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Ollantaytambo – Ollanta para os íntimos – é a cidade Inca mais bem preservada do Peru. O misto de ruas e construções originais junto às ruínas de Ollantaytambo fazem desse destino quase um museu a céu aberto em meio ao Vale Sagrado dos Incas.
Localizada a 80 km de Cusco e a 2.792 metros de altitude, Ollantaytambo também é um ótimo ponto de parada entre Cusco e Machu Picchu, já que fica no meio do caminho entre esses dois destinos super buscados no Peru.
Nós passamos um dia inteiro curtindo o visual e aprendendo sobre a história dessa cidade. Agora contamos aqui tudo o que fazer em Ollantaytambo e como aproveitar sua visita.
Aproveite e veja também: 15 curiosidades sobre o Peru.
O que fazer em Ollantaytambo: dicas e principais atrações
Ruínas de Ollantaytambo
Se você conhece um pouco da história e da cultura Inca, sabe que poucas civilizações foram tão desenvolvidas e geniais quanto eles – e um dos melhores lugares para se comprovar isso é em Ollantaytambo.
Foi aqui que pudemos observar de perto os incríveis canais hidráulicos construídos em meio às montanhas e os templos e ruas que são habitados desde o século XIII. A sensação é mesmo a de ter voltado no tempo.
Uma das estruturas mais incríveis que você poderá observar na cidade é o Templo do Sol: uma construção feita com grandes blocos de granito rosa, perfeitamente talhada para formação das paredes.
O Templo do Sol fica no ponto mais alto da cidade e a caminhada até lá pode levar pouco mais de uma hora.
O mais curioso é que não há esse tipo de rocha próximo à cidade. E, para completar, estima-se que cada bloco tenha um peso aproximado de 100 toneladas.
Então a pergunta que não quer calar: como será que que esses blocos foram levados até lá?
Ollantaytambo ficou conhecida por ser o último ponto de resistência durante a invasão espanhola – a cidade nunca foi abandonada pelos Incas mesmo com a colonização. Por isso, é um dos poucos lugares que conseguiu manter muito de sua estrutura original.
Ollantaytambo também servia como centro cerimonial, fortaleza militar e armazém de alimentos para os Incas, graças a sua localização privilegiada entre Cusco e Machu Picchu.
Conhecida como o “portal dos Incas”, Ollantaytambo também funcionava como ponto de descanso entre quem fazia o trajeto entre Machu Picchu e Cusco (o próprio nome Ollantaytambo significa algo como “ponto de descanso com uma vista do alto”).
Dica | Reserve pelo menos duas horas para conhecer as ruínas de Ollantaytambo com calma. Guias não são obrigatórios, mas vale a pena se você quer conhecer mais da história por trás de cada construção – não adianta nada olhar para um monte de ruínas sem compreender suas funções e significados, né?
Pinkuylluna
Pinkuylluna é uma das montanhas do vale, que ficam bem de frente para as ruínas de Ollantaytambo. Nela funcionavam dois armazéns responsáveis por abastecer todo a cidade de Ollantaytambo durante o império Inca, eles cão chamados também de Qullqa ou Colca.
Os armazéns ainda estão intactos no alto da montanha e mostram como os Incas criaram uma solução inovadora para o problema do armazenamento de alimentos.
Por conta da altitude, das correntes de ventos e das baixas temperaturas, os armazéns mantinham os alimentos nas condições ideias para permanecerem frescos por muito mais tempo.
É possível chegar aos armazéns através de uma trilha. Não se deixe abater pelo cansaço ou preguiça: o visual lá de cima é lindo! Nós encaramos um solzão de meio-dia para chegar até lá, e não nos arrependemos!
Curiosidade | No Peru os povos são muito místicos e acreditam em alguns deuses – e os Incas não eram diferentes. Existe uma lenda na cidade que é possível ver o Deus invisível deles, chamado Viracocha, na montanha. Seu rosto fica bem visível se usarmos um pouco da nossa criatividade.
Foto: Xauxa / CC BY-SA 3.0
Como é a viagem Ollantaytambo + Machu Picchu
Ollantaytambo é um ótimo ponto de partida para Aguas Calientes, o vilarejo que serve de base para quem vai conhecer Machu Picchu. Por isso, acaba servindo de pernoite na ida ou na volta entre Cusco e as ruínas de Machu Picchu.
Inclusive, muitos viajantes optam por fazer o tour pelo Vale Sagrado com alguma agência de turismo e ficar em Ollantaytambo ao invés de voltar para Cusco no final do dia.
A vantagem é que você já vai estar no meio do caminho até Macchu Picchu e não precisa se preocupar com o trajeto Cusco – Ollantaytambo.
Se esse for seu caso, vale a pena pernoitar em Ollantaytambo, conhecer as ruínas pela manhã, bem cedo (quando os turistas vindos de Cusco ainda não chegaram) e depois seguir rumo a Aguas Calientes.
Os trens partem de Ollantaytambo com destino a Aguas Calientes da estação central da cidade, e a viagem dura cerca de 2 horas. As passagens devem ser compradas com antecedência pela internet, pelo site da Inca Rail.
Boleto Turístico
Para ter acesso às ruínas de Ollantaytambo, você precisa comprar o Boleto Turístico, que tem valores diferentes dependendo de quantas atrações você pretende visitar – o mais completo dá direito a entrada em 16 atrações distintas no Vale Sagrado, incluindo Ollantaytambo.
