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Tá tentando entender o que fazer em Hua Hin e ainda tá na dúvida se vale encaixar a cidade no roteiro? Eu te entendo. Quando o assunto é Tailândia, muita gente acaba indo direto pra Bangkok, Krabi ou para as cidades históricas, e nem olha muito pra esse cantinho da costa.
Só que, depois de mais de um ano morando no país, vou te dizer sem enrolação: Hua Hin tem seu charme.
A cidade é fácil de circular e tem uma mistura boa de praia calma, templo com vista, mercado típico, comida boa e até vinho tailandês em vinícola com paisagem bonita. É menos caótica que Bangkok, mais tranquila que Krabi e, ao mesmo tempo, cheia de coisas pra fazer. No geral, achei ótimo pra dar uma pausa no ritmo mais acelerado de outros lugares do país.
Por lá, não espere festa na areia ou mar com cara de comercial de TV. A vibe aqui é mais sossegada, mas isso não significa que seja sem graça. Pelo contrário, é o tipo de lugar que vai te ganhando aos poucos, sabe?
Mas agora vamos ao que interessa! Pra te ajudar, listei as atrações que realmente valem o seu tempo por lá, e ainda deixei umas dicas certeiras sobre onde ficar, como chegar, quando ir e como se locomover. Confira:
- Praia de Hua Hin
- Hua Hin Railway Station
- Mrigadayavan Palace
- Khao Takiab
- Phraya Nakhon Cave
- Monson Valley Vineyard
- Parques aquáticos (Black Mountain Water Park e Vana Nava Water Jungle)
- Hua Hin Night Market
- Cicada Market
- Wat Huay Mongkol
- Suan Son Pradiphat Beach
Direto ao Ponto: o que fazer em Hua Hin
- Comece suas andanças pela Praia de Hua Hin, que tem um mar calminho. Depois, conheça a Khao Takiab Beach, mais tranquila e com um templo budista ao lado. Com tempo sobrando, passe pela Suan Son Pradiphat, uma praia que os locais adoram.
- O Wat Khao Takiab é o templo da Khao Takiab Beach e, apesar dos mais de 100 degraus, valeu o esforço. A vista lá de cima é das melhores da cidade.
- Outro lugar que me surpreendeu foi o Mrigadayavan Palace. Fica fora da área central, mas achei diferente de tudo que tinha visto até então. Nos dias quentes, aproveitei pra me refrescar no Vana Nava Water Jungle e curti muito – só lembra de comprar o ingresso online, sai mais barato.
- Também reservei um tempo pra conhecer a Phraya Nakhon Cave e saí impressionada. O percurso não é fácil, mas o visual dentro da caverna é único. Super indico!
- Na hora de me hospedar, escolhi o Let’s Sea Hua Hin Al Fresco e aproveitei tanto o hotel que passei um dia inteiro só lá. Uma alternativa mais em conta é o Amari Hua Hin , que fica pertinho do mar e oferece uma ótima estrutura.
- Eu amei conhecer o Hua Hin Night Market, onde comi muito bem por um preço bom. Se quiser uma experiência mais sofisticada, tem o The Sky, um rooftop deslumbrante com um cardápio impecável.
- Já fui mais de uma vez e te digo que as melhores formas de chegar saindo de Bangkok é de trem, ônibus ou minivan. O melhor é garantir as passagens com antecedência pelo site da 12GoAsia. Separe pelo menos três dias pra conhecer a cidade. Quanto à época ideal, recomendo ir entre novembro e fevereiro.
O que fazer em Hua Hin: saiba quais são os pontos turísticos mais imperdíveis
1. Praia de Hua Hin
A Praia de Hua Hin é a mais conhecida da cidade e costuma ser o primeiro ponto que a galera visita. Ela tem uma faixa de areia larga, mar tranquilo, quase sem ondas, e é tudo de bom pra você caminhar, pegar um sol e fugir das praias cheias do país.
Não é a mais paradisíaca da Tailândia, nem chega perto da beleza de lugares como Krabi, Koh Tao ou Phi Phi, mas também não tenta competir com elas. É uma boa alternativa pra quem não tem tempo ou grana pra encarar o sul tailandês.
A praia é famosa pelos passeios a cavalo e pelas massagens à beira-mar. Isso deixa o clima diferente, mas tem um porém… É possível que você encontre cocô de cavalo na areia, então nada de andar descalço na maior distração.
