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Morar em Chiang Mai por alguns meses me deu a chance de explorar com calma o norte da Tailândia, e foi assim que eu parei na quase vizinha Chiang Rai. A cidade é pequena, mas tem um peso cultural gigante.
Historicamente a primeira capital do antigo Reino de Lanna, os templos dela são o grande destaque para os visitantes. O mais famoso de todos é o Wat Rong Khun, ou Templo Branco, que impressiona com seu brilho surreal, feito de gesso branco e espelhos cintilantes.
Além disso, a província de Chiang Rai (que tem o mesmo nome que a cidade) faz parte do Triângulo Dourado, onde Tailândia, Laos e Mianmar fazem fronteira.
No passado, essa região cortada pelo Rio Mekong era uma forte produtora de ópio e principal ponto de imigração entre os três países. Mas na atualidade, o cenário é bem diferente. A região investe pesado no turismo cultural, com atrações que celebram a arte local e as tradições das comunidades.
E se você também vai passar por Chiang Mai no seu roteiro, aproveita pra dar uma olhada no texto que a Dri fez com dicas do que fazer por lá!
Agora, eu te mostro quais pontos turísticos que valem muito a visita em Chiang Rai. Vamos ao índice:
- Wat Rong Khun (Templo Branco)
- Wat Rong Suea Ten (Templo Azul)
- Huay Pla Kang (Templo Vermelho)
- Baan Dam (Casa Negra)
- Chiang Rai Walking Street e Night Bazaar
- Triângulo Dourado
- Plantações de chá
- Singha Park
Direto ao Ponto: o que fazer em Chiang Rai
- O trio dos templos é imperdível: o Templo Branco, o Templo Azul e o Templo Vermelho são verdadeiras obras de arte e dá pra visitar todos num .passeio saindo de Chiang Mai
- Tá vindo de carro ou ônibus? Fique pelo menos 2 a 3 dias pra aproveitar os templos, os mercados, as plantações e ainda dar uma esticada pro Triângulo Dourado sem pressa.
- Se quiser mergulhar na arte provocativa de Chiang Rai, não perca a visita à Baan Dam, a famosa Casa Negra que desafia nossa percepção de beleza e espiritualidade.
- Nos finais de semana, a Saturday Night Walking Street é o rolê certo pra experimentar comidas incríveis e comprar artesanato direto dos artistas locais. Já o Night Bazaar ocorre todos os dias, então não deixe de ir!
- No Triângulo Dourado, dá pra ver a fronteira entre a Tailândia, o Laos e Mianmar e ainda entender um pouco da história pesada da antiga rota do ópio.
- Se resolveu pernoitar em Chiang Rai, a Grandma Kaew House é uma pousada familiar super aconchegante no centro, perto dos mercados e da rodoviária.
Passeio nos templos de Chiang Rai: bate-volta saindo de Chiang Mai
Os templos de Chiang Rai são, sem dúvida, alguns dos mais importantes da Tailândia – e olha que o país é cheio deles. A cidade, que fica no extremo norte, é parada obrigatória pra quem quer ver de perto uma fusão de arte, espiritualidade e até crítica social em forma de arquitetura.
Mesmo sendo menor e mais tranquila que a vizinha Chiang Mai, Chiang Rai guarda atrações únicas, principalmente quando o assunto é templo budista. Os principais são:
- o Templo Branco (Wat Rong Khun),
- o Templo Azul (Wat Rong Suea Ten), e
- a estátua gigante da Deusa Guan Yin no Wat Huay Pla Kang (que às vezes é chamado de “Templo Vermelho”.
E o melhor: dá pra conhecer tudo isso num só dia! O bate-volta de Chiang Mai a Chiang Rai com guia em português é a melhor forma de fazer esse passeio em um dia.
Sério, fazer esse tipo de passeio com alguém que fala seu próprio idioma é um alívio, especialmente pra mim, que não gosto de deixar passar nenhuma informação por causa da barreira linguística.
