Escrito por Adriana
09 de agosto de 2025
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Já estive duas vezes em Koh Phangan e, olha, não é segredo pra ninguém que eu voltaria fácil para uma terceira. Essa ilha no Golfo da Tailândia é vizinha da gigante Koh Samui, e tem umas misturas malucas que simplesmente funcionam: de um lado, festivais e bares agitam boa parte da costa; do outro, praias calmas pra passar o dia inteiro salgando os pés. 

 Ilhas cobertas por floresta vistas do alto, cercadas por mar calmo em tons azul-esverdeados no Ang Thong Marine Park, próximo a Koh Phangan.
Um pedacinho do paraíso que você pode incluir no seu roteiro em Koh Phangan.

Na primeira visita, fui meio no escuro. Sabia da Full Moon Party e um pouco mais que isso. Na segunda, voltei com mais tempo, mais curiosidade e aquela vontade real de entender por que tanta gente acaba ficando mais do que planejou. Descobri trilhas novas, me perdi nos mercados e até fui atrás dos templos que antes tinha deixado de lado. 

Este post junta o que vivi nas duas viagens, um apanhado das experiências que mais gostei, com comentários bem diretos sobre o que faz sentido incluir no roteiro e o que dá pra pular sem peso na consciência.

Se Koh Phangan está no seu roteiro ou você ainda está em dúvida, espero que esse guia te ajude a montar uma viagem leve, divertida e com boas histórias pra contar. Bora nessa?

  1. Full Moon Party
  2. Praias de Koh Phangan
  3. Parque Nacional Marinho Ang Thong
  4. Mercados de rua
  5. Tirolesa no Phangan Zipline
  6. Passeio de quadriciclo pela ilha
  7. Templos
  8. Trilhas e mirantes
  9. Cachoeiras
  10. O que fazer à noite em Koh Phangan
Direto ao Ponto: o que fazer em Koh Phangan

  • Tranquila de dia e agitada quando escurece, Haad Rin é a praia onde rola a Full Moon Party, sempre na noite da lua cheia.
  • Entre mergulhos e andanças, o passeio de lancha até o Parque Nacional Marinho Ang Thong foi o que mais me tirou o fôlego. As ilhotas, o lago verde-esmeralda e os mirantes valem cada subida de escada.
  • Curti o combo adrenalina + paisagem no Phangan Zipline e fechei o dia dirigindo um quadriciclo pelas trilhas da ilha. Cansa, mas a sensação de liberdade compensa qualquer poeira no rosto.
  • Malibu Beach foi uma baita surpresa, com areia branquinha e mar calmo. Enquanto na Bottle Beach, me senti num pedaço isolado do mundo.
  • Me hospedei no Angkana Bungalows e curti ter a areia praticamente só pra mim. Quando o foco for todo para a Full Moon Party, fique no Palita Lodge, que é colado em Haad Rin e perfeito pra quem vai madrugar.
  • O Nine Restaurant and Bar, no centrinho, salvou minhas noites com os pratos tailandeses feitos na hora. E se a fome bater antes da Full Moon Party, os sanduíches do Mama’s Schnitzel resolvem rapidinho.
  • A melhor época pra curtir sem chuva é entre dezembro e junho. Com 6 dias, você encaixa várias atrações e ainda sobra tempo pra ficar de bobeira na beira do mar.

Conheça as 10 melhores atrações de Koh Phangan

1. Full Moon Party

Imagina uma festa na praia que começou nos anos 80 com meia dúzia de mochileiros e hoje junta gente do mundo inteiro, dançando até o sol nascer?

Letreiro em chamas com as palavras “FULL MOON PARTY HAAD RIN KOH PHANGAN” durante a noite.
Vai encarar a Full Moon Party?

Bom, não há consenso sobre a origem exata da festa, mas essa é a Full Moon Party, organizada em Haad Rin, no sudeste da ilha. Ela é regada com muita música eletrônica e techno, luzes por todos os lados, bebida (de procedência duvidosa) sem fim e uma energia que faz qualquer um querer tirar o chinelo e cair na pista.

O nome não deixa dúvidas: ela rola todo mês, durante a lua cheia. Então, diferente de eventos que exigem sorte ou calendário encaixado, participar dessa não é missão impossível. É só bater a data da viagem com a lua certa e se jogar.

Confesso que  achei que seria algo meio “exagerado”, e saí de lá me perguntando por que demorei tanto pra ir. Mesmo quem não é baladeiro se diverte. A decoração iluminada, o céu estrelado e o mar ali do lado criam um vibe que, juro, não tem igual.

Mas tem que estar no clima, porque é bagunça mesmo. Tem muita bebida, muita gente alterada e um som que não dá trégua. Se quiser dormir em paz depois, minha dica é se hospedar mais pro norte, onde tudo é mais tranquilo.

Pra saber tudo que vivi e deixei anotado, dá um pulo no post completo sobre a Full Moon Party em Koh Phangan. Nele dou as melhores dicas pra você ter a melhor noite de todas!

2. Praias de Koh Phangan

O que você precisa saber sobre as praias de Koh Phangan é que há mais de 20 delas no destino. Sim, são muitas! O que também significa que, com exceção de Haad Rin à noite, você não irá se deparar com lotações na areia, mesmo na alta temporada.