Confira mais informações sobre o Boleto Turístico.
Onde ficar em Ollantaytambo
Dá para se hospedar bem em Ollantaytambo sem gastar muito. Há boas opções de albergues e hotéis, com diferentes preços e estilos.
O Peru Quechua’s Lodge é um hotel localizado fora do centro de Ollantaytambo, mas um dos preferidos dos viajantes por ficar bem em meio da natureza e ter uma bela vista para as montanhas.
Para quem faz questão de uma localização mais central, a poucos metros das famosas ruínas de Ollantaytambo, o Sol Miranda preenche todos os requisitos.
Além da ótima infraestrutura para os hóspedes, o hotel conta ainda com seu próprio restaurante, o Buffet Wasi, que é especializado na tradicional – e deliciosa – gastronomia peruana.
Outra boa escolha no centro de Ollantaytambo é o Tikawasi Valley – Ollantaytambo, com quartos bem confortáveis e espaçosos, por um ótimo custo-benefício.
Como ir de Cusco para Ollantaytambo
Considerando que Cusco será seu ponto de partida, você tem algumas opções para chegar em Ollantaytambo:
Contratar um guia/tour
Essa é a opção mais recomendada e escolhida pela maioria dos turistas, devido à praticidade. Ollantaytambo faz parte do Vale Sagrado, e o tour de um dia pelo Vale Sagrado visita não só Ollantaytambo, como também Pisac e Chinchero.
Alugar um carro
Se preferir ir por conta própria, para ir de Cusco para Ollantaytambo, você pode alugar um carro. Aproveite para combinar sua visita com outros destinos do Vale Sagrado, como Pisac por exemplo. Para alugar um carro, recomendamos o site da Rentcars, onde sempre encontramos o melhor preço.
Van turística
Espécie de traslado/ônibus executivo que sai da Calle Pavitos em Cusco e segue em direção a Ollantaytambo sem paradas, em 2h30. As saídas são diárias a partir das 8h e o preço fica em 10 soles cada trecho.
Ônibus
De Cusco, há um ônibus local que sai da Calle Pavitos e leva cerca de 1h30 até Ollantaytambo, com uma parada em Urubamba. O valor da passagem fica em 12 soles.
Táxi
Há ainda a opção de fazer o trajeto entre as duas cidades de táxi, uma escolha que pode valer a pena para quem está viajando em grupo ou conhece mais pessoas para dividir a jornada. Em média, você vai pagar USD 30/100 soles pelo trecho.
Trem
Quem pretende fazer a viagem clássica Cusco + Vale Sagrado + Machu Picchu, poderá comprar a passagem de trem, sem dúvidas a forma mais cara de se completar o trajeto.
Nesse caso, você irá comprar o bilhete bimodal, que te dá direito a um ônibus de Cusco a Ollantaytambo (uma linha exclusiva, diferente do ônibus público) e a passagem de trem para o trecho Ollantaytambo até Machu Picchu. Você pode conferir as passagens no site da Inca Rail.
Quanto tempo ficar em Ollantaytambo
Em um dia, fazendo o day tour saindo de Cusco, você consegue conhecer Ollantaytambo, mas combinando com os outros destinos do Vale Sagrado pode ficar um pouco corrido.
Se quiser pernoitar em alguma das cidades, Ollantaytambo é uma boa pedida. De lá, você pode seguir direto para Machu Picchu sem problemas.
Quando ir para Ollantaytambo
A melhor época para visitar Ollantaytambo e todo o Vale Sagrado dos Incas, é durante a estação seca, que vai dos meses de maio a agosto. De uma forma geral, a temperatura da região varia pouco, e não costuma fazer muito calor por conta das altas altitudes.
O inverno também é uma boa época para visitar o Vale Sagrado por conta da Fiesta del Sol ou Inti Raymi, uma comemoração tradicional peruana que ocorre em 24 de junho.
A alta temporada ocorre entre os meses de dezembro e março, quando Cusco e o Vale Sagrado viram um dos destinos mais disputados pelos turistas. No entanto, é um dos períodos mais chuvosos na região e é melhor evitar.
Se não conseguir viajar durante a época seca, tente programar a visita durante o outono ou a primavera, quando ocorre a baixa temporada.
Não se esqueça do seguro viagem!
Agora que você já conferiu tudo sobre Ollantaytambo, lembre-se que um seguro viagem é indispensável para uma viagem tranquila e sem maiores estresses. Já precisamos de atendimento médico durante nossa viagem pela América do Sul e felizmente tínhamos o seguro para cobrir as despesas.
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E você, já esteve em Ollantaytambo? O que achou?
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Vocês acharam difícil o trajeto de carro de Cusco opara Ollantaytambo? Vale a pena alugar um carro?
Pelo que pude constatar na foto, esses enormes degraus como escadas, sevem ter sido feitas para evitar desmoronamento durantes as fortes chuvas.
Ivo, pelo que nos foi explicado eles são chamados de Terrazas e serviam para cultivar alimentos. Eles formavam micro-climas com diferentes altitudes e pressão para cada tipo de alimento a ser cultivado por nível! Em outro local utilizado pelos Incas eles tinham uma espécie de laboratório para entender o que plantar em cada andar.