Escrito por Adriana
13 de novembro de 2025
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Você já sabe que o Camboja tem os templos de Angkor. Isso é quase unanimidade entre os viajantes. Mas e depois deles, o que mais fazer no país?

Muita gente passa por aqui com o roteiro apertado e nem imagina quantas experiências incríveis estão ao alcance de uma viagem de ônibus. O que não faltam são cidades históricas, mercados tradicionais e até mesmo praias paradisíacas no sul do país.

Praia de areia branca e mar cristalino com banhistas em Koh Rong, Camboja.
A graça do Camboja são suas paisagens contrastantes, das praias de Koh Rong aos templos de Angkor.

Eu estive no Camboja duas vezes e, só na segunda, consegui me aprofundar de verdade. Foi aí que percebi como é fácil montar um roteiro equilibrado, sem faltar quase nenhum ponto turístico.

Neste post, reuni todas as dicas de viagem que fui anotando durante minha passagem por lá, desde o que visitar e onde ficar até quantos dias reservar para cada lugar. Bora descobrir o Camboja de um jeito diferente?

  1. Templos de Angkor
  2. Siem Reap
  3. Phnom Penh
  4. Koh Rong
  5. Kep e Kampot
  6. Battambang
Direto ao Ponto: o que fazer no Camboja

  • Os templos de Angkor são o grande destaque do país, com Angkor Wat, Bayon e Ta Prohm formando um trio imperdível. A dica é fazer pelo menos um circuito com um guia que vai te explicar a história por trás de tudo.
  • Siem Reap tem bem mais do que os templos. A Pub Street anima à noite, não falta artesanato nos mercados, e ainda pude ver uma apresentação de dança Apsara, a dança tradicional do país.
  • Phnom Penh exige um pouco mais das nossas emoções, mas vale o esforço. O museu e o memorial que abordam o regime do Khmer Vermelho são impactantes, e o cruzeiro no fim de tarde pelo rio Mekong ajuda a equilibrar o dia.
  • No sul, a ilha de Koh Rong é muito procurada por causa do seu mar turquesa, e faz dupla com Koh Rong Sanloem, que é ainda mais tranquila.
  • Em Kampot, as plantações de pimenta, o Secret Lake e o bate-volta a Kep rendem um programa de um dia inteiro. Não deixe de provar o caranguejo com pimenta no Kep Crab Market, hein!
  • Já Battambang é uma parada depois de Siem Reap ou Phnom Penh. O tour até o Bamboo Train e a Killing Cave mostram a face mais comum do Camboja, com paisagens rurais.
  • Assim como em outros destinos do Sudeste Asiático, a melhor época pra viajar vai de novembro a março, quando o tempo está seco e faz menos calor.

O que fazer no Camboja: 6 principais destinos turísticos

Abaixo, confira as melhores dicas para viajar pelos 6 destinos turísticos mais imperdíveis do Camboja:

1. Templos de Angkor

O complexo dos templos de Angkor é a maior herança que o Império Khmer deixou no Sudeste Asiático. No meio da floresta, há ruínas do que já foi uma cidade inteira além de templos imensos e esculturas. Tudo isso a poucos quilômetros do centrinho de Siem Reap.

Angkor Wat refletido em lago sob céu parcialmente nublado, em Siem Reap, Camboja.
Angkor Wat é o cartão-postal máximo do Camboja.

O Angkor Wat é o mais famoso e imponente, com suas cinco torres colossais que viraram um cartão-postal clássico no pôr do sol.

Outros, como o Bayon e o Ta Prohm (que aparece no filme do Tomb Raider) são tão surpreendentes quanto. São dois circuitos inteiros, e é impossível se apressar nos templos, porque cada parada tem diversos baixos-relevos esculpidos nas paredes de pedra, grandes escadarias e blocos de pedra tão grandes que a gente questiona como eles foram levados para a construção. 

Visitar tudo por conta própria é possível, mas olha… é cansativo e você corre o risco de perder detalhes preciosos. Eu recomendo fortemente que você faça um tour com guia pelo Pequeno circuito e Grande circuito. Mesmo se estiver com pouco tempo, isso não é problema, já que há outras versões do tour que passam 1 dia em Angkor e visitam os principais templos.

Você vai caminhar entre construções que datam do século 9, ouvir histórias sobre deuses, reis e guerras, e ver de perto como a natureza foi tomando conta de tudo. Se quiser se aprofundar no assunto e montar seu roteiro com detalhes, recomendo a leitura do meu guia completo de Angkor Wat e templos de Siem Reap.

