Escrito por Adriana
27 de junho de 2025
Encontre o melhor seguro viagem aqui!
Encontre o melhor seguro viagem aqui!

Faça sua cotação e confira os melhores preços de seguro para a sua viagem.

Próximo
Voltar
MELHOR PREÇO GARANTIDO FAÇA SUA COTAÇÃO AGORA.

O clima leve, os templos e o cheirinho de comida de rua no ar fizeram com que eu me apaixonasse por Chiang Mai logo que coloquei os pés na cidade. E olha que não foi paixão de turista, eu visitei a cidade algumas vezes e acabei morando lá por dois meses – ou seja, tive tempo de sobra pra explorar cada cantinho!

Templo Wat Phra Singh em Chiang Mai com edifícios tradicionais em vermelho e dourado refletidos em uma poça d’água sob céu azul intenso.
Chiang Mai é famosa pelos seus templos históricos, começando pelo Wat Phra Singh!

Além desse destino no norte da Tailândia ser muito charmoso (e com preços bons!), ele é um prato cheio para o turismo. Lugares como o Wat Phra That Doi Suthep, cantinhos na natureza que nem o Parque Nacional Doi Inthanon, e os famosos mercados noturnos são só a ponta do iceberg.

Esse caldeirão de espiritualidade, arte e sabores rendeu a Chiang Mai o título de Cidade Criativa pela UNESCO, principalmente pelo artesanato e pela gastronomia. E basta caminhar pelos mercados ou visitar as vilas de artistas pra entender o porquê.

Aqui você vai encontrar pontos turísticos pra todo mundo. Tá na pegada espiritual? Os templos e a filosofia budista estão em cada esquina. Curte natureza? Vai ter trilha, cachoeira e montanha até cansar. 

Agora, se você gosta mesmo é de cultura, vai por mim: ela tá presente em tudo, desde a gastronomia até no contato com a rotina dos monges. No fim, tanto o mochileiro raiz quanto o viajante gourmet saem daqui com história boa pra contar.

Então, bora conhecer o que essa região da Tailândia tem de melhor? Separei as atrações que mais me marcaram durante o tempo que vivi lá, e já te adianto que vai ser difícil escolher o que fazer em Chiang Mai primeiro.

  1. Templos de Chiang Mai
  2. Mercados de rua
  3. Almsgiving e conversa com os monges
  4. Chiang Mai City Arts & Cultural Center
  5. Luta de Muay Thai
  6. Massagem Tailandesa
  7. Festival das Lanternas em Chiang Mai
  8. Aulas de culinária tailandesa
  9. Elephant Nature Park
  10. Templos de Chiang Rai
  11. Parque Nacional Doi Inthanon
  12. Sticky Waterfall (Bua Tong)
Direto ao Ponto: o que fazer em Chiang Mai

  • A melhor época pra ir é de novembro a fevereiro (clima mais fresco e seco). Em março o tempo ainda tava bom e tinha menos turistas.
  • Conhecer os templos de Chiang Mai em um passeio com um guia que fala português fez toda a diferença pra mim. Além de visitar lugares lindos como o Wat Phra Singh e o Wat Chedi Luang, eu entendi de verdade a história e os rituais por trás de cada um.
  • A Old City é a melhor localização pra se hospedar. Fiquei no All in 1 Guesthouse, baratinho e super bem localizado, e no Lanna Tree Boutique Hotel, que é mais confortável, tem piscina e café da manhã bom. Um ótimo custo-benefício!
  • Os mercados de rua são puro sabor e cultura. No Sunday Market e no Night Bazaar provei pratos incríveis, e hoje, acho que já estou profissional em pedir comida em tailandês, rs.
  • Entre os restaurantes que mais curti estão o Khao Soi Khun Yai, com o prato típico do norte bem feito e sem firula, e o The House by Ginger, que é todo bonito e tem pratos tailandeses mais elaborados.
  • Pra fazer tudo com calma, recomendo pelo menos 3 dias inteiros. Com esse tempo dá pra ver os templos, curtir a natureza, comer bem e ainda encaixar atrativos como o Elephant Nature Park ou o Parque Nacional Doi Inthanon.

O que fazer em Chiang Mai: atrações e atividades imperdíveis

1.Templos de Chiang Mai

Chiang Mai é considerada a capital espiritual da Tailândia, e basta caminhar um pouco por ela para entender o motivo. São mais de 300 templos espalhados, todos ligados à história e à prática do budismo no norte do país. Uma boa parte deles está dentro da Old City, a antiga cidade murada que hoje é o centro histórico do destino.

Esses espaços religiosos fazem parte do dia a dia dos moradores – não é só ponto turístico. E sim, visitar eles foi uma das experiências mais fascinantes nos meses que morei lá.

Se você quiser entender melhor o significado de cada um, recomendo fortemente o passeio guiado pelos templos de Chiang Mai. Eu fiz logo que cheguei na cidade, e achei ótimo pra aprender detalhes que sozinha eu não teria percebido. Sem contar que o ritmo do passeio é leve e respeitoso, com tudo em português.

Quando você for, vá vestido com roupas mais modestas e larguinhas. A recomendação é sempre cobrir os ombros e os joelhos, ou seja, use calça ou saia comprida. E como faz muito calor, minha melhor tática pra cobrir o colo foi andar por aí com um lenço na mochila. Simples e prático.

Dica | A Old City é toda cercada por um fosso e muralhas, e dá pra explorar todas as ruas e templos caminhando. Na minha primeira vez por lá eu fiquei no All in 1 Guesthouse, simples, barato e super bem localizado. Foi perfeito pra começar meu dia cedinho sem gastar tempo no deslocamento!

1.1 Wat Phra That Doi Suthep

Subir até o Wat Phra That Doi Suthep foi uma das coisas mais especiais que eu fiz enquanto estive na cidade. Ele fica no alto do Monte Suthep e, de lá, você tem uma vista absurda do destino. O chedi dourado (estrutura típica dos templos budistas, que representa a iluminação espiritual e costuma guardar relíquias sagradas) brilha no sol de um jeito que me deixou hipnotizada de tão bonito.

Templo Wat Phra That Doi Suthep com estupa dourada rodeada por fiéis e monges.
Subir até Doi Suthep é um ritual indispensável em Chiang Mai.