Com tanta opção assim, vou te apresentá-las agrupadas por região. Assim, você sabe quais delas consegue visitar em conjunto: 

2.1 Haad Rin e Haad Yuan

Não tem como falar da Full Moon Party e não puxar o papo sobre onde ela acontece, a Haad Rin. Mesmo nos dias sem festa, a vida noturna rola solta nos barzinhos colados na orla. Mas antes disso, de manhã, a praia fica quase vazia e é perfeita pra uma caminhada, aquele mergulho ou um suco geladinho com os pés na areia.

Letreiro em chamas com as palavras “FULL MOON PARTY HAAD RIN KOH PHANGAN” durante a noite.
Se for pra ter uma lembrança inesquecível, que seja assim: pegando fogo!

O mar tem uma cor linda e a faixa de areia é longa, então nunca falta espaço. Quando a maré está mais alta, pode bater umas ondas fortes, mas eu não vi perigo, só não fica aquela água calminha pra se banhar.

Durante o pôr do sol, as coisas tomam outro rumo. Almofadas e cadeiras são espalhadas pela areia e começa o esquenta pros bares e shows de fogo, que são incríveis. 

E se for dia de lua cheia, já sabe: o Palita Lodge tá há poucos metros de Haad Rin e você vai ter seu quarto te esperando, sem precisar fazer grandes deslocamentos à noite.

Em contraste ao agito de Haad Rin, está Haad Yuan. Ela fica numa baía isolada, acessível por barco ou por trilha. Tem pelo menos dois bares nela, então você não vai ficar sem um lugar para comer ou banheiro para trocar de roupa.

2.2 Thong Sala Beach e Baan Tai Beach

Thong Sala Beach e Baan Tai Beach não estão na lista das mais bonitas do destino, mas estão coladas no píer principal de Koh Phangan. 

Vista aérea do píer principal de Koh Phangan com barcos ancorados e o centro urbano ao lado.
É assim que a maioria dos roteiros em Koh Phangan começa: chegando de ferry.

É desse porto que saem os barcos, os táxis e onde rolam os principais mercados de rua da Tailândia, como o Saturday Walking Street Market. Resumidamente, tem de tudo e ainda dá pra ver o sol se pondo direto do calçadão.

Outra vantagem daqui é que eu encontrei um lugar onde alugar moto, scooter ou bicicleta não vira dor de cabeça. O Pajampo Bike For Rent, por exemplo, cobra preços justos, e não há susto na devolução. 

Ainda assim, por hábito e precaução, eu sempre tiro fotos e gravo vídeos das motos que alugo, para comprovar que qualquer arranhão já estava ali antes delas ficarem sob a minha responsabilidade. Faça o mesmo, ok?

Fora isso, Baan Tai fica na rota da Full Moon Party, então muita gente escolhe se hospedar ali por ser mais em conta que Haad Rin, sem ficar isolado da festa.

2.3 Srithanu, Zen Beach e Secret Beach

Srithanu fica na costa oeste, onde a faixa de corais começa a aparecer no mar. A maré baixa na maior parte do dia, o que permite a gente relaxar no mar rasinho. Ali perto, na Hin Kong Road, tem um monte de centros de yoga e cafés.

Pessoas reunidas na areia de Koh Phangan observando o pôr do sol com céu rosa e roxo.
Pôr do sol na Zen Beach.

A Zen Beach tá logo ao lado e é uma das mais legais, com quiosques e música. A galera que frequenta é mais jovem, e no fim da tarde, se juntam pra ver o pôr do sol ao som de tambores e violões.

Um detalhe curioso da Zen é que, no norte dela, tem uma área onde o nudismo é permitido, sem alarde e com respeito total. Pra quem se sente à vontade, está aí um lugar que não tem quase ninguém.

A Secret Beach (ou Haad Son) já foi mais escondida, mas segue sendo uma das regiões mais bonitas de Koh Phangan. É uma enseada cercada por pedras, com água calma, poucas ondas e uma estrutura bacana — restaurante na beira e espreguiçadeiras pros clientes.

2.4 Had Yao, Salad Beach e Mae Haad

A parte noroeste de Koh Phangan guarda três praias que, mesmo coladinhas uma na outra, têm perfis diferentes. Had Yao tem uma faixa de areia extensa, movimentada e cheia de resorts. Foi lá que eu peguei um dos fins de tarde mais lindos da viagem, com direito a bar na areia e drink gelado na mão.


Faixa de areia ligando duas áreas da ilha com mar calmo ao redor e vegetação densa em Koh Phangan.
A ilhota de Koh Ma.

Salad Beach é menor e mais intimista. A água é super transparente e cheia de recifes de corais, ouriços e pepinos-do-mar — fiquei até pensando se esse “salad” no nome em inglês era por causa desse último animal rs, mas tudo indica que significa “pirata” no dialeto tailandês de lá. No geral, ela é linda, mas vale ficar esperto na hora de nadar, porque os ouriços estão por toda parte.

Mae Haad é queridinha de quem gosta de fazer longas caminhadas com os pés na areia. Quando a maré baixa, aparece um banco de areia que a conecta à ilhota de Koh Ma. Nem preciso dizer o quão incrível é se ver nesse caminho que cruza o mar, né?

2.5 Malibu Beach, Chaloklum Beach e Bottle Beach

Essas outras três praias ficam no extremo norte, uma região que foge dos pontos mais turísticos. Malibu Beach foi uma baita surpresa. Tem umas redes de vôlei montadas nela, e a areia é tão branca que chega a refletir a luz. 

Praia paradisíaca com areia branca, sombra de coqueiros e mar em tons de verde e azul em Koh Phangan.
Bottle Beach.

