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Você já decidiu viajar pra Tailândia, pesquisou sobre os templos, as praias, a comida… mas e o que não fazer na Tailândia? Essa parte costuma passar batido, mas entender isso pode evitar gafes e até situações delicadas.
Durante o tempo em que eu morei no país, fui aprendendo com os locais, observando o dia a dia e prestando atenção em cada detalhe. Não saber de certas coisas me fez pisar na bola em alguns momentos, mas foi aí que entendi o valor de se informar antes.
É verdade que não tem como saber de tudo, mas é super importante saber que algumas atitudes que parecem normais pra gente ganham outro significado por lá. Assim como qualquer outro, o país tem suas “regras”, além daquelas atrações bombadas que, quando a gente descobre o que tem por trás, deixam de parecer tão legais assim.
Então se você está planejando sua primeira viagem e quer evitar furadas logo de cara, preparei um guia sincero e direto com tudo que aprendi por lá. Vem comigo!
- Não suba em elefantes
- Evite atrações com tigres, cobras e répteis em jaulas
- Não visite aldeias da etnia Karen (mulheres-girafa)
- Evite os ping pong shows e o turismo sexual
- Não fique sobre os trilhos do Mercado do Trem de Bangkok
- Não viaje sem um bom seguro viagem
- Não desrespeite os monges e as estátuas de Buda
- Não faça barulho nos templos
- Não aponte os pés para as pessoas ou estátuas
- Não toque nas flores, velas ou oferendas
- Não dirija sem camisa nem ande sem roupas íntimas
- Não desrespeite o Rei nem as imagens dele
- Não deixe de tomar cuidado ao alugar uma moto
- Não trate a cultura Tailandesa como exótica ou inferior
- Não troque dinheiro em qualquer lugar
- Não caia em golpes
- Não exagere na bagagem
Confira o que não fazer na Tailândia e evite gafes desnecessárias
1. Não suba em elefantes
É o que a gente mais vê nas redes sociais de quem vai pra o país, mas não suba em elefantes. Sério. Por trás das fotos fofas, dos vídeos dos “elefantes pintores” ou da interação com filhotes, existe um processo violento e traumático de adestramento, que começa quando eles ainda são pequenos.
Esses animais são separados das mães, confinados e submetidos a práticas que “quebram o espírito” deles. Isso tudo pra que um dia carreguem turistas nas costas (sob o sol quente!) e se tornem obedientes.
Quem vê de perto algum desses lugares sai com o estômago embrulhado. Por isso, prefira visitar um santuário de elefantes, onde esses animais são resgatados e bem-tratados. Eu já fui voluntária no Elephant Nature Park, em Chiang Mai, e posso dizer que foi uma das experiências mais bonitas da viagem.
Se quiser saber mais, contei tudo no post que escrevi sobre a verdade por trás dos passeios de elefantes na Tailândia.
2. Evite atrações com tigres, cobras e répteis em jaulas
Continuando no mesmo caminho, evite atrações com tigres, cobras e répteis em jaulas, mesmo que pareçam “inofensivas” à primeira vista. Muitas exibem tigres dopados, cobras manipuladas o dia todo e répteis mantidos em condições bem questionáveis.
Em Bangkok, cheguei a ver uma dessas atrações na rua. O animal estava apático, cercado de gente, e tudo parecia muito estressante para ele.
Apoiar esse tipo de prática não combina em nada com turismo consciente. E vamos combinar que a cultura tailandesa tem tantas riquezas que ninguém precisa de shows com animais pra dizer que aproveitou a viagem, né?
3. Não visite aldeias da etnia Karen (mulheres-girafa)
Já que a gente tá falando de atrações problemáticas, vale alertar sobre as visitas às aldeias da etnia Karen, conhecidas como “mulheres-girafa”. Muita agência vende esse tipo de passeio como experiência cultural, mas, na real, é uma situação delicada, que merece atenção e cuidado.
Essas mulheres são, em grande parte, de origem birmanesa (Mianmar), que vivem em áreas isoladas, especialmente próximas a Chiang Mai e Chiang Rai, no norte da Tailândia. A tradição dos anéis no pescoço começa cedo: um novo anel é adicionado ao pescoço a cada ano, dos cinco até os quarenta anos de idade.
