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Se você já pensou em fazer um passeio de elefante durante sua viagem pela Tailândia, saiba que não está sozinho. Esse desejo ainda aparece em muitos roteiros de turistas desavisados, e é fácil entender o porquê. Ver um animal tão imenso e, ao mesmo tempo, tão dócil, de pertinho, parece mesmo uma chance única.

O problema é que, na prática, esse “sonho” pode esconder um pesadelo. A crueldade contra elefantes ainda é uma realidade no turismo tailandês. Fotos sorridentes nas redes sociais, vendedores oferecendo passeios perto de pontos turísticos, shows com elefantes pintando ou dançando… tudo isso precisa ser visto com olhar bem crítico.
Afinal, um elefante de quatro toneladas não deveria estar se curvando para aplausos nem carregando turistas nas costas. Se ele faz isso, é porque aprendeu da pior forma, por meio de um condicionamento violento.
Mas nem tudo está perdido. Nos últimos anos, iniciativas sérias têm ganhado força e mostrado que é possível, sim, conhecer esses gigantes de forma ética, responsável e transformadora. Os santuários responsáveis são a resposta mais bonita e honesta pra esse dilema, e eu mesma aprendi em um deles, em Chiang Mai.
Se você quer ver elefantes de verdade, no tempo e no espaço deles, esse guia foi feito pra você. Você vai conhecer o histórico dos elefantes na Tailândia, aprender a reconhecer maus-tratos, e ainda ter uma noção de quais iniciativas realmente ajudam os animais. Boa leitura!
- A história dos elefantes na Tailândia
- A verdade sobre o Phajaan
- O que aprendi sendo voluntária em um santuário ético
- Reconhecendo a exploração de elefantes
- Como fazer um passeio de elefante na Tailândia
- Seguro viagem
- Mais dicas
Entenda como funcionam os passeios de elefante na Tailândia
A seguir, explico os principais problemas com alguns passeios de elefante, e como você pode ter contato com esses animais de forma ética e responsável:
A história dos elefantes na Tailândia: do trabalho pesado ao turismo
Antes de virarem uma “atração”, os elefantes já ocupavam um lugar importante na cultura tailandesa. Por séculos, eles foram símbolo de força, status e espiritualidade. O lendário elefante branco, por exemplo, representa sorte e realeza, e está ligado a várias histórias de Buda.

Além do valor simbólico, os elefantes também tinham funções práticas. Eram usados em guerras, ajudavam a transportar cargas pesadas, trabalhavam em plantações e participavam de cerimônias religiosas. Até o final do século 19, eles estavam presentes em quase tudo no cotidiano do país.
Mas esse cenário começou a mudar no século 20, principalmente em 1989, quando o governo proibiu a extração de madeira em florestas naturais.
Foi um passo importante para proteger o meio ambiente, mas deixou milhares de elefantes e seus cuidadores literalmente sem função, da noite pro dia.
Como esses animais não podem ser simplesmente soltos na natureza, muitos mahouts (os cuidadores tradicionais) passaram a depender do turismo para sobreviver. E assim, o elefante tailandês deixou de ser o “trabalhador da floresta” pra se tornar parte da indústria do entretenimento.
Phajaan: os atos de crueldade por trás de muitos passeios de elefante
Ok, agora vamos direto ao ponto mais delicado deste post: o abuso que os elefantes sofrem.
A gente cresce vendo cavalos puxando carroças, correndo em haras e sendo o melhor amigo do homem em fazendas. Mas com elefantes, a lógica não se aplica. Cavalos foram domesticados ao longo de milhares de anos – embora isso não signifique que todos sejam bem tratados, claro. Já os elefantes nunca foram domesticados de verdade.

Eles podem ser domados, treinados, acostumados ao convívio, mas continuam sendo animais selvagens. Tentar domesticá-los é como tentar criar um leão dentro de casa: pode até parecer funcionar por um tempo, mas esse animal não passou pela mesma seleção de características e comportamentos que cavalos, cães e gatos passaram.
Historicamente, os cuidadores mahouts tinham uma conexão próxima com os elefantes. Em algumas regiões, essa relação era quase familiar. Mas com o avanço do turismo, muita coisa mudou, e a pressão por lucro virou prioridade.
