Escrito por Adriana
25 de junho de 2025
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Tá planejando sua primeira viagem pra Bangkok e não sabe por onde começar? Se a cidade está no seu radar, pode apostar que vem aí uma das experiências mais marcantes da sua vida! 

Em um mesmo dia, você pode visitar um templo dourado, experimentar um pad thai feito na hora e terminar num rooftop bar com vista pra o Rio Chao Phraya. Tudo isso sem precisar andar muito e ainda pegando um tuk-tuk no meio do caminho. Fala sério, só por essa prévia  a gente entende porque a cidade é um dos destinos mais visitados do mundo, né?

Grand Palace iluminado ao anoitecer com os arranha-céus de Bangkok ao fundo.
O contraste entre o antigo e o moderno é um dos charmes de Bangkok.

Eu sou suspeita pra falar. Morei na Tailândia por mais de um ano, sendo a maior parte do tempo justamente em Bangkok. Porém, antes de me considerar uma moradora da cidade, também tive minhas semanas de deslumbramento como turista. Isso me deu a oportunidade de fazer muita coisa diferente – algumas incríveis, outras nem tanto. 

E com tanta opção, é mesmo difícil saber por onde começar. Mas calma que eu vou te ajudar! Juntei tudo que eu sei sobre essa cidade apaixonante e montei um guia completo sobre o que fazer em Bangkok. Vamos lá?

  1. Templos de Bangkok
  2. Khao San Road
  3. Mercados Flutuantes 
  4. Mercado do Trem: Maeklong Railway Market 
  5. Mercados de rua 
  6. Chinatown 
  7. Lumpini Park 
  8. Museus
  9. Passeio de tuk-tuk 
  10. Passeio de barco e cruzeiro pelo Rio Chao Phraya 
  11. Shoppings centers e compras 
  12. Luta de Muay Thai 
  13. Rooftops e Mahanakhon SkyWalk 
  14. Soi Cowboy e Ping Pong Shows 
  15. Bate-volta a Ayutthaya
  16. Cruzeiro de Réveillon em Bangkok
Direto ao Ponto: o que fazer em Bangkok

  • Os templos mais famosos são o Wat Phra Kaew, o Wat Pho e o Wat Arun. Eu fui nos três e recomendo muito. Se der, faz um tour com guia que fala português, ajuda demais a entender cada detalhe.
  • O bate-volta até Ayutthaya é uma ótima escolha pra conhecer uma Tailândia ainda mais histórica. As ruínas são impressionantes e o passeio com tudo organizadinho (transporte, guia, almoço) ganhou meu coração.
  • Na hora de comer, curti muito o Jeh O Chula, com aquele noodle apimentado cheio de frutos do mar, e o Raan Jay Fai, que tem um omelete de caranguejo famosíssimo, a espera é longa, mas vale.
  • Pra se hospedar, eu recomendo o Rambuttri Village Plaza, ótimo custo-benefício e sossego (é possível sim!) ao lado da Khao San. Também tem o Shanghai Mansion
  • Não sabe quando ir? Você vai aproveitar mais se for entre novembro e fevereiro. É alta temporada, mas o clima é bem agradável.
  • Três dias inteiros é o mínimo pra você montar um roteiro sem correr. Mas, se der, fica quatro ou cinco (ou quem sabe um ano, que nem eu fiz!). Dá tempo de curtir tudo sem pressa e ainda repetir o que você mais curtir.

Saiba quais são os principais pontos turísticos e monte o seu roteiro do que fazer em Bangkok

1. Templos de Bangkok

Olha, se tem uma coisa que você vai ver aos montes em Bangkok é templo. São mais de 400 espalhados por toda a cidade, cada um com sua história e arquitetura. Mas se for sua primeira vez por lá, tem três que você realmente precisa colocar no roteiro: Wat Phra Kaew, Wat Pho e Wat Arun.

De cara, a minha dica de amiga é fazer esse tour pelos templos guiado em português, que é super tranquilo e te poupa de ter que ficar se virando no inglês ou tentando entender o que cada coisa significa. Fora que ter alguém explicando tudo ali na hora (e no nosso idioma!) faz uma baita diferença, ainda mais pra quem curte história e cultura local.

Outro ponto importante é a vestimenta. Nos templos, não pode entrar de cropped, roupa com transparência, decote, bermuda, camisas sem mangas ou roupas muito justas. O ideal é apostar em algo mais respeitoso e, ao mesmo tempo, fresco. Eu costumo levar um lenço na mochila, que quebra um galho se precisar cobrir os ombros rapidinho. 

Ah, e não esqueça de usar sapatos confortáveis e fáceis de tirar, porque em vários templos você vai ter que entrar descalço e ninguém merece perder tempo desamarrando cadarço, né?

Pra se aprofundar no tema, vale conferir esse post com os principais templos de Bangkok. Mas agora que você já sabe o básico, bora entender por que esse trio é tão essencial na sua viagem:

1.1 Wat Phra Kaew, Grand Palace

O Wat Phra Kaew, também conhecido como Templo do Buda de Esmeralda, fica dentro do Grand Palace, que já foi a casa da Família Real Tailandesa. O complexo todo é lindíssimo e só de andar por ali, você já sente que tá num lugar diferente e cheio de significado.

Entrada do Grand Palace em Bangkok com duas estátuas gigantes de guardiões tailandeses ao lado do portão dourado.
Comece seu roteiro em Bangkok com a imponência do Grand Palace!

Agora, uma curiosidade sobre o Buda que dá nome ao templo é que ele é feito de jade verde (isso mesmo, não é esmeralda) e fica bem no alto, num altar todo trabalhado nos detalhes. Sinto em dizer que ele é menor do que a gente espera, mas mesmo assim tem uma presença forte, sabe? E como não pode tirar foto lá dentro, o melhor é guardar o celular no bolso e aproveitar com calma, olhando tudo nos mínimos detalhes.

Pra saber mais sobre esse templo, vem aqui nesse post completo sobre o Grand Palace de Bangkok.

Dica | Por ser uma das atrações mais famosas de toda a Tailândia, esse templo está quase sempre cheio. Então, se quiser um momento mais tranquilo, faça como eu e tente ir cedinho ou mais pra o fim da tarde, que o movimento dá uma boa diminuída. 

1.2 Wat Pho

Já o Wat Pho é onde fica o famoso Buda Reclinado, uma estátua folheada a ouro com 46 metros de comprimento que impressiona logo de cara. Ela é tão grande que nem tem como passar batido, você entra e já dá de cara com ela ocupando o salão inteiro.

Detalhe do rosto e tronco da estátua dourada do Buda Reclinado no Wat Pho, em Bangkok.
O Wat Pho impressiona com seu Buda Reclinado de 46 metros.