Durante minha passagem por Chiang Mai, ouvi de moradores locais que essas visitas incomodam, sim. As mulheres ficam ali o dia inteiro, sem muita escolha, sendo observadas e fotografadas. Por outro lado, há quem argumente que o turismo ajuda financeiramente, mas a verdade é que isso só funciona se o dinheiro realmente for para a comunidade.
O ideal é não ir, mas, caso decida visitar, escolha agências comprometidas, que garantam que o valor pago também será revertido pra elas.
4. Evite os ping pong shows e o turismo sexual
Também evite os ping pong shows e o turismo sexual, especialmente nas áreas vermelhas (os “Red Light Districts”) de cidades como Bangkok ou Pattaya. Esses shows são vendidos como atrações imperdíveis, mas a real é que se você não for, não perderá muita coisa.
Eu já fui e confirmo que as apresentações são chocantes mesmo, o clima é esquisito, e por trás de tudo isso existem histórias tristes de exploração.
Sendo sincera? Faz muito mais sentido gastar seu tempo mergulhado em outras áreas da cultura tailandesa, conhecendo templos, mercados e os sabores da culinária.
5. Não fique sobre os trilhos do Mercado do Trem de Bangkok
Agora mudando de assunto, não fique sobre os trilhos do Mercado do Trem Maeklong só pra fazer a foto perfeita. A cena do trem cortando o mercado é mesmo surreal, mas tem gente que vai longe demais pelo clique mais exclusivo.
Nas vezes que eu fui, vi turistas fazendo poses no trilho com o trem vindo. Era nítido o desconforto e a apreensão dos comerciantes que estavam por ali, e com razão, né? Pois além de perigoso, mostra zero noção.
Quer registrar o momento? Show! Mas do lugar certo, sem se arriscar à toa, combinado?
6. Não viaje sem um bom seguro viagem
Em uma viagem internacional, principalmente num destino cheio de imprevistos como a Tailândia, não viaje sem um bom seguro viagem. A gente nunca espera, mas basta uma enxaqueca persistente, por exemplo, pra gastar uma fortuna porque não tinha um seguro.
No meu caso, escolhi o que mais me pareceu vantajoso através do nosso comparador de seguros, paguei pouco e ainda consegui atendimento rápido quando precisei. Foi a tranquilidade que salvou minha viagem.
Sem falar que a maioria dos seguros cobre muito mais do que atendimento médico: tem bagagem extraviada, cancelamento de voo, atraso, documentos perdidos… Tudo isso ajuda, e muito, quando algo foge do planejado. Fica a dica!
7. Não desrespeite os monges e as estátuas de Buda
Uma regra que parece óbvia mas há turistas que não levam a sério: não desrespeite os monges e as estátuas de Buda, porque na Tailândia, isso não é só falta de educação, é falta de noção mesmo.
Tenha em mente que mulheres não podem tocar em monges, nem entregar nada direto na mão dele. E não é frescura: é parte da tradição. Já vi turistas insistindo, e dava pra ver o constrangimento geral.
Também não rola tirar selfies coladas com estátua de Buda, nem subir na base de altares pra “sair bem na foto”. Para tirar fotos próximas, esteja sempre de frente para a estátua.
Se quiser uma experiência diferente, a minha sugestão é ir em alguns dos templos que organizam conversas com monges tailandeses que estão treinando inglês. Eu já tive essa oportunidade e foi um dos momentos mais legais pra entender de verdade os costumes locais.
8. Não faça barulho nos templos
Outra coisa que é sempre bom lembrar: não faça barulho nos templos. Muita gente que visita vê os templos só como ponto turístico, mas pra quem vive na Tailândia, são lugares sagrados, de oração mesmo, onde o silêncio tem peso.
Uma vez vi um turista atendendo o celular no viva-voz e soltando gargalhada no meio do salão principal. E não foi uma vez só, viu? Nessas horas, dá até vergonha alheia.
Por isso, minha recomendação é uma só: fale baixo e mantenha o celular no silencioso. Isso não só mostra consideração, como ainda te faz aproveitar melhor a visita.
9. Não aponte os pés para as pessoas ou estátuas
Em templos e até dentro de casas, é importante saber: não aponte os pés para as pessoas ou estátuas. Para os tailandeses, os pés são impuros e apontá-los pra alguém ou pra uma imagem de Buda é falta de respeito.
É o tipo de gesto que parece inocente pra quem chega, mas pode ser ofensivo sem a gente nem perceber. Em visitas a templos, o ideal é sentar com os pés virados pra trás ou cruzados.