Dica | Para entrar nos templos, use roupas adequadas. Ombros, colo e joelhos cobertos são regra não só aqui, mas como em toda Tailândia, então vá preparado.
Agora, deixa eu te apresentar melhor os templos presentes no passeio:
1. Wat Rong Khun (Templo Branco)
Esse é o templo mais famoso do destino, e pra mim, a visita é obrigatória. O Templo Branco, ou Wat Rong Khun em tailandês, parece uma escultura gigante. É todo branco porque representa a pureza de Buda, e coberto por espelhos e mosaicos de vidro para criar um paralelo com seus ensinamentos que iluminam o mundo. Estava ensolarado no dia em que fui, então imagina a beleza!
Chegando perto, o impacto só aumenta. A ponte que leva até o salão principal é rodeada por mãos saindo do chão, parecendo que vão “agarrar” a gente. Essa travessia representa o abandono das tentações e desejos terrenos e do sofrimento – o famoso ciclo de renascimentos (samsara) – rumo à iluminação espiritual.
Lá dentro não pode fotografar, mas tem muita coisa pra ver com calma. O altar de Buda é lindo, com um círculo dourado atrás da imagem dele. Mas o que faz o local tão diferente é que ele mistura ícones religiosos com figuras da cultura pop. Há super-heróis, personagens da Disney, o Michael Jackson e até o Keanu Reeves como Neo em Matrix.
O artista, Chalermchai Kositpipat, quer mostrar como a mente humana é bombardeada por distrações e ilusões do mundo moderno. Eu achei a proposta ousada, mas um pouco confusa.
Claro que essa mistura toda levanta um debate: será que o templo não escorrega pro lado do espetáculo visual? Tem gente que vê esse uso de figuras ocidentais como uma forma de atrair turistas e até de comercializar a espiritualidade. Por outro lado, há quem encare como uma crítica bem construída sobre a condição humana e seus apegos materiais.
Além do templo principal, o complexo tem outras surpresas. O banheiro todo dourado simboliza o corpo e os desejos materiais, contrastando com a pureza espiritual do templo branco (o artista usa o dourado para falar do que é “material”). Também tem um templo menor dedicado à Ganesha, refletindo a mistura de tradições que rola na Tailândia.
E reparando nas árvores perto da saída, tem carrancas que lembram personagens ocidentais, tipo o Darth Vader e o Freddie Krueger. O mais doido é que o complexo ainda está em expansão, com planos até 2070.
2. Wat Rong Suea Ten (Templo Azul)
O nome oficial do Templo Azul é Wat Rong Suea Ten, que significa “Casa dos Tigres Dançantes”, uma referência aos tigres que, dizem, costumavam passar por ali quando ainda era tudo mata.
O templo foi construído no lugar de um antigo santuário abandonado por mais de cem anos, e quem assina o projeto é Phuttha Kabkaew, um artista que foi aluno direto de Chalermchai Kositpipat, criador do Templo Branco. A vibe é mística e, pra mim, transmite uma paz imediata.
A primeira coisa que salta aos olhos é a cor azul intensa da fachada, combinada com detalhes dourados que criam uma harmonia visual absurda.
O interior, então, é um espetáculo à parte. Diferente do Templo Branco, aqui você pode tirar fotos – e vai querer tirar várias para eternizar esse momento. Os murais são um mix de arte tradicional e psicodelia moderna, com cenas da vida de Buda pintadas em tons vibrantes de azul. No centro, uma estátua branca perolada de Buda domina o salão. É tudo muito artístico e belo, e só vendo de perto pra saber a sensação que dá.
O estilo do templo é considerado “neo-tradicional”, justamente por usar elementos clássicos do budismo tailandês com uma pegada contemporânea. Eu vi isso como uma forma de manter viva a tradição, mas ao mesmo tempo abrir espaço pra novas formas de expressão. E mesmo com toda essa modernidade, o templo não perde o respeito pela espiritualidade.