Agora que você já tem uma ideia geral, vem conferir algumas dicas essenciais de Angkor:

Principais atrações | Angkor Wat; Bayon; Angkor Thom; Ta Prohm; Phnom Bakheng; Preah Khan; Banteay Srei e Neak Pean.

Onde ficar em Siem Reap | Angkor tá colado na cidade de Siem Reap, então esse é o melhor local quando for buscar hospedagem. Você vai curtir estar perto da Pub Street, onde tem tudo: mercados, restaurantes, bares. O Uncle Sam Villa tem ótimo custo-benefício e fica numa rua tranquila. Outra boa escolha é o Baby Elephant Boutique Hotel, com piscina e quartos confortáveis.

Quantos dias usar pra conhecer os templos de Angkor | Reserve um a dois dias inteiros pra visitar os templos com calma.

Lista do que fazer em Angkor

  • Acompanhar o nascer (ou pôr) do sol no Angkor Wat;
  • Percorrer as torres com rostos esculpidos do templo Bayon;
  • Ver as raízes que tomaram o Ta Prohm;
  • Observar os detalhes esculpidos em Banteay Srei;
  • Subir até Phnom Bakheng e ver Angkor de cima,
  • Visitar templos menos movimentados, como Preah Khan.

2. Siem Reap

É fácil pensar que Siem Reap gira só em torno de Angkor, mas a cidade respira por conta própria. A primeira impressão pode ser de confusão: tuk-tuks cruzando as ruas, bares abertos até tarde, uma mistura de cheiros, luzes e sotaques. Mas basta algumas horas andando pelo centro para perceber que tem algo especial por aqui.

Rua iluminada com letreiros coloridos e pessoas caminhando à noite em Siem Reap.
Pub Street, em Siem Reap, onde o clima de festa parece não ter hora pra acabar.

A Pub Street é o ponto de partida. Caótica e divertida, essa rua concentra o agito noturno da cidade em seus bares e restaurantes. A alguns passos dali, o Made in Cambodia Market funciona à tarde e à noite, e tem barracas com artesanato local, pinturas, roupas e comida feita na hora.

No começo da viagem, fiz um tour gastronômico com tuk-tuk e foi um dos momentos mais divertidos. A experiência é guiada por locais e passa por mercados e barracas de rua que dificilmente eu teria achado sozinha. Teve amok, espetinhos, sobremesas com banana e até inseto frito, mas esse último eu só fiquei olhando.

Antes mesmo de visitar os templos, pode ser que o Angkor National Museum te dê uma ajudinha. Ele faz você entender melhor o simbolismo dos templos, dos deuses esculpidos nas paredes e do próprio Angkor Wat. O acervo tem peças importantes, painéis explicativos e galerias organizadas por temas.

Na parte da noite, a dica é assistir a um espetáculo de dança Apsara. Os movimentos são delicados, inspirados nas dançarinas celestiais esculpidas nas paredes dos templos. Essa tradição foi quase extinta durante o regime do Khmer Vermelho, mas hoje é Patrimônio Cultural Imaterial pela UNESCO.

Tem muita coisa sobre Siem Reap que não dá pra resumir aqui. Por isso, tenho um post inteirinho com pontos turísticos e sugestões de roteiro. Agora, fica com um resumo do que fazer e onde se hospedar:

Principais atrações | Angkor; Pub Street; mercados como Old Market (Phsar Chas) e Made in Cambodia Market; Wat Bo; Circo Phare; Angkor National Museum; Cambodia Landmine Museum e Angkor Botanical Garden.

Onde ficar em Siem Reap | As recomendações são as mesmas que usei para Angkor: o Uncle Sam Villa, bem localizado e silencioso à noite, e te proponho o Cheathata CTS Hotel como outra opção ótima, com piscina no terraço.

Quantos dias ficar em Siem Reap | Fora de Angkor, dá pra aproveitar as atrações de Siem Reap em 2 a 5 dias. Tudo depende da sua disponibilidade, mas garanto que não vai se arrepender!

Lista do que fazer em Siem Reap

  • Caminhar pela Pub Street à noite;
  • Circular por pelo menos um mercado tradicional;
  • Assistir a um espetáculo de dança Apsara;
  • Ir ao Angkor National Museum antes do complexo de Angkor;
  • Ver uma apresentação do Circo Phare e entender o projeto social;
  • Visitar o Cambodia Landmine Museum e seu acervo de minas terrestres,
  • Fazer sua própria cerâmica no Khmer Ceramics & Fine Arts Centre.