O acesso em si já é uma baita experiência. Ir com uma agência é a forma mais garantida, mas dá pra ir de moto, carro, ou até em um songthaew, que são caminhonetes vermelhas que funcionam como táxis coletivos. É só fazer sinal na rua, informar para onde você vai, e ver se o preço é fixo ou vai ser combinado na hora.

Chegando na base da montanha, são 309 degraus com esculturas de nagas (as cobras sagradas) guiando o caminho. É até tranquilo subir, mas se quiser poupar esforço na ida ou na volta, tem um funicular funcionando. Lá em cima, o clima muda – tem uma energia silenciosa que só estando lá pra entender.

Dizem que uma relíquia de Buda está guardada ali dentro do Chedi. Por isso o lugar é tão importante pra fé budista e pra cultura do antigo Reino Lanna. Esse reino existiu dos séculos 13 ao 18, e Chiang Mai foi sua capital por quase 500 anos. O nome Lanna significa “Reino de Milhões de Campos de Arroz”, e isso já diz muito sobre as raízes dessa região.

1.2 Wat Chedi Luang

O Wat Chedi Luang fica na Old City, e é bem fácil de encaixar no roteiro. Quando cheguei, fiquei de cara com o tamanho da estrutura, mesmo danificada.

Antiga estrutura de tijolos do templo Wat Chedi Luang com escadaria central e estátua dourada de Buda ao pé.
As ruínas do Wat Chedi Luang.

Ele foi construído entre o fim do século 14 e meados do 15, e chegou a ter cerca de 85 metros de altura, sendo a maior construção do antigo reino Lanna. Em 1545, um terremoto destruiu o topo do chedi, e dizem que ele ainda sofreu danos por tiros de canhão durante conflitos com os birmaneses, no século 18. 

A reconstrução só rolou nos anos 1990, com apoio da UNESCO e do governo japonês. No fim das contas, o chedi continua parcialmente em ruínas, e essas marcas do tempo deixam o lugar bem único. Dá pra ver as marcas do tempo ali, literalmente. E detalhe curioso, o famoso Buda de Esmeralda (que, na verdade, é feito de jade verde), que hoje tá no Grand Palace em Bangkok, já ficou guardado aqui por séculos.

1.3 Wat Phra Singh

O Wat Phra Singh é um dos complexos religiosos mais visitados na região, e dá pra entender o motivo. Ele também fica na Old City, então é fácil de incluir no roteiro. A arquitetura no estilo Lanna é linda, com telhados em camadas e muito dourado espalhado pelos salões.

Complexo do templo Wat Phra Singh com templo de madeira ornamentado e estupa dourada sob céu azul.
O Wat Phra Singh.

O templo leva o nome da venerada imagem de Buda chamada Phra Phuttha Sihing, que é uma das estátuas mais sagradas da Tailândia. A versão considerada como a “imagem original” está atualmente no Museu Nacional de Bangkok, enquanto a que vemos no Wat Phra Singh é uma das versões tradicionais e antigas da mesma imagem, reverenciada localmente e central para as cerimônias e a fé no norte do país. 

Mesmo não sendo a estátua que está em Bangkok, o templo permanece um centro ativo de devoção, com monges, oferendas e cerimônias religiosas acontecendo constantemente.

1.4 Wat Sri Suphan (Templo de Prata)

O Wat Sri Suphan é conhecido como Templo de Prata e, sinceramente, foi um dos lugares mais diferentes que eu já vi. Eu fui à noite e achei o visual todo iluminado impressionante. Ele parece uma obra de arte esculpida em metal, e não tô exagerando.


Fachada elaborada do templo prateado Wat Sri Suphan, com detalhes em prata esculpida e escadaria azul.
O brilho e a arte do Wat Sri Suphan impressionam até os viajantes mais experientes.

Tudo ali é feito com placas de prata e alumínio esculpidas à mão: teto, paredes, portas. Eu passei um tempão só olhando os detalhes. Mas tem um ponto importante: por tradição budista, mulheres não podem entrar no santuário principal. Essa regra tem a ver com crenças antigas sobre pureza espiritual. Claro que não gostei desse fato, mas não foi isso que tirou a beleza do lugar.

Eu achei bacana que o Wat Sri Suphan abriga uma escola de artesanato em prata mantida por monges e artesãos da própria comunidade. Teve um monge que ficou batendo papo com a gente, explicando sobre o lugar. Também rolam workshops por lá, e todos os visitantes podem participar.

2. Mercados de rua

Acredite, Chiang Mai tem muitos mercados de rua. Alguns são bem turísticos, outros são frequentados quase só por locais. Andar por eles me fez entender a cidade de um jeito mais direto, observando o cotidiano mesmo, fora do circuito tradicional. Vou destacar quatro deles pra você conferir:

  • Sunday Night Market (Tha Phae Walking Street)
  • Saturday Night Market (Wua Lai Walking Street)
  • Night Bazaar
  • One Nimman
Rua movimentada com barracas iluminadas, artistas de rua e visitantes explorando o mercado noturno de sábado em Chiang Mai.
O Saturday Night Market.

O Sunday Night Market, que acontece na Old City, é enorme e lotado. A rua vira um corredor de barracas com comida, artesanato, roupas e até música ao vivo. Eu fui mais pela comida e acertei em cheio no khao soi. Já o Saturday Night Market, tem uma vibe bem mais tranquila. Consegui andar com calma, conversar com um artesão e ainda assistir a umas apresentações locais. Como ele fica perto do Templo Prata, encaixei os dois no mesmo rolê, e funcionou super bem.

Enquanto isso, o Night Bazaar é aquele caos bom de fim de tarde, com suas barracas de comida fresca fumegando, música tocando nos cantos e um monte de coisa pra comprar, de camisetas a lembrancinhas. Fica na Chang Klan Road, praticamente ao lado da Old City.

Dica | Se quiser viver tudo isso com contexto, pode apostar sem culpa em um passeio gastronômico pelos mercados locais. O guia te explica os sabores da culinária tailandesa e as diferenças nos preparos regionais.

Mas claro, dá pra conhecer os mercados por conta própria também. Nos mais turísticos, como o Night Bazaar ou o Sunday Night Market, você se vira bem com um inglês básico. 

Ainda assim, eu notei que tentar algumas palavrinhas em tailandês, nem que seja só um “khop khun krap” ou “khop khun ka” (obrigado no masculino e feminimo, respectivamente), já muda o clima com os vendedores. É um gesto simples, mas que mostra interesse e respeito pela cultura local.

