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À medida que você conhece os destinos mais famosos da Tailândia, acaba percebendo que ainda existem lugares pouco visitados por brasileiros, mas que são interessantíssimos. Sukhothai é um deles: o berço do primeiro grande reino do país. Foi aqui, no século 13, que o rei Ramkhamhaeng governou e ajudou a moldar a identidade tailandesa, criando até o alfabeto que segue em uso nos dias de hoje.

Antes de Ayutthaya assumir como capital, Sukhothai já tinha se consolidado como centro político e religioso. Os templos, esculturas e inscrições espalhados pelo que já foi uma cidade murada contam muito dessa história.
Outro detalhe que torna o destino especial é o reconhecimento da UNESCO: o Parque Histórico de Sukhothai é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade. Isso significa que cada estupa, cada Buda em pedra e cada lago artificial têm valor não só para a Tailândia, mas para toda a história mundial.
E claro, o grande atrativo de Sukhothai é sua área histórica, mas a cidade tem outras atrações legais para variar um pouco a programação, especialmente na região da New Town.
Então, se a dúvida é o que fazer em Sukhothai, pode relaxar: montei um guia com tudo que você precisa para aproveitar a antiga capital tailandesa. Vou te mostrar os templos por zona, dicas práticas e atrações extras. Vamos juntos?
- Parque Histórico de Sukhothai (Old Town)
- Ramkhamhaeng National Museum
- Tha Nam Rap Sadet Market
- Sangkhalok Street of Art
- Buddhist Votive Tablets Learning Center
- New Town
- Parque Thung Thale Luang
Direto ao Ponto: Sukhothai
- Chegar a Sukhothai é simples: de Bangkok são 7 horas de ônibus, e de Chiang Mai você chega em menos de 5 horas por terra. A localização é perfeita para quebrar a viagem entre as duas cidades e conhecer a antiga capital. O planejamento todo pode ser feito pelo site 12GoAsia, viu?!
- A melhor época pra viajar é de novembro a fevereiro, quando o clima é fresco e ocorre o festival Loy Krathong. Já sobre quanto tempo ficar, dois dias inteiros foram suficientes. Um focado no parque histórico e outro entre o museu, mercados e atrações da New Town.
- O Parque Histórico de Sukhothai é o destaque absoluto. Você pode passar um dia inteiro de bike pelos templos da cidade murada e ver como cada zona tem sua particularidade, de Budas gigantes no Wat Si Chum aos elefantes em volta da estupa do Wat Chang Lom.
- O Ramkhamhaeng National Museum foi um complemento ótimo, me ajudou a entender melhor a história por trás das ruínas. Vi peças originais, esculturas e até a famosa inscrição atribuída ao rei Ramkhamhaeng. Recomendo passar antes ou depois do parque (fui depois).
- De hospedagem, recomendo o Thai Thai Sukhothai Resort pra acordar colado na Old Town. Outra boa é o Foresto Sukhothai Guesthome, na New Town, com piscina e quartos enormes, bem perto da rodoviária.
- Entre os restaurantes, gostei do Baitong thaifood Restaurant, simples mas com um pad thai bem generoso, e do Phumphor Coffee Restaurant, com pratos mais arrumadinhos e um curry encorpado. Achei ambos honestos, com preços que não assustam.
O que fazer em Sukhothai: fique por dentro das melhores atrações!
Sukhothai é um destino histórico, mas não se resume às ruínas. No Parque Histórico estão os templos que contam a origem do país, enquanto a New Town concentra comércio, mercados e hospedagens práticas. Nesse guia, veja as melhores atrações do destino:
1. Parque Histórico de Sukhothai (Old Town)
O Parque Histórico de Sukhothai é o cartão de visitas da cidade. Foi aqui que nasceu o primeiro grande reino tailandês, no século 13, e a hoje chamada “Old Town”, a antiga cidade murada (que já teve os muros derrubados), conta com as construções mais importantes desse período.
Pra conhecer o parque, recomendo de olhos fechados fazer um tour guiado de 1 dia em Sukhothai, já que esse passeio inclui alimentação, ingresso e bicicleta. O bom é que você conhece os templos e passeia pela zona rural sem se preocupar com toda a logística.
Quem prefere seguir por conta própria pode alugar uma bike e circular pela parte murada tranquilamente, mas aí as áreas mais afastadas ficam mais difíceis de encaixar no roteiro.
Se você quiser mais independência mesmo, sair cedo vai ser útil pra não pegar o sol tão forte. Uma boa é se hospedar ali no entorno, como no Thai Thai Sukhothai Resort. Ele disponibiliza aluguel de bicicletas e a localização é perfeita pra não ter que negociar preços de tuk-tuk até a New Town.
Nos próximos tópicos, vou dividir os templos por zonas. Assim, você ganha uma ideia clara de onde vale investir o tempo durante um dia inteiro dentro do parque.
1.1 Zona Central
O coração do parque está na zona central, no interior da cidade murada de Sukhothai, e concentra alguns dos templos mais impressionantes e bem preservados que você verá no passeio.
Entre os principais destaques estão:

Wat Mahathat | O maior templo da antiga capital foi provavelmente construído no século 13 e visto como o centro espiritual e geográfico de Sukhothai. Observe os detalhes do topo da estupa principal (a construção que lembra uma torre): pelo que entendi, a arquitetura desenvolvida na cidade criou um formato delicado para o topo das estupas, de forma que remetesse ao broto de uma flor de lótus.

Wat Traphang Thong | Construído em uma ilha artificial, é o único templo ainda usado pela comunidade local. A ponte que leva até a ilha é um charme, e de manhã cedinho, você pode assistir ao ritual diário de almsgiving, quando os moradores doam alimentos aos monges.

Wat Si Sawai | Construído quando a região estava sob influência do Império Khmer, tem três torres impressionantes que lembram os templos de Angkor, no Camboja. Foi dedicado a divindades hindus, antes de ser convertido ao budismo.

Wat Sa Si | É outro templo que foi construído em um lago artificial, e o maior dentro da cidade murada. O que mais achei diferente aqui foi a estátua de “Buda andando”, ou “Leela Attitude”, um estilo criado em Sukhothai com base no simbolismo do Buda acessível, que vai de encontro aos fiéis.

Wat Trapang Ngoen | Esse daqui é um pouco menos visitado, mas também é muito interessante. A estupa principal parece muito a do Wat Mahathat, onde tem uma pequena imagem de Buda andando. E sério, a paisagem do lago que fica logo em frente é linda!
1.2 Zona Norte
Depois da região central, todas as outras zonas do parque costumam ficar um pouco mais vazias, e a zona norte não foge à regra. Aqui os templos ocupam áreas mais amplas e existe uma diversidade arquitetônica.
Além disso, alguns deles cobram ingresso separado, mas nada que pese no bolso. Conheça os principais:

Wat Sorasak | Esse é o primeiro templo na estrada ao norte de Sukhothai. A estupa é meio piramidal, e a sua base é cheia de esculturas de elefantes brancos. A cor das estátuas foi bastante afetada com o passar dos séculos, mas a maior parte delas possui o formato totalmente preservado.

Wat Si Chum | Aqui está a famosa imagem do Buda Phra Achana, com 15 metros de altura, abrigada dentro de uma construção de paredes grossas. Apesar de cobrarem uma taxa a parte para entrar aqui, vale a pena. Imagina como construíram algo dessa magnitude e detalhes lá no século 13? Impressionante!

Wat Phra Phai Luang | Conhecido como “Templo do Grande Vento”, fica a meio quilômetro ao norte das muralhas e é rodeado por um grande fosso. A teoria é que tenha sido erguido pelos khmers, possivelmente como um santuário budista. Admito que não me impressionou tanto, talvez pelo estado de conservação das ruínas estar bem ruim.
1.3 Zona Oeste
A zona oeste de Sukhothai é um pouco mais montanhosa e vazia, com trechos de floresta. A região possui vários templos menores na beira da estrada, e vou falar sobre o mais conhecido entre eles:

Wat Saphan Hin | Localizado no alto de uma colina, é acessado por uma trilha de pedras que dá nome ao lugar (“Saphan Hin” significa “ponte de pedra”). A subida exige fôlego, mas eu achei que a vista do parque e dos campos ao redor compensou demais. O destaque é a imagem de Buda em pé, com cinco metros de altura, que mantém sua imponência mesmo depois de tantos séculos.
1.4 Zona Leste
A zona leste é a parte que liga a rodovia à cidade murada, então sempre tem mais movimento de carros e vans de turismo. O curioso é que, apesar de não concentrar tantos templos, guarda um dos mais icônicos de Sukhothai. E só por isso já vale a visita.