Lembra que eu te falei pra usar sapato fácil de tirar? Pois é, aqui funciona desse jeito, faz parte do ritual. E diferente do templo anterior, você pode tirar foto, então já aproveita pra lotar a galeria e o grupo da família! Uma dica boa é fotografar próximo aos pés da estátua, que é de onde dá pra pegar um ângulo mais amplo e bonito.

O templo costuma estar sempre cheio, com muitos fiéis e turistas circulando, mas ainda assim o clima é tranquilo. É aquele tipo de lugar que, mesmo com a movimentação, vale a visita sem pensar duas vezes. E se bater a fome, ali na frente ainda tem sempre uma barraquinha pad thai que é de dar água na boca. 

Dica | O Wat Pho é considerado o berço da massagem tailandesa, tanto que tem até uma escola de massagem funcionando lá dentro. Eu fiz uma sessão rápida e confesso que tive melhores em outros lugares, mas acho que isso vai da sorte mesmo. De qualquer forma, você já vai estar lá mesmo. Então, se puder, já encaixa esse combo “templo + massagem” no roteiro, que é sucesso.

1.3 Wat Arun

Do outro lado do Rio Chao Phraya, o Wat Arun tem um clima diferente dos outros templos. Ele é mais aberto, com bastante luz natural, e o que chama atenção logo de cara é a torre central (o prang, que são torres da cultura Khmer), toda decorada com cerâmica. Quando o sol bate, o brilho que reflete é uma coisa linda de ver. E o nome não é à toa: vem de Aruna, o deus hindu do amanhecer. Tudo a ver, né?

Templo Wat Arun iluminado ao entardecer, visto da margem oposta do rio Chao Phraya.
Anoitecer no Wat Arun.

O templo é antigo, do século 17, mas essa torre grandona só foi construída no começo do século 19. Na minha opinião, é um dos mais bonitos de Bangkok, porque mistura arte, espiritualidade e uma vista maravilhosa. Como é permitido fotografar, já aproveita pra fazer umas fotos, especialmente lá da beira do rio com o templo aparecendo atrás.

Por falar nisso, tem quem goste de alugar trajes tailandeses ali por perto pra caprichar nos cliques. Se for sua praia, se joga! E se resolver encarar a subida na torre, vai com calma porque as escadas são beeem inclinadas. Eu tive que descer meio de lado, segurando no corrimão, porque é íngreme mesmo.

1.4 Wat Traimit ou Templo do Buda de Ouro

O Wat Traimit até chama a atenção por fora, mas é o interior que realmente vai te surpreender. É lá que fica o Buda de Ouro, que é a maior escultura em ouro maciço do mundo, com 3 metros de altura e mais de 5 toneladas. Sim, tudo isso em ouro de verdade!


Estátua dourada de Buda sentada em posição de meditação dentro de um templo ricamente decorado em Bangkok.
Um momento de paz (e beleza!) dentro dos templos budistas da cidade.

O mais curioso é que a estátua ficou coberta por gesso por anos, até que em 1955, sem querer, parte da cobertura quebrou durante uma mudança, e foi aí que descobriram o ouro embaixo. 

A visita é rápida, o clima costuma ser tranquilo, e sim, pode tirar foto, mas não esquece que tem que tirar o sapato pra entrar. Lá dentro também tem uma lojinha de lembrancinhas, ótima pra você garantir um souvenir. Eu fui no meio da tarde e achei bem de boa, sem aquele empurra-empurra, sabe?

Dica | Inclusive, se aceita mais uma dica de onde ficar em Bangkok, dê uma olhada no Shanghai Mansion Bangkok. Eu já fiquei nele e amei porque é pertinho do templo, dá pra ir andando, e ainda fica próximo a duas estações de metrô, o que facilita muito os deslocamentos. Sem falar que o hotel tem um estilo retrô bonito e os quartos são bem confortáveis. Fica a dica!

2. Khao San Road

Chegou a hora de falar dela: a Khao San Road. Confesso que antes mesmo de sonhar em ir pra Tailândia eu já tinha ouvido um tanto de histórias sobre essa rua. É caótica? É. Mas também é onde você vai ver Bangkok sendo Bangkok, sem filtro! 

Multidão caminhando pela Khao San Road à noite, rodeada por letreiros luminosos e lojas abertas.
Khao San Road: o caos divertido que você precisa viver ao menos uma vez!

Lá é o lar da vida noturna, do pad thai baratinho, do escorpião frito no palito, das cervejas tailandesas geladas e das barracas de comida que funcionam até de madrugada. Sendo sincera, não dá pra dizer que tudo ali é gostoso, mas é aquela experiência que você, definitivamente, tem que viver. Uma vez eu comi um curry tailandês apimentado que me fez ir ao céu e voltar, mas além de gostoso, me rendeu mais uma história pra contar. Sem contar a quantidade de cervejas em temperatura quase ambiente que encarei por ali.

A rua também faz parte do percurso da maioria dos passeios de tuk-tuks. Já te adianto que alguns são uma furada, mas, calma, que eu vou te explicar melhor mais adiante. 

Muita gente adora se hospedar por aqui, inclusive a região tem fama entre os mochileiros. Mas eu prefiro disparado a Rambuttri, que é tipo a irmã mais tranquila da Khao San. Fica do ladinho, tem ótimas opções de comida, lojinhas, clima bom, mas sem aquele barulho todo. Um que eu super indico ali é o Rambuttri Village Plaza. Ele tem boa estrutura, o preço costuma ser justo e a localização é ótima. 

3. Mercados Flutuantes

Quer ver uma Bangkok ainda mais única? Então reserve algumas horas pra conhecer os mercados flutuantes. Eles mostram um lado mais tradicional da cidade, onde tudo acontece em cima da água, no ritmo dos barquinhos cheios de frutas, flores e panela borbulhando. 

Mesmo com o apelo turístico, não tem como negar que o passeio é parada obrigatória, principalmente se for sua primeira viagem à Tailândia.

Fiz um post bem legal sobre os mercados flutuantes de Bangkok, que você pode explorar com calma e escolher seu preferido. Mas se tiver que escolher logo, esses dois aqui são os que realmente valem a visita:

3.1 Damnoen Saduak Floating Market

Se tem um passeio que ficou na minha memória, foi esse. O Damnoen Saduak é, de longe, o mais famoso dos mercados flutuantes, aquele que vive aparecendo nos guias e vídeos do Instagram. Foi o primeiro mercado que visitei, e já te adianto que não foi meu preferido por ser extremamente turístico.