Chaloklum Beach é a principal do vilarejo e traz aquele mix perfeito de estrutura com vibe local. Ela é super limpa, e tem barcos de pesca ancorados e restaurantes pé na areia que servem frutos do mar fresquinhos. Além disso, você também pode visitar o templo Wat Chaloklum, só lembrando de trocar a roupa de banho por peças que cubram ombros e pernas.

E aí vem a Bottle Beach (Haad Khuat), que pra mim foi um dos lugares mais especiais que já visitei. O acesso é por barco (de Chaloklum) ou por uma estrada de terra meio sofrida, mas a recompensa é a água azul do mar é a paz total. Vá bem cedo para não voltar quando estiver escuro.

2.6 Thong Nai Pan Beach e Thong Nai Pan Yai Beach

Thong Nai Pan Noi tem cara de cenário de filme. O mar parece filtrado, a areia é clara e o entorno é cheio de montanhas cobertas de verde. A área tem um clima mais refinado, com hotéis charmosos escondidos entre as árvores.

Praia com mar azul vibrante e resorts entre coqueiros em Koh Phangan.
A charmosa baía de Thong Nai Pan.

Logo ao lado, Thong Nai Pan Yai é mais aberta e tem uma faixa de areia generosa. É um dos melhores lugares se você vier com sua família para a viagem dos sonhos, e ainda tem um pequeno vilarejo com lojinhas e restaurantes.

3. Parque Nacional Marinho Ang Thong

O Parque Nacional Marinho Ang Thong é um conjunto de cerca de 40 ilhas a 20 km de Koh Phangan. É aquele visual cinematográfico mesmo, com falésias de calcário, mar turquesa e um monte de praias escondidas.

Vista panorâmica do arquipélago Ang Thong Marine Park com dezenas de ilhas cobertas por vegetação tropical cercadas por mar turquesa.
Um dos passeios mais incríveis do roteiro em Koh Phangan é o tour pelo Ang Thong Marine Park.

Como o parque é uma área protegida, você tem que ir com uma agência autorizada. Recomendo fazer o bate-volta de lancha saindo de Koh Phangan, foi assim que conheci e fiquei muito satisfeita com a organização do passeio. 

Primeiro passamos por pequenas formações rochosas como a “Praying Monkey Island”, que parece um macaquinho rezando. Aqui começam os mergulhos entre os peixes coloridos do Golfo da Tailândia.

Depois, na ilha de Ko Mae Ko, fomos ao Emerald Lake, que tem uma água em um tom de verde muuuito forte. Tem uma escadaria inclinada até o mirante do lago, e aviso logo que é puxado, mas a cenário lá de cima é surreal, e nessa hora o cansaço até some.

A parada seguinte é em Ko Wua Ta Lap, onde dá pra subir outro mirante (o mais famoso do parque) ou só remar de caiaque pelas enseadas.

O passeio termina no fim do dia, com retorno para Koh Phangan. E não se preocupe com o cansaço, porque o traslado até o hotel é garantido.

4. Mercados de rua

Não sei você, mas eu amo quando uma viagem me permite descobrir comida boa no meio da rua, sem frescura. Em Koh Phangan, os mercados de rua são exatamente assim: simples e cheios de sabores locais. E sim, dá pra jantar bem gastando pouco. 

Conheças os mercados de rua de Koh Phangan:

4.1 Pantip Market

No centrinho de Thong Sala, o Pantip Market funciona todos os dias, com mais movimento no fim da tarde e à noite. 

É um mercado com foco em gastronomia, e possui algumas áreas cobertas e outras abertas, onde as barracas mais tradicionais disputam espaço com a música ambiente e pratos do mundo inteiro. 

Tem desde pad thai até schnitzel, passando por sushi, curry, e umas receitas que parecem ter sido inventadas ali mesmo.

O Pantip me chamou atenção por conseguir unir o cotidiano do destino com o vai e vem de quem está só de passagem. É um lugar feito pra turista, sim, mas sem deixar de atender os locais, o que deixa uma autenticidade bacana no ar.

4.2 Saturday Walking Street Market

Aos sábados, uma das ruas principais de Thong Sala, bem ao lado do píer, se transforma num mercado a céu aberto que só ganha forma no fim da tarde. Estou falando do Saturday Walking Street Market, que tem dezenas de barracas montadas lado a lado vendendo comida, roupas, acessórios e artesanato.

Assim como no Pantip, esse mercado enche de gente de moradores e turistas. E o que impressionou é como a variedade é levada a sério: do curry tailandês ao roti com Nutella, passando por peças de segunda mão e bijuterias feitas ali mesmo.

Nos horários de pico, pode ficar um pouco difícil andar com calma, especialmente em dias próximos à Full Moon Party. Mesmo assim, circular por ali tem um ritmo gostoso. É só deixar o tempo passar, escutar os sons das barracas e seguir o cheiro da próxima comida.

4.3 Night Market Cafe Vintage

Entre Thong Sala e Haad Rin, o Night Market Cafe Vintage é uma feirinha de comida, mas com um clima mais intimista. Funciona em algumas noites, com música ao vivo e iluminação caprichada.

A feira tem uma decoração que mistura bandeiras de vários países, lanternas chinesas, mesinhas de madeira e até varais de bandeirinhas coloridas. Não importa onde eu esteja, esse último detalhe que sempre me lembra festa junina rs.

O destaque aqui são as pizzas artesanais, muito bem recheadas. O resto até varia, mas a pizza costuma ser o motivo que faz muita gente voltar. Apesar de ter um jeitão descontraído, os preços não são os mais baixos, então vale mais pelo ambiente do que pela economia.