3. Huay Pla Kang (Templo Vermelho)
A última parada do tour é o Wat Huay Pla Kang, por vezes chamado de “Templo Vermelho” por causa de sua arquitetura com detalhes vermelhos. Logo de longe, uma estátua branca gigante já domina o horizonte.
Muita gente chama a estátua de “Grande Buda”, mas na verdade, essa é Guan Yin, a Deusa da Misericórdia no budismo Mahayana. Essa figura não é Buda, mas sim um bodisatva, que escolheu continuar no mundo pra ajudar os outros ao invés de atingir o Nirvana. A estátua tem entre 79 e 90 metros, dependendo da fonte, e é considerada a maior representação de Guan Yin da Tailândia.
Mas o templo não é só a estátua. O complexo tem uma pagoda de nove andares no estilo arquitetônico chinês, cercada por dragões esculpidos que guardam a entrada. Por dentro, tem várias divindades budistas e chinesas, e cada andar é único. Tem também uma sala de oração branca (Phra Ubosot), que completa o clima de serenidade.
Mesmo não sendo tão popular quanto o Templo Branco ou o Templo Azul, eu achei que esse aqui tem um quê mais contemplativo. É o tipo de lugar que talvez eu nem desse muita bola se não fosse pelo passeio guiado, e por isso a surpresa é tão boa.
Mais 5 atrações para conhecer em Chiang Rai
Minha primeira vez em Chiang Rai foi com o tour, e foi ótimo pra entender a cidade e conhecer os templos principais sem estresse. Mas eu curti tanto o rolê que voltei uma segunda vez, agora no meu tempo. Como estávamos em quatro, alugar um carro saiu mais barato e nos deu liberdade pra explorar outras atrações que não estavam na rota inicial.
Se você também curte sair do óbvio, esses quatro lugares que visitei na segunda ida podem render momentos incríveis. Bora conhecer:
4. Baan Dam (Casa Negra)
Um complexo com mais de 40 construções de madeira escura espalhadas por um jardim silencioso. Essa é a Baan Dam, a Casa Negra, criada pelo artista tailandês Thawan Duchanee. Não é um templo, mas um espaço que mistura arte, filosofia budista e símbolos da vida e da morte, tudo com uma estética forte e intensa.
Dentro das construções, você vê de tudo: esculturas com chifres, ossos, peles de animais, móveis gigantescos, objetos de metal, madeira e até instalações com cobras e crocodilos empalhados. É sombrio? É. Mas também é uma reflexão profunda sobre a existência.
O artista usou esses elementos pra falar da dualidade entre luz e escuridão, entre o bem e o mal. Eu confesso que teve coisa que me deixou desconfortável, mas acredito que essa é a intenção.
Quem passa por aqui, considera a Casa Negra como o oposto do Templo Branco. Enquanto o segundo simboliza a pureza e a elevação espiritual, a Casa Negra representa o lado sombrio da condição humana. Não é uma arte que agrada a todo mundo, e tudo bem. Mas se você curte obras que provocam e fazem pensar, esse lugar é um mergulho sem filtro na visão crua do artista sobre a vida.
É importante dizer que, apesar do uso de partes de animais, não há relatos de maus-tratos recentes. As peças são coleções artísticas e vieram de animais que já estavam mortos, nada de caça ou abate recente. Elas também refletem a tradição de certos materiais no artesanato asiático, e não práticas atuais do local. Ainda assim, é uma visita pesada.
5. Chiang Rai Walking Street e Night Bazaar
Pra fechar as atrações, eu não poderia deixar os mercados de fora. O primeiro que conheci foi o Chiang Rai Walking Street, que acontece só aos sábados, no centro, e toma conta de várias ruas. A vibe é bem local, com muita música ao vivo, comida boa e barracas de artesanato das etnias locais.