3. Phnom Penh

Phnom Penh costuma ficar de fora do roteiro de quem passa correndo pelo Camboja, mas vale repensar isso. A cidade carrega feridas profundas da história recente, ao mesmo tempo em que mostra como o país tem se reconstruído com dignidade e cuidado. Tem templos, mercados, museus e uma vida urbana diferente do resto do país.

Fachada dourada do Palácio Real de Phnom Penh sob céu azul.
O Palácio Real é um dos símbolos mais impressionantes da capital Phnom Penh.

O roteiro geralmente começa por dois dos lugares mais impactantes da região: os Killing Fields of Choeung Ek e o Tuol Sleng Genocide Museum. Por mais difícil que seja ir neles, eles guardam memórias das atrocidades do Khmer Vermelho, regime que esteve no poder entre 1975 e 1979, que ceifou mais de 2 milhões de vidas nas perseguições e trabalhos forçados.


Com exceção do Tuol Sleng Genocide Museum, os Killing Fields of Choeung Ek não possuem quase nenhuma explicação em forma de placas. Por isso, contratar um guia local é a melhor solução pra sair sem dúvidas.

Depois, o passeio muda de tom. O Palácio Real e o Museu Nacional do Camboja revelam o lado artístico e espiritual do país, enquanto o Wat Phnom mantém a tradição religiosa viva. 

No fim da tarde, o ideal é caminhar pelo Sisowath Quay, o calçadão à beira do Mekong, e se for o caso, fechar o dia num cruzeiro ao pôr do sol com cerveja gelada e vista aberta da cidade iluminada.

A parte mais moderna está no bairro de BKK1, com restaurantes bons e simples, cafés charmosos e um clima jovem. Vale jantar por ali e passar pela Bassac Lane, uma viela cheia de bares pequenos. A vida noturna da cidade é discreta, mas quem estiver curioso pode olhar o Phnom Penh Night Market ou só relaxar com o clima leve de fim de dia.

Abaixo, deixei um panorama com as principais atrações, sugestões de hospedagem e o tempo ideal pra curtir Phnom Penh com equilíbrio:

Principais atrações | Killing Fields of Choeung Ek; Tuol Sleng Genocide Museum; Palácio Real; Museu Nacional do Camboja; Wat Phnom; Sisowath Quay; bairro BBK1 e Bassac Lane; Independence Monument e Phnom Penh Night Market.  

Onde ficar em Phnom Penh | No bairro BKK1, o Home Chic Hotel é simples e funcional. Já o Aquarius Hotel and Urban Resort tem piscina com vista e localização estratégica nos arredores do Palácio Real.

Quantos dias ficar em Phnom Penh | Com dois dias inteiros você vai ver os principais atrativos e respirar um pouco entre visitas mais densas e paradas mais leves

Lista do que fazer em Phnom Penh

  • Visitar os Killing Fields e o Tuol Sleng Genocide Museum para entender as marcas que o regime do Khmer Vermelho deixou;
  • Conhecer o Palácio Real e a Silver Pagoda;
  • Passar no bosque do Wat Phnom;
  • Caminhar pelo Sisowath Quay no fim da tarde;
  • Navegar pelo rio Mekong num cruzeiro ao pôr do sol;
  • Jantar no BKK1 e tomar um drink na Bassac Lane.

4. Koh Rong

O Camboja não costuma entrar nas listas de destinos praianos do Sudeste Asiático, mas essa ideia muda rapidamente depois de conhecer Koh Rong. A ilha fica no Golfo da Tailândia e tem praias que são comparadas às das Ilhas Maldivas.

Píer de madeira com cabana sobre o mar em Koh Rong Sanloem, Camboja.
Saracen Bay, em Koh Rong Sanloem.

Só pra explicar um pouco da geografia, Koh Rong é a ilha principal, com vilas mais movimentadas, festas discretas em algumas praias e estrutura simples. Já Koh Rong Sanloem, a vizinha menor, atrai quem busca sossego absoluto e bangalôs quase pé na areia.

Algumas das faixas de areia mais bonitas de Koh Rong estão longe do píer principal de Kaoh Touch Beach, como Long Beach, onde a água tem uma transparência fora do comum. Do outro lado, Coconut Beach costuma agradar por estar na medida entre movimento e paz.