4.4 Mama Market Srithanu

O Mama Market Srithanu funciona nas noites da semana de Srithanu como um pátio comunitário onde o cardápio é simples e o tempero é forte. A comida tailandesa vem direto da panela para o pratinho de plástico, feita por quem domina o assunto.

O peixe grelhado dali é daqueles que vale repetir. Bem feito, suculento e servido com um arroz temperado. O ambiente tem esse ar meio improvisado, mas no fim das contas, é isso que deixa o jantar mais leve.

4.5 Sunday Market

O Sunday Market ocorre no fim do dia, perto do píer de Chaloklum, e junta um monte de barraquinhas com comida tailandesa, quitutes locais, artesanatos e umas roupas . É pequeno e tranquilo, parecendo um mercado de cidade do interior onde todo mundo se encontra.

Entre uma cerveja e outra, vale procurar a panqueca crocante de banana com chocolate e pasta de amendoim. O público é majoritariamente local, o que dá um respiro de autenticidade no meio da rota turística. Nada muito elaborado, mas ótimo pra fechar o domingo com comida boa na mão.

5. Tirolesa no Phangan Zipline

O Phangan Zipline fica nas redondezas da Cachoeira Wang Sai e da Mae Haad Beach, em uma área com bastante natureza e vistas panorâmicas do litoral. É uma alternativa boa pra você sair da rotina praiana e sentir um pouco mais de adrenalina sem exagero.

Montanhas verdes e céu nublado em Koh Phangan, com floresta densa e palmeiras.
Paisagens comuns no Phangan Zipline. Foto: Will Will / CC BY-NC-SA 2.0

As atividades são variadas e tudo rola com acompanhamento dos instrutores, que orientam com cuidado e bom humor. A tirolesa principal tem até 150 metros e é combinada com a Sky Bridge, a bike suspensa chamada Sky Bike e a escalada leve da Via Ferrata. 

No fim, ainda dá pra sentar na Sky Table, uma plataforma com cadeiras penduradas no ar, onde servem frutas tropicais frescas. Nem preciso dizer que o requisito principal é coragem.

Cada uma dessas atividades fazem partes de pacotes diferentes, que têm duração máxima de 1 hora e variam conforme o nível de aventura. Pra quem curte esse tipo de programa, vale investir em um dos pacotes do Phangan Zipline e encaixar no roteiro da região norte da ilha.

O acesso é por estrada de terra e o sinal de celular costuma sumir, mas nada que comprometa a experiência. É um passeio fora do óbvio, com segurança bem reforçada e paisagens bonitas no caminho. 


6. Passeio de quadriciclo pela ilha

Depois de voar sobre a floresta no Phangan Zipline, a aventura continua no chão, ou melhor, em cima de um quadriciclo pela ilha

A proposta é cruzar caminhos no meio da mata, passar ao lado de plantações, encarar subidas e ser recompensado com vistas bonitas. Os guias geralmente são locais e conhecem cada curva, o que ajuda muito nos terrenos mais complicados de passar.

Portanto, pra você variar nos atrativos e sentir um pouco mais de ação, considere fazer um passeio de quadriciclo em Koh Phangan. Antes de sairmos com o veículo, fizemos um pequeno treino para conhecer o funcionamento dele, e o resto foi seguindo o guia e a poeira na estrada.

Ah, e como você vai precisar ficar firme no volante, é interessante levar algum suporte para o celular ou a câmera. Assim, você registra a experiência e ela não passa em branco.

7. Templos em Koh Phangan

Confesso que, na minha primeira vez por aqui, os templos ficaram meio de lado. Mas depois, voltando com mais tempo, percebi que eles mostram um lado mais calmo, mais silencioso e até surpreendente do destino. Não precisa visitar todos, mas incluir um ou dois no roteiro muda o ritmo da viagem. 

Veja os cinco principais templos da Koh Phangan:

7.1 Kuan Yin Chinese Temple

Em meio à paisagem tropical, o Kuan Yin Chinese Temple se destaca por sua arquitetura colorida e cheia de detalhes. 

Templo budista com telhados laranja em estilo oriental rodeado por mata tropical e montanhas em Koh Phangan.
A vista do lindo templo a Kuan Yin.

O templo é dedicado à deusa da compaixão, Guan Yin — ou Kuan Yin, na transliteração tailandesa — muito venerada no budismo chinês, e fica numa colina que oferece uma vista ampla da costa norte.

O templo foi construído em 1992, mas nasceu de uma história curiosa. Dizem que uma moradora chamada Malawan teve um sonho com a deusa pedindo que um farol fosse erguido pra orientar os pescadores. O lugar do sonho existia mesmo, e com ajuda de um monge, o plano virou realidade, ou quase. O farol virou templo, com apoio da comunidade inteira.

O complexo é grande e distribuído em diferentes níveis, com vários pavilhões, esculturas e altares. A decoração tem dragões, lanternas, telhados curvos e muito vermelho. Achei o espaço bem cuidado e com uma energia tranquila, mesmo quando há outros visitantes por perto, sabe?

Evite ir em grupos muito grandes ou falando alto, principalmente porque tem gente que vai até lá pra meditar. A entrada tem uma taxa pequena, que ajuda a manter tudo no lugar.

7.2 Wat Maduea Wan

O Wat Maduea Wan fica entre Srithanu e a região central, e é um dos templos mais antigos da região, fundado em 1706. 