No fim das contas, vale sim colocar no roteiro. Só é bom ir com as expectativas ajustadas, sem esperar cenário de filme, que o passeio flui tranquilo e pode até surpreender.
2. Hua Hin Railway Station
A Hua Hin Railway Station é parada certa pra você entender melhor como a cidade foi se desenvolvendo. Inaugurada em 1910, é uma das estações mais antigas da Tailândia, construída durante o reinado do Rei Rama VI, numa época em que Hua Hin era mais um destino de descanso da realeza do que de turismo.
A arquitetura da estação é bem bonita, toda de madeira, com pintura vermelha e amarela. Ela mistura elementos da arquitetura tailandesa com o estilo vitoriano, incomum por aqui.
Hoje, ela ainda recebe trens que fazem o trajeto de ida e volta pra Bangkok, mas virou mesmo um ponto bacana pra fazer algumas fotos. Dá pra visitar rapidinho, sem precisar desviar muito do caminho, já que fica no centro da cidade.
Não tem muita coisa pra fazer ali dentro, e o calor aperta, já que quase tudo é aberto. Mas vale conhecer e entender o papel dela na história da cidade. Sabe aquele tipo de lugar que não leva mais que 20 minutos, mas faz sentido incluir? Então, é bem isso!
3. Mrigadayavan Palace
O Mrigadayavan Palace, também conhecido como Maruekhathayawan Palace, é um palácio de madeira que serviu como casa de verão do Rei Rama VI. Ele fica na província de Phetchaburi, entre Hua Hin e Cha-Am, numa área tranquila e litorânea, escolhida depois que médicos recomendaram ao rei uma residência em um lugar mais arejado.
Finalizado em 1924, o palácio é composto por 16 edifícios conectados por passarelas elevadas, todos com estrutura aberta e super ventilada. Não tem aquele ar pomposo de palácio real. É mais leve, com pé-direito alto, de frente pro mar e rodeado por muito verde. Achei o lugar lindo e silencioso, ótimo pra quem curte arquitetura com história.
Desde 1981, ele é reconhecido como patrimônio histórico nacional. Mas tem um detalhe importante: a entrada é paga e o local só abre às sextas, sábados e domingos, então tem que planejar direitinho. Quando estive lá, tinha pouca gente, então consegui caminhar tranquilamente e prestar atenção nos detalhes da construção.
É um passeio curto, coisa de uma horinha, no máximo. Fica fora da rota central, mas vale o deslocamento se você quiser sair um pouco do agito e ver algo realmente diferente do que se vê em outros pontos do país.
4. Khao Takiab
Khao Takiab, também chamada de Monkey Mountain, é uma colina localizada no sul de Hua Hin. A área é bastante turística, e junta algumas atrações em um mesmo pedaço: uma praia tranquila, uma montanha com vista e um templo interessante.
A seguir, vou te contar mais sobre a praia e o templo:
4.1 Khao Takiab Beach
A Khao Takiab Beach, que fica logo atrás da montanha, tem mar calmo, areia mais cinza do que na Praia de Hua Hin e quase nada de pedras na água. É limpa, espaçosa e passa uma sensação de praia particular.
Na última vez que eu fui lá, vi gente curtindo um banana boat, alugando caiaque, e até se aventurando num parasailing por ali. Então, se você for, aproveite para se divertir em alguma dessas atividades.
4.2. Wat Khao Takiab
Já o Wat Khao Takiab fica lá no alto, pertinho da Khao Takiab Beach. O visual já vale o esforço dos mais de 120 degraus pra subir, porque lá de cima você tem uma vista linda, com o mar e o céu praticamente se fundindo de tão azuis.
O templo foi fundado em 1985, e já ficou alguns anos abandonado. Hoje é um lugar de oração, simples e silencioso, com várias imagens de Buda espalhadas. Tem uma sala que homenageia o monge Luang Pu Thuat, e uma relíquia que dizem conter um dente de Buda.
É bom lembrar que esse é um templo ativo, muita gente local vai lá pra rezar. Então vá com respeito, usando roupas que cubram os ombros e os joelhos. E preste atenção nos detalhes, tipo os sinos e as oferendas. Isso tudo diz muito sobre a cultura tailandesa.
Agora, um alerta importante: os macacos. Eles vivem ali e não têm medo de chegar perto. Já vi um tentando abrir a mochila de um turista, juro! A dica é guardar o celular, comida e tudo que puder atrair curiosidade dos bichinhos.