Esse cuidado mostra que você entende e respeita o espaço do outro. É um detalhe simples, mas faz toda a diferença.
10. Não toque nas flores, velas ou oferendas
Ainda sobre sua visita aos templos ou altares, não toque nas flores, velas ou oferendas. Esses itens fazem parte dos rituais e têm um significado espiritual muito forte pra quem pratica o budismo.
Mesmo que pareça bonito ou curioso, aquilo ali é um gesto de fé, não só uma decoração. Mexer ou mover pode ofender e até desrespeitar uma cerimônia que está acontecendo ali, no momento.
Por isso, eu gosto de observar de longe, com respeito. É uma forma de demonstrar consideração por algo que, para eles, é sagrado.
11. Não dirija sem camisa nem ande sem roupas íntimas
Mesmo com o calor que faz em muitos lugares da Tailândia, não dirija sem camisa nem ande sem roupas íntimas, isso é contra a lei e pode acabar em multa.
O visual desleixado no meio da rua pega mal entre os locais, ainda mais fora das praias. Tem turista que acha que tá abafando, mas a imagem que passa é de desrespeito mesmo.
Dica | Quer saber que tipo de roupa levar pra encarar o calor e ainda ficar dentro das regras? Dá uma olhada no nosso post sobre o que levar pra Tailândia e Sudeste Asiático, contei tudo lá!
12. Não desrespeite o Rei nem as imagens dele
Uma das coisas que os tailandeses mais levam a sério é não desrespeitar o Rei nem as imagens dele. A monarquia tailandesa tem um papel de destaque no país e falar mal do Rei pode dar até cadeia.
E não é só discurso. As notas de baht têm o rosto do Rei impresso, então nada de amassar, rasgar ou pisar. É lei, mas também é uma questão de respeito.
Nos cinemas, por exemplo, o hino nacional toca antes do filme e todo mundo se levanta. A primeira vez que vi, fiquei meio perdida, mas segui a galera.
13. Não tomar cuidado ao alugar uma moto
O aluguel de scooters é bem comum na Tailândia, mas o que muita gente esquece é que não tomar cuidado ao alugar uma moto pode arruinar uma viagem inteira.
Para pilotar, tem que ter a PID (Permissão Internacional para Dirigir), usar capacete, entender que a mão lá é inglesa e, principalmente, tirar foto da moto toda antes de pegar – isso evita cobranças indevidas depois.
Eu aluguei a minha em Chiang Mai e fui com calma. Escolhi uma locadora confiável e conferi tudo direitinho. Foi ótimo, principalmente porque andar de moto é pura liberdade, mas tudo tem que ser feito com atenção às regras e com noção do ambiente.
14. Não trate a cultura tailandesa como exótica ou inferior
Um cuidado essencial é não tratar a cultura tailandesa como exótica ou inferior. Às vezes, na empolgação da viagem, a gente solta um comentário que parece inofensivo, mas carrega preconceito e ignorância.
Fazer piada com costumes, alimentação ou forma de vestir diz mais sobre quem fala do que sobre quem vive. E vale lembrar: o Brasil também é alvo de estereótipos, e só a gente sabe o quanto isso incomoda.
Então, ao invés de apontar o que é diferente, seja respeitoso e curta a viagem sem preconceitos.
15. Não troque dinheiro em qualquer lugar
Na empolgação do desembarque, é comum querer resolver tudo na pressa, mas não troque dinheiro em qualquer lugar, principalmente no aeroporto. Geralmente, a cotação não é boa e a grana vai embora num piscar de olhos.
O que costumo fazer é trocar reais por dólar no Brasil, usando a Confidence Câmbio, que é prática e tem taxas mais justas. Deixo pra trocar por baht já na Tailândia, em casas de câmbio que não pareçam suspeitas em Bangkok e Chiang Mai, que costumam ter cotações muito melhores.
Já cometi o erro de trocar tudo logo na chegada e me arrependi. Com um pouquinho de planejamento, dá pra economizar e ainda evitar estresse.
16. Não caia em golpes
Meu outro conselho é não cair em golpes, principalmente nos arredores dos templos, estações e áreas super turísticas.
Um dos mais manjados é o do “templo fechado”. Aí aparece um tuk-tuk com proposta irrecusável e, do nada, você está sendo levado pra lojas de joias, alfaiatarias ou agências duvidosas.