Pode não estar nos circuitos mais conhecidos, mas guarda uma das oito estátuas de Buda de jade branco trazidas de Mianmar, com mais de cem anos. Essa escultura, chamada de Phra Phuttha Silayong, foi feita em posição de lótus, tem detalhes dourados no manto e no cabelo, e é uma das peças religiosas mais respeitadas da região.

Templo tailandês colorido com sinos, escadas e telhado ornamentado em meio à natureza de Koh Phangan.
O Wat Maduea Wan. Foto: Леонид Каратасков / CC BY-SA 3.0

A entrada do templo tem uma escadaria longa decorada por serpentes Naga de cinco cabeças, de cada lado. Esses guardiões espirituais aparecem de novo no fim da escada, como se fizessem questão de deixar claro que o templo é território sagrado. 

É um caminho bonito, mas cansativo no calor. Por isso, vá sem pressa e pare no meio pra respirar.

O espaço do templo é bem verde, com pouco movimento e quase nenhum barulho. Os rituais são discretos, há monges varrendo o pátio, galinhas ciscando e cachorros dormindo na sombra.

Então anota aí: visite o Wat Maduea Wan pra entender como funcionam os templos que estão na rotina de quem mora aqui. É um santuário pra quem topa observar o que acontece fora da cena turística.

7.3 Wat Phu Khao Noi

Wat Phu Khao Noi, o “Templo da Montanha Pequena”, foi fundado em 1889, sendo um dos templos mais antigos junto com o Wat Maduea Wan. 

Chedi branco rodeado por árvores, com bandeiras tailandesas e espaço para cerimônias religiosas em Koh Phangan.
O Wat Phu Khao Noi. Foto: Леонид Каратасков / CC BY-SA 3.0

Ele fica numa colina próxima de Thong Sala, mas eu recomendo que você alugue uma bike ou uma scooter para chegar até lá, porque a aparente curta distância não faz jus ao trajeto, que é bem cansativo. O clima ali é de isolamento mesmo, calmo, quase sempre vazio, e com um silêncio que pede respeito.

Foi aqui que viveu Luang Pho Phet Wachiro, um dos monges mais respeitados da província. As pegadas dele, que ainda estão preservadas em alguns cantos do templo, viraram ponto de devoção para os fiéis.

O complexo tem algumas estruturas históricas, como a pagoda principal com relíquias do Buda, rodeada por outras dez menores, cada uma com um estilo arquitetônico diferente.

A escadaria até o topo é simples, mas guarda uma das salas mais interessantes: o antigo ubosot (a sala de cerimônias), considerado um dos menores da Tailândia, onde fica uma estátua antiga de Buda com detalhes em dourado e espelhos.

7.4 Wat Khao Tham

No alto de uma colina coberta por floresta, em Baan Tai, o Wat Khao Tham passa quase despercebido entre as atrações mais badaladas de Koh Phangan. Fundado em 1894, o templo ganhou importância entre moradores e praticantes por abrigar retiros de meditação e manter uma rotina focada no estudo dos ensinamentos budistas.

Pequeno templo em estilo tailandês, com detalhes azuis e dourados, cercado por árvores.
Uma das construções na área do Wat Khao Tam. Foto: Леонид Каратасков / CC BY-SA 3.0

O complexo mistura construções religiosas com formações rochosas naturais, e não há muito esforço para encontrar pontos interessantes. Tem uma réplica da pegada de Buda, estátuas da deusa Guan Yin, e dá para ver Koh Samui no horizonte em dias claros.

Ah, e um aviso importante: há cachorros circulando por ali. Eles podem ser agressivos, e por isso é bom não dar bobeira.

7.5 Wat Chaloklum

No norte, perto da praia de mesmo nome, o Wat Chaloklum chama atenção por um detalhe incomum: praticamente tudo ali é branco. As paredes, as esculturas, os bancos… até uma estátua de cervo que estava sendo pintada por monges quando passei por lá.

A história do lugar não é muito conhecida nem amplamente divulgada, o que talvez explique por que tanta gente passa direto. Ainda assim, o espaço tem um tamanho considerável, com diferentes estruturas: um salão principal, uma área com imagens de monges importantes, e uma sala que guarda uma estátua de Buda pequena e delicada.

Se estiver circulando pela região de Chaloklum, vale parar nem que seja só por alguns minutos. A atmosfera é tranquila e os monges costumam ser receptivos, prontos pra um sorriso ou uma conversa breve.

8. Trilhas e mirantes em Koh Phangan

Quer sair um pouco da areia e ver Koh Phangan do alto? Confira três trilhas com dificuldades diferentes:

8.1 Bottle Beach Viewpoint

O acesso mais prático ao Bottle Beach Viewpoint é pela estrada de terra que sai da área central em direção ao norte. Nele, há um pequeno estacionamento para motos, o veículo mais recomendado por aqui. 

Vista do alto de uma montanha em Koh Phangan, com mar azul turquesa e colinas cobertas por floresta tropical.
Subir até o mirante da Bottle Beach vale cada passo, e a recompensa é essa vista espetacular.

Esqueça o caminho pela praia, ok? É mais demorado e até perigoso.

E não se preocupe, pois marquei a localização desse acesso no mapa de pontos turísticos que está no final do post. 

O percurso a partir do estacionamento é curto, leva cerca de 20 minutos e tem trechos sinalizados com placas e cordas. No final, é preciso subir por pedras e se equilibrar com cuidado. Um par de tênis já resolve. 

O horizonte visto de cima da pedreira é sensacional, com o mar encontrando a Bottle Beach.