À noite, o espetáculo é outro: o plâncton que brilha no escuro quando a maré está calma. Você pode nadar, mas só de olhar da beira já dá pra sentir o quanto é especial.

Tenho que ser sincera com o fato que o transporte vai ser a parte que você mais vai ter que se atentar ao se deslocar até aqui, mas isso é fácil de resolver. A melhor forma de ir até Koh Rong é contratando um serviço de transfer em Phnom Penh. Carro e ferry no mesmo pacote, facilitando tudo e evitando dor de cabeça com horários ou mudanças de porto no caminho.

E pensando em te ajudar a organizar os dias por lá, aqui vão algumas informações úteis:

Principais atrações | Kaoh Touch Beach; Boeng Kaoh Touch; Long Beach; Coconut Beach; Pagoda Beach; Saracen Beach; M’Pai Bay e Lazy Beach. 

Onde ficar em Koh Rong | Pra estar bem localizado nas ilhas, o Onederz Koh Rong é uma escolha prática, pois fica em Boeng Kaoh Touch, uma praia próxima a Kaoh Touch Beach. O hotel tem estrutura moderna e acesso fácil a restaurantes. Na área da Coconut Beach, o Nice Beach Bungalow é mais rústico e pé na areia, e você terá mais silêncio sem se isolar. 

Já em Koh Rong Sanloem, a ilha vizinha, o Sara Resort fica na Saracen Bay, onde está o píer. É bem charmoso, e adorei a varandinha do bangalô.

Quantos dias ficar em Koh Rong | Três noites são suficientes pra ir em praias diferentes, descansar e ainda viver a experiência do mar iluminado.

Lista do que fazer em Koh Rong

  • Nadar no mar clarinho da Long beach
  • Ver o plâncton brilhar no mar em uma noite sem luar
  • Alugar uma moto pra pilotar até praias distantes
  • Pegar um barco para Koh Rong Sanloem e fazer a trilha até Lazy Beach

5. Kampot e Kep

No sul do Camboja, Kampot é um bom respiro depois das grandes cidades ou dos templos intensos de Angkor. E ao contrário de Koh Rong, que exige ferry, aqui o acesso é todo por terra, o que facilita muito.

Campos de sal em Kampot com montes de sal refletidos na água sob céu azul.
As salinas de Kampot mostram o lado mais autêntico da vida no interior cambojano.

A cidade de Kampot tem um ritmo tranquilo, com ruas cheias de fachadas coloniais francesas, restaurantes à beira do rio e um centrinho pequeno. Tem cafés estilosos, mercados locais, lojas de produtos feitos à mão e até aulas de culinária cambojana, caso o tempo permita.

Um dos passeios mais clássicos é o tour completo por Kampot e Kep, começando pela visita às plantações de pimenta da região, como a La Plantation, que oferece degustação e explicações didáticas. Já em Kep, a graça está no Kep Crab Market, onde caranguejos são pescados e servidos com a famosa pimenta de Kampot.

No caminho, também passamos pelos campos de sal, onde os trabalhadores locais recolhem os cristais manualmente e a paisagem toda reflete o céu. Mais adiante, paramos na caverna Phnom Chhngok, que abriga um pequeno templo hindu encravado em seu interior e uma escadaria de pedras escorregadias. 

No fim do trajeto, chegamos ao Secret Lake (Brateak Krola), um lago artificial cercado por arrozais e montanhas. Apesar da serenidade, o lago tem uma história triste: foi escavado por prisioneiros do regime do Khmer Vermelho, em meio a trabalhos forçados. 

Agora, deixo abaixo um apanhado com tudo o que ajuda no planejamento de Kampot (com Kep ali pertinho):

Principais atrações | La Plantation (fazenda de pimentas); salinas; centro colonial de Kampot; Seahorse Statue; Kep Crab Market; Kep Beach e White Lady Statue.

Onde ficar em Kampot | O centrinho de Kampot é a melhor base pra não depender tanto de transporte, e também é o melhor ponto de encontro dos passeios. Lá, tive uma estadia maravilhosa no Hotel Old Cinema, que fica quase em frente à praça com o monumento da fruta durian. Além de ser super bem avaliado, fica num prédio antigo restaurado, tem quartos espaçosos e café da manhã incluso na diária.

Quantos dias ficar em Kampot | Duas noites são suficientes pra ir a Kep e ver o essencial de Kampot.