Pra fechar, o One Nimman, lá no bairro de Nimmanhaemin, mistura mercado moderno com galeria de arte. É mais caro? É. Mas o ambiente é super agradável. Foi onde tomei o melhor café da viagem e onde comprei várias lembrancinhas.

3. Almsgiving e conversa com os monges

Participar do Almsgiving e da conversa com os monges (Monk Chat) foram duas das formas mais autênticas que eu encontrei para mergulhar de verdade na espiritualidade da Tailândia. Embora eu tenha participado no modo “turista”, as duas experiências me ajudaram a entender como o budismo molda a rotina dos praticantes.

Dois monges budistas de túnicas laranja recebem oferendas de uma mulher ajoelhada em um mercado tailandês.
Presenciar o cotidiano espiritual dos monges é uma experiência única em Chiang Mai.

O Almsgiving é um costume diário em que os moradores oferecem comida aos monges como um ato de generosidade e devoção. Eu acordei antes do sol nascer e fui até o Doi Suthep. Foi tudo muito silencioso e respeitoso, com uma atmosfera que me tocou de verdade.

Você pode fazer esse ritual por conta própria, só chegando cedo e com roupa adequada, ou fazer com um monge como guia no tour espiritual com meditação e oferendas. Essa segunda opção é ideal pra quem quer entender melhor os significados por trás do que está vivendo. Nos dois casos, é uma experiência tocante.

Já a conversa com os monges (Monk Chat), que eu fiz no Wat Chedi Luang, foi um encontro surpreendente. Você senta num cantinho do templo e troca ideia com monges que estão aprendendo inglês. No meu caso, foi um papo leve, mas profundo, sobre meditação, vida no monastério e até a cultura brasileira e tailandesa.

Se você tiver tempo, recomendo fazer as duas experiências. O Almsgiving é mais introspectivo, já a conversa com os monges te aproxima da vida deles de um jeito super humano. Pra mim, esse tipo de contato foi o que mais me fez entender a essência do budismo.

4. Chiang Mai City Arts & Cultural Center

Achei que o Chiang Mai City Arts & Cultural Center ia ser só mais um museu com salas paradas, mas o espaço é super bem pensado, climatizado (o que já é um alívio no calor) e fácil de explorar. Ele fica perto do Three Kings Monument, então achá-lo não será problema.

Estátuas dos Três Reis em frente a um edifício colonial com bandeira tailandesa, sede do Chiang Mai City Arts & Cultural Center.
Em frente ao Chiang Mai City Arts & Cultural Center, está o Three Kings Monument, que honra os fundadores de Chiang Mai.

O que me prendeu mesmo foi como tudo ali explica o surgimento do Reino de Lanna de forma direta, visual e envolvente. Os vídeos, as maquetes e as áreas interativas mostram os rituais, o dia a dia, a espiritualidade e até detalhes da culinária tailandesa, tudo de um jeito leve, sem enrolação.

E o melhor? No fim do passeio, ainda dá pra sentar no café que fica no pátio ou dar uma olhada na lojinha de presentes estilosos. É um ótimo lugar para aqueles dias em que não para de chover, ou quando você quer dar uma trégua no sol.

5. Luta de Muay Thai

Depois de um dia mais contemplativo, vendo o Almsgiving e batendo papo com os monges, que tal dar uma virada no clima e ir assistir a uma luta de Muay Thai? Elas ocorrem em vários estádios, mas no meu caso, escolhi o Thapae Boxing Stadium. Ele fica perto do Phae Gate, um dos portões da Old City.

Dois jovens lutadores de muay thai se enfrentam em um ringue sob a atenção do público.
Muay Thai: cultura, adrenalina e tradição em uma só experiência em Chiang Mai.

Antes das lutas começarem, rola um ritual tradicional, com música e movimentos que os lutadores fazem em sinal de respeito. Achei isso bem interessante, dá uma outra perspectiva da luta. Quando começa de verdade, é técnico, intenso, e a galera vibra junto com o desenrolar da luta.

Pra mim, foi um programa diferente que saiu do circuito de templos e mercados, e ainda ver um lado super importante da cultura local. Eu fui sozinha, mas tem agências que oferecem o ingresso pra assistir a luta nos melhores assentos da área VIP. É uma boa se a ideia for ter uma visão privilegiada e ainda interagir com os lutadores.. 

E ó, só dá uma atenção com os vendedores de ingresso na rua. O melhor é sempre comprar com antecedência ou direto no estádio.

6. Massagem Tailandesa

Fazer uma massagem tailandesa em Chiang Mai é tipo beber água no calor, não tem como escapar. Tem centro de massagem em tudo quanto é canto, dos bem simples com colchão no chão, até spas com ar-condicionado, música ambiente e chá de boas-vindas. O melhor é que o preço costuma ser super acessível.

Pessoas deitadas em cadeiras reclináveis recebem massagem nos pés em uma calçada movimentada à noite.
Relaxe como um local com uma massagem de rua tailandesa.

A técnica tailandesa mistura pressão com alongamentos, puxadas e até umas torções leves. É uma massagem bem ativa e forte, que envolve o corpo todo. No começo eu estranhei, mas depois entendi o efeito. A massagem alivia muito a tensão que pega nas costas, nas pernas e até nos pés, que geralmente são os que mais sofrem durante os passeios.

No fim das contas, virou meu ritual fechar o dia com uma sessão antes de voltar pra casa. Você entra moído e sai renovado, quase flutuando. E o melhor é que não precisa de muita programação. Viu um lugar bacana, perguntou o preço, sentiu confiança, é só entrar!

7. Festival das Lanternas em Chiang Mai

No Festival das Lanternas, as ruas ficam todas iluminadas e o clima é de festa, tradição e emoção, tudo junto. Os dois festivais, Yi Peng e Loy Krathong, rolam na mesma época, geralmente no nosso novembro, durante a lua cheia do 12º mês do calendário lunar tailandês tradicional.

Centenas de lanternas iluminadas sendo soltas no céu noturno durante o festival Yi Peng em Chiang Mai.
O Yi Peng é um dos momentos mais mágicos que você pode viver em Chiang Mai.

O Yi Peng é típico dessa região do país. É marcado pelo lançamento das lanternas celestes, feitas de papel fino e armação de bambu. Elas sobem carregando simbolicamente as preocupações e coisas ruins do ano. Algumas pessoas escrevem desejos, mas isso é opcional.