8.2 Khao Ra

Chegar ao topo do Khao Ra, o ponto mais alto de Koh Phangan, exige preparo. A trilha começa numa estrada perto do The Yoga House Koh Phangan e segue por um terreno particular, onde há cobrança de entrada. 

Montanha coberta por vegetação tropical sob céu azul com nuvens, vista de um campo aberto em Koh Phangan.
O vale do Khao Ra. Foto: Kyle Pearce / CC BY-SA 2.0

No início, você vai passar bem perto da base da Cachoeira Khao Ra, que costuma ter água mesmo na estação seca. O caminho tem, no total, cerca de 6,4 km (ida e volta) e é considerado desafiador, não só pela inclinação constante, mas também pelo calor. O melhor é começar cedo, antes que o sol incomode de verdade.

O trajeto é bem sinalizado e, apesar do cansaço, a vegetação densa ao redor te deixa na sombra por boa parte do caminho. Chegando lá em cima, foi incrível, porque eu consegui ver o mar dos dois lados da ilha!

Pretende encarar o percurso? Use o trajeto mapeado no AllTrails, que vai te ajudar a se localizar. Leve água, tênis fechado e esteja preparado para andar bastante.

8.3 Khao Ko Viewpoint

No norte de Koh Phangan, o caminho até o Khao Ko Viewpoint passa por uma estradinha de terra com placas feitas pelo dono do restaurante que fica no mirante. 


Quem estiver de moto pode chegar quase até o topo, mas é bom saber que o trecho final fica íngreme, e o ideal é parar um pouco antes e seguir a pé.

Lá em cima, tanto o mirante quanto o restaurante são simpáticos, com plataformas de madeira, redes e bancos para sentar de frente pra vista de Chaloklum e Malibu Beach. E nada melhor do que as bebidas geladas depois de andar no calorão, né?

9. Cachoeiras em Koh Phangan

Saindo do litoral, Koh Phangan tem várias cachoeiras no meio da mata, ótimas pra dar um tempo do calor e da areia. As principais são Phaeng Noi, Than Sadet, Paradise e Wang Sai. Nenhuma delas vai te impressionar pelo tamanho da queda d’água, mas o banho gelado cai bem. 

Cachoeira caindo entre rochas cercadas por floresta em Koh Phangan.
A cachoeira Than Sadet. Foto: Alexey Komarov / CC BY-SA 4.0

A Wang Sai fica no norte, perto de Mae Haad. Chegar lá é bem rápido, e muita gente para logo nas primeiras quedas, mas vale seguir mais um pouco até o ponto principal, ali sim a água desce com força e dá pra ficar debaixo dela.

Já a Phaeng Noi fica mais no centro da ilha, dentro do Parque Nacional Than Sadet-Ko Pha-Ngan Sok. O caminho é curto, mas evite usar chinelo pra não acabar derrapando. 

Seguindo o caminho, tem outros pontos de banho, mas a Phaeng Noi é a mais próxima se você só quer se refrescar. E lembrando que a maioria desses lugares cobra uma pequena taxa na entrada.

Mudando levemente o assunto, não é novidade para você que quem vai para Koh Phangan costuma ser baladeiro. Então, nada como unir cachoeiras e música eletrônica em um só lugar, né? Para isso, existe o Waterfall Festival, na floresta de Baan Tai. 

É um clube com suas cachoeiras no meio da floresta, e vira ponto de encontro dois dias antes e depois da Full Moon Party. O som rola madrugada afora e o visual é curioso, e olha só essa dica: eles te dão gratuidade no mês do seu aniversário!

10. O que fazer à noite em Koh Phangan

Vou aproveitar o gancho do Waterfall Festival para falar de algo que não falta em Koh Phangan, que é o que fazer à noite. Aliás, tome esse clube como uma primeira recomendação, rs!

Festa noturna em Koh Phangan com milhares de pessoas reunidas, luzes neon e apresentação com fogo na areia.
Roteiro noturno em Koh Phangan? Full Moon Party!

Além da clássica Full Moon Party, há outros festivais na ilha, alguns conhecidos, outros mais alternativos. O Jungle Experience é um dos mais conhecidos, com uma pista montada no meio da mata. 

Para ir nesses festivais, minha dica é analisar bem antes de já ir logo comprando entradas, porque ainda que muita gente curta, há quem critique os preços altos e a repetição das músicas.

Outros lugares mais tranquilos, longe da música alta ou dos clubes cheios, estão aí para você curtir a noite de outro jeito. O SOHO Bar Phangan, perto do centrinho de Thong Sala, serve pratos mexicanos e tailandeses, e também transmite jogos de futebol e Fórmula 1. 

Já o Top Rock Bar se destaca pela estrutura de madeira que lembra uma casa na árvore. É o bar perfeito para você ficar sentado, só observar o céu mudar de cor com um suco ou uma cerveja na mão.

Quem está em áreas mais afastadas, como Chaloklum, tende a ter noites mais silenciosas. Nessas regiões, o movimento gira mais em torno de restaurantes, cafés e mercadinhos, e um jantar demorado já vira o programa da noite.

Turismo em Koh Phangan

Reuni algumas dicas essenciais para você, com base no que aprendi na minha passagem por Koh Phangan:

Onde ficar em Koh Phangan

Thong Sala é uma ótima região pra ficar hospedado perto do porto, dos mercados de rua, das locadoras de moto e farmácias. Por lá, escolhi o Angkana Bungalows. O hotel tem um espaço de areia privado, e o bangalô que pegamos tinha uma varanda totalmente aberta para a praia. Quer coisa melhor?