Se você curte experimentar comida de rua, se prepare. Na época, eu comi uns espetinhos de frango com molho agridoce que só de lembrar bate a saudade. Também achei muito bacana o artesanato feito à mão, com tecidos, roupas e acessórios típicos da cultura Lanna, tudo vendido direto pelos próprios artesãos.
Já o Night Bazaar de Chiang Rai rola todos os dias, também no centro. Os dois mercados são parecidos, mas o Night Bazaar tem mais turistas estrangeiros, possuindo desde barracas de souvenirs até uma área de alimentação cheia de opções boas e baratas.
6. Triângulo Dourado
O Triângulo Dourado é onde a Tailândia, o Laos e Mianmar praticamente se dão as mãos, bem na confluência do Rio Mekong com o Rio Ruak. A região fica na vila de Sop Ruak, um pedacinho super tranquilo a cerca de 60 km do centro de Chiang Rai, bem pertinho da cidade histórica de Chiang Saen.
O ponto mais icônico ali é uma enorme estátua dourada de Buda de frente pro Mekong, com mirantes que dão vista pros três países ao mesmo tempo. E sim, tem o clássico letreiro do Triângulo Dourado pra você garantir a foto oficial. Também há como navegar no Rio Mekong, o que é comum e geralmente não sai tão caro.
Apesar da calmaria de hoje, essa área já teve fama negativa, porque foi um dos principais pontos do mundo no tráfico de ópio. Tem até um museu sobre o tema, a Casa do Ópio, e eu achei interessante ver como a história pesada do lugar foi ressignificada com o tempo. Ainda dá pra observar resquícios desse passado, mas a vibe atual do lado tailandês é bem segura e voltada ao turismo cultural.
7. Plantações de chá
A província de Chiang Rai é famosa pelas suas plantações de chá, que além de lindas, carregam uma história muito importante.
Depois do fim do cultivo de ópio no Triângulo Dourado, o governo tailandês fundou o Royal Project no fim dos anos 60, incentivando os moradores locais a plantar culturas como o chá, sendo uma alternativa econômica. Deu tão certo que hoje essas fazendas são parte essencial da cultura e entraram na rota do turismo do norte da Tailândia.
A Choui Fong Tea Plantation é a mais famosa e estruturada. Com quase 200 hectares em meio às montanhas, o cenário é surreal de tão bonito. É incrível caminhar entre os campos verdinhos e depois provar um chá fresquinho na casa de chá do local. Eles fazem pratos e doces com folhas recém-colhidas que tem um sabor único.
Já a 101 Tea Plantation, na Montanha Mae Salong, é mais simples, mas tem um valor histórico enorme. Foi uma das primeiras fazendas a surgir no movimento de substituição do ópio, e até hoje mantém aquele jeitão rústico, focado mais no cultivo tradicional do chá do que no turismo em si.
8. Singha Park
O Singha Park é um parque de experiências ao ar livre, com cerca de 242 hectares, ou seja, quase uma vez e meia o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Ele está localizado a aproximadamente 20 minutos do centro de Chiang Rai, e tem plantações de chá, trilhas para caminhadas, tirolesa, esculturas e restaurantes, tudo em meio a uma paisagem rural incrível. As plantações rendem vistas lindíssimas, e perto dela tem uma casa de chá que vende bebidas e tortas. Outro atrativo é o lago da propriedade, onde vivem cisnes, carpas, e outros peixes nativos da região.
Como o parque é enorme, alugamos um carrinho elétrico de golfe lá dentro pra facilitar a locomoção (me senti dirigindo no Projac, rs), mas você também pode pegar uma bike ou uma scooter.
Dentro do parque também existe uma área de interação com animais como girafas, zebras e alpacas, mas, sendo bem sincero, eu não apoio esse tipo de atração. Turismo envolvendo animais em cativeiro não faz parte do que eu procuro nas minhas viagens, então preferi focar nas paisagens, nas plantações e nas atividades ao ar livre, que já fazem a visita valer muito a pena.