Lista do que fazer em Kampot e Kep

  • Visitar a La Plantation e ver como é feita a produção local de pimentas
  • Passar pelo Crab Market de Kep e provar o famoso caranguejo com pimenta
  • Caminhar no centrinho colonial de Kampot no fim da tarde

6. Battambang

Se estiver viajando por Siem Reap e quiser sair dos pontos turísticos óbvios, Battambang pode ser uma ótima parada. A cidade fica a cerca de 3h de estrada, e tem jeito de interior, com ar colonial, muralismo, templos antigos e atrações marcantes ligadas à história recente do país.

Grupo de pessoas viajando no Bamboo Train pelos trilhos cercados por vegetação em Battambang.
O famoso “trem de bambu” de Battambang é um passeio simples, mas cheio de boas risadas.

Um jeito interessante de começar a visita é fazendo um tour guiado, que passa por vários pontos do entorno rural da cidade. O trajeto alterna trechos de tuk-tuk e caminhonete, visita templos budistas, vilas cambojanas, pequenas plantações, e ainda inclui o famoso Bamboo Train, que virou símbolo da região.

Essa ferrovia improvisada começou como uma solução local de transporte durante os anos sombrios da história cambojana, onde “vagões” de bambu transportavam pessoas e cargas pelos trilhos. Com o tempo, virou atração, e hoje há duas ferrovias: a original e a nova. No caso do tour que fiz, pudemos ir na ferrovia original.

A rota também passa pela colina Phnom Sampou, onde fica o templo homônimo, uma estupa budista e algumas cavernas. A mais conhecida é a Killing Cave, usada como local de execução durante o regime do Khmer Vermelho. Hoje, existe um memorial lá dentro, com ossadas visíveis, lembrando a brutalidade da época.


A própria cidade também merece um tempo. Battambang tem traços coloniais bem preservados e muita arte de rua. Foi aqui que nasceu o projeto social Phare Ponleu Selpak, que passou a promover oficinas de arte e circo pra crianças nos anos após o Khmer Vermelho. Foi esse projeto, aliás, que deu origem ao Circo Phare, o mais famoso do Camboja.

Principais atrações | Bamboo Train; Killing Cave; Bat Cave; Battambang Central Market; Phare Ponleu Selpak; Romcheik 5 Artspace & Café; Ek Phnom Pagoda e Wat Samrong Knong.

Onde ficar em Battambang | O Pomme Hostel Restaurant & Bar está a poucos passos do Battambang Central Market e pertinho do rio, então é fácil de sair a pé pela cidade. O clima por lá é mais descontraído, e tem opções de quartos privativos com banheiro, tudo limpinho. Se estiver com preguiça ou chegou mais tarde no hostel, o restaurante dele quebra um galho com pratos gostosos e baratos.

Quantos dias ficar em Battambang | Fique no máximo dois dias. Em um você pode fazer o tour guiado, e no outro, conhecer a cidade livremente.

Lista do que fazer em Battambang

  • Conhecer a história da Killing Cave
  • Andar no Bamboo Train
  • Ir aos arredores da cidade e visitar a antiga Ek Phnom Pagoda
  • Ver um espetáculo circense no Phare Ponleu Selpak
  • Provar frutas diferentes no Battambang Central Market

O que fazer no Camboja: roteiro de viagem de 3 a 14 dias

Organizar o roteiro de viagem pelo Camboja pode parecer desafiador à primeira vista, mas a verdade é que o país tem conexões relativamente fáceis entre as principais cidades. E o melhor é que é super possível ter um roteiro variado bastante mesmo com poucos dias, desde que o trajeto faça sentido.

Aqui estão algumas sugestões de itinerário pra 3, 5, 8 e 14 dias de viagem no Camboja, combinando paisagens, templos, praias e cidades. Tudo pensado pra que você viaje no seu ritmo, sem precisar correr de uma atração a outra.