Haad Rin, lar da Full Moon Party, tem mais movimento e é a melhor localização pra você ficar se vai madrugar. O Palita Lodge e o Sarikantang Resort & Spa são os que mais ouvi elogios de amigos. O primeiro é super prático, já que fica colado na festa. O segundo é levemente afastado, ótimo pra descansar no dia seguinte.

No nordeste da ilha, Thong Nai Pan Yai Beach é pra vocêr acordar com o som do mar e só sair da rede na hora de comer. O Nice Beach Resort me surpreendeu positivamente. Eu amei porque ele tem restaurante próprio e piscina. 

E Srithanu tem um centrinho movimentado, mas bem mais reservado do que o de Thong Sala. Lá, o Seetanu Bungalows é um hotel simples, mas que vale a diária pelo acesso à praia e a equipe que te trata como se você fosse de casa.

Onde comer em Koh Phangan

A cozinha tailandesa é conhecida pelos contrastes intensos — picância, acidez, doçura e frescor coexistem no mesmo prato, na maior harmonia. E como contei no meu post sobre comida tailandesa, muita coisa muda de região pra região. 

Em Koh Phangan, essa variedade se encontra com a diversidade de quem vive na ilha, dos tailandeses aos estrangeiros de vários continentes. O resultado está nos cardápios dos restaurantes a seguir:

  • Nine Restaurant and Bar | Localizado em Thong Sala, esse é um restaurante de comida tailandesa clássica, feita com capricho e sem muitas invenções. O ambiente é simples, mas tem aquela atmosfera acolhedora que faz você se sentir em casa. Bom lugar pra comer bem sem gastar muito.
  • Mama’s Schnitzel | Em Haad Rin, o Mama’s virou tradição entre quem chega cedo pra Full Moon Party. O sanduíche de schnitzel (frango empanado) é grande, crocante e cai muito bem no dia seguinte após o festival. O espaço tem sua simplicidade, e o negócio aqui é pegar e sair andando ou encostar na calçada para comer.
  • Country E-Saan | O restaurante fica em Thong Nai Pan Yai, mais afastado das áreas centrais. Abre para o jantar e serve pratos do Isaan, a cozinha do nordeste da Tailândia. Eles preparam a comida na sua frente, e sério, nunca imaginei que uma salada poderia se destacar tanto na refeição!
  • Koh Raham | Esse daqui tem uma vibe única. Fica em Srithanu, construído sobre pedras à beira-mar, com uma decoração que mistura um estilo pirata com praiano — cordas, madeira retorcida e muita palha. Pedi uma tigela de frutas picadas e chegou uma porção enorme, com banana, mirtilos e outras frutas super frescas. Uma delícia mesmo!
  • SOHO Bar Phangan | Fica no centrinho de Thong Sala e é mais bar do que restaurante, mas serve refeições completas o dia inteiro. O ambiente é informal, com mesas na calçada, e costuma atrair tanto locais quanto estrangeiros. Tem pratos mexicanos, tailandeses e uma extensa carta de drinks.

Como chegar e se locomover em Koh Phangan

Koh Phangan não tem aeroporto, então a chegada sempre envolve uma travessia de barco. A forma mais prática é voar até Koh Samui e pegar um ferry rápido direto para a ilha. 

Também vale a pena considerar contratar um transfer entre Koh Samui e Koh Phangan se quiser passar alguns dias em Samui. Mas se o objetivo for ir diretamente para Phagan, pegue um ferry no porto de Surat Thani, no continente.

A chegada em Koh Phangan geralmente é pelo porto de Thong Sala, de onde partem os songthaews  — caminhonetes coletivas — para várias regiões. Não há um preço fixo, e a quantia cobrada vai depender do destino, horário do dia e quantidade de pessoas. Se preferir, cheque com o seu hotel se ele oferece serviço de traslado.

Alugar uma scooter é praticamente a escolha padrão por aqui. Só fique de olho nas ladeiras e no chão escorregadio, principalmente depois da chuva. É bom ter sua Permissão Internacional para Dirigir (PID), pois esse é um documento importante para o aluguel legal de veículos.

Além da scooter, há bicicletas disponíveis, mas elas são mais viáveis em regiões planas como Srithanu. E, se quiser checar rotas e horários de ferry, ônibus ou trens para localidades como Bangkok, Krabi ou Chiang Mai, o site 12GoAsia facilita bastante a comparação de trajetos e valores.

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Quando ir e quantos dias ficar em Koh Phangan

A melhor época para visitar Koh Phangan vai de dezembro a junho, durante a estação seca no Golfo da Tailândia. O céu quase sempre limpo, o mar calmo e a frequência de festas fazem desse período o mais procurado. 

Abril tem dias mais quentes, e entre outubro e novembro as chuvas aumentam bastante, o que pode atrapalhar mergulhos e passeios de barco.


6 dias são o suficiente para encaixar as atrações sem correria. Com tempo, ainda dá para visitar o Parque Nacional Ang Thong e ver os templos, que são os locais menos visitados. Veja minha sugestão de roteiro para esse período:

Roteiro de 5 dias em Koh Phangan

Dia 1 | Chegada em Thong Sala, check-in e ambientação. Vá direto para a Zen Beach curtir o pôr do sol, e em seguida, siga para o Pantip Market.