O que não fazer em Chiang Rai
Nem tudo que aparece nos guias turísticos de Chiang Rai vale a pena incluir no roteiro. Algumas atrações, embora famosas, envolvem questões éticas delicadas e podem ser facilmente substituídas por experiências mais conscientes. Meu conselho? Escolha com carinho onde colocar seu tempo e seu dinheiro – isso também faz parte de viajar com propósito.
Um exemplo clássico são os passeios com elefantes, que infelizmente ainda são muito promovidos por agências locais. Muita gente acha que dar banho ou montar nos elefantes é inofensivo, mas a realidade pode ser bem mais dura.
Esses animais sofrem maus-tratos pra se tornarem “dóceis” o suficiente pra essas atividades. A Dri já explicou em um post aqui do blog por que escolhemos não apoiar esse tipo de atração, e sinceramente, acho válido pensar duas vezes antes de participar desse tipo de atividade.
Outra atração polêmica é a vila das Mulheres-Girafa, onde mulheres da etnia Karen vivem com seus pescoços alongados por anéis de metal. Apesar da visita parecer “exótica” ou “cultural”, muita gente não sabe que essa prática vem sendo cada vez mais questionada.
Essas comunidades são formadas, em sua maioria, por mulheres vulneráveis que enfrentam desafios sociais e econômicos, vivendo em aldeias que dependem fortemente do turismo para sua sobrevivência. Eu acho que é importante pensar: será que é certo ver outro ser humano como uma atração turística? Eu, particularmente, preferi ficar de fora dessa visita.
Turismo em Chiang Rai: mais dicas úteis
É muita coisa legal pra conhecer, né? Fica até difícil escolher o que visitar ou não. Pra te ajudar ainda mais no seu planejamento, separei umas dicas que são indispensáveis, e que só quem já viajou por lá consegue passar com segurança:
Como chegar em Chiang Rai (e como se locomover)
Se você está planejando conhecer Chiang Rai, basicamente tem três opções principais pra se locomover entre as atrações: fechar um passeio de 1 dia saindo de Chiang Mai, alugar um carro ou usar o transporte público. Abaixo, vou te explicar como funciona cada forma de deslocamento:
- Com passeio bate-volta saindo de Chiang Mai | Quer facilidade total? O bate-volta é a melhor escolha. O trajeto de uma cidade a outra dura cerca de três horas, mas como o transporte é confortável e o roteiro já vem organizado, nem pesa tanto. Em Chiang Mai, eles te buscam perto do Three Kings Monuments, o guia fala português e a visita aos três principais templos é garantida. Se você quer conhecê-los e tem pouco tempo, separa um dia inteiro e contrata o tour.
- Com carro alugado | Agora, se você estiver em grupo ou quiser mais liberdade, alugar um carro é o que vai te agradar mais. Como eu disse anteriormente, foi o que eu fiz na segunda viagem e deu muito certo. Dividimos o custo entre o nosso grupo e exploramos as atrações no nosso ritmo, inclusive lugares mais afastados que não entrariam num passeio tradicional.
- Com ônibus saindo de Chiang Mai | Outra opção é pegar um ônibus. As duas cidades têm rodoviárias organizadas, e o trajeto leva cerca de três a quatro horas. Dá pra comprar passagem facilmente pelo 12GoAsia, que é bem prático pra planejar deslocamentos dentro da Tailândia. Só fique ligado que, chegando em Chiang Rai, você ainda vai precisar de transporte local pra circular entre as atrações. Aí o Grab (tipo o Uber da Ásia) ou até mototáxis podem quebrar um galho.