Wat Chang Lom | O destaque aqui é a estupa central, enorme, rodeada por elefantes esculpidos na base. Alguns estão desgastados, outros ainda firmes, e juntos dão a sensação de que realmente sustentam a construção. É bem parecido com o estilo do Wat Sorasak.
1.5 Zona Sul
A zona sul da cidade murada é bem mais tranquila, com menos visitantes e muito espaço aberto. Além dos templos, é por aqui que fica o Buddhist Votive Tablets Learning Center, onde dá para conhecer a tradição das tabuletas budistas e até participar de oficinas. O clima é mais sossegado, ideal para fechar o passeio pelo parque com calma.

Wat Chetuphon | As ruínas são extensas e já abrigaram quatro imagens de Buda posicionado em direção aos pontos cardinais. Hoje, restam paredes e partes da base, mas a dimensão do complexo continua impressionando. O espaço é aberto e menos visitado, ótimo para andar sem pressa e curtir a atmosfera tranquila.

Wat Chedi Si Hong | Menor, compensa pela riqueza nos detalhes das esculturas de estuque de homens e mulheres. Estuque é como uma “massinha” feita de cal e areia que os artistas antigos usavam para esculpir decorações nas paredes. Eles aplicavam essa massa úmida na parede e, antes de secar, esculpiam figuras de Buda, flores e outros detalhes diretamente nela.
2. Ramkhamhaeng National Museum
O Ramkhamhaeng National Museum é a chave para entender o que há por trás das ruínas. Seu acervo conta com esculturas, inscrições antigas e peças de cerâmica que foram encontradas durante pesquisas na região.

Mesmo quem não tem toda aquela paciência pra museus sai com uma noção clara de como o reino se estruturava em política, religião e arte. O prédio é organizado, exibe plaquinhas em inglês e tailandês e várias maquetes da arquitetura de Sukhothai.
Um trecho bacana é a exibição da pedra com inscrições atribuídas ao rei Ramkhamhaeng, considerado inventor do alfabeto tailandês. Essa parte costuma atrair bastante atenção.
A entrada do museu é paga e fica ao lado do Wat Traphang Thong, então é bem fácil de achá-lo.
3. Tha Nam Rap Sadet Market
Às margens do lago do Wat sa Si, o Tha Nam Rap Sadet Market é um mercado noturno pequeno, mas com muito da gastronomia local a oferecer. Por lá, prepare o Google Tradutor e não tenha vergonha de fazer perguntas aos vendedores!

Depois de pegar o potinho de comida, sente-se nos tapetes que ficam espalhados no gramado. O mercado abre um pouco antes de escurecer, então dá pra ver o sol se pondo.
4. Sangkhalok Street of Art
A Sangkhalok Street of Art é uma rua na Old Town onde a cerâmica tradicional foi usada pra criar artes nos muros das lojas. É uma caminhada curtinha, mas gostei de ver a criatividade do artesanato local.
Os dois lados da rua apresentam murais com cenas do cotidiano, natureza e desenhos ornamentais. Durante o trajeto, vi várias lojinhas de cerâmica, que acredito terem formado um acordo pra deixar a Sangkhalok Street of Art mais atrativa. Algumas delas oferecem até aulas de cerâmica.
5. Buddhist Votive Tablets Learning Center
O Buddhist Votive Tablets Learning Center fica ao sul da cidade murada, e é um centro tocado por uma família que já está na sexta geração cuidando da arte de fazer tabuletas e amuletos budistas. A recepção é calorosa, com água, frutas e muita história para compartilhar.
A oficina é a parte mais divertida. Você recebe o material e aprende a moldar tabuletas do zero, com paciência e boas risadas no processo. Eu tentei e saí de lá com algumas peças tortas, mas com uma lembrança única para levar pra casa.
Quem vai com crianças vai aproveitar muito, porque além das tabuletas, rolam atividades extras como arco e flecha e até uma versão local de boliche. Se a duração da estadia permitir, encaixe no roteiro!
6. New Town
A New Town (oficialmente chamada de Sukhothai Thani) é a parte mais moderna e prática de Sukhothai. Aqui ficam a rodoviária, o comércio e muitos restaurantes voltados pra o público tailandês.