Já o Loy Krathong acontece em todo o território tailandês, consistindo na tradição de pequenas jangadas decoradas com velas e flores, que são lançadas nos rios em forma de agradecimento à deusa das águas. É um gesto bonito, que também representa um pedido de perdão sobre a poluição da água e uma chance de recomeçar.

Muita gente participa dos eventos gratuitos, que também são lindos. Mas tem as celebrações organizadas, com estrutura, espaço reservado e tradução. Essa aqui é uma opção com ingresso especial, ideal pra ter conforto e garantir a melhor visão da cerimônia.

Quer saber todos os detalhes sobre as datas, como participar e o que levar? Tem um post completo no blog sobre o Festival das Lanternas explicando tudinho. Sinceramente falando, planejar sua viagem pra essa época pode ser o ponto alto da sua viagem pela Tailândia. A cidade fica lotada e levemente caótica, mas eu voltaria fácil só pra viver isso de novo.

8. Aulas de culinária tailandesa

Pra entender melhor a gastronomia e os pratos mais tradicionais da Tailândia, fazer uma aula de culinária tailandesa é uma baita escolha. É algo que recomendo pra todo mundo que me pede dicas da Tailândia, independente do gosto culinário de cada um.

Prato de Pad Thai servido em uma tigela branca, com macarrão de arroz, broto de feijão, amendoim triturado, tiras de frango, cebolinha, cenoura ralada e coentro.
Já pensou em preparar o seu próprio pad thai?

Além de aprender a preparar pratos clássicos, como curry e pad thai, você descobre os ingredientes direto na fonte: as hortas e os mercados. Os preparos são sempre frescos, e as especiarias e temperos ajudam a comida a alcançar um equilíbrio perfeito de sabores.

E pra mergulhar ainda mais nesse universo delicioso, vale dar uma olhada no post que eu escrevi sobre a comida tailandesa, que por sinal, eu sou apaixonada. Tem dica de pratos clássicos e até os mais diferentes que você pode (e deve) provar por lá.

O que fazer em Chiang Mai: atrações nos arredores da cidade

9. Elephant Nature Park (passeio ético com elefantes)

Escolher onde ver elefantes na Tailândia é mais sério do que parece. Muita gente ainda participa de passeios que maltratam os animais sem nem se dar conta. Por trás de atividades como andar de elefante ou vê-los pintar quadros, existe um processo de domesticação extremamente cruel chamado de “Phajaan” (tailandês) ou “The Crush” (inglês), que significa “a quebra do espírito”. E o nome não é força de expressão.

Nesse tipo de “treinamento”, o animal é isolado, acorrentado, privado de comida e submetido a maus-tratos até perder completamente sua vontade. Tudo isso pra obedecer ordens humanas. Depois que eu soube disso, entendi que turismo com elefante só faz sentido se for de forma ética, sem exploração.

Por isso, pesquisei bastante antes de tomar a decisão sobre visitar um lugar desses, e optei por conhecer o Elephant Nature Park, onde acabei trabalhando como voluntária por um tempo. Esse é um lugar acolhe elefantes resgatados e oferece uma vida digna, sem correntes nem truques. Ali, o visitante observa, alimenta, aprende e respeita. Nada de montar ou forçar interação. E cada elefante tem uma história forte por trás, que a equipe faz questão de compartilhar.

A Dri sorri ao lado de um elefante asiático em um santuário de preservação em Chiang Mai.
Conhecendo os elefantes de Chiang Mai.

Veja bem: ainda estamos falando de uma atração turística que envolve animais, por mais que a função principal do local seja funcionar como um santuário. Porém, vi de perto que os elefantes são bem tratados, não são forçados a nada e não têm sua rotina tão modificada para atender à demanda turística. E espero muito que continue assim.

Lá eles oferecem vários itinerários para que os visitantes possam ter contato com os elefantes, desde passar uma manhã ou tarde até ficar algumas semanas no local. Por ficar afastado da zona urbana de Chiang Mai, veja  a opção de traslado a partir do seu hotel.

E reforço: recomendo esse local porque tive uma experiência imersiva por lá. Pesquise bem caso considere visitar outro lugar com interação com elefantes na Tailândia (ou em qualquer lugar). Boas fontes de consulta são os sites Responsible Thailand e Responsible Travel

10. Templos de Chiang Rai

Explorar os templos de Chiang Rai é tipo fazer uma imersão artística, espiritual e cheia de surpresas no norte da Tailândia. Por lá, os templos não seguem o padrão dourado que a gente vê em tantos lugares. O Templo Branco (Wat Rong Khun), por exemplo, é quase uma obra de arte surrealista, todo branquinho com espelhos que refletem o sol. A experiência intensa e cheia de simbolismos.

Estrutura branca ornamentada do Wat Rong Khun refletida em lago em Chiang Rai, sob céu azul.
Um bate-volta imperdível partindo de Chiang Mai para quem busca arte e espiritualidade.

Outra construção que me surpreendeu foi o Templo Azul (Wat Rong Suea Ten). O tom azul intenso das paredes é de cair o queixo, e a imagem de Buda que está lá é muito bonita. Já o Templo Vermelho (Wat Huay Pla Kang) tem uma estátua imensa da deusa da compaixão Guan Yin, com vista panorâmica lá do alto.

Como esses templos são espalhados por Chiang Rai, o melhor jeito de visitar todos com conforto e sem se preocupar com transporte é com um passeio guiado em português. É ótimo pra quem quer entender a fundo o significado das esculturas e a história por trás de cada detalhe, sem ter que ficar caçando explicação no celular.

Chiang Rai fica a umas três horinhas de carro de Chiang Mai, então dá pra fazer um bate-volta tranquilo. E com esse passeio, você ainda curte o trajeto e aproveita melhor o tempo. 

Mas é claro que a cidade tem mais a oferecer, então se quiser passar uns dias por lá também, vale conferir o post sobre o que fazer em Chiang Rai aqui no blog. 

11. Parque Nacional Doi Inthanon

É no Parque Nacional Doi Inthanon que está o ponto mais alto da Tailândia, com 2.565 metros de altitude. Bate até aquele ventinho gelado que a gente nem lembra que existe no Sudeste Asiático.

As duas estupas gêmeas do Parque Nacional Doi Inthanon em Chiang Mai ao entardecer, rodeadas por jardins floridos e montanhas ao fundo.
O Parque Nacional Doi Inthanon tem uma das vistas mais bonitas da região!