Onde ficar em Chiang Rai
Dependendo de como for o seu dia, pode ser uma boa ideia pernoitar em Chiang Rai. Para escolher hospedagem, eu recomendo o centro da cidade, porque você vai ficar perto da rodoviária. Lá, a Grandma Kaew House é uma pousadinha super aconchegante, com administração familiar.
Mas se a sua passagem em Chiang Rai for curta, então vai gostar de saber onde ficar em Chiang Mai, que é o ponto de partida mais conhecido para passeios bate e volta a Chiang Rai. O post tem dicas práticas de hospedagem em várias regiões da cidade, pra você escolher o melhor lugar de acordo com o que você quer fazer.
Onde comer em Chiang Rai
A culinária do extremo norte da Tailândia é cheia de sabores intensos e diferentes do que a gente encontra no sul do país. Pratos como o Khao Soi (um macarrão com curry cremoso) e as sopas apimentadas são imperdíveis pra quem quer sentir de verdade o tempero local.
Além das barraquinhas de rua, que são sempre uma boa opção, a cidade tem restaurantes super honestos e acolhedores pra sentar com calma e aproveitar. Se liga nas dicas que separei pra você:
- Barrab Restaurant | Restaurante simples no centro, perfeito pra experimentar o autêntico Khao Soi e outros pratos tailandeses. Atendimento rápido, comida caseira e preço ótimo. Sem dúvidas, foi um dos lugares que eu mais curti na viagem.
- Pad Thai – Thai Food | Um lugar descontraído especializado no tradicional Pad Thai. Ideal pra uma refeição rápida e deliciosa sem gastar muito. Eu achei o tempero perfeito, daquele tipo que dá vontade de repetir.
E não deixe de dar uma volta nos mercados, como o Night Bazaar e o Saturday Night Walking Street. Foi lá que eu experimentei comidas incríveis e baratinhas.
Quanto tempo ficar em Chiang Rai
Chiang Rai até pode ser pequena, mas tem tanta coisa legal pra conhecer que o ideal é ficar pelo menos 2 a 3 dias completos. Se você quiser só ver os templos principais, até dá pra aproveitar o passeio saindo de Chiang Mai, mas pra curtir o destino com calma, explorar o Triângulo Dourado e ainda dar uma passada nas plantações de chá, dormir na cidade também é uma boa escolha.
Abaixo, te mostro uma sugestão de roteiro pra aproveitar o melhor da cidade e dos arredores:
Sugestão de roteiro de 1 a 3 dias em Chiang Rai
Dia 1 | Se você estiver em Chiang Mai, o passeio sugerido já resolve bem, focando no Templo Branco, Templo Azul e Templo Vermelho. Mas, caso sua visita a Chiang Rai seja por conta própria, use o primeiro dia para conhecer os templos e visitar a Baan Dam (opcional). À noite, aproveite pra ir ao Night Bazaar, que rola diariamente.
Dia 2 | Reserve a manhã para explorar o imenso Singha Park. Depois, siga para uma visita especial a uma plantação de chá: escolha entre a Choui Fong Tea Plantation, com estrutura moderna e cenários incríveis, ou a 101 Tea Plantation, pra uma experiência mais tradicional e ligada à história do cultivo de chá na região.
Dia 3 | No terceiro dia, pegue estrada até o Triângulo Dourado, a cerca de 70 km do centro de Chiang Rai. Lá, você vai ver o encontro da Tailândia com o Laos e Mianmar, navegar pelo Rio Mekong e conhecer a antiga história da produção de ópio.
Mais dicas de viagem em Chiang Rai
Seguro viagem | Viajar pra Tailândia sem seguro não é uma boa ideia. Mesmo sendo um destino seguro, imprevistos acontecem, e em Chiang Rai, onde você vai fazer passeios mais distantes e às vezes rurais, é ainda mais importante ter uma boa cobertura. Eu sempre contrato um seguro que inclua emergência médica, extravio de bagagem e atividades ao ar livre. No blog, tem um simulador que compara várias seguradoras e facilita muito na hora de escolher.