Além de servir como base para quem vai e vem da Old Town, a região abriga algumas atrações próprias, como mercados, templos menores e o santuário de San Phra Mae Ya, que sempre está movimentado.
Entre as hospedagens, o Foresto Sukhothai Guesthome merece destaque. Os quartos são confortáveis, a piscina é maravilhosa no calorão e a estrutura toda é mais caprichada do que parece à primeira vista. Passei a segunda noite lá, e foi tranquilo pra poder pegar meu ônibus de volta a Bangkok.
Durante o tempo que ficar por ali, não deixe de visitar as seguintes atrações:
6.1 Sukhothai Thani Municipal Food Market
O Sukhothai Thani Municipal Food Market é o endereço certo para observar o dia a dia da New Town. Logo cedo, as bancas já estão cheias de frutas tropicais, flores frescas, temperos e, claro, muita comida feita na hora.
Entre os pratos mais famosos, peça o sukhothai noodles, uma sopa originária daqui, que leva macarrão com caldo levinho, carne de porco e amendoim. É uma delícia e combina com um almoço que você não quer que pese no estômago.
Além da comida, há bancas de roupas, utensílios e até lembrancinhas simples. Mas a estrela segue sendo o café da manhã no mercado: sentar em um banquinho, pedir algo direto da panela e observar a cidade acontecendo ao redor.
6.2 San Phra Mae Ya
O santuário San Phra Mae Ya homenageia a imagem de Phra Mae Ya, uma figura feminina vestida como uma rainha. A estátua dessa entidade local foi originalmente encontrada em uma montanha na área rural da província. Desde então, os tailandeses de Sukhothai acreditam que honrar Phra Mae Ya traz boa sorte e proteção.
Uma lenda conhecida sobre a estátua é que ela possa ser uma homenagem à mãe do rei Ramkhamhaeng, encomendada por ele mesmo.
O espaço é simples, mas carrega grande importância espiritual para os moradores, que passam para acender incensos, deixar flores e fazer preces.
6.3 Sukhothai Buddha Park
O Sukhothai Buddha Park é um espaço simples perto de alguns prédios governamentais, mas muito simbólico.
São várias imagens de Buda espalhadas em um jardim amplo, algumas enormes, outras menores, douradas ou sem pintura. Também há estátuas de elefantes e uma representação bem bonita da deusa Guan Yin sobre uma serpente colorida.
Não é um lugar turístico. Na verdade, os frequentadores são budistas e vão orar pelos entes da família. Mesmo assim, é uma das jóias da cidade que eu não poderia deixar de fora do meu guia.
6.4 Wat Ratcha Thani
O Wat Ratcha Thani fica no centro da New Town e é bem ativo, com monges e fiéis circulando em horários de oração.
A arquitetura é moderna, mas segue a tradição tailandesa, com telhados coloridos e detalhes dourados que lembram as construções comuns de Bangkok e Chiang Mai.
Em frente ao templo, há uma serpente naga colorida com uma expressão intimidadora. Mas o grande destaque é a grande estátua de Buda sentado sobre um trono, completamente em branco e dourado.
7. Parque Thung Thale Luang
O Parque Thung Thale Luang é um enorme reservatório artificial a cerca de 3 km da New Town. Visto de cima, tanto o lago quanto o parque possuem formato de coração. No meio dele, há um templo budista branco, além de diferentes estátuas de Buda no pátio.