Entre os destaques do parque, estão dois chedis construídos em homenagem ao rei e à rainha, que ficam no topo da montanha. O lugar é bonito demais, com jardins floridos e paisagem de tirar o fôlego. A estrutura geral também é ótima pra caminhar com calma e fazer fotos que realmente valem a pena.

No caminho, ainda dá pra conhecer várias cachoeiras absurdas de lindas – Wachirathan, Mae Ya, Mae Klang, só pra citar algumas. E se você gosta de trilhas, a Kew Mae Pan é bem famosa, passando por floresta e mirantes.

A forma mais prática de conhecer o parque é alugando um carro ou uma scooter e fazendo o trajeto por conta própria. Assim, você tem liberdade pra parar onde quiser e aproveitar no seu ritmo. Além de ser mais econômico, essa forma evita paradas em vilarejos turísticos da etnia Karen, incluídas por algumas excursões, que nem sempre acontecem de forma respeitosa com as comunidades locais.

12. Sticky Waterfall (Bua Tong)

Quando me falaram que dava pra subir andando pela cachoeira Bua Tong (mais conhecida como Sticky Waterfall), eu achei que era exagero. Mas não é! 

Queda d’água escorrendo por pedras cobertas de musgo em meio a árvores densas e vegetação tropical.
Um refresco natural nas trilhas ecológicas de Chiang Mai.

As pedras de lá têm uma textura diferente que não escorrega tanto, mesmo com a água passando. E no topo da cachoeira, há algumas piscinas naturais que você pode entrar.

O lugar fica a 1h30 da cidade, e o caminho é tranquilo, cheio de verde. A entrada é gratuita e o parque tem banheiro e vestiário, mas nada muito elaborado. É bom levar um lanche, porque as opções de comida são bem básicas.

O que não fazer em Chiang Mai

Apesar de parecer uma “oportunidade única”, andar de elefante não é nada legal ou ético, como já expliquei acima. Esses passeios ainda existem na região, mas envolvem métodos de dominação bem pesados e um dia a dia que está longe do que o animal merece. Muita gente acaba participando sem saber disso.

A montaria causa problemas na coluna e nas patas dos elefantes, que não foram feitos pra esse tipo de peso constante. Muitos vivem acorrentados, com acesso limitado à água e sombra. E como já expliquei acima, o “adestramento” desses animais é uma prática cruel chamada de The Crush ou Phajaan.

Outro tipo de atração que você deve evitar a todo custo são os locais que oferecem fotos com tigres. O mais conhecido é o Tiger Kingdom, onde os bichos ficam presos em jaulas e são manipulados pra parecerem “mansos”. Eles vivem sob sedação e sem qualquer liberdade.


Também vale atenção redobrada com os passeios que envolvem a visita às chamadas “vilas das Mulheres-Girafa”, compostas por pessoas da etnia Karen. São comunidades que vivem em uma situação complicada perante o governo tailandês, e isso levanta debates sobre exploração de pessoas através do turismo. Recomendo demais a leitura do post do blog Girl From Nowhere para entender melhor o contexto e os limites éticos desse turismo.

Evitar esse tipo de atração é um jeito simples de viajar com mais consciência, pois existem experiências incríveis que não envolvem explorar bicho nenhum. Escolher bem mostra respeito pela cultura local, pela natureza e pelos próprios limites do turismo.

Turismo em Chiang Mai: mais dicas de viagem

São muitos pontos turísticos maravilhosos, né? Não foi à toa que escolhi morar lá por dois meses, e só de lembrar, já fico com vontade de pegar um voo e voltar pra lá. 

Além disso, eu tenho mais algumas dicas essenciais que, definitivamente, não podem ficar de fora do seu planejamento de viagem para Chiang Mai:

Quando ir a Chiang Mai

A melhor época pra visitar Chiang Mai é entre novembro e fevereiro, quando o clima está mais seco e fresquinho. Eu estive por lá nessa época e achei perfeito pra fazer os passeios ao ar livre. É também quando acontece o Festival das Lanternas.

Mas como tudo tem um porém, esse período é a alta temporada, então espere preços um pouco mais altos e mais gente nos pontos turísticos. 

Entre maio e outubro rola a época das chuvas, mas não é o fim do mundo, não. Eu peguei uns dias de chuva e consegui aproveitar bastante mesmo assim. Só recomendo ter sempre um capa de chuva ou guarda-chuva na mochila. Os preços e a quantidade de turistas caem bastante nessa época, o que pode ser uma vantagem.

Só evite o período entre fevereiro e abril, que é o período de “haze”, quando o ar fica bem poluído por conta das queimadas. Eu achei que era exagero quando antes me disseram que a visibilidade fica comprometida e o ar fica pesado, mas infelizmente pude comprovar que é verdade – especialmente para quem tem problemas respiratórios.

Onde ficar em Chiang Mai

Se você curte ficar perto de tudo, recomendo muito a Old City, que é onde estão os templos mais famosos, os mercados noturnos e vários cafés legais. Um bom achado por lá é o All in 1 Guesthouse, que é simples, mas super bem localizado. Foi ótimo poder sair a pé pra explorar e voltar rapidinho pro hotel depois de um dia batendo perna.

Outra opção que eu gostei bastante é o Lanna Tree Boutique Hotel, que também fica na Old City, mas num cantinho mais tranquilo. Os quartos são espaçosos, tem piscina, ar-condicionado que funciona de verdade e café da manhã bem completo. Eu achei o custo-benefício excelente.

Já o Golden Bell Hotel fica pertinho do Portão Sul da Old City, que também é uma localização prática pra explorar o centro histórico a pé. Os quartos são confortáveis, com cama grande e ducha forte (que salva depois de um dia batendo perna), e o atendimento do pessoal é super elogiado.

Ah, e se quiser mais dicas de hospedagem, tem um post no blog com várias opções e comentários sinceros sobre onde se hospedar em Chiang Mai. Vale dar uma olhada antes de decidir!

Como se locomover em Chiang Mai

Circularem Chiang Mai é bem de boa, mas tem uns truques que facilitam tudo. Os apps Grab e Bolt funcionam super bem, principalmente no centro, e são uma mão na roda pra ir de um ponto a outro sem estresse. Eu usei bastante e achei os preços bem em conta, mesmo pra trajetos mais longos.