Barcos coloridos lotados de pessoas e mercadorias no mercado flutuante de Damnoen Saduak, em Bangkok.
Conhecer um mercado flutuante é uma daquelas experiências únicas que só Bangkok oferece.

A cerca de 100 km de Bangkok, o mercado é um verdadeiro caos organizado! Tem barquinhos pra todo lado com frutas, especiarias, artesanato, chapéus, comida de rua e o clássico sorvete de coco que cai como uma bênção no meio daquele calor todo.

Mas vou repetir: vale ir sabendo que, apesar de tradicional, o mercado é bem turístico. Os preços são mais altos que no resto da cidade e alguns vendedores insistem um pouco. Já ouvi relatos de alguns golpes, tipo taxistas cobrando mais que o dobro pelo passeio ou vendedor oferecendo item comum por preço de peça rara. Nada grave, mas é bom ficar ligado.

Ah, e não esquece de ir com roupas fresquinhas e lavar uma garrafinha de água, porque o calor ali bate forte.

3.2 Amphawa Floating Market

Apesar de também ficar fora de Bangkok, vou ser sincera: eu curti muito mais o Amphawa Floating Market do que o Damnoen Saduak. Ele é mais tranquilo, e o legal é que a gente vê bastante moradores circulando por lá, o que deixa o passeio com um jeitinho mais autêntico. O clima é leve, sem correria, e dá pra aproveitar com calma.

Tem um pouco de tudo: pratos típicos, frutos do mar, docinhos tailandeses, bebidas geladas e, claro, o clássico sorvete de coco na casquinha da fruta. Eu pedi um camarão grelhado e fiquei só observando o movimento nos barquinhos. Que combinação boa! 

Barcos com tendas coloridas navegando em um canal estreito repleto de comerciantes no mercado flutuante de Bangkok.
Que tal fazer compras direto do barco?

Também não posso deixar de lembrar da mistura de cheiros, sons e cores, é um programa por si só, com o bônus de que os preços são mais tranquilos por aqui.

Ele só funciona nos fins de semana, e aí aparecem mais barracas, mais comida e mais gente também. A boa notícia é que mesmo sendo um lugar conhecido, ele ainda consegue manter a simplicidade que faz tudo valer a pena. 

Outro bônus desse mercado é que ele fica perto de outra atração turística (que mostrarei a seguir), então é um ótimo programa conciliar os dois locais no mesmo dia.

Para chegar no Amphawa, é simples: partindo de Bangkok, você até pode ir por conta própria, de van ou táxi, mas o mais prático é fechar um passeio que combine o Amphawa Floating Market + Maeklong Railway Market. Vale a pena porque já tá tudo organizado: transporte, roteiro, e até passeio de barco no fim do dia. Então você curte bem mais e ainda evita qualquer perrengue no trajeto.

4. Mercado do Trem: Maeklong Railway  Market

As mercadorias do Maeklong Railway Market são comuns: há frutas, legumes e pescados. Até aí, nada muito diferente, certo? De repente, começa o corre-corre pra recolher tudo antes do trem passar, e o que parecia uma bagunça se transforma quase que em uma coreografia. As tendas são recolhidas, as mercadorias são puxadas para o canto e um trem passa ali no meio, de raspão. É surreal!

Trem laranja passando no meio do Mercado Maeklong, entre barracas com frutas, verduras e curiosos turistas.
Sim, tem trem passando no meio do mercado mesmo!

O mercado fica em Samut Songkhram, a cerca de uma hora de Bangkok, e é cortado por uma ferrovia que liga a província à capital tailandesa. Por lá, o mercado é chamado de Talad Rom Hub, que significa literalmente “mercado das sombrinhas que se recolhem”, e faz todo sentido quando você vê a cena ao vivo.

Vou repetir a dica: vale muito fazer um passeio ao Mercado do Trem + mercado flutuante Damnoen Saduak. Já fui por conta própria e também já fiz o passeio, e achei que valeu muito mais a pena fechar o tour. Isso porque além de ter um guia falando em português te explicando tudo, você otimiza tempo e já vai no conforto da van com ar-condicionado, sem se preocupar em não errar o caminho. 

Atenção | Vi muitos turistas se empolgando e tentando tirar foto nos trilhos mesmo com o trem vindo, mas não vale o risco, ok? Lembre-se que a sua segurança deve ser sempre prioridade.

5. Mercados de rua

Você já deve ter reparado que Bangkok é marcada por sua diversidade de mercados, certo? Então vamos explorar mais essa categoria: os mercados de rua – que eu amo!

Se você curte uma rua cheia de gente, comida saindo na hora e preços que não assustam, tem que dar uma passadinha nos mercados de rua de Bangkok. Vai por mim, não tem como sair deles sem comer bem e criar boas memórias.

Eu conheci e escrevi um post sobre um monte de mercados de rua em Bangkok. Mas já separei aqui dois deles que, pra mim, valem muito a visita. Cada um tem seu charme, seus sabores e aquela confusão boa que faz parte da experiência. Dá uma olhada:

5.1 Mercado das Flores

Este aqui, o Mercado das Flores (ou Pak Khlong Talat), foi um dos lugares que mais me surpreendeu em Bangkok. Ele fica pertinho do Rio Chao Phraya e do templo Wat Pho, então foi fácil de encaixar nos meus planos. Já te adianto que é um colírio pra os olhos, um mundo de cores e aromas que deixa a gente hipnotizado.

Homem preparando colares de flores vermelhas e brancas em uma barraca do mercado de flores de Bangkok.
Uma visita ao mercado de flores de Bangkok é um deleite sensorial e fotogênico!

O legal é que o mercado funciona 24 horas, então se você acordar meio perdido com o fuso e quiser fazer algo diferente de madrugada, não tem erro.


Eu fui cedinho, com a cidade ainda acordando, e foi uma delícia. As orquídeas são um escândalo de lindas, dá vontade de levar um buquê de cada cor. E como ninguém é de ferro, tem umas comidinhas boas por lá também. Aproveite!

5.2 Chatuchak Market

O Chatuchak Market fica no distrito de Chatuchak, em Bangkok, e é considerado o maior mercado de fim de semana do mundo. Acredite ou não, mas são mais de 15 mil barracas! Esse foi o mercado que mais visitei enquanto morei lá, e cada vez que ia provava alguma comida em uma barraca diferente. 

Corredor estreito do mercado de Chatuchak com turistas entre bancas de roupas, artesanato e produtos diversos.
Se perder no Chatuchak faz parte da diversão!

Lembro que, na primeira vez que fui, achei que dava pra ver tudo numa manhã, mas bastou meia hora lá dentro pra entender que seria uma missão impossível. O mercado é praticamente um labirinto, cheio de roupas, decoração, plantas, comida, artesanato, tudo que você pode imaginar – e mais um pouco!