É um bom lugar para caminhar, descansar e ver o pôr do sol. Se tiver um drone, melhor ainda, porque vai ver o formato exato da ilha e do lago.
Turismo em Sukhothai
Existe tanta coisa boa em Sukhothai que até quem viaja sem pressa se surpreende com o quanto há para ver. Além dos templos impressionantes, a cidade guarda mercados deliciosos, experiências culturais e até vilarejos tradicionais.
E se a intenção for aproveitar ao máximo, não deixe de anotar essas dicas práticas que eu separei pra facilitar sua jornada:
Onde ficar em Sukhothai
Escolher onde se hospedar em Sukhothai é essencial. A cidade tem duas áreas principais: a Old Town, onde ficam os templos do Parque Histórico, e a New Town, que concentra a rodoviária e quase todo o comércio da região. Muita gente opta por ficar perto da Old Town para acordar quase dentro do parque, mas é importante lembrar que ali o número de hotéis é bem limitado.
No meio do caminho, na estrada que conecta as duas partes, há várias opções de hospedagem. Mas, sendo sincera, eu gostei muito mais da New Town. Além de ter mais variedade, é nela que fica a rodoviária, o que facilita muito a chegada e saída da cidade.
E não precisa se preocupar: o transporte até a Old Town é simples e barato, com tuk-tuks e bicicletas disponíveis sempre.
Perto da Old Town, fiquei muito satisfeita com o Thai Thai Sukhothai Resort. O hotel é todo elegante (mas nem por isso é caro!) e ainda oferece aluguel de bicicletas. Combina bem com um dia inteiro de passeio no parque, já que dá para voltar rapidinho e descansar.
Na New Town, encontrei duas ótimas opções. Primeiro, o Foresto Sukhothai Guesthome. Tem quartos enormes, café da manhã incluso, varandinha com vista pra piscina e wi-fi rápido de verdade. O segundo é o TR Guesthouse, uma guesthouse com custo-benefício de cair o queixo que amigos meus elogiaram bastante. Ambos ficam bem localizados e facilitam a logística de transporte dentro da cidade.
Quantos dias ficar em Sukhothai
Minha recomendação é passar dois dias inteiros em Sukhothai. Em um único dia até dá para conhecer o essencial, mas você vai sair exausto e com a sensação de ter corrido demais. Com dois dias, dá tempo de curtir o Parque Histórico sem correria, aproveitar o museu, caminhar pelos mercados e ver um pouco da vida local.
A logística também fica bem mais tranquila, porque as distâncias entre Old e New Town exigem um tempinho. Esticando para dois dias, você não precisa enfiar tudo em um só roteiro e ainda tem a chance de jantar com calma no mercado noturno ou pegar o pôr do sol no Thung Thale Luang.
Roteiro de dois dias em Sukhothai
Dia 1 | Reserve o dia para o tour guiado no Parque Histórico de Sukhothai. É a melhor forma de conhecer a Old Town e suas zonas de bicicleta. O passeio termina no meio da tarde, e voltamos exaustos de pedalar. Depois de descansar no hotel, saia à noite para comer no Tha Nam Rap Sadet Market e ver o entorno iluminado do lago.
Dia 2 | De manhã, comece pelo Ramkhamhaeng National Museum, passeie pela Sangkhalok Street of Art e, se tiver interesse, dê uma passada no Buddhist Votive Tablets Learning Center. À tarde, vá para a New Town: almoce no Sukhothai Thani Municipal Food Market, visite o santuário San Phra Mae Ya, o Sukhothai Buddha Park e o Wat Ratcha Thani. Feche o dia vendo o pôr do sol no Thung Thale Luang.
Como chegar em Sukhothai
Chegar a Sukhothai não é difícil, mas exige um pouco de planejamento porque a cidade não está colada em nenhuma grande cidade turística da Tailândia. O bom é que as opções de transporte são variadas e atendem diferentes estilos de viagem:
Ônibus | Foi o meio de transporte que decidi pegar. Os ônibus saem de Bangkok (Terminal Mo Chit) e chegam na rodoviária da New Town em cerca de 7 horas. O lado bom é o custo baixo, com vários horários diários. O ponto fraco é justamente o tempo na estrada, que pode ser cansativo.