Agora, pra quem curte liberdade (e tem experiência em andar de moto), alugar uma scooter ou até mesmo um carro pode ser uma boa pedida. Dá pra explorar lugares mais afastados como as trilhas do Doi Suthep no seu ritmo. Só não esquece da licença internacional e do bom senso, porque o trânsito às vezes surpreende.

Outra alternativa raiz e que funciona bem são os songthaews, aquelas caminhonetes vermelhas que rodam pela cidade. É só fazer sinal, dizer pra onde vai e combinar o valor com o motorista. 

Já os tuk-tuks são mais pelo rolê mesmo, é divertido andar neles, mas normalmente saem mais caros. 

E claro, pra quem tá na Old City, andar a pé é o melhor dos mundos: tudo é pertinho e o trajeto já é um passeio.

Agora, pra entender seus deslocamentos pelos arredores e montar seu roteiro pela Tailândia de forma prática, recomendo muito dar uma olhada no site 12GoAsia. Ele mostra todas as opções possíveis de transporte entre os destinos que você escolher, com preços, horários e duração. A gente usou esse site em toda a viagem e foi só acerto.

Powered by 12Go Asia system

Quantos dias ficar + roteiro de viagem

Pra curtir Chiang Mai no ritmo certo, o ideal é reservar pelo menos 5 dias inteiros. Menos do que isso começa a ficar corrido, ainda mais se você quiser incluir passeios mais longos como o Elephant Nature Park ou o Parque Nacional Doi Inthanon.

Agora, se o tempo for curto, tenta garantir pelo menos 3 dias cheios, tá? Dá pra fazer uma versão mais compacta do roteiro e ainda sair com vontade de voltar. Foi assim comigo na primeira vez que fui, voltei com tanta saudade que decidi morar lá por 2 meses.

Sugestão de roteiro de 5 dias em Chiang Mai

Dia 1 | Conheça os principais templos da Old City (Wat Phra Singh, Wat Chedi Luang e Wat Sri Suphan), converse com os monges no Wat Chedi Luang, e passe no Sunday Night Market ou no Saturday Night Market (dependendo do dia da semana).

Dia 2 | Vá até o Wat Phra That Doi Suthep com calma. Volte para almoçar ou tomar um café em Nimman, com parada no One Nimman pra explorar lojinhas. Faça uma massagem tailandesa no fim da tarde, e dependendo do seu pique, visite o Night Bazaar.

Dia 3 | Faça um bate-volta com duração de um dia inteiro ao Elephant Nature Park (passeio com transporte e almoço incluídos). Na volta, tenha um jantar leve na Old City ou em um dos cafés charmosos de Nimman.

Dia 4 | Visite o Parque Nacional Doi Inthanon (com guia ou veículo alugado). Faça paradas nas cachoeiras e nos chedis. Ao voltar de tarde, faça uma caminhada no centrinho ao voltar e termine experimentando comida de rua.

Dia 5 | Participe de aulas de culinária tailandesa, e caso queira algo diferente, viaje até a Sticky Waterfall. Tenha seu último jantar em um lugar especial, tipo o The House by Ginger.

Onde comer em Chiang Mai

Comer na Tailândia é tipo uma aventura sensorial. Tudo tem muito sabor, textura e aquele equilíbrio que só eles sabem fazer: doce, salgado, picante, amargo e ácido juntos, mas sem brigar no prato. 

Em Chiang Mai, isso fica ainda mais interessante, porque a comida do norte tem seus próprios temperos e ingredientes, como o khao soi, uma sopa com curry, macarrão crocante e frango que é bem típica da região. Como há uma infinidade de restaurantes fantásticos para provar do bom e do melhor, selecionei alguns dos que mais me agradaram:

  • Khao Soi Khun Yai | Restaurante simples e local, famoso pelo típico khao soi. Vive cheio, mas a espera vale demais.
  • Fern Forest Café | Uma cafeteria com um jardim imenso no meio da cidade, ótimo pra refeições mais tranquilas. O cardápio mistura pratos tailandeses e ocidentais.
  • The House by Ginger | Restaurante estiloso com decoração charmosa e pratos tailandeses sofisticados. Boa pedida pra um jantar mais especial e com apresentação caprichada.

E claro, não dá pra falar de comida em Chiang Mai sem citar os mercados de rua. O Sunday Market e o Night Bazaar são ótimos pra comer gastando pouco e provando de tudo. Eu comi espetinho, suco fresco, bolinho de coco… E me arrependi só de não ter estômago pra mais. A comida de rua vai ser uma das melhores partes da sua viagem.

Quer saber mais sobre os pratos típicos? Aproveita para conferir o post sobre comidas tailandesas aqui no blog!

Mais dicas para sua viagem na Tailândia

Veja três outras dicas que não podem faltar na sua viagem:

Seguro viagem | Não dá pra vacilar: mesmo sendo um destino seguro, é essencial viajar pra Tailândia com seguro viagem. Eu precisei de atendimento duas vezes durante o período que morei na Tailândia, e é claro que acionei o seguro viagem pra isso. No blog, tem um simulador que compara várias seguradoras e ajuda a escolher a melhor opção pra sua viagem.


Regras e documentos exigidos | Passaporte válido por pelo menos seis meses, vacina de febre amarela com certificado internacional, formulário TDAC e passagem de volta: esses são os principais documentos pra entrar na Tailândia em 2025. Não precisa de visto, mas é bom ficar de olho nesses detalhes! Confira mais informações no nosso post sobre o que você precisa pra entrar na Tailândia.

Dicas de viagem para a Tailândia | De cuidados com alimentação e vacinas até o que evitar pra não desrespeitar a cultura local, tem muita dica importante pra quem vai pela primeira vez ao país. Juntei tudo isso em um post que pode ser seu guia número um de viagem!

Dinheiro e câmbio | A moeda na Tailândia é o baht (THB) e, em Chiang Mai, usar dinheiro vivo é o mais prático, principalmente em mercados e templos. Na primeira vez que visitei a Tailândia, levei dólares e troquei por baht lá mesmo, depois de comprar pela Confidence Câmbio — uma casa brasileira que achei super confiável e com taxas justas. Quando morei lá posteriormente, acabei abrindo uma conta em um banco local, mas não será seu caso se viajar a turismo. 

Mapa dos pontos turísticos de Chiang Mai

Abaixo, confira um mapa com as principais atrações de Chiang Mai:

Já sabe o que fazer em Chiang Mai?