Em muitos casos, o cuidado virou controle. Os métodos ficaram mais duros, e a tradição foi dando lugar a práticas abusivas. É aí que entra o Phajaan, também conhecido como “The Crush”.
Esse ritual tem um objetivo claro, que é “quebrar o espírito” do elefante até que ele obedeça. Filhotes são separados das mães, trancados, privados de sono e comida, espancados com bastões de gancho e expostos a sons altos e confusão. A ideia é tirar qualquer senso de liberdade e fazer com que o animal se submeta por medo.
O mais doloroso disso tudo é que os elefantes são animais incrivelmente sociais e sensíveis. Eles têm empatia, sofrem com a solidão, choram a perda dos seus, reconhecem rostos e vozes.
Tudo isso faz com que o Phajaan seja não só um processo violento, mas profundamente traumático, tanto que muitos dos elefantes usados em atrações turísticas ainda carregam essas feridas, mesmo em lugares que parecem “bonzinhos” por fora.
O que aprendi sendo voluntária em um santuário ético de elefantes
Quando comecei a ler sobre tudo isso, bateu aquela mistura de indignação, tristeza e vontade real de entender melhor.

Foi assim que fui parar no Elephant Nature Park, em Chiang Mai, pra ser voluntária por alguns dias e, sem saber, mergulhar num dos aprendizados mais intensos da minha viagem.
No primeiro dia, a realidade chegou sem filtro. Assistimos a um vídeo mostrando o Phajaan. De 40 pessoas, só quatro ficaram até o fim. Eu fui uma delas, com o estômago embrulhado e o coração ainda mais determinado.
Os santuários não existem para entretenimento, e são formas de preservar espécies que não teriam condições de viver na natureza e sem monitoramento.
Quando são abertos para o público, viram centros educativos, e ser voluntário é doar seu tempo e energia a um propósito maior do que você mesmo: o de cuidar, aprender e oferecer respeito e acolhimento aos animais que por tanta coisa já passaram.
Às vezes, os elefantes nem chegam perto, e isso, ironicamente, é um dos maiores sinais de liberdade que você pode testemunhar.
Reconhecendo a exploração de elefantes na Tailândia
Nem todo lugar que tem elefantes soltos e o nome “santuário” na placa é confiável. O turismo com elefantes na Tailândia tem evoluído, mas ainda está cheio de falsas práticas positivas que continuam explorando esses animais.

Pra te ajudar a fugir das ciladas com cara de experiência ética, aqui vai uma lista do que observar com lupa antes de embarcar nessa:
Montaria em elefantes
Mesmo sem cadeirinha ou “só por alguns minutos”, montar em elefantes nunca é inofensivo, e ainda pode ser perigoso para o turista, caso o animal tenha um episódio de estresse.
Elefantes pintores
Esses “artistas” só aprenderam a pintar depois de muito medo, dor e repetição.
Banhos forçados com turistas
Banhar elefantes pode parecer inofensivo, ou até algum tipo de ajudinha para o animal. Mas não se engane, isso continua sendo parte do condicionamento cruel.
Interação com filhotes
Filhotes que deveriam estar com as mães estão sendo usados para agradar visitantes. Na natureza, as mães são extremamente protetoras com suas crias e não deixariam você se aproximar.
Espetáculos com elefantes
Casas de show, circos e apresentações com elefantes são um dos exemplos mais evidentes de exploração. Ver um elefante dançando, equilibrando bola ou tocando instrumentos pode até parecer curioso, mas nada disso acontece de forma natural.
Como fazer um passeio de elefante na Tailândia: a forma ética
A boa notícia é que sim, é possível ver esses gigantes incríveis sem compactuar com maus-tratos. E o mais bacana é que a sua escolha pode ajudar a manter centros de conservação e reabilitação, pagar salários justos e garantir um futuro melhor pra elefantes e comunidades locais.
Pra ajudar na sua decisão, separei alguns lugares onde é possível fazer turismo responsável com elefantes na Tailândia. Pesquisei muuuito antes de decidir em qual iria fazer meu trabalho voluntário e, com isso, acabei descobrindo boas referências.