5. Phraya Nakhon Cave
A Phraya Nakhon Cave fica dentro do Parque Nacional Khao Sam Roi Yot, na província de Prachuap Khiri Khan, e já te adianto que não é das atrações mais acessíveis. Só que é justamente por isso que ela é tão única. Muita gente nem considera ir, e olha… foi um dos lugares que mais me surpreendeu na viagem.
Você precisa ir até a vila de Bang Pu, na Laem Sala Beach, pegar um barquinho até a Phraya Nakhon Beach e, de lá, encarar uma trilha de mais ou menos 30 minutos até chegar na caverna. O caminho é puxado, tem subida íngreme, pedra escorregadia e muito calor. Por isso, leve água, passe protetor e, por favor, não esqueça o repelente.
Agora, quando você chega… o cenário é de cair o queixo. A luz entra pelo teto da caverna e bate direto no pavilhão real, no meio do salão principal. Parece que foi colocado ali só pra foto. O silêncio é total, o lugar é enorme e você quase não vê gente. Nada de barulho, nada de turista gritando, só o som do vento e do seu próprio passo ecoando.
A entrada é paga, mas nada absurdo. O ideal é ir de manhã, quando o sol ainda ilumina bem a área principal e o calor dá uma trégua. Eu preferi ir com uma excursão em grupo partindo de Hua Hin e achei bem prático, principalmente por não ter que me preocupar com transporte, almoço ou ficar perdido tentando entender tudo sem um guia.
6. Monsoon Valley Vineyard
O Monsoon Valley Vineyard, que durante muito tempo foi chamado de Hua Hin Hills Vineyard, é aquele tipo de lugar que ninguém imagina encontrar na Tailândia, mas que surpreende quem decide conhecer. Em vez de praia ou templo, aqui o destaque é vinho. E vinho tailandês, viu?
É um lugar rodeado pela natureza e tem uma vista linda. Por lá, rola fazer degustação ou só relaxar no restaurante dali. Na dúvida sobre qual rótulo escolher, troca ideia com o barman. O pessoal de lá é simpático e costuma ajudar bastante.
Enquanto passeava pelas vinhas, ouvi da equipe que eles priorizam práticas mais sustentáveis no cultivo. Eles disseram que evitam produtos químicos pesados, optando por fertilizantes naturais e só usam defensivos que afetam insetos invasores, sem comprometer o resto do ecossistema.
Achei legal saber disso, ainda mais por lá crescerem variedades como shiraz, colombard, chenin blanc, dornfelder e sangiovese, que não são nada comuns em climas mais tropicais.
O acesso é um pouco fora de mão, são uns 40 minutos do centro de Hua Hin, então o ideal é fechar um tour com uma agência local ou ir de carro.
7. Parques aquáticos
Quando o calor aperta de verdade, os parques aquáticos de Hua Hin são uma boa saída. Cada um tem seu ponto forte, então vale entender a diferença entre eles antes de escolher:
7.1 Vana Nava Water Jungle
Considerada a primeira selva aquática da Ásia, o Vana Nava Water Jungle é enorme mesmo, sem exagero, e ainda assim organizado, com área infantil, piscina com ondas e tobogãs pra todo tipo de gosto.
Quando eu fui, o que me chamou atenção logo de cara foi a quantidade de salva-vidas espalhados, o que dá uma sensação boa de segurança. E ponto positivo pra limpeza também, as piscinas estavam limpinhas.
Testei o tal tobogã de realidade virtual, que é pago à parte. A ideia é boa, mas os óculos estavam meio danificados e isso atrapalhou a experiência. No geral, os escorregas são longos e divertidos, mas ouvi que nos dias mais cheios rola fila até pra descer em alguns.
Agora, um alerta: comer dentro do parque sai caro e não é nada de outro mundo. Vale dar uma reforçada no café da manhã antes de ir. Mesmo assim, gostei de passar o dia por lá.
Dica | Só fiquei sabendo depois, mas os ingressos saem mais em conta se você comprar online com antecedência. Se tivesse comprado antes, tinha pagado menos e ainda evitava aquela fila chata na entrada. Então, fica a dica!
7.2 Black Mountain Water Park
O Black Mountain Water Park é menor, mais afastado e, por isso mesmo, mais tranquilo. Fica numa área mais residencial e é aquele passeio que funciona melhor pra quem quer relaxar e fugir das filas.