Depois desse post, montar seu roteiro em Chiang Mai deixou de ser um bicho de sete cabeças, né? Com tanto templo bonito, comida boa e passeio diferentão, a cidade tem tudo pra te conquistar também.

Se você já foi ou tá planejando ir, comenta aqui embaixo o que não pode faltar no seu roteiro! Vou curtir muito saber como foi a sua experiência no norte da Tailândia.

Aproveite e veja um dos vídeos que fizemos em Chiang Mai:

Escrito por Adriana
Jornalista e blogueira em tempo integral há mais de 10 anos. Já visitou mais de 40 países e ama um roteiro bem completo e equilibrado, com direito a clichês e espaço para novas descobertas. Por aqui compartilha suas experiências de viagem e traz as melhores dicas para que você também se apaixone pelo seu próximo destino.
Esse post pode conter link de afiliados. Isso significa que, ao fazer uma reserva a partir desses links, você ajuda a manter nosso blog e não paga nada a mais por isso.
Nós agradecemos seu apoio! Nós nos esforçamos para manter o blog atualizado, mas alguns detalhes podem sofrer alterações a qualquer momento. Sempre confirme datas, preços e informações.
Posts que escolhemos para você

Deixe o seu comentário

49 comentários em “O que fazer em Chiang Mai: guia com 16 melhores atrações”

  1. A Tailândia é um dos meus países preferidos no mundo. Deu muita saudade de Chiang Mai agora lendo esse post. Ótimas dicas e concordo em não ir nos lugares de exploração de animais. Cometi esse erro alguns anos atrás e até hoje me arrependo.

    Responder
    • Oi Fernanda! Temos um ponto em comum: a Tailândia também é um dos meus países preferidos! E Chiang Mai é apaixonante né? O objetivo aqui é também dar o máximo de informação possível para que as pessoas não cometam os mesmos erros indo a essas atrações que exploram animais. Um abraço!

      Responder
  2. MUITO legal esse post, e que bom que vocês também pensam assim!! Turismo com 'abuso' de animais é uma coisa que muita gente ainda não se tocou de como é ruim! Adorei as dicas, e com certeza vou usá-las na minha próxima ida à Tailândia, que vai ter que incluir Chiang Mai!

    Responder
  3. Já estive por 2 vezes em Chiang Mai, e adorei cada momento lá passado. É uma cidade com muito para ver e fazer, com um ambiente muito descontraído. Fiquei feliz por ver a sua chamada de atenção no artigo para que as pessoas não participem nas actividades com tigres e elefantes. Já está maia que na hora de terminar de vez com esse maltrato para com os animais. Excelente post, parabéns! 🙂

    Responder
    • Obrigado, Maria. Ficamos 2 meses lá e não vemos a hora de voltar. Com certeza já está mais do que na hora das pessoas terem um pouco mais de cuidado com turismo / animais. E nós somos temos um papel fundamental nisso.

      Responder
    • Oi Ana! Que bom que gostou das dicas! A experiência no ENP foi simplesmente inesquecível. Muita vontade de ir novamente, só aguardo a próxima oportunidade! Um abraço!

      Responder
    • Naiara, passamos 2 meses em Chiang Mai e não sentimos falta das ilhas. Esse lugar tem uma capacidade incrível de fazer você se sentir em casa. Fizemos um post sobre os elefantes. A Dri trabalhou lá por 10 dias, se quiser saber algo mas específico manda um email pra gente.

      Responder
  4. Post super completo e informativo, tanto do que fazer quanto o que não fazer!
    Eu sempre vejo blogs listando o Tiger Kingdom como atração indicada em Chiang Mai e confesso que isso sempre me deixou triste. Que bom saber que você tem a mesma opinião e não incentiva esse tipo de turismo.
    É sempre bom pesquisar bem antes de ir né? Quanto aos elefantes, sei que tem algumas fazendas bem corretas para você ver elefantes em seu habitat natural (não pode interagir, e nem subir). Vale sempre uma boa pesquisa e consciência!
    Parabéns pelo post!!!

    Responder
  5. Que sonho de lugar… A Tailândia é um lugar que quero conhecer desde que fiz Muay Thai, quando tinha uns 16 anos de idade! De lá pra cá, a cada dia tenho mais vontade, mas ainda não deu certo! Não vejo a hora, e com certeza vou tentar incluir Chiang Mai no roteiro, adorei as dicas!!!

    Responder
    • Que bom que curtiu Itamar! Não deixe de conhecer Chiang Mai, assim como as ilhas, esse lugar encanta! Estão rolando várias promoções pra Tailândia! Fique de olho!

      Responder
  6. Olá!
    Parabéns pelo blog!
    Irei bem rápido para Chiang Mai, o principal motivo é o Elephant Nature Park. Eu vi no site diversos single day com variações de preço: 2,500 bath a 6,000 bath. Vocês sabem a diferença?
    Abraços,

    Responder
  7. Adorei o post. Estou indo pra tailandia em abril/maio e vou ficar dois dias e meio em chiang mai, está difícil escolher o que fazer pelo curto tempo, mas um dos passeios que eu decidi é ir em um espaço reservado a resgate de elefantes que eu encontrei, porém é um lugar pequeno e meio desconhecido que possui penas uns 5 ou 8 animais. Enfim, esse post me ajudou bastante a fechar a programação. Obrigada!

    Responder
  8. Olá Adriana e Caio!
    Adorei o post, principalmente a parte de conscientização da exploração do turismo animal. Sou totalmente contra e por isso antes mesmo de ler o post de vcs já tinha escolhido visitar o Elephant Nature Park. Inclusive, vcs viram que a Didi do Lugar Incomum andou em um elefante qdo esteve na Tailândia? Eu até mandei um e-mail para o programa, reputindo essa attitude, um programa como esse, deveria ser mais bem informado.
    O post está super completo e me ajudou mto… vou para Chiang Mai em maio e já sei o que quero fazer 🙂
    Obrigada!

    Responder
    • Cris, ficamos muito feliz em ajudar no planejamento da sua viagem! Batemos muito de frente em relação a esse assunto de exploração animal, centenas de blog de viagem influenciam pessoas a realizar esse tipo de atividade talvez por falta de informação, então quanto mais pessoas tiverem acesso a isso melhor. Legal sua atitude em relação ao programa de TV. Espero que faça boa viagem e se pintar por Bangkok dá um "alô!" estaremos por aqui!