Não é difícil se perder, mas se acontecer, encare como parte do passeio rs. Tem vendedor que topa negociar numa boa, então dá pra pechinchar. Só lembra de levar dinheiro em espécie, porque a maioria não aceita cartão. 

6. Chinatown 

Andar por Chinatown, em Bangkok, é um verdadeiro acontecimento. Fundado em 1782, o bairro é um dos mais antigos da cidade e, pra quem ama comida chinesa, é praticamente um parque de diversões. 

Rua movimentada de Chinatown em Bangkok iluminada por letreiros neon durante a noite.
Não tem como errar: Chinatown à noite é um caos delicioso e imperdível.

Lar do Wat Traimit, Chinatown é famoso pela sua rua principal: a Yaowarat, que muda totalmente quando o sol se põe. Ela fica lotada de barraquinhas, luzes e turistas andando pra lá e pra cá. Eu comi dumplings incríveis num carrinho de rua, e já deixo a dica de provar um sorvete de durian. A fruta é a prima mais fedorenta da jaca e o cheiro não me encorajou, mas dizem que é uma delícia – volta aqui pra me contar depois se você encarou o desafio!

Portal tradicional chinês com pilares vermelhos em meio a prédios de Bangkok, marcando a entrada de Chinatown.
Chinatown é um mergulho cultural (e gastronômico) em Bangkok que vale cada segundo!

Nos cardápios, tem de tudo: pad thai (óbvio!), a sopa super apimentada tom yam, curry de todo jeito e um monte de street food que você nem entende direito o que é, mas confia, porque tá todo mundo na fila e o cheiro tá bom demais.

Vá com calma e sem compromisso com o relógio. Lembrando que Chinatown é uma região barulhenta, lotada, confusa. Mas quer saber? Eu adoro essa energia!

7. Lumpini Park

Sempre que eu procurava por coisas legais para fazer em Bangkok o Lumpini Park aparecia. Até pensei que era só mais um parque, mas acabei descobrindo um espaço que mistura tranquilidade, natureza e umas surpresas “inusitadas”: lagartos gigantes passeando na maior paz, juro! 

Vista do lago do Parque Lumphini em Bangkok com prédios modernos ao fundo refletidos na água ao entardecer.
Para uma pausa tranquila no meio da cidade agitada, o Lumpini Park é uma ótima pedida.

Eu já tinha visto na internet, achei que era montagem, mas não, eles andam por lá como se fossem donos do lugar. Só não dominam tudo porque ainda tem vários gatinhos super fofos disputando território com eles.

O parque é enorme, tem lagos, árvores gigantes e até pista de corrida. É incrível ver como os tailandeses usam aquele espaço: tem aula de tai chi, gente fazendo piquenique, correndo, senhorzinhos tocando música… tudo num ritmo bem diferente da correria do restante da cidade. 

8. Museus em Bangkok

Pra uma dose ainda maior de cultura e arte, conhecer os museus de Bangkok é um passeio que não decepciona. Cada um tem seu acervo, mas todos vão te ajudar a entender melhor a história, os costumes e as transformações tailandesas.

E como há dezenas de museus em Bangkok, vou falar apenas dos que realmente valem o seu tempo:

8.1 Jim Thompson House

Se você gosta de uma boa história com um toque de mistério, a Jim Thompson House é parada obrigatória. Olhando de fora, parece só mais uma casa tradicional, mas é só entrar pra se surpreender. 

Jim Thompson foi um soldado americano que se apaixonou pela Tailândia e marcou a indústria têxtil, tanto que ficou conhecido como o “Rei da Seda Tailandesa”. Depois, no final da década de 60, ele desapareceu na Malásia. Até hoje ninguém sabe o que rolou.

A antiga residência fica no meio de um jardim lindo e é cheia de arte asiática: esculturas, pinturas, móveis, tapeçarias, porcelanas… é muita coisa legal! Os guias contam a história dele enquanto você vai andando pelos cômodos, tem tour em inglês, francês, japonês, tailandês e mandarim. 

Você também pode aproveitar e conhecer a boutique e o The Silk Cafe, que serve o clássico (e saboroso!) mango sticky rice.

Pra não correr o risco de não achar o ingresso, eu escolhi não deixar para a última hora e fechei com antecedência um tour para a Jim Thompson House + uma visita à Baan Krua, uma comunidade de tecelagem impressionante. Recomendo!

8.2 Bangkok National Museum

Considerado o maior museu do sudeste asiático, o Bangkok National Museum tem um acervo gigantesco, que vai desde tronos reais até esculturas budistas antigas. Pra mim, valeu cada minuto, principalmente porque ele te dá um panorama mais detalhado das tradições e história da Tailândia.

Pavilhão ornamentado no jardim do Museu Nacional de Bangkok com templo ao fundo.
O Museu Nacional é uma aula de história e arte tailandesa em plena capital.

Fundado pelo Rei Rama IV no século 19, ele fica perto do Grand Palace, então já encaixa direitinho num dia dedicado a bater perna por Old Town. Eu curti muito a parte das carruagens, é de cair o queixo.

Mas já aviso que tem que ir com tempo e que ir sem guia não compensa tanto a pena. O lugar é enorme e as informações de algumas plaquinhas são resumidas demais, mas se você tiver aquele espírito explorador e fizer uma boa pesquisa antes, vai curtir. 

8.3 Museum Siam

E pra fechar, outro que é imperdível: o Museum Siam. Aqui você não fica só lendo plaquinha na parede: você aperta botões, assiste vídeos, entra em salas temáticas, ou seja, é tudo tecnológico, didático e super dinâmico! 

O tema principal é a identidade da Tailândia: o que é ser tailandês? E essa pergunta guia toda a exposição. Eu achei isso muito atual, porque mostra como o país se vê e como quer ser visto. 

Tem uma sala que recria uma cozinha antiga, outra que simula um templo. Sempre com muito cuidado e bom humor. E pra quem curte ter uma ajudinha extra, eles disponibilizam audioguias em inglês gratuitos, é só pegar o seu e ser feliz.

Só uma dica, tente evitar o horário de excursões escolares, porque aí vira uma agonia só. No mais, pode ir que é sucesso!

9. Passeio de tuk-tuk

Nada mais a cara de Bangkok do que um passeio de tuk-tuk, né? É um dos momentos mais legais da viagem. E não é pra menos, tem como não curtir cruzar Bangkok no meio daquela bagunça boa, com o vento batendo no rosto e as luzes piscando pra todo lado? Muito difícil!

Vários tuk-tuks coloridos estacionados na rua com motoristas esperando passageiros em Bangkok.
Nada mais típico em Bangkok do que andar de tuk-tuk!