Na vez que fui, tinha espaço de sobra. Nada de multidão! Vi muita família com crianças, principalmente porque as piscinas não são fundas e tem aquela piscina com ondas, que, aliás, são mais fortes do que eu imaginava. Os pequenos adoram, e pra os adultos ainda tem hidromassagem e vista pras montanhas.
Enquanto andava por lá, reparei que tem uns tobogãs também, mas no geral é tudo mais simples. Sendo sincera, eu achei o Vana Nava Water Jungle mais bem cuidado, mas não é como se o parque não fosse divertido também, sabe?!
8. Hua Hin Night Market
O Hua Hin Night Market é super turístico e, mesmo assim, vale a pena conhecer. Ele acontece todo fim de tarde e vai até meia-noite. É grande e tem de tudo mesmo, até roupa de golfe aparece entre uma lembrança e outra.
A parte da comida é o que mais atrai gente pra lá. Tem frutos do mar frescos que são grelhados na hora, comidinhas doces e salgadas, sucos, petiscos típicos… Comi um kebab delicioso ali uma vez e fiquei de olho num monte de outras opções. O bom é que tem mesas pra sentar, então dá pra comer com calma e curtir o movimento.
Quem procura por lembrancinhas encontra bastante opção. É bom dar uma chorada no preço, já que muitos vendedores já contam com isso.
Agora, cá entre nós, gosto mais dos mercados de Chiang Mai, que têm uma pegada mais local. Mesmo assim, esse de Hua Hin funciona direitinho como programa de fim de tarde, especialmente se você gosta do burburinho de pontos turísticos mais movimentados.
9. Cicada Market
O Cicada Market funciona de sexta a domingo, das 16h às 23h, e une comida, artesanato e apresentações musicais ao vivo num espaço ao ar livre, com um clima leve e gostoso, ideal pra você jantar sem pressa.
Funciona assim: você compra fichas logo na entrada e vai trocando por comida. Se sobrar, dá pra pedir reembolso, o que é ótimo. E olha, mesmo já tendo ido em vários mercados noturnos por aqui, esse me conquistou.
O ambiente é agradável e as opções são bem variadas, desde pratos típicos, como a lula grelhada e o mango sticky rice (que, sinceramente, tava uma delícia), até pratos de outros países.
A parte de artesanato também chama atenção. Tem quadro, luminária, biju, roupas com design diferente… tudo com uma pegada mais artística. Vale a pena dar uma passadinha!
10. Wat Huay Mongkol
O Wat Huay Mongkol é conhecido por abrigar a maior estátua do monge Luang Phor Thuat no mundo, com mais de 10 metros de altura. A escultura impressiona não só pelo tamanho, mas também pela devoção que ela representa.
O espaço é amplo, silencioso e ótimo pra quem quer um momento mais tranquilo depois de dias mais corridos. Tem um lago cheio de peixes, onde o pessoal costuma parar pra alimentar, observar e tomar um ar fresco.
Ele fica mais afastado de tudo, então o ideal é ir de carro ou pegar um songthaew, que são as famosas caminhonetes vermelhas da Tailândia. Ah, e se você curte esse tipo de passeio, vale fazer como a gente e combinar com uma visita à vinícola Monsoon Valley, já que estão na mesma região.
A entrada é gratuita e, apesar de não ser um templo cheio de detalhes dourados como outros da Tailândia, é uma parada que eu indico incluir no itinerário.
11. Suan Son Pradiphat Beach
A Suan Son Pradiphat Beach é outra praia tranquila de Hua Hin. Muita gente nem sabe que ela existe, talvez por ficar numa área militar supervisionada pelo Exército Real Tailandês, mas o acesso é liberado.
O que curti foi justamente o clima mais calmo. A areia é larga, o mar é limpo, com poucas ondas e o público é basicamente de locais. Tinha pouca gente, nada de som alto ou atividades aquáticas barulhentas, diferente da Khao Takiab Beach.
Dá pra alugar espreguiçadeira, tem sombra natural das árvores e, de vez em quando, passa um vendedor ou outro oferecendo lula grelhada ou um sorvete.
Se você estiver perto da região de Khao Takiab, passa lá também, já que elas ficam bem próximas.