      Responder
  9. Ola, estou muito feliz com seu post a respeito do que não fazer, estou voltando pra Asia porque tenho um sonho em fiar mais próximo dos elefantes e quando estava ai no ano passado, cancelei quando descobri, que não era um santuário de verdade. E vamos ser sincero como podem ir visitar os tigres. Obrigado por isso.

    Responder
  10. Parabéns pelos posts de vocês! Estou montando minha viagem para novembro e estava em dúvida quanto as opções com animais e confirmei lendo o texto. Excluídos os locais de exploração!
    No mais, os textos de vocês são APAIXONANTES! Mal posso esperar para ver ao vivo cada coisa q vocês relataram!!! 🙂
    Espero que continuem viajando muito mais e nos proporcionando essas leituras incríveis!

    Responder
    • Ana, nossa desculpe a demora, você talvez já tenha voltado da sua viagem! Muito obrigado pela mensagem, ganhamos o nosso dia, rs! Esperamos continuar produzindo conteúdo relevante para todos que lêem os nossos relatos e dicas. Esperamos que tenha visitado cada pontinho que amamos nessa cidade! Conta pra gente como foi sua viagem! Manda um relato bem legal para publicarmos no nosso facebook! Vamos aguardar aqui, ein! Abs

      Responder
  11. Olá, adorei seu post. Estou organizando uma viagem e planejo ficar 10 dias em Chiang May. Pois durante 5 dias vou fazer uma curso de massagem, porém a pessoa que vai comigo não ira fazer o curso. Voce tem alguma sugestão de roteiro para quem for ficar todos esses dias por lá

    Responder
    • Julia, desculpe a demora na resposta. Moramos em Chiang Mai 2 meses, somos suspeitos porque amamos o lugar. Existem diversas coisas pra fazer por lá, visitar o Elephant Nature Park, cachoeiras, ir até Chiang Rai, ir a Pai. Isso tudo fora ficar curtindo cada canto da cidade. Tudo depende da vontade da pessoa e do estilo de viagem dela. Nós gostamos de viajar mais devagar, então eu curtiria a cidade, visitaria todos os templos com calma, pesquisaria sobre a história etc. Mas se a vibe é aproveitar e curtir ao máximo as opções acima podem atender. Abs e boa viagem!

      Responder
  12. Olá Adriana e Caio! Parabéns pelo texto super completo! No ano que vem, eu, meu marido e meu filho que estará com 4 anos sairemos para um sabático. Uma das cidades que está no roteiro é Chiang Mai. Estivemos lá em dezembro de 2013 e adoramos! A ideia é ficar uns 15 dias e queremos ir em novembro para pegar a festa das luzes e lanternas. Quando vcs moraram por lá, onde ficaram hospedados? Airbnb é uma boa opção? Tb queremos uma experiência com os elefantes, sabem se crianças são aceitas no ENP? Adorei as dicas do passeio ao lago, será uma boa saída para passar o tempo com o baixinho.

    Responder
    • Obrigado Carol, que legal essa viagem de vocês! Airbnb pode ser uma excelente idéia. Como ficamos 2 meses por lá alugamos um apto direto com o proprietário. Ficamos na região próxima ao Wat Jed Yod. A 15 minutos andando da Ninman. A Dri trabalhou como voluntária no ENP mas ela não lembra de ter uma idade limite para a visita de crianças. Procurei rápido no site e também não localizei. Manda um email pra eles! Com certeza te responderão, mas acho que vocês não terão problemas. Abs e boa viagem

      Responder
  13. Boa tarde!
    Muito legal suas dicas sobre Chiang Mai. Estava super na dúvida se iria passar por la e vc me convenceu…
    Vou chegar em Bangkok no dia 07/02/2018 e voltamos pro Brasil no dia 22/02/2018.
    Estou pensando em chegar em Bangkok e já ir direto para Krabi.
    Fazer o roteiro assim:
    08 a 11/02 em Railay Beach e Ao Nang
    11 a 14/02 em ko Phi Phi
    14 a 17/02 em Chiang Mai
    17 a 22/02 em Bangkok.
    Vamos de Lua de Mel e pensamos em fazer esse trajeto, pq pelo que temos lido, se formos comprar algo será em Bangkok. Por isso nossa ideia é deixa-la pro final.
    O que acha??

    Responder
    • Olá Pablo, achei ótimo o roteiro. Dessa forma você verá as várias faces da Tailândia. Praias, cultura e Bankgok (megalópole). Sem dúvida se pensa em compras é melhor deixar para o final. Espero que curtam a viagem! E não se preocupe, vocês vão adorar Chiang Mai. Abs e boa viagem!

      Responder
  14. Chiang Mai é demais! Eu só não consigo explicar pros outros o pq haha fui duas vezes e daqui duas semanas estou de mudança pra lá! Irei passar alguns meses por lá 😀

    Responder
    • Olá Ana Paula, não fomos ao Parque Nacional Doi Inthanon, pelas fotos é um lugar incrível, mas não o visitamos. Para o Doi Suthep pegamos o Red Truck (Songthaew) próximo ao Maya Shopping e fomos. Subimos duas vezes dessa maneira. Para o Doi Suthep, vale a pena sim! Já o outro não podemos opinar! Desculpe.

      Espero ter ajudado, Boa viagem!

      Responder
  15. Olá! Estarei no sudeste asiático na virada do ano mas ainda não decidi o local. Esse festival das lanternas foi no reveillon? Você recomenda passar o reveillón ocidental lá? Valeu!

    Responder
    • Não, o festival das lanternas costuma ocorrer no início de novembro. Passamos o Reveillon em Koh Lanta, e como a ilha é um pouco grande as praias não estavam tão cheias pois os visitantes se espalhavam. Foi uma grata surpresa!

      Responder
  16. Estou pensando em passar em Chiang May aprox. no dia 15 de março. Lí que por causa das queimadas, pode ficar poluído. É muito ruim do tipo que atrapalhe a viagem? Devo retirar do roteiro ou pensar em ir pra Tailândia em outra época? Obrigado.

    Responder
    • Breno, devido às queimadas, a cidade fica cinza, não se vê o céu! Passamos 2 meses lá na época das queimadas, é muito quente e cinza, mas dependendo de quanto tempo vc vai passar lá não acho um problema. Só lembrando que dificilmente verá você verá céu azul, mas tudo depende de quando começarão as queimadas. Abs e boa viagem!

      Responder