com a gente emocionalmente. Conhecer a história recente do local é transformador. Bom 2017 pra você também! Abraços!
As fotos estão maravilhosas e a matéria tambem! Camboja é um sonho que espero em breve realizar <3
Um feliz ano novo 🙂
Que bom que gostou! Feliz ano novo! E que você realize o sonho de conhecer o Camboja! É um país incrível!
Uau Caio, que demais! Fotos lindas!
Muito obrigado por compartilhar suas valiosas experiências de viagem. Vou ao Camboja e estou fechando meu cronograma, vou chegar em Phnom Pehn vindo de Bangkok e gostaria de conhecer Siem Reap e a ilha de Koh Rong Samloem.
Aí começam a surgir as minhas dúvidas em relação a logística e dias em cada cidade.
Pensei em ficar 2 dias em Phnom Pehn, 3 em Siem Reap e 3 na ilha de Koh Rong, mas sabendo que Siem Reap fica do lado oposto de Koh Rong, gostaria de saber se você conseguiria me ajudar com algumas dicas relacionadas ao transporte e também se os dias estipulados em cada cidade seriam suficiente?
Estarei no Sudeste asiático por 21 dias e além do Camboja, gostaria de conhecer a Tailândia – Chang Mai, Bangkok, phuket e ilhas phi phi – e o Laos (este quase que descartado do roteiro por falta de tempo) . Imagino que se fizer meu cronograma muito corrido não irei desfrutar as cidades da maneira que elas realmente merecem.
aguardo a resposta, e parabéns pela qualidade e funcionalidade das informações
Oi Roberto! Obrigada pelo elogio! Sempre bom ajudar viajantes 🙂
Quanto ao seu roteiro pelo Camboja, a quantidade de dias para cada local está o suficiente sim. Não estive em Koh Rong (ficou pra próxima!) então não posso ajudar com dicas de transporte para lá. Mas entre Phnom Penh e Siem Reap, fiz o trajeto de ônibus com a Giant Ibis e recomendo, viagem bem tranquila, ônibus confortável e com wifi.
Aqui no blog você irá achar mais dicas para sua viagem pelo sudeste asiático. Moramos um tempo na Tailândia e podemos ajudar com mais informações se precisar. Um abraço e boa viagem!
Nossa que experiência fantástica! Este negócio de genocídio foi de arrepiar mas fiquei super curiosa pra conhecer! Obrigada pelas dicas!
Oi Wal! Realmente a história do genocídio é muito pesada, levamos um tempo pra digerir tudo o que vimos. Mas sem dúvidas vale a pena conhecer e aprender mais sobre a história desse lugar incrível. Um beijo!
Primeiramente, quero dizer que me convenceu. Quando eu for ao Camboja, certamente vou querer dedicar um tempo para conhecer Phnom Penh.
Eu fiquei chocada com essa história do genocídio, já até pesquisei aqui para saber mais a fundo, pois não sabia desse fato triste (ao menos não me lembrava)…
Belo post!!!
Amei o Camboja, mas preferi não ir pra Phnom Penh. Mas depois de ler seu post fiquei arrependida. Parace completamente diferente de Siem Reap, mas tb muito interessante.
Maryanne, realmente Phnom Penh é bem diferente de Siem Reap, não vimos ruínas ou vestígios do passado dos reinos e sim sequelas de uma história recente muito triste. Foi muito bom ter vivido esse outro lado do país. Abs
Nossa, que lugar incrível. Camboja esta na minha lista à tempos, preciso tirar da minha lista logo.
Obrigado por compartilhar
O lugar é realmente especial. Seja pela passado distante em Siem Reap ou pela triste história recente em Phnom Penh. Se tiver oportunidade visite! Você não vai se arrepender.
Abs e boas viagens!
oi… esse é o tipo de destino que me atrai e me desafia, pois me tira completamente da zona de conforto. Beleza aliada a costumes muito diferentes, história forte, cultura distante da nossa… Gostei de tudo o que li e aprendi aqui, nesse texto.
O Camboja está em minha interminável lista de destinos desejo, mas como não tenho previsão de conhecer nunca me aprofundei em pesquisas sobre ele e por isso mesmo adorei viajar por aqui: me ajudou a construir as primeiras memórias sobre o país. bj
Todo mundo quando pensa em Camboja pensa nos templos de Siem Reap e não leva em consideração conhecer um pouco mais sobre o país com uma visita a capital. Entendemos, pois muitas vezes falta tempo! Mas o passado recente do país, que não é mostrado de nenhuma forma em Siem Reap mostra realmente o que as pessoas de lá passaram. Todos os habitantes hoje são sobreviventes e a forma com que eles encaram isso nos surpreendeu! Sorrindo e fazendo de tudo pra fazer a vida seguir em frente e olhar tudo isso como página virada!
Abs e boas viagens!
Phnom Penh me encantou primeiramente pelo nome, Achava-o misterioso, sempre me pareceu ser um lugar interessantíssimo, agora lendo seu relato a vontade de conhecer este lugar fantástico aflorou novamente.
Fantástico este guia para a capital do Camboja, gostei muito do enquadramento histórico e das fotos! Espero poder visitar a cidade um dia!
Caramba, sensacional essa experiência… Claro, triste quando olhamos pela ótica daqueles que perderam sua vida no genocídio, mas tudo isso faz parte da história de um povo. Parabéns pelo artigo!!!!
Ótimo post,
Estou planejando uma viagem para lá no final do ano e justamente tinha essa dúvida, se valia a pena esticar a viagem e conhecer essa cidade.
Acho que vou seguir a suas dicas.
Beijos
Fran, é um lugar com um passado recente muito triste! É legal poder presenciar a simpatia do povo, os sorrisos mesmo depois de tudo que aconteceu! Recomendo muito a visita!
Ola, td bem?
Muito bom seu texto.
Moro no Camboja ha 3 anos e meio e temos 2 filhas adotivas cambojanas e mais a nossa brasileirinha que nasceu na Indonesia 🙂
Voce perguntou se a historia do Khmer rouge eh estudado nas escolas? Olha, cuidamos de um centro infantil e nossas criancas falam que os professores nao ensina muito sobre isso, eles nao entram em muitos detalhes.
Ate mesmo os pais das criancas que cuidamos, alguns deles foram obrigados a lutar na guerra, mas eles tambem nao falam quase nada sobre esse tempo com suas familias.
Na verdade, eles querem esquecer essa parte da historia.
Pela minha realidade, pelo menos onde moro e naoeh em Phnom Penh, percebemos que essa nova geracao, nao sabe muito de seu passado tao triste.
Abs,
Aline
Nossa Aline, que incrível sua história! Onde vc mora por aí? Nós temos muita vontade de voltar no Camboja, e seria incrível poder conhecer um pouco mais da sua história e da sua filharada <3
Nós conversamos com alguns cambojanos e também sentimos que eles querem esquecer essa parte da história - algo que nos gera tristeza e admiração ao mesmo tempo. Um povo incrível demais, com uma história muito sofrida e ainda com o "poder" do perdão e do esquecimento.
Adoraríamos saber um pouco mais do que acontece por aí de verdade...
Um grande abraço e obrigada pelo seu relato!