Outro golpe comum são os táxis sem taxímetro, que parecem mais baratos no começo, mas no final saem pelo triplo do que você pagaria normalmente. E ainda tem os passeios “all inclusive” vendidos por pessoas que te abordam na rua, com promessas que nunca se cumprem.
A minha dica é sempre desconfiar de ofertas que são boas demais pra serem verdade, porque a probabilidade de você cair numa furada é grande. Também é válido perguntar no hotel ou hostel quais trajetos, agências e valores são seguros.
17. Não exagere na bagagem
Viajar leve virou quase um estilo de vida pra mim. Então aqui vai um conselho sincero: não exagere na bagagem. Levar roupas demais só dificulta tudo, principalmente com o calor e as ruas mais caóticas da Tailândia.
Sou adepta do minimalismo na hora de viajar, tanto que já passei dois anos viajando pelo Sudeste Asiático, África e até Europa com a mesma bagagem. Uma mala média, mochila leve e pronto: liberdade total!
Quer saber o que levar pra não passar perrengue, mas sem exagerar? Recomendo esse post aqui sobre o que levar pra Tailândia e Sudeste Asiático, prático e direto ao ponto.
Turismo na Tailândia: mais dicas de viagem
Documentos exigidos | A entrada na Tailândia é simples, mas tem suas regras. Você vai precisar do passaporte com pelo menos seis meses de validade, certificado internacional da vacina contra febre amarela (se estiver saindo do Brasil), o novo formulário TDAC preenchido e passagem de saída do país. Se quiser mais detalhes, explicamos tudo passo a passo aqui no post sobre o que precisa pra entrar na Tailândia.
Mala | O clima no país é quente e úmido, então nada de encher a mala com roupas pesadas. Leva o que é prático e confortável. Neste post aqui tem uma listinha perfeita pra isso: o que levar pra Tailândia e Sudeste Asiático.
Roteiro pelo Sudeste Asiático | Vai fazer uma viagem mais longa ou quer passar por vários países do Sudeste Asiático? Tem um post com um roteiro super completo, de 20 a 30 dias, que vai te ajudar muito!
Dicas de viagem para Tailândia | Por falar em Tailândia, aqui no blog tem um post completão com nossas melhores dicas de viagem para Tailândia, incluindo informações práticas, culturais e curiosidades que você precisa saber antes de embarcar.
Transporte pela Tailândia | Ônibus, trem, ferry, avião… Tem opção pra tudo! E o melhor jeito de reservar é usando a plataforma da 12GoAsia, que facilita muito a vida na hora de planejar deslocamentos internos.
Já sabe o que não fazer na Tailândia?
Com essas dicas em mãos, fica bem mais tranquilo evitar perrengues e curtir o país com respeito, leveza e muito mais conexão com o lugar e as pessoas.
Se alguma dessas situações já aconteceu com você ou se ficou com dúvida sobre algo, deixa aqui nos comentários. Vou adorar trocar ideia! Boa viagem!
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.
Gostei muito do post, mas ele está um pouco confuso…
O título é: o que não fazer na Tailândia, e alguns tópicos estão ao contrário: O que não se deve fazer? Não desrespeitar o rei! Não cair no golpe!
Apesar disso, muito bom o conteúdo!
Se quiser apagar o comentário, fique à vontade!
=D
Oi Anna, obrigado pelo feedback! Porque apagaríamos o seu comentário? É escutando quem lê o nosso conteúdo que aprendemos e buscamos melhorar o nosso conteúdo. Achamos que ficaria claro dessa forma, um post falando "O QUE NÃO FAZER" e "NAO CAIR NO GOLPE" ou "NÃO DESRESPEITAR O REI" seria a melhor forma de apresentar a coisa, mas vamos pensar em algo pra deixar um pouco menos confuso. Mais uma vez, valeu o toque! Abs,
Obrigada pelas dicas! Se não tivesse lido, talvez tivéssemos caído golpe… saindo do Wat Pho em direção ao Grand Palace, um motorista de “tuk-tuk” veio pro nosso lado com a conversa que o Palácio estava fechado! Sorte foi ter lido o post antes! Valeu!!
Fizeram isso com a gente mais de uma vez… mas sempre deixamos eles falando sozinhos! Que bom que ajudamos!