Confesso que andei pouquíssimas vezes de tuk tuk quando morei por lá. Carros de aplicativo funcionam bem, muitas vezes mais barato, e o ar condicionado faz diferença no calorão de Bangkok. Mas não dá pra negar que tuk tuk é marca registrada dessa viagem, então vai na fé!

Agora, deixa eu te falar: há alguns golpes por lá, principalmente o dos motoristas que tentam te levar pra lojas escondidas que não estavam no seu roteiro. O discurso normalmente é o mesmo: vão dizer que o seu local escolhido de destino está fechado, e vão tentar te levar pra outro lugar. Mas relaxa, não precisa desistir do passeio! É só seguir firme com seu roteiro e escolher direitinho que você se livra disso. 

Para uma experiência muito legal e sem estresse, o que eu recomendo muito é o tour noturno de tuk-tuk com guia falando português. Ele passa pelos templos iluminados à noite, pelo Mercado das Flores, tem degustação de comida típica em Chinatown e ainda faz aquela parada na animada Khao San Road. Foi uma das noites mais gostosas que vivi em Bangkok no meu período de turista, sem dor de cabeça e só boas memórias. Que saudades!

Outra opção que eu gosto é o tour “gratuito” de tuk-tuk, que acontece durante o dia, passando por ruas, mercados e templos. Apesar de ser gratuito, o esperado é que você dê uma contribuição no final, mas a vantagem é que é você quem escolhe quanto.

10. Passeio de barco ou cruzeiro pelo Rio Chao Phraya

Andar de barco pelo Rio Chao Phraya é o tipo de passeio em Bangkok que faz você olhar pra cidade com outros olhos. Para os moradores, faz parte da rotina, mas pra quem está de passagem, ver o contraste entre templos milenares, arranha-céus e barquinhos locais navegando lado a lado é totalmente diferente.


Vista panorâmica do rio Chao Phraya cercado por arranha-céus modernos ao entardecer em Bangkok.
Cruzeiro pelo Chao Phraya é um dos passeios mais icônicos para ver Bangkok de outro ângulo.

Durante o dia, o barco comum funciona quase como um “ônibus aquático”. Eu peguei um desses e funcionou bem pra circular entre Riverside, Wat Arun, Grand Palace e até o mercado flutuante. Fora que, com a brisa e aquela vista linda, o trajeto já se torna inesquecível por si só. 

Para passear por ele, há várias opções. A primeira é a mais popular, pegando um barco pra ir de um lado a outro do rio, sem muito apelo turístico ou conforto. A segunda é separar duas horinhas pra passear de longtail boat, com mais conforto e direito a visita ao templo Wat Paknam. Se quiser algo ainda mais especial, você ainda pode fazer um cruzeiro noturno com jantar, que tem até música ao vivo e uma sobremesa melhor que a outra. 

11. Shoppings centers e compras (Asiatique, MBK e Central World)

Se você tá a fim de fazer compras em Bangkok, eu já adianto: segura o cartão! A cidade tem dezenas de shoppings, com lojas baratinhas e, claro, até grife de luxo. O melhor é que, além de comprar, dá pra comer bem e fugir do calor com ar-condicionado trincando. São dezenas de shoppings espalhados na cidade, mas vou mostrar três deles aqui. 

Fachada iluminada do shopping Asiatique The Riverfront com roda-gigante ao fundo, em Bangkok.
Compras, comida e roda-gigante à beira do rio? Sim, Bangkok tem isso também.

O Asiatique The Riverfront é o mais diferente dos três. Ele fica na beira do Rio Chao Phraya e tem clima de mercado noturno, com roda-gigante, música ao vivo, bares e várias lojinhas estilosas. É o lugar perfeito pra ir no fim do dia, ainda mais depois de um passeio de barco. 

Fachada iluminada do MBK Center em Bangkok ao anoitecer, com trânsito intenso e rastros de luz dos carros.
MBK, um dos mais buscados shoppings de Bangkok.

Já o MBK Center é bem grande e ótimo pra garimpar, já que tem de tudo e os preços são bem mais baixos, especialmente se você pechinchar. E na lista dos dez maiores shoppings do mundo, está o Central World que é o oposto do anterior, com tudo organizado, moderno, cheio de loja de grife gringa e até pista de patinação no gelo. 

Outros shoppings que você pode visitar em Bangkok são:

  • Terminal 21 | Fica em Sukhumvit e tem um conceito genial: cada andar representa uma cidade do mundo. Você viaja de Tóquio a Roma só de subir a escada rolante e ainda encontra ótimas lojas com preços acessíveis.
  • Siam Paragom | No bairro Siam, a poucos passos do Parque Lumpini, é o shopping mais luxuoso de Bangkok. Se você curte marcas gringas e praça de alimentação caprichada, vai adorar conhecer esse.
  • ICONSIAM | Às margens do Rio Chao Phraya, pertinho do Wat Arun, é um mix de mercado tradicional tailandês e shopping futurista. O rooftop, os shows de fonte e as lojas refinadas fazem a gente perder a noção do tempo por lá.

12. Luta de Muay Thai

Que tal assistir a uma luta de Muay Thai em Bangkok? O esporte tem mais de dois mil anos e é tão importante pra cultura tailandesa quanto o futebol é pra gente.

Primeiro, eu fui no Rajadamnern Muay Thai Stadium. Gostei muito da estrutura: arquibancadas boas, ambiente lotado e uma energia que contagia. A torcida grita, vibra, aposta, e no meio de tudo isso ainda rola comprar um cachorro-quente e um refri. Mesmo sem entender muito das regras, é impossível ficar indiferente. 

Dois jovens lutadores de Muay Thai trocando golpes em um ringue cercado por público e fotógrafos.
Assistir a uma luta de Muay Thai é uma experiência local intensa e imperdível!

Outra opção também muito tradicional é o Lumpinee Boxing Stadium, fundado em 1956 e com capacidade pra mais de 5 mil pessoas. Ele fica mais afastado do centro e, se for lá, já leva um casaco porque o ar-condicionado é de congelar a alma. Ah, e se bater fome ou sede, aqui tem pipoca e cerveja à venda, mas adianto que o preço não é lá muito amigável.

Você pode reservar seu ingresso tanto pra o Rajadamnern quanto pra o Lumpinee online, de forma prática e sem estresse, com a garantia de que ficará bem pertinho do palco e ainda terá a possibilidade de tirar foto com os lutadores. 

13. Rooftops e Mahanakhon SkyWalk

Ver Bangkok de cima é outra história. Aquele movimento todo que a gente vê nas ruas vira um mar infinito de luzinhas brilhando. Então se quiser uma experiência dessas, aposte nos rooftops e no Mahanakhon SkyWalk que não tem erro.