Dia 2 | Comece o dia pelo Kuan Yin Chinese Temple, e depois desça até Haad Yuan para relaxar numa faixa de areia mais isolada. No fim da tarde, vá até Haad Rin para ver como a vibe da praia muda. Escolha um dia de Full Moon Party, de preferência, e leve água, use calçados e curta a festa com consciência.

Dia 3 | Dia pós-festival pede leveza. Vá até Chaloklum, almoce no vilarejo e caminhe até a tranquila Malibu Beach. Quem quiser esticar o passeio, a Cachoeira Wang Sai está ali por perto. No fim do dia, curta o Chaloklum Sunday Market se for domingo.

Dia 4 | Reserve o dia inteiro para conhecer o Parque Nacional Marinho Ang Thong. O passeio inclui mergulhar e passar por ilhotas com mirantes. Ao voltar, passe pelo hotel e encerre a noite no SOHO Bar Phangan.

Dia 5 | O quinto dia começa com uma dose de adrenalina na tirolesa do Phangan Zipline, perto da Wang Sai. Depois, parta para o passeio de quadriciclo, onde o cenário muda a cada curva. Tire o restante do dia para relaxar e comer no local de sua escolha.

Dia 6 | Último dia com dose de natureza e cultura. Comece pela trilha da Phaeng Noi e curta os poços. Depois, visite o templo Wat Phu Khao Noi, um dos mais antigos da ilha. Encerre sua noite no Top Rock Bar.

Não se esqueça do seguro viagem!

Viajar com seguro não é obrigatório na Tailândia, mas é altamente recomendado, especialmente em destinos com caminhadas na natureza, praias mais afastadas e estradas cheias de curvas, como Koh Phangan. 

Mesmo com toda a atmosfera tranquila, imprevistos como torções em caminhadas, pequenos acidentes de moto ou uma visita médica emergencial podem acontecer. Por isso, ter uma cobertura adequada é essencial para assegurar uma viagem tranquila.

No blog, há um comparador de seguros que te facilita a escolha da melhor cobertura para o seu perfil. Dá pra filtrar por preço, tipo de plano e duração da viagem. E o melhor: usando o cupom EMALGUMLUGAR5, você garante até 10% de desconto na compra. Um cuidado a mais que traz tranquilidade do começo ao fim da viagem.

Turismo em Koh Phangan: dicas extras

Antes de fechar o roteiro, dê uma olhada nessas dicas finais.

Dicas de viagem para Tailândia | Aqui no blog tem um post completão com nossas melhores dicas de viagem para Tailândia, incluindo informações práticas, culturais e curiosidades que você precisa saber antes de embarcar.

Dinheiro e câmbio | Sempre troco meus reais por dólares ainda no Brasil e, quando chego na Tailândia, troco por baht tailandês. Acho bem mais prático assim. A agência que uso para trocar reais é a Confidence Câmbio, que me deixou satisfeita por ser transparente e ter um ótimo atendimento.

Documentos exigidos | A entrada na Tailândia é simples, mas tem suas regras. Você vai precisar do passaporte com pelo menos seis meses de validade, certificado internacional da vacina contra febre amarela (se estiver saindo do Brasil), o novo formulário TDAC preenchido e passagem de saída do país. Se quiser mais detalhes, explicamos tudo passo a passo aqui no post sobre o que precisa pra entrar na Tailândia.

Mala | Não precisa levar a casa nas costas, mas tem algumas peças e itens que precisam estar na sua mala para a Tailândia, de itens essenciais a qual tipo de bagagem usar.

O que não fazer na Tailândia | Lembra que eu te disse que todo cuidado é pouco quando se vai alugar moto por aqui? Pois é, mas esse é apenas um dos detalhes para prestar atenção no destino. Regras sociais, costumes locais, ética nos passeios… País diferente é igual a cultura diferente, então saiba logo o que não fazer na Tailândia para ter uma boa viagem.

Mapa de Koh Phangan

Se perder em Koh Phangan pode ser fácil, afinal, a ilha tem um tamanho considerável. Pra te ajudar a se localizar e dar menos voltas, criei um mapa com cada atrativo que citei no post:

E aí, pronto pra viver Koh Phangan do seu jeito?

Depois de duas idas e vindas, reuni aqui tudo que descobri, das festas mais famosas aos cantinhos mais sossegados. Agora o mapa tá na sua mão, e o resto é só deixar a viagem acontecer.

Vai viajar ou já conheceu a ilha? Me conta nos comentários, vou adorar trocar ideia contigo sobre essa ilha incrível no Golfo da Tailândia. Boa viagem!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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23 comentários em “O que fazer em Koh Phangan, Tailândia: além da Full Moon Party”

  1. Estive na Tailândia há tantos anos que acho que já nem me lembro. Deve estar na hora de voltar… Não conhecia Koh Phangan, por isso obrigado pelas suas dicas, vai ficar guardado para quando for.

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  2. Guia bem completo! Só pelo mergulho, dá-me imensa vontade de visitar a Tailândia. Devo confessar que não gosto de viajar só com praia em mente, mas trilhas, natureza e mergulho são as minhas paixões 🙂

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  3. Escolher que ilhas e praias visitar na Tailândia é um grande dilema, principalmente para quem como eu gosta de fugir à confusão e procura experiências genuínas.
    Parece-me que a praia Chaloklum seria ideial para o que procuro! Vou registar.

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  4. Sensacional este texto! Não só por conta de tantas informações necessárias quanto por me despertar a vontade de querer conhecer a Tailândia. Muitas opções para ver, visitar, conhecer, relaxar… quem sabe um dia?!

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