Turismo em Hua Hin
Tem muita coisa pra ver, né? Quando comecei a montar esse roteiro, nem imaginava que Hua Hin tinha tanta opção legal. Antes de fechar o seu planejamento, se liga nessas dicas que podem facilitar bastante sua viagem:
- Onde se hospedar
- Seguro viagem
- Onde comer
- Como chegar
- Como se locomover
- Quando ir
- Quantos dias ficar
- Dicas extras
- Mapa
Onde ficar em Hua Hin
Quando a gente vai planejar uma viagem, escolher onde ficar é sempre um desafio, mas em Hua Hin não tem muito segredo. Eu acabei indo no Let’s Sea Hua Hin Al Fresco e, olha, foi uma ótima escolha. Gostei tanto da estrutura que me dei ao luxo de “perder” um dia inteiro só aproveitando o hotel. A piscina era ótima, o quarto bastante confortável e o restaurante salvava todas as refeições, do café ao jantar.
Ele fica em Khao Takiab, que é uma região mais tranquila e com um clima gostoso de bairro. De lá, você chega rapidinho a pé na praia e no Cicada Market, em menos de 15 minutos. O templo Wat Khao Takiab também fica próximo, então dá pra montar um roteiro redondinho só com o que tem por ali.
Outro hotel que eu indico é o Amari Hua Hin. Durante a viagem, conheci um pessoal que ficou lá e falaram super bem. É uma opção mais em conta e pertinho da praia, com uma pegada clean, quartos novos, academia e piscina.
Seguro viagem
Eu nunca saio do Brasil sem um bom seguro viagem. Sei que nessa fase de planejamento a grana vai sendo dividida entre passagem, hospedagem, passeios… e o seguro às vezes fica pra depois. Mas, sinceramente? É uma das poucas coisas que eu considero indispensáveis pra uma boa viagem.
Já precisei uma vez por causa de uma enxaqueca forte que me derrubou por um dia inteiro. Foi aí que vi o quanto faz diferença ter tudo resolvido rápido, sem dor de cabeça extra. E o legal é que ele não cobre só questão médica, muita gente nem sabe, mas tem cobertura pra atraso de voo, bagagem extraviada, essas coisas que acabam complicando o passeio, sabe?
Pra te ajudar, aqui no blog tem um comparador de seguros que facilita tudo, especialmente porque mostra várias opções lado a lado, com bons preços e pode te garantir até 10% de desconto.
Onde comer em Hua Hin
A culinária tailandesa é cheia de sabor, não tem jeito. Eles usam muito arroz, frutos do mar, temperos fortes e molhos fermentados. A mistura de doce com salgado aparece em vários pratos, e é normal ver pimenta em quase tudo.
Algumas coisas são bem diferentes do que estamos acostumados no Brasil, mas outras lembram até uns pratos simples de casa, tipo os espetinhos de carne na rua. E mesmo quem não curte pimenta consegue se virar por lá, viu? Só tem que avisar na hora de fazer o pedido.
Agora vou te indicar os lugares onde comi e gostei de verdade. Tem opção pra jantar sentado e tranquilo, mas também comida de rua que vale muito a pena:
- Hua Hin Night Market | Lugar movimentado, com muita opção barata e boa. Comi um kebab ali que me surpreendeu, e vi gente pedindo lula grelhada na hora. Não é o mais chique da lista, mas é uma boa pedida pra você mergulhar na autenticidade gastronômica do destino.
- The Sky | Fica em um rooftop que tem uma vista 360° espetacular. Achei ideal pra você assistir ao pôr do sol enquanto toma um drink ouvindo o som do DJ. É mais turístico, tem uma parte com piso de vidro e o cardápio é muito variado.
- Praça | Foi o restaurante onde eu comi um tartar de atum que estava muito bem feito. Fica à beira-mar, aceita reservas e o atendimento é atencioso. Se aceita uma dica do que beber, indico o “Hua Gin”, é uma delícia!
- Siam Bakery | Um dos meus lugares preferidos quando queria uma pausa do calor ou um café da manhã mais demorado. O croissant de chocolate estava gostoso, crocante por fora, macio por dentro, e a quesadilla foi uma surpresa positiva. Eles também têm sorvete, bolos, cafés e bons pães.
Se for só uma refeição na cidade, vai no Hua Hin Night Market, mas se quiser um ambiente mais arrumadinho, os outros três funcionam bem.
Como chegar em Hua Hin
Hua Hin fica a cerca de 200 km de Bangkok, e mesmo com essa distância relativamente curta, não recomendo fazer bate-volta. Você perde muito tempo no deslocamento e acaba aproveitando pouco.