Confira a minha sugestão e se sinta livre em adaptar conforme seu tempo:

Roteiro de 3 dias no Camboja

Dia 1 a 3 | Siem Reap (templos de Angkor + cidade)

Roteiro de 5 dias no Camboja

Dia 1 a 3 | Siem Reap

Dia 4 a 5 | Phnom Penh

Roteiro de 8 dias no Camboja

Dia 1 a 3 | Siem Reap

Dia 4 a 5 | Phnom Penh

Dia 6 a 8 | Koh Rong

Roteiro de 14 dias no Camboja

Dia 1 a 3 | Siem Reap

Dia 4 a 5 | Battambang

Dia 6 a 7 | Phnom Penh

Dia 8 a 9 | Kampot (com bate-volta a Kep)

Dia 10 a 13 | Koh Rong

Dia 14 | Phnom Penh (retorno logístico)

Se você ainda está tentando entender como encaixar o Camboja em uma viagem maior pelo Sudeste Asiático, tenho um post com dicas de roteiro para 20 a 30 dias. Eu te mostro como combinar os países vizinhos da melhor forma, e quais atrações priorizar. Vale conferir!

Melhor época para visitar o Camboja

Escolher a época certa faz toda a diferença na hora de aproveitar o Camboja com mais conforto. O país tem um clima tropical bem marcado, com duas estações principais que influenciam diretamente em como sua viagem vai ser ao longo do ano.

De novembro a maio, o tempo fica mais seco, os dias ensolarados dominam e as temperaturas são mais agradáveis, principalmente entre novembro e fevereiro. É a temporada preferida da maioria dos viajantes e também a mais movimentada. Espere preços mais altos e atrações mais cheias.

Entre março e maio, o calor aperta bastante, com temperaturas que podem beirar os 40 °C. Já de junho a outubro, começa a estação das chuvas. Chove com frequência, mas quase sempre no fim do dia, o que não atrapalha tanto quanto parece. 

Além disso, a natureza fica mais verde, os rios mais cheios e os preços caem. Pode ser um ótimo momento pra quem gosta de viajar com calma e fugir da alta temporada.

Se está de olho nas praias do sul, principalmente em Koh Rong e Koh Rong Sanloem, a época mais indicada vai de novembro a março mesmo, quando o mar tá calmo e a travessia de ferry é mais tranquila.

No fim, não existe uma época errada pra conhecer o Camboja. Cada estação tem seu charme, e com um pouco de planejamento, você vai poder aproveitar ao máximo.

Mais dicas de viagem para o Camboja

Idioma | O idioma oficial do Camboja é o khmer, e em regiões turísticas, como Siem Reap e Phnom Penh, os cambojanos vão saber te responder com um pouco de inglês. Mesmo assim, aprender algumas palavrinhas locais sempre ajuda e mostra respeito. 

Pra dar oi, diga “Sou sdei” (informal) ou “Chhum reap suo” (formal, com reverência). Pra agradecer, use “Or kun”, e “Som” funciona como um “com licença” ou “por favor”. A maioria dos moradores vai se sentir acolhida com esse gesto simples.

Dinheiro e câmbio | Há duas moedas que você vai usar no Camboja: o riel cambojano (KHR) e o dólar americano (apenas cédulas). Os dólares são aceitos em boa parte dos locais turísticos. Se quiser chegar já com dólares na conta, a Confidence Câmbio é uma agência confiável pra comprar online com uma ótima cotação.

Mala | O clima no Camboja é quente e úmido quase o ano todo, e um bom tênis ou sandália firme vai te acompanhar nos passeios, junto com repelente, protetor solar, garrafinha de água e capa de chuva, especialmente útil durante a estação úmida. Quer mais detalhes do que botar na mala? Leia meu post sobre o que levar para a Tailândia e o Sudeste Asiático.

Seguro viagem | Não é obrigatório viajar com seguro para o Camboja, mas ter uma cobertura básica ajuda muito em caso de imprevistos, como consultas médicas ou bagagem extraviada. Pra facilitar a escolha, você pode usar o comparador de seguros aqui do blog, dá pra ver preços, coberturas e contratar online, rapidinho!

Transporte | Circular entre as principais cidades cambojanas pode parecer complicado à primeira vista, mas na prática é bem tranquilo. A melhor forma de resolver os deslocamentos é usando o site do 12GoAsia, que reúne horários de ônibus, vans, trens e até ferries em um só lugar. Dá pra comparar preços, ver avaliações de outros viajantes e garantir seus bilhetes ou passagens pela internet.

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Tudo na mão pra embarcar pro Camboja?

Com esse guia, ficou mais fácil montar uma viagem completa pelo Camboja, com templos incríveis, paisagens naturais e cidades cheias de histórias marcantes. Agora é só decidir por onde começar e organizar os dias conforme o estilo da viagem.

Curtiu as dicas? Conta nos comentários o que entrou no seu roteiro e como estão os planos por aí! Boa viagem!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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