Considerado o mirante mais alto da Tailândia, o Mahanakhon SkyWalk é simplesmente sensacional. A estrutura é moderna, super organizada e andar naquele chão de vidro dá um frio na barriga que vale a pena e ainda rende ótimas fotos. Pra conhecer, você precisa comprar o ingresso, que já inclui acesso aos andares 74, 75 e 78 do edifício.

Torre MahaNakhon em Bangkok com fachada de vidro e design pixelado característico.
A MahaNakhon é o lugar perfeito pra ver Bangkok lá de cima!

Quanto aos rooftops, Bangkok tem uma lista enorme. O mais badalado é o Sky Bar, no Lebua State Tower. Ele é bem procurado pela galera que já assistiu ao filme “Se Beber, Não Case” (2009), que fez com que o rooftop ficasse mundialmente conhecido. É verdade que as bebidas não são baratas, mas a vista é absurda de linda!

O Vertigo and Moon também é uma boa pedida, ele fica no topo do hotel Banyan Tree Bangkok, e é perfeito pra você tomar um drink a dois com um visual de cinema. Sério, a noite passa voando! Só não indico ir se estiver chovendo, porque o terraço não é coberto. 

Falando em opções menos óbvias, o Brewski é uma, que é menos cheio e tem uma ótima seleção de cervejas artesanais.

Quer mais opções? Então confere o post sobre os melhores rooftops de Bangkok!

Dica | A maioria desses rooftops exigem um dress code específico, então dê uma conferida nisso antes de ir.

14. Soi Cowboy e Ping Pong Shows

A Soi Cowboy é aquele tipo de rua que você ouve falar antes mesmo de chegar em Bangkok. As luzes de neon, os bares cheios e o clima de despedida de solteiro fazem dela um rolê polêmico, mas imperdível pra quem gosta dessas vivências mais diferentonas.

Rua movimentada de Bangkok à noite com letreiros de neon vermelhos e azuis e várias pessoas caminhando.
As luzes de Bangkok à noite são um espetáculo à parte!

Eu fui dar uma volta pra entender melhor e percebi rapidinho porque a chamam de o coração do “Red Light District”: os famosos ping pong shows acontecem em vários bares ali, e a prostituição ocorre abertamente. E mesmo que cause certa estranheza no início, achei válido ver de perto pra entender esse outro lado da vida noturna tailandesa. 

A rua fica pertinho da região de Sukhumvit, e o acesso é fácil de metrô. A segurança é ok, mas você tem que ficar esperto com cobranças excessivas em alguns bares. 

Se tiver um tempo livre, conheça também o distrito de entretenimento Patpong, que tem um mercado noturno, bares e casas de striptease bem conhecidas. Não é um programa romântico, nem familiar, mas é, sem dúvida, uma das caras de Bangkok. 

15. Bate-volta a Ayutthaya

Já deu “check” nos principais pontos turísticos da sua lista com o que visitar em Bangkok? Então vamos conhecer os arredores! Eu costumo dizer que conhecer Ayutthaya é tipo viajar no tempo. Tudo ali respira história: das ruínas, até os templos antigos e os Budas.

Templo histórico com stupas de tijolos e cúpulas douradas na cidade de Ayutthaya, perto de Bangkok.
Um bate-volta perfeito: Ayutthaya impressiona com sua história e beleza milenar!

A cidade, que já foi capital do antigo Reino do Sião e hoje é Patrimônio Mundial pela UNESCO, é bem diferente de Bangkok.

Lá, dois templos me marcaram muito: o Wat Phra Mahathat, que tem uma escultura da cabeça de Buda entre as raízes de uma árvore, e o Wat Phra Si Sanphet, com três chedis (monumentos tradicionais dos templos budistas tailandeses)  imponentes que fazem a gente imaginar como tudo devia ser grandioso naquela época.

Eu indico muito ir numa viagem bate-volta. Pra mim faz tanto sentido que, na minha vez, eu fechei esse tour já que inclui transporte, os ingressos, almoço e guia falando em português, o que deixou tudo mais fácil. 

Dica | Como o calor ali castiga bastante, tente sair cedo e não esqueça de passar protetor solar e beber bastante água. 

16. Cruzeiro de Réveillon em Bangkok

Tá planejando passar o Ano Novo em Bangkok? Então imagina fazer isso num cruzeiro pelo Rio Chao Phraya? É outro nível!

A proposta é tentadora: você embarca num cruzeiro de Réveillon com buffet tailandês, música ao vivo, dança típica e uma organização impecável. Daí em diante, só melhora: dá pra ver o Wat Arun, o Grand Palace e outros pontos turísticos, todos iluminados. Os relatos são unânimes: é simplesmente mágico! Pra completar, os fogos refletindo na água fazem o ano começar com chave de ouro. 


Só fica ligado porque os ingressos esgotam rápido, então melhor garantir o seu com alguns meses de antecedência. Ah, e não esqueça de caprichar no visual, porque a noite merece!

O que fazer em Bangkok à noite

Agora que você já tá por dentro das atrações, bora refrescar a memória pra montar a sua noite por lá? Como você já deve ter percebido, Bangkok é aquele tipo de cidade que fica ainda mais incrível depois que o sol se põe.

Se quiser algo mais descontraído, já sabe que tem mercado de rua pra bater perna, tuk-tuk com direito a desgustação e Chinatown pra encher a barriga de comida boa. Eu acho que essa mistura é a cara da cidade, cheia de vida, de cheiros e de surpresas.

Pra quem curte algo mais tranquilo e sofisticado, os rooftops e o SkyWalk são um acerto fácil. Subir lá no alto, tomar um drink e ver a cidade inteira brilhando lá embaixo é aquele tipo de momento que faz a gente suspirar sem nem perceber.

Agora, se quiser um programa com mais emoção, vale muito assistir a uma luta de Muay Thai, é intenso, inesquecível e cheio de tradição. E pra fechar a noite com chave de ouro, tem sempre a opção de fazer um cruzeiro noturno com jantar pelo Chao Phraya, é um jeito mágico de ver Bangkok sem pressa.

No fim das contas, qualquer escolha que você fizer vai valer a pena. Bangkok à noite tem um clima especial que conquista qualquer um, então se joga sem medo e deixa a cidade te mostrar o que ela tem de melhor.