Avião | A forma mais rápida é voar até o Aeroporto de Sukhothai. Os voos partem de Bangkok e duram cerca de 1 hora e 15 minutos. A vantagem é a praticidade, já que há transfers que conectam o aeroporto à cidade. A grande desvantagem é o preço, que costuma ser muito mais alto do que outras opções.
Carro alugado | Outra opção é alugar um carro em Bangkok e dirigir até Sukhothai. A viagem leva em torno de 6 horas, com estradas em boas condições. A vantagem é a liberdade de parar em cidades menores pelo caminho. A desvantagem é enfrentar o trânsito de saída da capital e ter que lidar com a direção no estilo tailandês, que pode ser um desafio.
Uma boa dica para organizar qualquer uma dessas opções é usar o 12GoAsia, que reúne horários e preços de ônibus, trens e voos. Eu já usei o site em outras viagens e achei ótimo para comparar alternativas sem ter que abrir mil abas de pesquisa.
Dependendo do nível de aventura que você queira incluir no roteiro, dá para encaixar Sukhothai em uma rota histórica e religiosa pelo norte da Tailândia. O caminho pode começar em Bangkok, passar por Sukhothai e seguir até Chiang Mai e Chiang Rai, juntando templos e paisagens incríveis numa mesma viagem.
Quando ir para Sukhothai
Sukhothai tem um calendário bem definido de clima e turismo. A alta temporada vai de novembro a fevereiro, quando o tempo é mais fresco e seco. É quando a cidade recebe mais visitantes e os preços sobem.
Em novembro, o Loy Krathong enche o parque histórico de luz: os tailandeses soltam pequenos barcos decorados com flores e velas nos lagos, agradecendo e pedindo sorte para o próximo ano. Aliás, esse evento ocorre simultaneamente com o Festival das Lanternas em Chiang Mai, que é um dos festivais mais legais da Tailândia.
De março a maio, o calor chega pesado, passando fácil dos 38 °C. Nessa fase, o turismo internacional diminui e quem aparece mais são os próprios tailandeses, especialmente em feriados locais. Minha dica é acordar cedo, aproveitar a parte da manhã e evitar sair nas horas mais quentes.
Entre maio e outubro, as chuvas são frequentes, quase sempre no fim da tarde. Apesar disso, a cidade fica mais verde e os templos mais vazios, o que traz outro ritmo para a visita.
Além do Loy Krathong, vale destacar o King Ramkhamhaeng Memorial Day, em janeiro. A data homenageia o rei mais marcante da história de Sukhothai, com cerimônias e atividades culturais no parque.
Como se locomover em Sukhothai
A bicicleta é a melhor companheira dentro do parque. Eu gostei muito da liberdade de pedalar entre os templos, parando onde desse vontade. Só não esqueça da garrafinha de água, porque o sol castiga.
Para distâncias maiores, os tuk-tuks e os songthaews (caminhonetes coletivas) são práticas e em conta. Gostei da simpatia dos motoristas, mas sempre combinava o valor antes de subir. Isso evita mal-entendidos.
Já na New Sukhothai, fazer tudo a pé é fácil, já que tudo fica concentrado. Usei a bicicleta para distâncias curtas e, quando o calor apertava, achei mais confortável negociar um tuk-tuk.
Onde comer em Sukhothai
A comida tailandesa já é famosa mundo afora, mas Sukhothai tem seu toque especial: o Sukhothai Noodles, uma sopa de macarrão no caldo leve com carne de porco e amendoim, que nasceu aqui e virou prato típico da cidade.
Fora isso, a gastronomia da região mistura restaurantes simples de comida caseira, cafés moderninhos e os mercados, que são os melhores lugares para provar de tudo um pouco.
Entre os lugares mais legais onde comi e que recomendo, estão estes aqui:
Baitong thaifood Restaurant | Um restaurante simples na rua principal da Old Town, mas com pratos caseiros que não perdem em nada para lugares mais elaborados que já fui. Pedimos uma batida de frutas, e senti gosto de laranja, abacaxi e manga. O nosso prato principal foi um clássico phad thai com bastante camarão. O atendimento foi rápido e o preço, amigo.