Regras e documentos exigidos | Nada de visto pra quem vai turistar por até 90 dias, mas a Tailândia exige alguns documentos básicos: passaporte com 6 meses de validade, vacina de febre amarela com certificado internacional, formulário TDAC preenchido e passagem de saída do país. Para saber mais, leia o nosso post sobre o que precisa pra entrar na Tailândia.
Dicas de viagem para a Tailândia | Vai pra Tailândia e quer evitar perrengues? Então vale saber desde o que vestir nos templos até como funciona o transporte e o dinheiro por lá. Reunimos tudo em um post com dicas simples e úteis pra quem quer curtir o país com mais leveza.
Dinheiro e câmbio | Em Chiang Rai, dinheiro vivo é rei, já que muitos restaurantes locais e mercados não vão ter maquininha de cartão. Eu levei dólares e troquei por baht na Tailândia mesmo, depois de comprar moeda com a Confidence Câmbio, que é brasileira e tem taxas bem justas. Em Chiang Rai, as casas de câmbio não são tão numerosas quanto em Chiang Mai ou Bangkok, então já chegue preparado pra não passar aperto.
Mapa com atrações de Chiang Rai
Pra te ajudar a visualizar melhor o roteiro, montei um mapa com todas as atrações de Chiang Rai. Dá uma olhada e planeje seu passeio com mais facilidade:
Já sabe o que fazer em Chiang Rai?
Depois desse post, montar seu roteiro por Chiang Rai deixou de ser missão impossível. Com templos impressionantes, comida boa e natureza de sobra, a cidade é aquele combo perfeito pra quem quer algo fora do óbvio.
Quando você for, me conta aqui nos comentários como foi sua experiência. Vou adorar saber o que você achou desse pedaço tão especial do norte da Tailândia!
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.
A cada foto desse lugar eu fico mais impressionada. Como pode tanto detalhe, tanta precisão… Passa uma paz sem fim. Adorei que vocês deram outras opções em Chiang Rai… Normalmente a gente fica tao impressionado no templo branco que esquece de pensar no que mais fazer 🙂
Ola Caio
Vcs alugaram um carro na hora na agencia msm? Ou reservaram daqui? Lembra qual foi a agencia?
Obrigada
Olá Joana, alugamos em uma loja na rua que percorrer as paredes da parte murada da cidade. Não me lembro o nome. Chegamos no dia, negociamos e pegamos a noite já que sairíamos muito cedo para Chiang Rai. Espero ter ajudado. Abs.
Olá gostaria de mais detalhes, sobre alugar carro em Chiang Mai
Local onde faz a locação
Valor que ficou
Aceitam nossa habilitação
Olá Maisa, desculpe a demora na resposta. Não me lembro ao certo onde alugamos o carro mas no entorno do “quadrado”, parte murada da cidade você encontrará várias lojas de locação de carros e scooters. É importante ter a carteira internacional. Policiais hoje em dia fazem blitz e multam pessoas sem esse tipo de habilitação inclusive de scooter. Abs.
Oie! Tudo bem? Estou indo em Janeiro e tenho várias dúvidas! Vocês dormiram em Chiang Rai? Foi tranquilo dirigir por lá? As atrações são próximas? Que horas vocês saíram de Chiang Mai? As sinalizações de trânsito são OK? Eles pedem a carteira internacional?
Anne, não dormimos em Chiang Rai. Fomos de carro de Chiang Mai e Voltamos no mesmo dia. Saímos de Chiang Mai por volta das 5h30, São quase 5h de viagem de carro. Em relação a sinalização, com GPS no celular você chega a todas as atrações sem problema. É importante ter a carteira internacional. Até para andar de scooter em Chiang Mai está sendo pedida. Abs e boa viagem!
Obrigada pelas dicas! São ótimas! 🙂
Que bom que gostou Anne! Boas Viagens, abs.