Elephant Nature Park | Um dos santuários mais conhecidos e respeitados da Tailândia. Fica nas montanhas ao norte de Chiang Mai e tem foco em resgate, reabilitação e educação. Também recebe voluntários do mundo todo.
Burm and Emily’s Elephant Sanctuary | Refúgio acolhedor e mais intimista em Chiang Mai. Cuidam de elefantes e trabalham projetos variados na comunidade, como o ensino de inglês, castração de cães e gatos e construção de abrigos.
Following Giants | A instituição tem unidades em Krabi e Koh Lanta, e promove a observação respeitosa dos elefantes em ambiente natural. Não há interação direta, e os animais vivem com autonomia na floresta.
Samui Elephant Haven | Localizado na ilha de Koh Samui, o projeto tem administração familiar, e também parte da política de “nenhum toque”. Você poderá caminhar com os elefantes e ajudar na rotina de alimentação.
Phuket Elephant Sanctuary | É o primeiro e mais ético santuário de elefantes em Phuket. Sua extensão de 121 m² abriga um hospital para os animais e uma grande passarela caminhável sobre a floresta.
Seguro viagem na Tailândia
Tá aí um item que parece burocrático, mas que pode facilitar a sua viagem: o seguro viagem. Ele não precisa ser aquele assunto chato ou cheio de letrinhas pequenas. Na real, é só um jeito inteligente de viajar com mais tranquilidade.
Na Tailândia, o sistema de saúde funciona bem, mas o atendimento em hospital particular pode sair caro. Com o seguro, você resolve isso rapidinho: aciona a cobertura, recebe suporte e segue a viagem sem sustos.
Outro detalhe é que muitos santuários ficam em áreas rurais ou mais afastadas dos grandes centros. Isso não significa que você estará no meio do nada, mas o acesso rápido a hospitais pode ser mais difícil. Nessas horas, ter um seguro garante que você será orientado sobre onde e como buscar atendimento, além de cobrir custos com transporte, consulta e exames, caso seja necessário.
Aliás, vale lembrar que algumas regiões mais remotas da Tailândia ainda registram casos de malária. Aqui no blog, já explicamos que a prevenção pode ser simples e inclui uso de repelente e roupas adequadas, mas, se algo acontecer, o seguro também entra em cena pra facilitar o tratamento.
Se tudo correr bem, o seguro vai passar a viagem inteira no modo silencioso. Mas se você precisar, vai agradecer por ter feito. E pra escolher o plano ideal, checa o nosso comparador de seguros! Você pode simular destinos, datas, e ainda garantir um desconto na hora da compra.
Veja dicas para a sua viagem à Tailândia
O que não fazer na Tailândia | Evitar perrengues na Tailândia começa por saber o que não fazer, e evitar passeios de elefantes com crueldade é só o início. Algumas atitudes comuns pra gente podem ser super ofensivas por lá, e tem também outras atrações que parecem legais, mas escondem práticas bem problemáticas.
O que fazer na Tailândia | Antes de montar seu roteiro, vale a pena entender o que o país tem de melhor em cada canto. De Bangkok às praias de Koh Lipe, passando por templos, mercados e ilhas, você encontra de tudo um pouco no nosso guia de destinos da Tailândia.
Documentos exigidos | Brasileiros não precisam de visto para viagens de até 90 dias na Tailândia, mas alguns documentos são obrigatórios: passaporte válido por pelo menos seis meses, certificado internacional da vacina contra febre amarela, formulário TDAC preenchido e passagem de saída do país. Tem dúvidas sobre o que mais levar? Explico tudo no post sobre documentos para entrar na Tailândia.
Dinheiro e câmbio | A moeda da Tailândia é o baht, e uma boa dica é viajar com dólares e trocar por bahts já no país. A gente costuma usar a Confidence Câmbio pra resolver todo o câmbio de reais para dólares ainda no Brasil, e de tão prático, já virou parte da preparação das nossas viagens internacionais.
Mais dicas de viagem para a Tailândia | Quer saber mais sobre costumes locais, segurança, saúde e truques que ajudam de verdade no dia a dia? Então aproveite para ler nosso post com as melhores dicas de viagem para a Tailândia, tá recheado de informação útil.