Turismo em Bangkok: mais dicas de viagem

Antes de fechar o roteiro, tenho algumas dicas que você precisa saber antes mesmo de pisar na cidade. Não é nada complicado, mas são aquelas informações que fazem diferença na hora de decidir onde ficar, quando ir e como organizar os dias. Vem ver:

Onde ficar em Bangkok

Escolher a região certa pra se hospedar em Bangkok não é só detalhe, é uma parte super importante do seu planejamento. A cidade é enorme, o trânsito é uma loucura e ainda tem muita atração espalhada, então quanto mais prático for se locomover, melhor. E não é só sobre ficar no centro, mas sobre estar bem conectado e não perder tempo, entende?

Se o objetivo for focar nos templos, vale considerar a região da Khao San Road e arredores. O Rambuttri Village Plaza é uma boa pedida por ali. Já fiquei hospedada nele e achei ótimo pra quem quer descansar numa rua mais tranquila, ter uma boa piscina pra se refrescar e ainda ficar pertinho de tudo.

Ficar nas proximidades da avenida Sukhumvit também é uma boa. A vibe é mais moderna, com vida noturna e várias opções de transporte. O S33 Compact Sukhumvit Hotel tem quartos compactos e confortáveis, pertinho do Benchasiri Park. 

Já em Siam, endereço do museu Jim Thompson House, o Novotel Bangkok on Siam Square é um baita hotel que eu sempre indico pra quem quer conforto, piscina, academia e ficar a minutos de pontos turísticos como o Lumphini Park.

Para mais dicas de hotéis, não deixe de ler meu guia completo sobre onde ficar em Bangkok.

Onde comer em Bangkok

Se tem uma cidade onde comer bem é fácil, essa cidade é Bangkok. A gastronomia tailandesa é intensa, cheia de sabor e com aquela mistura boa de doce, salgado e picante. E o melhor é que você encontra prato bom tanto na rua quanto em restaurante com estrela Michelin.

Dá pra passar o dia inteiro comendo até dizer chega. Tem desde espetinho até sobremesa de arroz com manga (uma delícia!). É tudo muito fresco, feito na hora e com ingredientes que só os tailandeses dominam. 

Se você já quer se familiarizar com a gastronomia tailandesa, sugiro dar uma lida nesse post com os principais pratos da Tailândia. E pra te ajudar a acertar na escolha, separei quatro lugares que eu testei e gostei de verdade:

Raan Jay Fai | Um dos restaurantes mais elogiados da cidade, com estrela Michelin e tudo. Fica a 5 minutos do Grand Palace e o omelete de caranguejo tailandesa é o carro-chefe. Eu provei e realmente é fora da curva, eles não economizam no recheio. O único problema é a fila, que é enorme, mas a espera compensa. Espere também pagar muito mais por esse prato aqui do que em outros restaurantes.

Jeh O Chula | Sucesso nas redes sociais, esse fica perto da Universidade de Chulalongkorn, e tem um dos noodles mais comentados da cidade. É tipo um miojo tailandês, apimentado e cheio de frutos do mar. Eu fui mais no fim da noite e ainda assim o lugar tava cheio, mas o prato chegou logo e tava delicioso.

After You Dessert Café | Ideal pra fechar a noite com uma sobremesa gostosa. Tem uma em cada esquina. Pedi a famosa Shibuya Honey Toast na unidade perto do Parque Lumpini e me agradou bastante.

Laoteng Chinatown | Um restaurante em Chinatown com decoração bonita e pratos chineses bem feitos. Os dumplings estavam ótimos, e ainda fica a poucos passos do templo Wat Traimit.

Melhor época para conhecer Bangkok

Bangkok é quente o ano todo, então o que muda de verdade é o clima e o movimento nas ruas. A melhor época pra ir, se quiser evitar perrengue com calor ou chuva, é entre novembro e fevereiro. É a alta temporada, o tempo fica mais seco, as temperaturas são mais agradáveis e os passeios rendem mais.

Entre março e maio, o calor aperta mesmo. Já fui nessa época e me senti derretendo em vários momentos. Dá pra fazer os passeios, mas tem que se planejar melhor e intercalar com paradas em locais com ar-condicionado. 

De maio até outubro é a época das monções, sendo o período mais chuvoso. Eu até já estive lá nesses meses, consegui passear pela cidade, mas não recomendo pra quem está indo pela primeira vez.

Se quiser se divertir e não se importar com o fato de ser o mês mais quente do ano, tenta ir em abril durante o Songkran, o Ano Novo Tailandês. A cidade vira uma festa! É divertido, mas também é melhor ir preparado pra beber meio mundo de água e caprichar no protetor.

Quantos dias ficar em Bangkok

Três dias inteiros é o mínimo pra você sentir que conheceu a cidade com calma. Menos do que isso já vira maratona e, sinceramente, você vai acabar deixando muita coisa legal de fora. Com três dias dá pra encaixar os templos, um mercado, um cruzeiro no rio e ainda curtir uma massagem tailandesa no fim da tarde.

Se puder ficar quatro ou cinco dias, melhor ainda. Aí dá pra incluir um bate-volta pra Ayutthaya, fazer um passeio noturno de tuk-tuk e até voltar em algum lugar que você curtiu muito. Eu já fiz esse roteiro mais esticado e achei muito mais tranquilo.

Bangkok é o tipo de cidade que não cansa. Mesmo se você andar sem destino, vai acabar caindo num lugar interessante. Já fui várias vezes e sempre descubro uma coisa nova que não tava nos planos. E, pra mim, isso diz muito sobre o quanto a cidade vale ser explorada com tempo.

Como se locomover em Bangkok

Bangkok é grande e caótica, mas dá pra circular numa boa quando você entende como tudo funciona. O transporte público cobre bastante coisa, especialmente o BTS – Bangkok Skytrain e o MRT (metrô), que são modernos e ajudam muito a escapar do trânsito pesado. Pra quem vai explorar as regiões mais turísticas, essas duas opções já resolvem bastante.

Trem suspenso do Skytrain se deslocando sobre trilhos elevados entre os edifícios de Bangkok, com trânsito intenso abaixo.
Quer fugir do trânsito? Vai de Skytrain!

Outro jeito comum (e divertido) de se locomover são os famosos tuk-tuks, que funcionam bem pra distâncias curtas, mas é bom combinar o valor antes pra evitar surpresas. E claro, tem também os aplicativos como Grab e Bolt que são uma opção prática e segura.

Tuk-tuk azul e verde circulando pelas ruas de Bangkok em frente a comércios locais.
Um tuk-tuk pelas ruas de Bangkok.

Agora, se for sair da cidade ou visitar outro destino tailandês, anota essa dica: o site 12GoAsia é perfeito pra comparar opções de transporte entre cidades, com preços bons e tudo num lugar só. Usei várias vezes e sempre foi mão na roda.

Powered by 12Go Asia system

Ah, e outra dica que faz diferença: você já pode sair do aeroporto com o transfer pra o hotel garantido. Além de economizar tempo, evita dor de cabeça com negociação logo na chegada, quando a gente tá cansado do voo e ainda se acostumando com a cidade. 