Tem algumas formas práticas de chegar no destino, dependendo do seu tempo e estilo de viagem, uma pode funcionar melhor que a outra. Olha só as opções mais usadas:
Ônibus
O ônibus é uma das formas mais populares, principalmente pra quem quer economizar. Sai tanto da rodoviária sul de Bangkok, a Sai Tai Mai, quanto do aeroporto Suvarnabhumi. A frequência é boa, geralmente a cada 30 minutos.
Eu já fui dessa forma e achei tranquilo, só que o trajeto pode levar mais tempo do que o previsto, principalmente se você pegar trânsito pesado na saída de Bangkok.
As passagens são baratas e dá pra comprar com antecedência pelo site da 12GoAsia, que costuma exibir os horários certinhos. Pra quem gosta de resolver tudo antes, é uma ótima decisão.
Trem
Chegar de trem é outro clássico, até porque a estação de Hua Hin é um dos pontos turísticos da cidade. Os trens saem das estações Hua Lamphong e Bang Sue, em Bangkok, e os horários são variados.
Particularmente, eu amei ir de trem, ainda mais porque são pontuais e você já chega no centro da cidade. Os assentos da terceira classe são mais básicos, sem ar-condicionado, mas têm o preço bem em conta. Se quiser mais conforto, rola pegar o expresso especial, que tem ar, assento reservado e até lanchinho.
É uma opção mais lenta que as outras, mas tem um charme diferente. E como o trem vai mais devagar, você acaba vendo belas paisagens pelo caminho.
Minivan
Pra quem tá viajando sem muita bagagem, a minivan funciona. Elas saem da mesma rodoviária que os ônibus, e rodam o trecho com bastante frequência ao longo do dia.
Eu fui uma vez de minivan e cheguei mais rápido que de ônibus, mas o motorista pisou com força no acelerador, então tem que estar preparado pra uma viagem com “fortes emoções”. O espaço é meio apertado, principalmente pra quem tá com muita mala.
Recomendo comprar antes pelo site da 12GoAsia, que já mostra as rotas disponíveis e garante seu lugar.
Táxi ou carro com motorista
É a opção mais confortável, mas a mais cara também. Dá pra contratar direto no aeroporto ou via aplicativos e empresas que fazem esse serviço.
Já fiz esse trajeto com carro reservado por aplicativo e foi ótimo pra descansar depois de um voo longo. A viagem leva umas três horas, e ainda dá pra negociar um carro que te deixe direto no hotel.
Porém, só indico mesmo se estiver em grupo ou com muita mala. Caso vá dividir o valor com mais gente, pode sair bem razoável e ainda economizar tempo e estresse.
Como se locomover em Hua Hin
Hua Hin é mais compacta que Bangkok, e por isso mesmo não tem tuk-tuk em todo canto. Eles até existem, mas são bem menos frequentes. Tem mototáxi também, mas vou te falar, subir na garupa sem capacete não é uma boa ideia, ainda mais com o trânsito apertado de algumas áreas. Agora, se preferir algo mais confortável, os apps tipo Grab e Bolt funcionam direitinho por lá e quebram o galho em vários momentos.
O jeito mais prático, especialmente pra trajetos curtos, são as songthaews. São aquelas caminhonetes vermelhas tailandesas adaptadas, com bancos na parte de trás, sabe? O valor costuma ser fixo dependendo da rota, e a maior parte dos motoristas já está acostumada com turistas. Quando não souber qual linha pegar, pergunta pra alguém ou aponta no mapa.
Eu usei bastante songthaew quando fiquei por lá e achei tranquilo. Não tem frescura, é barato e passa com frequência nas rotas principais. Só fica de olho no horário, porque no fim da noite algumas linhas somem e aí só app ou transporte privado resolvem.
Melhor época para conhecer Hua Hin
O período de novembro a fevereiro é o mais tranquilo pra curtir Hua Hin. O clima é seco, o calor é menos sufocante e ainda dá pra fazer os passeios sem se preocupar com chuva o tempo todo.
Agora, tenta evitar setembro e outubro, que são os meses mais chuvosos. A chance de pegar dias com céu fechado é bem maior. Já fui nessa época e acabei cancelando alguns planos por causa da chuva, então não recomendo.
O bacana é que por ser menos turística que outras cidades, Hua Hin não fica tããão cheia nem mesmo na alta temporada.