Transporte | Viajar dentro da Tailândia é mais fácil do que parece. Trem, ferry, ônibus, avião… tem de tudo. A gente usou o site 12GoAsia pra planejar esses deslocamentos e funcionou super bem. Dá pra comparar horários, preços e reservar direto por lá.
Agora é a sua vez de divulgar o turismo responsável na Tailândia!
Viajar não é só sobre paisagens bonitas. É também sobre escolhas, e cada uma delas importa. Ao optar por santuários éticos, você ajuda a quebrar o ciclo de sofrimento que por muito tempo foi normalizado em nome do “entretenimento”. E ainda descobre que observar um elefante livre é bem mais mágico do que qualquer selfie montado nele.
Que esse post te ajude a fazer escolhas mais conscientes, apoiar boas iniciativas e viver experiências verdadeiramente inesquecíveis. Boa viagem!
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.







Parabéns pelo artigo. Exclarecedor
Que bom que gostou Geraldo. Nosso objetivo é mostrar para o maior número de pessoas a verdade sobre os passeios com elefantes aqui na Tailândia. Se puder, compartilhe a informação!
Otimo texto. O famoso http://www.woodyelephanttraining.com estaria nesses exploradores?
Andrea, o site desse centro mostra pessoas montando nos elefantes, os elefantes com correntes no pescoço, pessoas andando em cima deles e é exatamente isso que tentamos mostrar no nosso artigo. Qualquer centro que permite esse tipo de interação maltrata de alguma forma os animais! NÃO RECOMENDAMOS NENHUM LOCAL ONDE PESSOAS POSSAM SUBIR EM ELEFANTES.
Olá!
Gostaria de saber se vocês tem alguma informação sobre o Elephant Jungle Sanctuary, por gentileza!
Abraços
Victoria, não conhecemos o Elephant Jungle Sanctuary, mas entrei no site aqui e uma coisa positiva me chamou atenção: "NO RIDING". Muitos santuários permitem que você suba e ande em elefantes o que somos totalmente contra. E esse parece não permitir tal prática. Acho que vale uma lida em reviews sobre o local na internet e se forem positivos, aproveitar o passeio com esse animais lindos!
Boa viagem!
Muito bom o artigo, voce tem alguma sugestao para conhecermos algum santuário, em krabi?
Carlos, não podemos afirmar que não existem mas todos os locais com elefantes em Krabi que pesquisamos, incluindo os que se auto denominam <em>"Santuário"</em> permitem o passeio montado nos animais. E não recomendamos nenhum lugar que tenha esse tipo de interação. Desculpe não poder ajudar.
esclarecedor, amei esse post.
Vou a Tailandia e Abril e estava tentando marcar no Patara , vários blogs recomendaram lá… lá é um elefante por pessoa..
Porém existe a cavalgada no elefante, eles falam que não maltrata e tudo mais… e pareceu ser um santuário muito bom, para ter uma ideia eles estão com o mês de Abril todo lotado e eu não consegui agenda.
Porém após ler isso, resolvi optar pelo Elephant Nature Park ou Elephant jungle sanctuary, que em ambos não existe a "cavalgada".
O problema que o Elephant Nature Park cobra todo o valor da entrada antecipado :/
Ivy, apesar desse questão de pagamento que você encontrou e que tá parecendo um ponto negativo na sua percepção preciso te falar uma coisa. Você fez a minha semana muito mais feliz com o seu comentário! Fico muito, mas muito feliz de ter conseguido influenciar positivamente alguém na escolha dessa atividade. Essa foi o nosso objetivo com esse texto. E espero que muito mais gente tenha acesso a essa informação e repense o lugar que vai visitar! Espero que esse fato de cobrar o valor antecipado não mude a sua escolha.
Também estava gostando muito do Patara Elephant Farm, até achar alguns comentários no trip advisor que me deixaram horrorizada. Certamente também irei no Elephant Nature Park .
https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g293917-d808754-Reviews-Patara_Elephant_Farm_Private_Tours-Chiang_Mai.html
Ola gente, muito obrigada por compartilhar essas importantes informações! Vocês daberiam indicar um santuário de elefantes em Bangkok?