Mais dicas de viagem pra Bangkok

Moeda e câmbio | A moeda por lá é o baht tailandês (THB), mas trocar Real direto por baht fora da Tailândia é missão quase impossível. O esquema mais prático é levar dólares (preferência pras notas de 50 e 100, que têm melhor cotação) e trocar já em Bangkok. Evite as notas antigas ou amassadas, porque algumas casas recusam. Aqui no Brasil, uma boa opção pra comprar dólar com segurança é a Confidence Câmbio.


Regras e documentos exigidos | Pra entrar na Tailândia, você vai precisar do passaporte com pelo menos seis meses de validade, certificado internacional da vacina contra febre amarela (se estiver saindo do Brasil), o novo formulário TDAC preenchido e passagem de saída do país. Se quiser mais detalhes, explicamos tudo no post sobre o que precisa pra entrar na Tailândia

Dicas de viagem para a Tailândia | Mesmo sendo um destino encantador, a Tailândia tem suas particularidades, e saber o que esperar pode mudar tudo na sua viagem. No blog tem um post cheio de dicas práticas pra te ajudar a aproveitar cada momento.

Seguro viagem | Não é obrigatório, mas, olha, eu não indico de jeito nenhum viajar sem um. Médico fora do Brasil custa caro e ninguém quer gastar uma fortuna por um tombo de tuk-tuk, né? Se ainda não escolheu o seu, aproveita e dá uma olhada na nossa página de seguros, que pode te garantir até 10% de desconto!

Mala | Bangkok é quente e úmida, então roupas leves e confortáveis são essenciais. Mas tem outros itens que ninguém te conta que fazem falta. Na dúvida, confira o nosso post sobre o que levar pra Tailândia antes de fechar a mala.

Tomadas e voltagem | Lá é 220V e tomada de dois pinos. Se tiver um adaptador universal na mala ou aparelhos bivolt, já fica mais tranquilo.

Idioma | Entender tailandês é complicadíssimo, e o inglês deles nem sempre funciona em todas as ocasiões. Por isso, minha dica de ouro é: se puder, faça passeios com guia em português. A agência Tailandiando tem muitas opções, já fiz vários passeios com eles e só tenho elogios.

Gorjetas | Não é obrigatório, mas super bem-visto. Se alguém te atendeu bem, deixar uma gorjeta no restaurante ou no hotel é um gesto simpático que sempre faz diferença.

Mapa dos pontos turísticos de Bangkok

Pra te ajudar a visualizar melhor onde fica cada atração que eu mostrei por aqui, criei um mapa com todos eles marcados. Confira:

Agora que você já sabe tudo o que fazer em Bangkok!

Com essas dicas, montar o roteiro ficou bem mais fácil, né? Agora é só ajustar os dias, escolher o que mais combina com você e aproveitar tudo o que a capital tailandesa tem de mais interessante.

Se viajar pra lá, volta aqui e me conta como foi. Vou adorar saber o que entrou (ou saiu) do seu roteiro!

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
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36 comentários em “O que fazer em Bangkok: +20 atrações imperdíveis e super dicas”

    • Oi Josiane! Obrigada, nós procuramos colocar todas as dicas que temos de Bangkok nesse post. Quando vier pra Tailândia, já sabe que precisa dedicar uns dias a Bangkok, certo? E não deixe de ir a um rooftop, a vista da cidade é mesmo incrível. Um abraço!

      Responder
  1. Gente, que post mais completinho! Morro de vontade de conhecer e vou usar quando guia pra quando eu for… nada melhor que dicas de 'quase locais', né? Adorei os mercados (mas não sou fão de lugar mto turístico, então já sei de qual fugir (rs)… e esses rooftops? Que show!

    Responder
  2. MELHOR POST EVER!! Depois de meses lendo e juntando informações, eu vejo nesse post a combinação perfeita em “turista vibe” mas com um toque de quem sabe como aproveitar cada momento imprevisível também!
    Tenho uma pergunta: você conhece Bang Krachao? Vale a pena esticar 1 dia em Bangkok pra conhecer?
    Beijos e sucesso!

    Responder
    • Muito obrigado Mayara! Ficamos bem feliz que tenha gostado do post! Não conhecemos o Bang Krachao, mas um casal de amigos passou o dia lá andando de bike e curtiu muito. Está nos planos para a nossa segunda temporada na cidade em breve. Pelas fotos que vimos deve ser bem legal! É uma ilha de natureza no gostoso caos de Bangkok.

      Responder
  3. oi Caio,

    Estou embarcando para China dia 25 e dia 29/ estamos chegando em Bangkok. Você sabe mais ou menos se rola festas de fim de ano, se tem alguma coisa na rua?

    Ahh, adorei o blog. Muito bom.

    Responder
    • Olá Thatiana. Poxa, não sei te dizer. Os Tailandeses comemoram o ano novo deles em Abril, em uma festa chamada Songkran. Mas como BKK é uma cidade enorme, com gente de todos os lugares e religiões certamente ocorrerão festas e celebrações na virada do ano, mas eu infelizmente não sei te dizer.

      Responder
  4. Olá! Adorei o post! Ajudou muito. Já salvei pra minha viagem que será em janeiro/fevereiro.
    O mapa não está aparecendo. Vocês irão recolocar? Obrigada!!

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    • Olá Victória, em Bangkok não conhecemos, em Ayutthaya, próximo a Bangkok os elefantes são bem maltratados.
      Espero que você consiga vê-los em um ambiente que se preocupe com a recuperação e bem-estar do animal.
      Boa Viagem!

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  5. Boa tarde! Você saberia me informar se os barcos para apenas atravessar o rio de uma margem a outra funcionam no mesmo horário dos demais barcos? Não consegui encontrar nda a respeito disso! Como estou pensando em me hospedar do outro lado do rio seria interessante se conseguisse fazer essa travessia a noite também!
    Obrigada!!

    Responder
    • Olá Camila, infelizmente não temos a informação dos horários dos barcos que cruzam de uma margem a outra. Sei que durante o dia são bem frequentes, mas a noite já não sei. Mas um taxi pode te levar sem problema nenhum. Vão sair mais caros que os barcos mas pra um dia o outro a noite pode compensar.

      Responder
    • Olá Ophir, tudo bem? Achamos que vale a pena sem dúvida! Fomos a Ayutthaya mais de uma vez na nossa temporada pela Ásia, temos inclusive um artigo sobre o lugar. Nesse artigo a gente detalhou apenas a cidade de Bangkok e não os arredores, foi só por isso. Mas vale a pena sim!

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