Phumphor Coffee Restaurant | Esse daqui fica na estrada de acesso à Old Town, e é um pouquinho mais “gourmet”. O nosso red curry estava bem cremoso, parecendo um strogonoff de carne, e foi acompanhado por uma limonada geladinha.
MAI PRA DIT Coffee and Bistro | É uma cafeteria moderna, com uma pegada japonesa que fica só na mobília. O sanduíche de porco desfiado que estava ótimo, acompanhado de um café gelado.
Mercados | O Tha Nam Rap Sadet Market e o Sukhothai Thani Municipal Food Market são paradas obrigatórias. O primeiro abre só à noite, e os carrinhos ficam vendendo comida pronta. O segundo é perfeito para qualquer hora do dia: foi lá onde pedi meu primeiro sukhothai noodles da viagem.
Mais dicas de viagem para a Tailândia
Além de Sukhothai, a Tailândia tem outros lugares incríveis que encaixam fácil no seu roteiro. Aqui vão dicas práticas e posts parceiros que ajudam a planejar desde a papelada até viagens mais longas pelo Sudeste Asiático:
O que fazer na Tailândia | Antes ou depois de passar por Sukhothai, o país tem muito mais para oferecer: Bangkok cheia de contrastes, Chiang Mai com seus templos e até praias paradisíacas no sul. Se o plano é montar um roteiro mais completo, veja o post o que fazer na Tailândia, que traz experiências que encaixam fácil com a sua viagem.
Dicas de viagem para a Tailândia | Passar uns dias em Sukhothai me mostrou que entender os costumes locais é essencial, desde a forma de cumprimentar monges até como vestir para entrar nos templos. No nosso post com dicas de viagem para a Tailândia, você encontra tudo isso explicado, junto de informações práticas sobre clima, saúde e segurança.
Seguro viagem | Visitar templos, pedalar pelo parque histórico e até encarar o calorão são experiências incríveis, mas imprevistos acontecem. Ter um seguro viagem não é obrigatório, mas salva qualquer dor de cabeça. Compare planos no nosso buscador de seguros de viagem e ainda garanta até 10% de desconto.
Documentação necessária para a Tailândia | Para chegar à Tailândia sem problemas, tenha tudo em dia: passaporte válido, vacina de febre amarela e passagem de saída. No post o que é necessário para entrar na Tailândia, explicamos passo a passo, inclusive o formulário TDAC que pedem na chegada.
Roteiro | Que tal um roteiro de viagem otimizado que passa pela Tailândia, Camboja, Vietnã e outros países? No nosso post com roteiro de 20 a 30 dias pelo Sudeste Asiático, mostramos como organizar essa maratona sem ficar perdido.
Dinheiro e câmbio | A melhor estratégia que funcionou comigo no tempo que fiquei na Tailândia foi levar dólares do Brasil e trocar por bahts tailandeses já no país. Para adquirir dólares, tenho total confiança na Confidence Câmbio, que me ajuda a resolver isso antes mesmo da viagem.
Transporte | Pra organizar a ida até Sukhothai ou continuar viagem até Chiang Mai, recomendo o site 12GoAsia. Ele compara ônibus, trem, avião e até vans, tudo em português. Já usei e achei ótimo pra reservar passagens sem ter que negociar direto na rodoviária.
Mapa de Sukhothai
Pra não se perder entre templos, mercados e lagos, o mapa de Sukhothai ajuda a visualizar a distância entre Old Town, New Town e as atrações ao redor. Assim, você já sai sabendo como organizar o seu caminho. Confira:
Agora você já sabe tudo o que fazer em Sukhothai!
Deu pra ver que Sukhothai é muito mais do que templos, né? Entre mercados, museus e experiências culturais, a antiga capital da Tailândia garante uma viagem completa e cheia de histórias.
Quero saber de você: qual atração entrou na sua lista de prioridades? Conta aqui nos comentários e bora trocar ideia sobre esse destino incrível! Boa viagem!
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