Olá Renata, infelizmente não conhecemos nenhum santuário próximo a Bangkok, todos por aqui permitem o “elephant ride” e os animais ficam acorrentados a maior parte do dia.
Abs,
Olá Caio! Eu tenho muita vontade de ir a um onde nós damos banho no elefante. Sabe se algum desses que citou dá para fazer isso? A gente dá banho também ou só observamos? Obrigada! 😉
Oi Samira, tudo bem? Eu, Adriana, trabalhei como voluntária no Elephant Nature Park em Chiang Mai. Lá é possível dar banho nos elefantes, mas não é possível subir neles para dar o banho. Nós entramos na água junto com eles e ficamos jogando água com um balde. É uma experiência incrível! Abraços!
Meu sonho era interagir com elefantes ,aqui no Brasil é impossível e não tenho como viajar para outro país no momento,mais esse artigo me esclareceu muita coisa como por ex os vídeos que vejo com filhotes de elefantes.parabens pele artigo.
Que bom que esse post te esclareceu algumas coisas Fernanda. O objetivo é exatamente esse, de alertarmos para o que acontece por trás do turismo animal, não só com elefantes mas com diversos animais. Um abraço!
Oi, Adriana, tudo bem?
Estou indo para Tailândia em março de 2018 e desde o inicio tinha em mente que não iria em nenhum zoologico ou parques que permitam que você intereja com animais selvagens. Porém uma conhecida acabou me falando do Elephant Nature Park e fiquei fascinada com o trabalho deles e passei a considerar a possibilidade de ir, mas ainda me resta uma dúvida cruel.
Pelo que me disseram esse parque resgata os animais, tratam, deixa os animais livres e quando estão bem são devolvidos ao meio ambiente. E um blog que li deu a entender que não, eles não são devolvidos e em um vídeo do youtube aparece elefantes separados dos turistas por grades (mas não fica claro se eles estavam trancados ou se estavam por algum motivo especifico, tipo, tratamento médico). E não saber como de fato as coisas acontecem me da um puta medo de ir achando que é um trabalho super bacana e chegar lá e descobrir que financiei um lugar que tortura os animais.
Como é o trabalho deles? Sentiu que eles são maltratados de alguma forma?
Olá Thamara, obrigada por se interessar pelo assunto e correr atrás de mais informações.
Eu fiz trabalho voluntário lá e acompanhei de perto o que acontece. Os animais não são mal tratados, muito pelo contrário. Eles não ficam presos, apenas os que estão em tratamento ou têm alguma restrição ficam isolados. Alguns têm comportamento mais agressivo e não podem ficar perto dos outros por exemplo. Mas não, eles não são soltos na natureza depois. Por um lado triste, mas por outro um alívio, porque se eles são soltos, as chances de serem capturados e voltarem pro abuso são enormes.
Minha opinião é que bicho bom é bicho solto, sem interação nenhuma com humanos. Mas… a realidade não é essa, como sabemos. Esse santuário pelo menos faz um trabalho sério com os bichos. Me incomoda um pouco a interação dos elefantes com os humanos, por mais “fofo” que seja pra gente, não é o natural pra eles. Mas pelo menos no Elephant Nature Park isso é feito de uma forma tranquila, das melhores que vi, pelo que pesquisei.
Resumo, pode ir que não irá se arrepender!
Fui para Tailândia no final do ano passado e visitei um santuário de elefantes lá, super recomendo, chama Elephant Nature Park (um dos que você cita no post). Fiz um relato sobre o assunto http://partiuviajar.blog.br/elephant-nature-park-inesquecivel/ , espero que ajude quem está pensando em fazer algo parecido.
Boa noite. Muito esclarecedor o artigo. Obrigado! Como é a comunicação com os “treinadores” ? Em inglês ou eles falam um inglês mais ou menos? Meu inglês é bem fraco, tenho medo de ir e não conseguir fazer nada por esse motivo kkkkkk
Olá, Humberto. Sim a comunicação é em inglês. Um esclarecimento eles não são “treinadores”e sim tratadores. Lá os elefantes não são treinados, são resgatados para ter uma vida melhor. Não se preocupe com isso! Sinta a galera, siga o movimento, viva a experiência, temos certeza que você não irá se arrepender. Abs
Olá!