Quantos dias ficar
Três dias inteiros já dão conta do recado pra conhecer o que Hua Hin tem de mais legal. Agora, se a ideia for fazer tudo com calma, encaixar a vinícola, visitar a caverna e ainda pegar uma praia, o ideal é ter quatro dias.
Na primeira vez que fui, só fiquei dois e me arrependi. Foi tudo muito corrido e acabei deixando de lado coisas que queria muito ter feito com mais tempo.
Então, se tiver como, separa pelo menos três dias. Você vai aproveitar bem mais e sem aquela sensação de estar pulando de um lugar pro outro só pra dizer que foi.
Sugestão de roteiro de 3 dias em Hua Hin
Já pensou em como encaixar tudo o que Hua Hin tem de bom num roteiro leve, mas completo? Separei uma sugestão que combina os principais pontos turísticos. Olha só:
Dia 1 | Começa o dia curtindo a Praia de Hua Hin, que é fácil de chegar e tem estrutura pra quem quer ficar tranquilo. Depois, passa rapidinho na Hua Hin Railway Station, que é ali no centro, rende fotos legais e uma dose de história. À noite, aproveita o Hua Hin Night Market pra jantar e sentir o clima de lá.
Dia 2 | No segundo dia, visita o Mrigadayavan Palace de manhã, já que ele abre só em alguns dias da semana. Depois, vai direto pra Khao Takiab, onde dá pra curtir a praia e subir no templo do alto da montanha. Fica por ali até o fim da tarde e, se for fim de semana, dá um pulo no Cicada Market à noite.
Dia 3 | Esse é o dia de sair um pouco mais cedo. Começa com a trilha até a Phraya Nakhon Cave, que vale muito o esforço. Na volta, já emenda com o Monsoon Valley Vineyard, onde dá pra almoçar e relaxar. Antes de encerrar o dia, visita o Wat Huay Mongkol, que fica ali por perto.
Mais dicas de viagem para Tailândia
Nem todo mundo conta, mas tem outras dicas que você precisa saber antes de ir pra Tailândia:
Documentos exigidos | Pra entrar na Tailândia, você vai precisar do passaporte com validade mínima de 6 meses, certificado internacional da vacina contra febre amarela, o formulário TDAC preenchido e uma passagem de saída do país. Para saber mais, leia nosso post sobre o que precisa pra entrar na Tailândia.
Mala | Na maior parte do ano, o clima é quente e úmido, então não precisa encher a mala com roupas pesadas. Na dúvida do que levar hora de organizar a bagagem, veja o post que eu fiz sobre o que levar pra Tailândia e Sudeste Asiático.
Roteiro pelo Sudeste Asiático | Pensando em encaixar Hua Hin numa viagem maior? Fiz um post só sobre como montar seu roteiro pelo Sudeste Asiático, com as dicas certas pra você conhecer a Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã em uma só viagem.
Dinheiro | Quando o assunto é dinheiro e Tailândia, eu levo dólares em espécie e troco por baht lá. Mas, antes de sair do Brasil, gosto de garantir um bom câmbio com a Confidence Câmbio, que tem um serviço confiável e as melhores taxas. Já usei várias vezes e nunca tive dor de cabeça. Recomendo!
Dicas de viagem para Tailândia | Seja pra saber como montar seu roteiro, fugir dos golpes mais comuns ou entender o que pode ou não fazer nos templos, tem um monte de coisa útil que aprendi morando por lá por mais de um ano e, pra você não ficar perdido, juntei tudo em um post com minhas melhores dicas de viagem para Tailândia.
Transporte pela Tailândia | Pra pesquisar e reservar passagem de trem, ônibus ou minivan, sempre uso a 12GoAsia. O site é fácil de usar, mostra os horários certinhos e facilita muito na hora de decidir como se locomover entre as cidades.
Mapa
Reuni todas as atrações que eu indiquei ao longo do post no mapa abaixo. Confira:
Pronto para conhecer Hua Hin de verdade?
Agora que você viu quanta coisa legal tem pra fazer por lá, já dá até pra começar a planejar os dias certinhos da viagem. Hua Hin pode não ser o destino mais famoso da Tailândia, mas surpreende muito mais do que muita gente imagina.
Se curtiu o post ou ficou com alguma dúvida, comenta aqui. Quero muito saber o que achou ou como foi sua experiência por lá! Boa viagem!
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