Obrigado pelas informações. Achei muito interessante e podem ter certeza que já me tornei um multiplicador dessa ideia. Pesquisei mais afundo e encontrei outras pessoas relatando situações parecidas.
Inclusive outra informação relevante que obtive é que pelo fato dos animais estarem diminuindo na Tailândia, pelos abusos e perda do seu habitat natural, o tráfico dos elefantes oriundos de Myanmar está crescendo para suprir a necessidade desse mercado terrível.
Entretanto pesquisando encontrei a indicação de um outro santuário com a proposta de preservação semelhante ao Elephant Nature Park, cujo o nome é Elephant Retirement Park.
Vocês têm informações sobre esse abrigo? Gostaria de saber se a proposta é realmente séria.
Um abraço e muito obrigado.
Olá Felipe, que bom saber que temos mais um multiplicador dessa verdade. Infelizmente não temos informações sobre esse outro abrigo, mas vamos pesquisar para conhecer! Abs
Ótimas informações, antes destas informações, não sabíamos que os elefantes sofriam tanto, e que tinha o crush.
Mudamos a programação de passeio de elefantes, para uma visita a um santuario de elefantes. Nós turistas temos que fazer a nossa parte.
Fideco, você não sabe o quanto vc me deixou feliz ao ler a sua mensagem! Estou respondendo algumas msgs agora e nada poderia ter me deixado mais feliz! Se eu pudesse conscientizar uma pessoa por dia em relação ao passeio de elefante no sudeste asiático eu seria bem mais feliz!
Oi Adriana,
Você pode me contar mais como foi este seu trabalho como voluntária no Elephant Nature Park?
Quanto tempo você ficou? Como obtenho mais informações?
Obrigada.
Oi Regina, tudo bom? Eu passei 2 semanas como voluntária no ENP. O trabalho por lá é bem braçal, como catar cocô dos elefantes e descarregar caminhões de melancia por exemplo. Claro que temos tempo para curtir e observar os elefantes. É um programa de voluntariado pago, incluindo refeições e acomodação no local (compartilhei um quarto com mais uma pessoa). Se não me engano, o tempo mínimo de permanência é de uma semana, e vc pode conferir mais informações no próprio site deles https://www.elephantnaturepark.org/enp/visit-volunteer. espero ter ajudado! Um abraço 🙂
Oi Adriana,
Estou indo para Bangkok e gostaria de visitar o Wild Life Friends Foundation.
Vc pode me dizer como chegar até lá.
Tem agência q fazem esse passeio. Se tiver pode me indicar.Obrigada.
Olá Maria, tudo bem? Não temos muita informação sobre. Tudo que consegui de informação busquei no site agora. Pelo pouco que vi aqui parece um lugar sério, onde os elefantes não são explorados. Fica em Petchaburi a 2h30 de Bangkok. Não sei dizer se chegar lá com transporte público é fácil, mas eles organizam Tours de um dia ou de meio dia de acordo com o site dele: https://www.wfft.org/full-day-experience/
Espero que consiga realizar a visita!
como foi la na wildlife?
O que me fez escrever aqui e como esses animais são testados de forma cruel e sem muito respeito.Pois o YouTube como anda meio ruim das ideias mostra perfeitamente como é que esses animais são tratados hoje em dia.Eu por curiosidade resolvi dar uma olhada e pensei que fosse algo legal,que eles fazem,mas não é.Depois de ouvir seus relatos realmente estou perplexo com tudo isto.Vejo esses animais sendo levados a eventos e as pessoas passeando em cima deles,além de que os donos ganham dinheiro com isso.Agora estou ciente deste problema é se por acaso eu for nesse país tomarei cuidado e não andarei em cima destes pobres coitados.Uchino do Japão.Um grande abraço.
Olá Uchino, ficamos muito felizes de receber essa sua mensagem! Se a gente conseguir mostrar para cada pessoa que lê o nosso blog o que acontece e todos passassem a ter a mesmo consciência que você, parte da nossa missão escrevendo no nosso blog estará cumprida! Muito obrigado de verdade!